sábado, 29 de dezembro de 2018

Acabei de ter um Insáit

Eu acabei de ter um insáit.
A palavra insáit, do Inglês "insight" significa que a pessoa percebeu alguma coisa que já era meio que óbvia. Só que, por desatenção ou inteligência limitada, aquela coisa passou desapercebida por horas, dias, meses ou, no meu caso, anos.
Então, hoje de manhã eu tava fazendo cocô. Daí eu li a seguinte frase na embalagem do papel higiênico: "Esse produto foi testado dermatologicamente."
Eu já tinha lido isso várias vezes, mas nunca tinha me atentado para o real significado da frase.
Se aquele papel higiênico foi testado, alguém já havia passado ele no âmago antes de mim.
Daí eu fiquei com nojinho.
Consequentemente eu nunca mais vou usar papel higiênico depois de fazer cocô.
Obrigado.

sábado, 22 de dezembro de 2018

Mistériums da Língua Portuguêza - capítulo final - parte 5-B

Se pra tirar um paciente do hospital é necessário dar alta, por qual motivo eu não posso entregar um paciente lá e dar baixa?

sábado, 15 de dezembro de 2018

Polaroid

Eu gosto do nome Polaroid, porque, além de se referir a algo paranormal (fotos reveladas sem laboratório photográphico) é um nome gozado.
Outros nomes que seguem a mesma linha de raciocínio adverbial:
- Asteroid
- Mongoloid
- Hirudoid
- Android
- Etoid
- Pink Floid
- Reumatoid
- Lumbricoid
- Tireoid

sábado, 8 de dezembro de 2018

Exame Médico Periódico da Polícia de Curitiba

Cada vez que eu faço o exame médico periódico da polícia de Curitiba, aparece uma novidade.
Ontem eu interceptei o médico falando sobre o meu stroma.
Eu nem sabia que eu tava com stroma.
Dá a impressão que é grave.

sábado, 1 de dezembro de 2018

Alimentação Saudável

Existem 2 (dois) tipos de alimentação saudável:
1) Aquela que supre as necessidades nutricionais.
2) Aquela que supre as necessidades psicológicas.

Eu geralmente opto pela letra B.

sábado, 24 de novembro de 2018

Perigo Virtual

Eu acabei de descobrir que algum hacker raqueou a senha do meu Orkut.
Eu tentei entrar no Orkut e não funciona mais.
Isso é bem ruim, porque ele pode ter roubado a senha que eu usava o Orkut, que era a mesma senha do banco Bamerindus: 12345
Ele pode, nesse exacto momento, estar roubando todo o dinheiro que eu tenho no banco: 3 reais.
Curiosidade: O nome do criador do Orkut era Orkut.
Será que o nome do criador do Bamerindus era Bamerindus?
Eu acho que sim, porque o nome "Bamerindows" meio que combina com a cara desse cara:
Obrigado.

sábado, 17 de novembro de 2018

Mistériums da Límgua Potuguêza - Parte 20 - Polêmica Máxima

Outro dia teve a prova do Enem.
Daí teve uma questão de língua portuguêza que causou a maior polêmica, por causa do hiperconservadorismo unido às tendências neofascistas combinadas com a Venezuela, a copa do mundo e as políticas migratórias.
Todo mundo errou essa questão do Enem, provavelmente devido a preconceitos já inerentes ao ser humano brasileiro influenciado pela mídia tendenciosa e por sites e blógues que semeiam a desinformação.
Não é o caso desse blógue aqui.
Reforçando o meu compromisso com a uctilidade pública, eu vou explicar aqui de forma não tendenciosa e apartidária a solução matemática da questão gramactical do Enem:
Segue o enunciado, como estava Ipsus Littering na prova:
3) O aumentativo da palavra "Dacueba" é...

Todo mundo ficou impressionado com a aparição da palavra "dacueba" na prova (por causa dos preconceitos que eu citei acima) e errou a questão.
Mesmo se tratando de um neologicismo, a palavra deve seguir as regras básicas de flexão e relaxamento da língua portuguesa.
Ou seja, o uso do aumentativo se limita a acrescentar o sulfixo (ão ou ona) em concordancia com o gênero da palavra original.
Todas as pessoas que erraram essa questão pararam para avaliar a ideologia de gênero da palavra "Dacueba" e acabaram esquecendo esse conceito matemático básico da língua Portuguêza.
Se a palavra termina em "A", ela é do gênero feminino.
Portanto, a resposta correta é "DacuebONA".

Na semana que vem eu vou avaliar uma questão do vestibular da Universidade de Pelotas. E eu não quero saber de gracinhas por parte dos telespectadores do blógue.
Obrigado.

sábado, 10 de novembro de 2018

Personalidades Históricas Que eu Tenho Medo - Parte 1 - Zumbi dos Palmares

Bom, eu já começo citando aqui um trecho do Vickpaedia:
"A palavra Zumbi ou Zambi, vem do termo zumbe, do idioma africano quimbundo, e significa fantasma, espectro, alma de pessoa falecida."
Eu confesso que eu gozei quando eu li a palavra "quimbundo". Mas, quando eu cheguei no final da frase eu já estava com medo novamente.
Os factos históricos dizem que o Zumbi FOI (pretérito) um importante líder do combate à escravidão e MORREU (praeteritum) no anno de 1695.
Mas, se ela já ERA um fantasma, espectro e alma de pessoa falecida, de que forma ele poderia TER MORRIDO (presente do futuro do praeteritum do advocativo)?
Após avaliar cuidadosamente os documentos históricos eu cheguei à conclusão de que ele primeiramente morreu, depois morreu novamente.
Ou seja, ele já era um spectrum quando ele se tornou um fantasma.
Ele pode já ter sido uma alma de pessoa falecida antes mesmo desses factos da frase anterior, o que elevaria ao cubo a minha sensação de medo.
Enfim, tudo isso pra concluir que o Zumbi ainda pode voltar na forma de:
- Ectoplasma
- Assombração
- Espírito
- Aparição

Pra concluir, na mesma página do Vickpaedia, eu encontrei a árvore ginecológica, com todos os parentes do Zumbi. Eu dei um print na tela e destaquei no Fotoxóp um detalhe bem importante:

Percebam que, ao lado do Motumbo, tem também 2 elementos da tabela periódica.
Esses eu não tenho medo.
Obrigado.

sábado, 3 de novembro de 2018

Ato Fálico

Às vezes eu tenho a intenção de escrever uma coisa, mas, acidentalmente, eu acabo escrevendo outra.
Isso se chama ato fálico.

sábado, 27 de outubro de 2018

Eleições 2018 - Errata

Eu me esqueci que as eleições estavam valendo também pra governador.
Podem desconsiderar tudo que eu escrevi nas postagens anteriores, desde o começo da série sobre as eleições.
Obrigado.

sábado, 20 de outubro de 2018

Eleições 2018 - Já Encheu o Saco

Eu estou escrevendo esse post sobre as eleições de 2018 pra dizer que hoje eu não vou falar sobre as eleições de 2018.
Eu acho que esse tema é muito polêmico e, por esse motivo, está gerando controvérsias entre os meus telespectadores.
Portanto, eu vou evitar esse assunto. Eu não vou falar sobre a votação que vai ocorrer na semana que vem, muito menos explicar que precisa levar um documento com foto e a impressão digital.
Falando em impressão digital, o eleitor que não atualizou o cadastro precisa dar um pulinho no TRE pra fazer isso, antes que seja tarde demais.
Falando em TRE, eu tenho uma dúvida: se o eleitor estiver longe da zona eleitoral, ele pode justificar, certo? E se ele estiver fora do planeta?
Se eu, a caminho da zona, for abduzido?
E se os mesários forem abduzidos?
E se a urna eletrônica for abduzida?
Isso pode gerar fraudes.
E se os aliemnígenas começarem a manipular a mídia para favorecer um ou outro candidato? Isso não acontece agora, que só tem humanos no controle. Mas, e se acontecer com os aliemnígenas?
Dá a impressão que é grave.
Outra coisa importantíssima é rever todas as propostas de cada candidato, para que o voto seja consciente.
Depois dessa pausa no tema, na semana que vem eu volto a falar sobre as eleições 2018.
Obrigado.

sábado, 13 de outubro de 2018

Eleições 2018 - Segundo Turno = Gozação Múltipla

Vocês acharam que ia ter uma gozação precoce. Só que não.
Tem candidato que conseguiu aguentar até o segundo turno.
É difícil de manter o mesmo desempenho no segundo turno.
Tem a Copa do Brasil e a Libertadores pra se preocupar ao mesmo tempo.
Pra vencer o segundo turno tem que seguir tudo que o professor falou e ir em busca dos 3 pontos.
Obrigado.

sábado, 6 de outubro de 2018

Eleições 2018 - Eu Achei Que Era a Minha Semana de Folga

De acordo com o artigo 236 do código eleitoral, a polícia não pode prender nenhum eleitor nos 5 dias que antecedem as eleições.
Ou seja, eu, no papel de policial, pude passar essa semana inteira de folga em casa.
Afinal, eu não ia ter trabalho pra fazer.
Exceto o policiamento daquele jogo do J. Malutrelli pela copa Sul-Minas.
Só que o chefe disse que não.
Fin.

sábado, 29 de setembro de 2018

Eleições 2018 - Momento Língua Portuguesa - Parte 2

Eu meio que fui deposto do meu cargo de vereador. Então eu não estou mais vereando.
Na realidade eu nem estava vereando. Eu só fui 3 vezes trabalhar na prefeitura. Daí me falavam sempre que eu não trabalhava na prefeitura, e sim na câmara.
Daí eu perguntava: "Se eu trabalho na câmara, qual é o programa de TV?"
Daí eles me mandavam pra outro lugar que eu não posso falar aqui.
O que me leva a uma grande dúvida gramactical:
Afinal, o que é esse negócio de verear, que os vereadores tanto fazem?
Daí eu pensei em outros cargos políticos, alguns mais complicados, outros mais simples:
- O Governador governa (fácil)
- O Presidente preside (fácil)
- O Senador sena (difícil - ele fica senando? O Airton era senador, e não piloto?)
- O vereador (vereia ou fica vereando? - difícil)

Mas eu acho que o mais complicado de todos é o deputado.
Se eu especular aqui o que o deputado faz, o google vai bloquear o meu blógue.
Obrigado.

sábado, 22 de setembro de 2018

Eleições 2018 - Eu Vou Votar em...

Rá!
Eu só escrevi esse título pra deixar o telespectador curioso.
Na realidade eu provavelmente vou me esquecer de ir votar.
Daí eu vou ter que justificar no TRE.
Se eu for mesmo votar, é bem provável que eu esqueça o número dos candidatos.
Uma vez eu lembrei de ir votar.
Só que eu meio que gozei na urna eletrônica, porque apareceu a cara do candidato na hora que eu teclei o número.
Eu meio que não esperava que isso fosse acontecer.
Daí eu comecei a rir descontroladamente dentro do colégio eleitoral. Que, por sinal, era um colégio mesmo.
Quando eu tava quase terminando de gozar, eu me lembrei do pleito.
Daí eu gozei novamente.
Alguém foi eleito naquele dia.

sábado, 15 de setembro de 2018

Eleições 2018 - Momento Lingua Portuguesa

Eu achava que o Cabo Eleitoral era o fio que ligava a urna eletrônica na tomada.
Só que não, porque a urna eletrônica funciona com bateria.
Obrigado.

sábado, 8 de setembro de 2018

Eleições 2018 - Países Gozados e Seus Respectivos Presidentes

Eu gostava (e gozava) bastante quando o presidente do Peru era o Alberto Fujimori. Não só porque esse nome parece ser de um apresentador de TV (ex: começa agora pegadinhas com Alberto Fujimoriiiiiiii). Mas também porque ele era presidente do Peru. Ser presidente da Angola é quase tão engraçado quanto.
Em terceiro lugar vem o presidente da Costa Rica.
Depois, tem vários empates e menções honrosas.
Existe o reino do Butão, com o respectivo Rei do Butão. O mais legal do Butão é que ele fica em um lugar bem "apertado" da Asia.
E o que dizer do eterno presidente (também conhecido como líder supremo) da Coréia do Norte??? É a gozação em pessoa.
Por incrível que pareça, a nossa ex-presidenta não era tão gozada quanto outros ex-presidentos do planeta Terra.
A ex-presidenta da Argentina era gozada? Sim, mas não tanto quanto o ex-presidento Carlos Meme. Ou Carlos Nênem, da maneira que vocês telespectadores quiserem gozar mais.
E o Boris, da Russia? Aaaaaahhhhh, eterno gozador. Vejam o vídeo a seguir:



Ainda na Russia, mas na época da União Soviética, temos o Nikita Kruschev, que foi Primeiro Ministro (na prática é um cargo de liderança que proporciona gozações tão enfáticas quanto aqueles que eu citei antes) (mas, na realidade, eu só coloquei ele aqui por causa do nome) (apesar de que a cara dele era engraçada também).
Pra finalizar com chave de ouro:
Rá! O Djânio.
Isso comprova que o Brasil sempre vence. Em tudo.
Obrigado.

sábado, 1 de setembro de 2018

Eleições 2018 - Vai Começar a Gozação

Daí, galerinha!
Hoje eu estou escrevendo aqui no meu blógue pra fazer uma breve introdução sobre o tema eleições 2018, que eu vou abordar em uma série de reportagens nas próximas semanas.
Por enquanto é só uma introdução de leve. Eu não quero me aprofundar muito ainda pra não ferir os meus telespectadores.
Eu sei que é um assunto pesado pra tratar aqui, mas eu prometo que esse tema vai ser encaixado com jeitinho nos anais desse blógue.
Obrigado.

sábado, 25 de agosto de 2018

Cigarro Eletrônico

Eu descobri que hoje, no futuro, existe um negócio chamado cigarro eletrônico. Quando eu vi esse negócio pela primeira vez, eu achei que era um equipamento pra ser usado somente por robôs, androides, organismos cibernéticos e humanos com traqueostomia (somente em decorrência do uso do cigarro).
Daí eu descobri que, na realidade, ele é só um substituto do cigarro normal.
No caso, sem a combustão, que é o que joga as substâncias tóxicas como o Bióxido de Carbono no pulmão.
O cigarro electrónico só permite a passagem de substâncias não tóxicas, tais como a nicotina, o alcatrão e o metanol.
Só tem um fator que faz com que eu não troque o cigarro tradicional pelo electrónicum:
Eu sempre tenho medo que o cigarro normal exploda na minha boca. Se isso acontecer com um eletrônico, pode dar choque.
Ao invés de concluir com o meu tradicional "obrigado", "fin", ou "daí eu fui embora", eu vou deixar um fato curioso.
Fato curioso: o Butão foi o primeiro país do mundo a proibir o consumo de cigarro.

sábado, 18 de agosto de 2018

Canídeos

O Gonzalez tem um cachorro Púdou.
Mas faz mais sentido ele ter um pequenense.
Obrigado.

sábado, 11 de agosto de 2018

Eu não Resisto e Gozo

O chefe me falou várias vezes que eu não posso mais comparecer a julgamentos (mesmo que eu seja a testemunha) porque eu não estou habituado aos jargões legislativos, jurídicos e oficiosos, e acabo gozando uma vez a cada 5 palavras que eu escuto.
Eu gozo mais com as expressões em latim proferidas no tribunal.
A culpa é dos profissionais do direito, que optam por esse palavreado, sem necessidade. Eu sei que, no fundo, eles usam isso só pra gozar.
Bom, apesar dos pedidos do chefe, eu não resisti e fui no tribunal ontem.
Em 5 minutos eu saí passando mal, porque eu ouvi a expressão "modus faciendi" e entendi "modis falicus".
Sempre tem algo a ver com os jargõezis do Mussumzis.
Obrigadis.

sábado, 4 de agosto de 2018

Pegadinha Máxima

Ontem foi meu aniversário pela segunda vez nesse mês.
Na primeira vez todos os meus colegas da delegacia esqueceram.
Ontem o pessoal aprontou uma gozação das grandes.
Esqueçam todas as festas surpresa, personagens malucos, despedidas de solteiro e altas confusões que vocês já viram na sessão da tarde.
A festa surpresa-pegadinha-gozação de ontem foi de alto nível.
Eu queria agradecer o Detetive Morley, o Detetive Kelso, o Gonzalez, Tumor (o cão policial), as tias da limpeza e até mesmo o chefe (que não teve participação nenhuma).
Todos eles foram aonde nenhum gozador jamais esteve.
Bom, chega de enrolação. Vou descrever nas próximas 5 linhas tudo que transcorreu:
Ontem eu não fui pra delegacia, porque eu achei que tinha repescagem da copa do mundo.
Daí o chefe telefonou pra mim, dizendo que era pra eu ir trabalhar, senão ele ia pedir pro governador Jaime Lerner me exonerar. Ele não é o maior gozador?
Bom, daí eu comecei a me arrumar pra sair de casa.
Quando eu terminei já era noite, mas eu resolvi sair de casa do mesmo jeito, afinal, os criminosos de Curitiba atacam mais à noite, ou seja, as minhas chances de precisar atirar em um meliante aumentam 105%.
Na hora que eu saí de casa, a rua estava completamente deserta. Não tinha ninguém. Nem a população normal, nem os bandidos, nem os policiais, nem os cachorros, nada. Absolutamente nada.
Daí eu comecei a ficar com a pulga atrás da orelha.
Será que não era dia de repescagem da copa do mundo mesmo? Será que o técnico Luxerley Vanderburgo ia escalar o Pelé? O jogo ia ser em Curitiba, no Pinheirão? Será que eu esqueci o ingresso em casa?
Eu resolvi ir caminhando até a delegacia, ao invés de ir de carro. Até porque o clima tava agradável. A temperatura estava 0 grau, ou seja, não estava nem quente, nem frio.
Já nos primeiros passos, eu observei um objeto luminoso no céu.
Daí eu parei.
Era um objeto em forma de disco. Voador.
Eu fiquei com medo, mas só um pouquinho.
Daí o objecto fez uma manobra digna de Tela Quente e se posicionou atrás de mim, lá longe e bem alto.
Daí eu continuei com medo, só que agora um poucão.
Eu comecei a andar novamente, bem devagar, pro disco voador não perceber.
Só que ele começou a se deslocar atrás de mim, na mesma velocidade.
Daí eu parei e olhei pra trás. Nesse momento, o objecto também parou. E meio que virou, provavelmente pra fingir que não estava me vendo.
Daí eu voltei a caminhar. O objecto voltou a caminhar também.
Daí eu resolvi correr em velocidade máxima até a delegacia. O objecto começou a me seguir em velocidade máxima também.
Nessa hora eu resolvi fazer a minha manobra digna de Tela Quente:
No meio da minha corrida, eu saquei 2 revólveres, dei um pulo e me virei 840 graus, na direção do  objecto, já disparando tiros.
Daí o objecto apagou e caiu.
Na realidade não foi tão rápido assim. Ele só caiu quando eu acertei ele, depois de 10 tentativas.
Daí eu continuei a caminhada, me achando o maior gozador.
Nesse momento eu ouvi um barulho de passos rápidos. Imediatamente olhei pra trás e vi dois seres humanóides cinzas vindo correndo na minha direção.
Eu não tive dúvida: saquei os revólveres novamente e atirei neles.
Nessa hora eles pararam e sairam correndo no sentido contrário.
Eu continuei me achando o maior gozador.
Daí, de repentemente, sem aviso prévio, eu fui atingido por um raio leizer.
Eu achei que o raio leizer ia me desmaterializar. Só que isso não aconteceu.
Nem doeu, na realidade.
Mas eu fiquei meio paralizado, não por efeito do leizer, mas porque eu achei a situação gozada.
Nesse momento de desatenção, os dois humanoides me sequestraram e me levaram pra espaçonave deles.
Eu tentei resistir, mas eu sou meio velho e gordo, daí não deu. Eu acho que todos esses anos de cigarro podem ter prejudicado a minha capacidade pulmonar também. Mas eu acho que não. Mas o médico acha que sim.
Novamente eu fiquei com a pulga atrás da orelha, porque a espaçonave deles não era aquela mesma que caiu quando eu atirei. Essa para a qual os cujos quais estavam me levando era misteriosamente parecida com o helicóptero da polícia.
Outra coisa: apesar de serem 100% cinzas e falarem em um dialecto extraterrestre, os aliemnígenas tinham a voz do Detetive Morley e do Detetive Kelson.
Na hora que a espaçonave decolou, eles começaram a falar comigo em português.
Eles falaram que era pra eu tirar toda a minha roupa que eles iam enfiar uma sonda em mim. Naquele lugar.
Daí eu comecei a tirar a roupa de verdade.
Nessa hora eles falaram: "Não, não, é tudo mentira!!!!! Não faça isso, Ramirez!!!!"
Tarde demais!
Eu desmascarei os gozadores com a minha nudez.
Eles tamparam os olhos e falaram: "Surpresaaaaa! Feliz aniversário, Ramirez!!! Pode colocar a roupa de volta!!!"
Daí o helicóptero pousou na delegacia.
Resumo da história: eu fui mais esperto que os gozadores.
A propósito, o meu presente de aniversário era o drone que eu derrubei com tiros.
Obrigado.

sábado, 28 de julho de 2018

O Apito da Polícia

A polícia de Curitiba tem uma nova arma pra combater o crime: um apito
De acordo com o manual da polícia, eu devo usar o apito pra chamar a atenção de meliantes, prevenir crimes e, até mesmo, evitar acidentes de transito.
Sim, da primeira vez que eu soube disso eu também pensei que não era grande coisa. Até que eu resolvi usar ele pra atender outros casos não previstos no manual da polícia.
E se, ao invés de eu evitar um crime apitando bem na hora que eu percebesse o sinistro, eu chegasse de mansinho por trás do bandido e apitasse bem na orelha dele?
Foi bem isso que eu fiz nas primeiras vezes. Quase todos os bandidos pularam de susto. Alguns até tentaram atirar em mim.
Outra coisa bem gozada foi nas vezes que eu deixei o crime acontecer pra, logo em seguida, apitar e levantar a bandeira de impedimento, invalidando o sinistro.
Depois eu elaborei um pouco mais a piada, levando no meu bolso um cartão vermelho. Esse eu usava toda vez que o bandido resistia à prisão. Primeiro eu apitava bem na cara dele, depois levantava o cartão vermelho.
Eu comecei a usar o apito na própria delegacia também. Toda troca de turno eu apitava pra sinalizar substituição.
A gozação acabou quando eu tentei botar o apito na ponta da minha arma, pra ver se dava pra atirar e apitar ao mesmo tempo.
Isso acabou danificando o apito de forma irreparável.
Devido a sérias restrições orçamentárias, a polícia não pode comprar um apito novo.
Obrigado.

sábado, 21 de julho de 2018

Fandangoritos

Às vezes as pessoas e empresas que fabricam alimentos ficam entediadas e querem deixar o producto mais elaborado. Daí, pela falta de criatividade, elas acabam só misturando um sabor com o outro.
Eu tenho medo de quando inventarem o híbrido de Fandangos com Doritos, o Fandangoritos.
Ele vai ser de queijo ou presunto?
E pior: o próprio Doritos, que sabor que ele é, afinal?
Será que o Fandangoritos vai ter o sabor do Fandangos, mas o cheiro do Doritos?
Bom, poderia ser pior: poderiam inventar um cigarro com sabor de nicotina, mas cheiro de cheetos.
Tudo isso tem sódium, inclusive o cigarro.
Falando em sódium, vocês sabiam que, na tabela periódica, o potássium fica logo abaixo do sódium?
O potássium é mais saudável do que o sódium, então, por que não substituem um pelo outro no Fandangos, no Doritos e no cigarro?
Isso é uma conspiração da indústria de alimentos pra fazer com que as pessoas paguem pra morrer.
É por esse motivo que eu fabrico os meus próprios produtos em casa, com milho e farinha.
Na semana que vem eu vou testar uma receita de milho, farinha e nicotina, pra fabricar um híbrido de cigarro com fandangos caseiro. O nome vai ser Cigangos.
Obrigado.

segunda-feira, 16 de julho de 2018

Reflexão Filosófica-Espiritual-Gramatical

De que adianta fazer o bem ao próximo se não fazemos o bem ao atual, nem ao anterior?

sábado, 7 de julho de 2018

Como Construir um Foguete Espacial Usando Itens da Sua Própria Casa

Vocês lembram daquele dia que eu quase entrei em órbita acidentalmente por causa de modificações no motor da minha viatura?
Então, desde então, eu aperfeiçoei o sistema e agora eu vou descrever passo a passo como construir um foguete espacial usando itens da sua própria casa.
Primeiramente, o segredo para colocar objetos em órbita é construir um foguete com estágios ou acelerar um objeto (naquela ocasião, a minha viatura) a 30 mil KM/h na direção de uma rampa.
Como eu acordei só no hospital e não pude curtir a experiência na ocasião da rampa, eu resolvi fazer o foguete em estágios.
Eu testei o foguete na semana passada, durante uma perseguição policial. O meu objetivo era atirar nos bandidos de um ponto de vista privilegiado: órbita geoestacionária.
Agora eu vou explicar passo a passo como isso deu errado para que vocês possam repetir o procedimento em casa:
O material necessário é:
- 1 Carro
- 3 Canos de PVC
- Vários aceleradores de partículas (o tradicional tubo de imagens das TVs antigas, que eu sempre uso nos meus experimentos)
- Fósforos (muuuuuitos fósforos)
- Botijão de gás (cheio)
- Cabos de energia
- Tesoura
- Cola

Importantíssimo: verificar se o carro tem extintor de incêndio, porque esse é o único item que pode ser usado para manobrar no espaço sinderal.
O procedimento é o seguinte:
1) Separar os canos de PVC em categorias que serão os estágios do foguete
2) Colocar a boca do botijão de gás no cano que vai ficar colado imediatamente atrás do carro.
3) Colocar todos os fósforos dentro do cano intermediário.
4) Colocar os aceleradores de partículas dentro do último cano.
5) Colar os canos um no outro e no carro, nessa sequencia.
6) Furar o cano dos aceleradores de partículas e conectar um cabo neles, ligando à bateria do carro através do acendedor de cigarro.

Lembrando que o carro deve estar inclinado a um angulo de, pelo menos, 45 graus. Uma rua íngreme, como a que tem aqui do lado da delegacia, deve ser o suficiente.
Bom, deixa eu descrever como foi o meu experimento:
Era um dia tranquilo, quando, de repentemente, todos os policiais da delegacia foram chamados para atender uma mega ocorrência policial.
Todo mundo saiu correndo.
Eu saí tranquilamente com o meu GPS e entrei na viatura. O GPS era só pra eu me localizar no espaço pra poder atirar nos bandidos.
Daí eu liguei a viatura. No mesmo instante, o cabo de força ligou os aceleradores de partícula e a viatura decolou.
Assim que o cano do acelerador de partículas derreteu, começou a ignição do cano dos fósforos.
Isso deu mais velocidade à viatura. Porém, ao invés de ganhar altitude, a viatura começou a fazer uma parábola.
Eu não me preocupei muito, porque a parábola colocou a viatura numa trajetória de encontro aos bandidos, de acordo com o meu GPS.
Os bandidos, por sinal, já estavam vencendo o tiroteio contra a polícia e contra os cidadãos.
Quando eu comecei a enxergar os meliantes lá longe, imediatamente coloquei a cabeça pra fora da viatura e comecei a atirar na direção deles.
Obviamente eles levaram um tempo pra descobrir de onde vinham os tiros. Eu aproveitei pra gozar através do sistema de som da viatura. Eu liguei o som e falei "É o carro do sonho que tá atirando..."
Só que daí eles me viram e começaram a atirar pra cima, na minha direção.
Mas eu tinha uma carta na manga: o cano de fósforos terminou de queimar e derreteu, causando a ignição do botijão de gás, no terceiro estágio.
Isso deu mais velocidade para a viatura, que se chocou com tudo na localização geográfica dos bandidos.
Como o botijão de gás ainda estava pela metade, o choque causou uma explosão, a qual, de alguma forma, desacelerou a viatura e lançou a mesma para um pouso suave na calçada, ao lado do local do crime.
Foi a primeira vez que eu não acordei no hospital depois de um experimento científico.
Lembrem-se de sempre fazer os meus experimentos com a supervisão de um adulto.
Obrigado.

sábado, 30 de junho de 2018

Worcestershire

Eu gosto quando as peças do computador tem nomes de lugares, tipo Winchester, Java.
Ia ser bem gozado um computador fabricado 100% no Brasil com nomes de cidades brasileiras.
Daí eu poderia dizer:
- "Vai ter que formatar o Chopinzinho"
- "Queimou o Curralinho"
- "É melhor atualizar o Porto Velho"

Essa última frase é especialmente gozada, porque o nome "Porto Velho" não tem graça fora de contexto. Mas, dentro do computador, acaba se tornando altamente gozacional.

Outros exemplos nessa mesma linha de raciocínio:

- "Precisamos fazer backup para não perder o Vitória"
- "O fluxo de dados está lento no Rio de Janeiro"
- "Vou configurar o Boa Vista para uma resolução maior"

Curitiba e Cuiabá seriam peças que ficam obrigatoriamente atrás do computador.
Eu não saberia onde colocar Pelotas, mas seria em um lugar gozado.
O Pen Drive poderia se chamar Salvador.
Eu ainda não sei o que fazer com Natal, mas é uma gozação em potencial.
Fin.

sábado, 23 de junho de 2018

Medo total.

Outro dia eu fui atender uma ocorrência policial no centro de Curitiba. Era um roubo à joalheria (sim, isso é bem clichê. Inclusive já foi tema daquele filme da sessão da tarde com o John Malkovich). Enfim, geralmente, como eu não tenho medo de nada, eu já chego dando voz de prisão em todo mundo. Não importa se eu vou levar um tiro. Até porque o chefe vive me falando que eu só posso atirar se for uma situação de auto defesa.
Agora escreve junto, né?
Autodefesa.
Bom, daí eu tive que chegar gritando pra assustar os bandidos, afinal, eu queria que eles atirassem primeiro.
Só que, além de os meliantes não estarem armados, eles estavam usando máscaras de palhaço pra não serem indentificados pelas câmeras de segurança.
Igual no filme do John Malkowicz.
Daí, quando eu vi as caras dos palhaços, eu parei e saí correndo, porque eu tenho medo.
Os policiais que estavam na frente da joalheria também saíram correndo, mas foi porque eles acharam que os bandidos estavam atirando contra mim.
E eu falei pra eles que era exatamente isso que estava acontecendo.
Daí o tiroteio continuou e eu fui pra casa.

sábado, 16 de junho de 2018

Simulacrum

Outro dia eu prendi um bandido espertinho que tava usando um simulacrum de arma de fogo (revolver de mentirinha) para assaltar as pessoas.
Daí, na viatura, o espertão falou pra mim que NÃO era pra eu levar ele pra cadeia de verdade, porque a arma era de mentira.
Daí eu falei pra ele que ele tinha o direito a um advogado. Só que esse advogado ia ser de mentirinha também. E esse advogado ia ser eu mesmo.
Daí, depois que ele já estivesse na cadeia, ele ia receber alimentos de mentirinha, ia poder tomar banho, de mentirinha, receber visitas de mentirinha, etc.
Apenas 10% do que eu escrevi acima era verdade.

sábado, 9 de junho de 2018

Amanhã Hoje Será Ontem

Todo mundo sempre me pergunta: "Ô, Ramirez, por que você sempre escreve no bógue só no sábado?"
Daí eu meio que não me lembro do motivo, mas deve ter algo a ver com o fato de que o chefe não trabalha na delegacia no final de semana e eu posso entrar na salinha dele pra usar o computador dele.
Na realidade, eu uso o computador dele pra ficar vendo coisas no youtube e pra baixar joguinhos no Kazaa.
O único joguinho que eu consegui instalar no meu computador foi paciência.
No computador do chefe eu coloquei uns jogos mais modernos, tipo Duke Nukem e Doom.
Mas, peraí, então, se eu passo o sábado inteiro jogando no computador do chefe, como que eu escrevo nesse blógue?
Será que não sou eu mesmo escrevendo aqui e sim outra pessoa aqui da delegacia que escreve por mim?
Pensando bem, isso meio que faz sentido, porque eu não seria burro o suficiente pra escrever aqui tudo que eu faço de ilegal, por exemplo, com o computador do chefe.
Mas essa pessoa que escreve por mim, como será que ela tem acesso aos meus pensamentos?
Esse assunto está começando a ficar paranormal.
Talvez eu mesmo escreva tudo isso, mas acabe me esquecendo por causa de algum tipo de amnésia.
Será que eu estou mesmo, nesse exacto momento, de verdade, aqui na delegacia, fisicamente, em carne e osso, escrevendo em um computador?
Será que essa história de blógue e leitores não faz tudo parte da minha imaginação?
Ou talvez eu, o blógue e todos os personagens da delegacia façam parte da imaginação de uma terceira pessoa, com uma mente muito insana?
Ou até mesmo do subconsciente coletivo?
Eu tenho medo de tudo isso.
Ao menos o medo é real.
Bom, chegando ao final desse texto, eu não consegui concluir o motivo pelo qual eu sempre escrevo nos Sábados. Mesmo assim, eu desejo a todos os meus leitores um plácido Domingo.
Obrigado.

sábado, 2 de junho de 2018

Erro Médico

Outro dia eu fui fazer o exame médico periódico da delegacia.
Daí o médico falou pra mim tudo aquilo que eu já sabia que ele ia falar:
- Não fumar
- Não tomar cerveja
- Não comer sódio (fandangos)

Eu sempre ignoro o que ele fala e continuo fazendo o que não pode.
Só que, dessa vez, aconteceu um negócio que me deixou preocupado:
Na saída do consultório eu vi que ele pegou os meus exames e telefonou pra outro médico.
Eu fiquei ouvindo do lado de fora da porta.
Ele repetiu tudo aquilo que ele tinha falado pra mim, exceto um negócio:
O Complexo de Golgi.
Será que eu tenho esse tal de Complexo de Golgi e o médico não quis falar pra mim?
Talvez eu tenha só uma semana de vida.
Vou comprar um monte de cerveja, cigarro e fandangos.
Obrigado.

sábado, 26 de maio de 2018

Gozação Oficial

Outro dia o chefe ganhou uma homenagem da prefeitura de Curitiba.
Como eu trabalho pro chefe na função de policial e trabalho também pra prefeitura na função de vereador, eu tive a chance de gozar em dobro.
Pra começar, eu fiz questão de ser o mestre de cerimônias, pra poder falar lá na frente.
Mas eu só avisei isso pro pessoal da prefeitura, e não pro chefe. Eu tinha absoluta certeza de que, ou o chefe ia passar vergonha, ou ele ia passar raiva, ou os dois. Eu só ia gozar.
Daí foi todo mundo da delegacia no evento. Menos o Gonzalez, que ficou cuidando da carceragem.
Eu fiquei parado lá na frente, olhando o pessoal chegando. Todo mundo gozou quando viu que era eu parado lá com o microfone na mão. Menos o chefe, que fez uma cara de que ia me repreender.
Bom, daí a cerimônia começou e apontaram um holoforte bem na minha cara.
Na hora eu não sabia ao certo o que ia acontecer, porque eu não li nem as instruções, nem o texto padrão do evento. Então eu improvisei toda a fala lá na frente.
Eu comecei com: "Senhoras e senhores do juri, muito boa noite, daremos início ao rito de passagem desse que é um dos maiores eventos da América Latina."
Daí eu continuei a fala, agradecendo a presença de todo mundo que eu conhecia, que estava ali (nome por nome).
Quando eu tava no centésimo nome, eu senti alguém me cutucando com uma vareta por trás do palco. Eu olhei e era alguém que eu não conhecia.
Daí eu continuei a fala.
Daí a pessoa me cutucou novamente e cochichou: "faltou o hino".
Daí eu interrompi a fala e chamei o hino nacional, executado pela banda da polícia.
A banda da polícia tava lá, só que sem os instrumentos.
Daí eu tive que apertar pley numa gravação da banda da polícia tocando no meu telefone celular e mostrei pra platéia.
Nessa hora a pessoa me cutucou novamente e cochichou: "a cerimônia só dura 15 minutos, entregue  isso pra ele". Ele me entregou um negócio parecido com um troféu.
Bom, daí eu descobri que a cerimônia era para entregar pro chefe o título de Doutor Honoris Causa.
Eu imediatamente peguei o microfone e cantei as últimas palavras do hymno nacional pra acabar logo. Daí eu falei: "Agora vamos à entrega do Oscar de Honoris Causis."
Eu fiquei um tempo em silêncio, pra dar um clima de suspense.
Daí eu falei: "E o Oscar vai para... o chefeeeeeee."
Todo mundo aplaudiu e o chefe veio furioso da platéia pra receber o troféu.
Quando ele subiu no palco, eu comecei a falar no microfone "Discurso! Discurso! Discurso!"
E fui incentivando a platéia a fazer o mesmo.
Daí o chefe pegou o microfone e começou a falar.
Nessa hora a cerimônia ficou chata e eu fui embora.

sábado, 19 de maio de 2018

Mistériums da Língua Pôrtuguêza - Capítulo Final - parte 2

Outro dia, na minha função de vereador de Curitiba, eu recebi uma carta formal que continha a palavra "Outrossim".
Daí eu não entendi o significado da palavra dentro daquele contexto.
O google falou pra mim que esse adverbium deveria ser usado de maneira conectiva entre duas ideias parecidas.
Eu acho que não.
Pra mim essa palavra deveria ser utilizada em frases diferenciativas, por exemplo:
"Eu não gosto desse refrigerante, mas do outrossim."
Obrigado.

sábado, 12 de maio de 2018

Gozação Nominal

Outro dia eu falei aqui sobre os bandidos com nomes gozados.
Agora eu queria falar um pouquinho sobre vítimas de nomes gozados.
Especificamente: outro dia veio uma vítima do sexo masculino (um vítimo) fazer o boletim de ocorrência na delegacia.
O nome dele era Hélio Furtado.
Se fosse só isso eu já ia gozar um pouquinho. Mas era mais do que isso, então eu tive que gozar um poucão.
Aqui eu vou descrever como eu gozei, em etapas numeradas de 1 a 10, de acordo com o grau de gozação. Quanto mais próximo do 10, mais eu tenho que conter o meu riso e mais eu passo mal:
A) Ele chegou na delegacia e começou a falar comigo (1, porque eu atendo vítimas todos os dias).
B) Ele falou o primeiro nome dele (5, porque hélio é aquele elemento da tabela periódica que faz a voz das pessoas ficar gozada).
C) Ele descreveu pra mim que a loja dele tinha sido roubada durante a madrugada (1, porque isso também acontece toda hora).
D) Ele falou que trabalhava em uma loja de balões para festas infantis (10, porque, nessa hora, o meu cérebrum fez uma sinapse do primeiro nome dele com o trabalho dele).
E) Ele falou o sobrenome dele pra finalizar o boletim de ocorrência (10 também, porque o sobrenome dele é o que aconteceu com a loja).

Quando acontecem duas pontuações seguidas no 10, eu passo mal.
Daí eu não consegui me conter e tive que reescrever o boletim de ocorrência. Dessa vez consta que: "...o Senhor Hélio Furtado teve o seu hélio furtado..."
Obrigado.

sábado, 5 de maio de 2018

O Google Não Mente

Na semana passada eu fiz um teste onlaine pra descobrir qual princesa da Disney eu era.
Deu Branca de Neve.
Agora eu estou com medo de sofrer búlin no trabalho.
É por esse motivo que eu não fui trabalhar nos últimos dias.
Além disso, eu tenho medo de anão.
Fin.

sábado, 28 de abril de 2018

Física Quântica

Dizem que o raio não cai duas vezes no mesmo lugar, mas isso é mentira.
A Física Quântica e a Língua Portuguesa comprovam que o raio cai sim pelo menos 2 vezes no mesmo lugar.
Se o raio caísse só uma vez, o nome não seria "relâmpago".
Seria só "lâmpago".
Obrigado.

sábado, 21 de abril de 2018

Desafio de Lógica - Eu Perdi

Outro dia eu tava fazendo um desafio de lógica com o detetive Kelson. Como ele é mais inteligente que eu, os desafios precisam ter um toque de esperteza, pra eu poder ganhar e gozar com a cara dele.
Daí eu falei pra ele: "Olha só, a polícia tem um projeto chamado Polícia Mirim."
Daí ele falou: "Certo."
Essa polícia mirim, para os leigos de policiologia, é um projeto que coloca crianças em uma simulação de treinamento policial. Apesar de ser uma simulação, as crianças acabam indo pra rua fazer algumas coisas, tipo ajudar idosos a atravessar a rua, fazer boletim de ocorrência, etc.
É quase igual ao treinamento de escoteiros.
Daí eu falei pra ele que as crianças precisavam usar armas de fogo de verdade, pra poder combater o crime como policiais de verdade.
Ele falou que não, porque é perigoso, e que eu só ia saber isso quando eu tivesse filhos e que eu não tinha maturidade, etc, etc.
Daí veio o meu momento de esperteza: "Tá bom, mas os bandidos não vão tratar os policiais mirins como crianças. Eles vão tratar os policiais mirins como policiais de verdade e vão atirar neles. De verdade."
Daí o detetive Kelson venceu o desafio de lógica com uma só frase: "Nesse período de crise econômica a maioria dos bandidos usa armas de brinquedo. A Polícia Mirim é o método mais indicado para atender esses casos."
Eu não tinha resposta pra isso.
Obrigado.

sábado, 14 de abril de 2018

Gozações Genéricas

Às vezes só gozar com os bandidos é muito mais legal do que prender eles. Quando eu era um policial jovem, em 1970, eu gostava de ir até uma ocorrência policial e esvaziar o pneu do carro dos bandidos antes de dar o fragrante neles. Daí eu deixava eles fugirem só pra ver o que acontecia.
Depois essa gozação automotiva foi ficando mais elaborada, cortando freios, esvaziando o tanque de combustível, etc.
Uma vez eu guinchei o carro dos bandidos e deixei no local um carrinho de brinquedo idêntico ao real. Eles ficaram não só com a pulga, mas com outros animais peçonhentos atrás da orelha.
Eu já me fantasiei de monstro, de fantasma, de aliemnígena, tudo que pudesse assustar os bandidos.
A gozação mais legal foi uma vez que eu fiz uns efeitos especiais pra abduzir um bandido. Essa eu relatei aqui no blógue.
Muita gente me pergunta: "Mas, Ramirez, você não tá atrapalhando o trabalho policial com essas gozações?"
Daí eu respondo: "Na na ni na não! Eu tô ajudando o resto da polícia, porque os bandidos geralmente esperam só uma troca de tiros. Daí eu forneço também um terror psicológico."
Às vezes eu dou uns sustos nos meus colegas policiais também.
Mas, quando isso é feito entre colegas, não é terror psicológico. É só búlin.
Obrigado.

sábado, 7 de abril de 2018

Mistérios da Lingua Portuguêza - Capítulo Final

Eu achava que o Astrolábio era um método contraceptivo. Daí eu olhei a palavra no dicionário pra poder escrever aqui no blógue e descobri que, na realidade, ele é um instrumento de localização, precursor do GPS.
Outras palavras que eu achava que eram métodos contraceptivos:
- Miçanga
- Contravenção
- Peculato
- Polipropileno
- Hiato
- Micélio
- Impetrante
- Burlesco

Ainda não há um consenso se a palavra "celibato" representa de fato um método contraceptivo.
Obrigado.

sábado, 31 de março de 2018

Tradição Máxima

Nesse ano o próprio cartaz do Festival de Teatro de Curitiba já deixa bem claro que vai ter abduções e experimentos com pessoas humanas:
Vocês notaram a imagem dos abdutores no canto esquerdo????
Sutil, porém tenebroso.
Pra não perder o costume, coloco aqui mais algumas imagens para demonstrar o motivo do meu tradicional medo do tradicional Festival de Theatrum de Curitiba:






























sábado, 24 de março de 2018

Gostbâsters

Outro dia eu sugeri pro chefe que a gente deveria instalar aqui na delegacia aquele cano que os caça-fantasmas usam pra descer de um andar pro outro na delegacia deles.
Eu escrevi um texto argumentativo de 20 páginas, explicando as vantagens desse sistema para a agilidade policial.
Só que ele não aceitou.
Daí eu resolvi fazer um buraco no chão do meu gabinete e instalar eu mesmo um cano de PVC para descer até o andar de baixo (gabinete do Gonzalez).
Eu levei aproximadamente uma semana pra montar a estrutura. Durante esse tempo eu proibi o Gonzalez de abrir a porta dele.
Mesmo assim, os outros funcionários da delegacia começaram a suspeitar do barulho.
Daí eu falei pra todo mundo que não era pra entrar, porque eu tava usando uma tinta tóxica a base de polipropileno.
Agora o cano tá pronto, só que eu não usei ainda, porque eu tenho medo.
Eu uso, porém, o buraco, pra ficar jogando bolas de papel higiênico molhado no Gonzalez.
Obrigado.

sábado, 17 de março de 2018

Malandragem Nominal

Tem alguns bandidos que tem nomes estranhos. Isso serve pra atrasar o trabalho policial e, consequentemente, diminuir a pena do meliante na cadeia.
Daí, na hora de fazer o registro de entrada na carceragem, o nome do bandido é, por exemplo, Dhjohhhhnyy.
Isso demora muito tempo pra soletrar e pra escrever.
Outros nomes estranhos:
- Sharly
- Maicoun
- Djeims
- Kchrystopher

Uma vez tinha um bandido com o nome "Sergey".
Não tinha como não gozar.
O nome mais curto que eu já tive que escrever foi "Cid".
O mais longo foi: "Austraugéuzilonsonsonson".
O nome dele era assim mesmo, repetindo a última sílaba para dar a sensação de eco.
Esse cara era jogador de futebol, mas acabou indo para o mundo do crime, depois do rebaixamento do XV de Anhanhanhenha.

domingo, 11 de março de 2018

Parapsicologia

Outro dia aconteceu um negócio meio "Arquivo X" aqui na delegacia.
Chegou um bandido e falou: "Ei, eu sei que um crime vai acontecer, porque eu tô usando um poder paranormal. Eu quero trocar essa informação pela minha liberdade."
Daí eu falei pra ele:  "O senhor sabe que um crime vai acontecer porque o senhor é um bandido e tem contato constante com a bandidagem."
Daí eu prendi ele na carceragem e fui embora. Só que eu fiquei com a pulga atrás da orelha.
Então eu voltei pra carceragem com uma moeda de 1 real no bolso e falei pra ele: "Se o senhor realmente tem poderes paranormais, diga qual moeda eu tenho no bolso!"
Ele falou "1 real."
Isso me deixou com mais pulgas atrás da orelha.
Só que daí eu menti pra ele que era uma moeda de 2 reais, pra colocar a pulga atrás da orelha dele.
Isso meio que gerou um clima de mistérium na carceragem, quebrando as barreiras dimensionais entre o real e o imaginário.
Daí eu voltei pro meu gabinete e peguei uma calculadora pra verificar qual era a probabilidade de ele chutar e acertar de primeira o valor da moeda.
Considerando-se que as moedas de 1 centavo não existem mais, a chance era de 20%.
Daí eu apliquei a fórmula de Bhaskara para desenhar um gráfico da trajetória da moeda, caso fosse arremessada a um angulo de 45 graus.
O resultado também foi misterioso.
Daí eu voltei pra carceragem e expliquei tudo que eu tinha feito. O bandido começou a olhar preocupado pra mim, como se eu (e não ele) fosse a pessoa sem sanidade mental.
Daí eu ameacei arremessar o bandido de uma catapulta a 45 graus, pra ver se a trajetória seria a mesma, independente da massa do objeto.
Nessa hora ele me passou os detalhes do crime que ia acontecer.
Daí eu fui embora.

sábado, 3 de março de 2018

Omnisciência

Rá!
Outro dia eu falei que eu ia falar sobre o tema omnisciência. Daí eu falei que todos os meus telespectadores já sabiam disso. Só que eu deixei em suspense a data que eu ia abordar o assunto pra ver se alguém ia suspeitar.
Daí eu me esqueci que eu ia falar sobre esse assunto.
Quando eu me lembrei de falar do assunto eu me esqueci do significado da palavra omnisciência.
Mas eu tinha a sensação de que era alguma coisa que já estava lá dentro do cérebro.
Talvez fosse algo do subconsciente coletivo, como o Feisbuk.
Ou talvez o subconsciente coletivo só funcione em locais com wi-fi.
Eu me lembro quando eu comprei o meu aparelho de tocar discos. Ele era hi-fi.
Na locadora de vídeo Blocbâster, a fita do "Jornada nas Galáxias" ficava na seção sci-fi.
O nome da cadelinha poodle do Gonzalez é Fifi.
Então, isso é omnisciência.
Obrigado.

sábado, 24 de fevereiro de 2018

Banquinha da Dona Asma

Eu já falei aqui no meu blógue sobre vários lugares tradicionais de Curitiba, tais como a Lanchonete Aderbal's e a pastelaria do Sr. Chee.
Hoje eu vou falar sobre a Banquinha da Dona Asma.
A Dona Asma veio da Alemanha para Curitiba 90 anos atrás.
E ela ainda não sabe falar Português.
Daí as pessoas meio que se aproveitam disso pra pegar as coisas de graça na banquinha.
Eu, na minha função de policial, evito isso, intermediando todas as conversas da Dona Asma. Daí ela me dá bala de goma de graça.
É claro que eu não falo Alemão. Mas eu fico imitando o Schwarzenegger, pra ela me entender melhor.
Como eu sou policial, eu já meio que sou parecido com a maioria dos personagens interpretados por ele.
Daí ela dá bastante risada quando eu coloco o meu óculos e falo: "Hasta la Vista, Deisy!"
Assim eu ganho duas balas de goma.

sábado, 17 de fevereiro de 2018

Medo

Desde 2009 eu recebo cópias da Revista UFO na porta da minha casa.
Eu não sei quem coloca essas revistas lá, mas eu suspeito que são os mesmos gozadores que desenham formas geométricas no meu gramado.
geralmente eu tenho medo e não leio as revistas.
Daí, outro dia, eu recebi essa edição:
Essa eu tive que ler, porque o assunto era importantíssimo. Eu recomendo que as pessoas leiam e não se deixem abduzir.
Além dessas técnicas listadas na revista, eu vou citar mais algumas coisas importantíssimas para quem quer evitar os aliemnígenas:
1) Não tomar banho antes de ir dormir (os aliemnígenas sempre abduzem à noite, então, esteja sujo, porque eles não tem tempo de lavar a nave espacial. Ao menos, nenhum abduzido relatou isso)
2) Faça a ingestão de um laxante antes de dormir (o alvo dos aliemnígenas é sempre o rectum. Se ele estiver evacuandum, não dá pra trabalhar.)
3) More em um lugar perigoso, com bastante tiroteio (se você tiver fragmentos de balas perdidas espalhados por todo o corpo, os aliemnígenas não vão ter espaço para colocar um chips)
4) Não escove os dentes (mesmo motivo do item 1)
5) Se tudo isso falhar e você for abduzido do mesmo jeito, esteja sempre com uma camisinha no bolso do pijama. Esse item deve ser colocado no dedo do ET antes do procedimento.

Obrigado.

sábado, 10 de fevereiro de 2018

Dinheiro

Outro dia o blogger me ofereceu dinheiro pelos textos que eu escrevo aqui.
Só que daí eu fui preencher um cadastro e eles me falaram que não dava pra me pagar, porque eu uso imagens de outros lugares sem me preocupar com os direitos autorais.
Isso, porém, me fez parar pra pensar em várias outras atividades do dia a dia que as pessoas nunca pensaram em cobrar dinheiro:
1) Atender chamadas de telemarketing no telefone (só 1 real por telefonema e eu já estaria milionário)
2) Quando o ômnibus fecha a porta e sai andando antes da pessoa conseguir entrar nele (1 real também)
3) Consumo de cerveja sem álcool (é uma tortura, a cerveja deveria pagar para ser ingerida, e não o contrário)
4) Abdução aliemnígena (se os ETs querem extrair amostras de DNA do nosso rectum, é justo que eles paguem por isso)
5) Toda vez que aparece o aviso do fim do sinal analógico na TV (se fosse só 1 real cada vez, eu já teria dinheiro pra comprar o tal do conversor dingital)

Obrigado.

sábado, 3 de fevereiro de 2018

Eles estão entre nós

Outro dia o meu telefone tocou e uma voz aliemnígena começou a falar do outro lado da linha.
A voz era metálica e robótica, como se estivesse vindo de dentro de uma lata de cerveja.
A criatura utilizava uma linguagem aliemnígena, composta somente de sílabas separadas. Esse era o conteúdo da mensagem: "Bom ia. Eu ou o pre eito Ra ael Gre a, da no  a que i da Curi iba..."
Daí a ligação caiu.
Eu tentei ligar de volta, a cobrar, mas não deu certo. Isso comprova que a ligação estava vindo de outro lugar na galáxia.
Agora tenho medo que o telefone toque novamente.

sábado, 27 de janeiro de 2018

Lingua Portuguêza - Parte 5

Eu acho legal quando tem uma troca de tiros entre a polícia e os bandidos e alguém morre.
Não é que eu seja do mal e queira ver mortes.
O que eu gosto mesmo é quando vem o relatório do IML dizendo que a pessoa entrou em óbito.
Entrar em óbito é uma forma elegante de morrer.
Quando eu escrevo no meu relatório que alguém entrou em óbito, o texto praticamente se transforma em uma poesia Klingon.
Às vezes o óbito é concomitante com uma lesão causada por objeto perfurante. Isso é mais Klingon ainda.

sábado, 20 de janeiro de 2018

Drogas na Carceragem

Ontem eu dei um fragrante nos bandidos da carceragem cheirando cola.
Como eles já estão na cadeia, não tem como prender.
Mas tem como gozar.
Daí, enquanto os bandidos dormiam, eu troquei a cola deles por super bonder.
Hoje eles foram mexer na cola e começaram a grudar.
Só que eu não parei aí.
Eu peguei a cola deles e deixei na sala do chefe, pra ele sentir o cheiro e ficar doidão.
A minha esperança era que ele me desse um aumento.
Só que não.
De repentemente eu ouvi um grito: "Ramireeeeeeeeeezzzzzz!!!!!"
Pelo jeito a minha gozação não colou. Literalmente.
Ah, e sobrou super bonder, então eu fui passando nas cadeiras da galera, pra ver quem grudava a bunda primeiro.
Eu sou velho, mas sou bem descolado.
É uma pena que ninguém aderiu às minhas gozações.
Fin.

sábado, 13 de janeiro de 2018

Cartão de Crédito

Outro dia eu fui fazer uma compra onlaine, porque eu já sou moderninho.
Eu fiz isso no Faierfócs do computador da delegacia, porque é mais seguro do que o Gúgou Crom.
Na hora que o saite pediu o cartão de crédito, eu enfiei o mesmo no buraco de CD do computador.
Só que eu não sabia que não podia fazer isso.
Daí o leitor de CD girou o meu cartão lá dentro e passou um leizer nele.
Isso danificou o chips.
Agora eu não posso nem fazer compras, nem ouvir os meus CDs favoritos.
É possível que nem tivesse dinheiro no cartão.
Mas ele tinha um valor emocional, porque era do Bamerindus.
Obrigado.

sábado, 6 de janeiro de 2018

Biologia

As pessoas sentem dor de barriga quando o rectum está tortum.