sábado, 29 de novembro de 2003

Hoje de manhã eu inventei um produto novo.

Eu encontrei uma pasta de dente Kolynos guardada no meu banheiro. A data de validade era 1988.

Daí eu liguei pro meu dentista e ele falou que era pra jogar fora.

Mas eu não joguei.

Eu peguei uma caneta, risquei a parte da embalagem que tava escrito Kolynos e escrevi Dentoflex.

Daí eu tentei colocar algumas coisas dentro da embalagem, pra personalizar o produto.

Isso não foi tão gozado quanto eu achei que ia ser.

segunda-feira, 24 de novembro de 2003

Diário de bordo, data estrelar 5.

Fazia tempo que eu não fingia que tava no espaço sideral e resolvi fazer isso hoje de novo.

A nave espacial u.s.s. ariranha está perseguindo um bandido.

Eu sou o capitão da ariranha. O Gonzalez é o senhor Scrotty, que cuida da velocidade da nave.

Agora o bandido está fazendo manobras pra fugir da ariranha.

Eu estou mandando o Gonzalez fazer a nave andar mais rápido.

Ele disse pra mim que a velocidade máxima da nave é dobra espacial 9.

Eu acho que não.

Agora eu lancei um torpedo e o bandido explodiu.

Nós vamos marcar curso para a zona negra.

O Gonzalez disse que não, porque a zona negra é território dos gringons.

Eu acho que não.

Dentro da ariranha tem aqueles bichos pequenos, redondos e peludos. Os dingos. O Tumor é um deles.

Agora eu vou desligar a nave e vou dormir.

domingo, 23 de novembro de 2003

Está chegando o Natal.

Isso é perigoso.

terça-feira, 18 de novembro de 2003

Coisas que eu tenho medo (parte 3):



Passarinho que caga em cima do giroflex.

Eu estar mexendo aqui no blog e o computador me ipinotizar.

Ventilador que gira muito forte (parece que eles vão sair voando na minha direção)

O tiro sair pela culatra.

Perder a chave das algemas (porque às vezes eu uso elas pra outras coisas).

Colocar a mão no bolso e uma ratoeira pregar a minha mão.

Botar o cigarro aceso na boca pelo lado errado.

Quando passa avião em cima da minha casa.

Pessoas que ficam paradas na frente da saída de emergência (de qualquer lugar).

Abrir a carteira na frente de alguém.

Aquela banda de samba que tem um monte de gente com a cara pintada.

O Tumor comer o meu dedo.

Eu mesmo comer o meu dedo na hora de me alimentar (ainda mais se tiver comendo algo da mesma cor que a minha mão).

Eu ser processado por gozar de alguém aqui no blog.

segunda-feira, 17 de novembro de 2003

Eu percebi que aqueles cientistas famosos sempre inventam uma equação.

Tipo, o Robert Ainstain inventou aquela que é assim: e=mc2

Daí, eu percebi que no dia a dia, as pessoas geralmente falam que tempo é dinheiro.

Isso não é verdade, porque às vezes eu fico esperando muito tempo e ganho pouco dinheiro.

Isso pode ser resolvido matematicamente.

Eu vou inventar uma equação que relacione tempo com dinheiro:

d=t.e/m

d significa dinheiro.

t significa tempo.

e significa o tipo de emprego que a pessoa tem.

m significa a massa da pessoa, porque uma pessoa gorda consome mais coisas e sobra menos dinheiro.

sábado, 15 de novembro de 2003

Hoje o Detetive Kelso prendeu uma prostitútera.

Ele sempre prende esse tipo de bandido.

Quando ele chegou no distrito, ele pediu pra mim ficar vigiando ela enquanto ele ia fazer cocô.

Daí eu vigiei.

Só que ao mesmo tempo que eu vigiava, eu decidi gozar.

Eu tinha uma gozação bem legal pra fazer. Envolvia até o chefe.

Mas aí eu fiquei com medo de pegar uma anomalia e fui embora.

quinta-feira, 13 de novembro de 2003

Hoje eu me lembrei daquele episódio dos Trepalhões que explodia uma bomba.

Daí todo mundo ficava com a cara preta, menos o Mussum.

Ele ficava com a cara branca.



Deve ter sido uma piada intelectual, porque eu não entendi.

segunda-feira, 10 de novembro de 2003

Ontem de noite acabou o fandangos lá em casa.

Eu estava comendo na hora que acabou.

Daí eu tive que tentar fazer mais.

Eu peguei o pacote pra ver se tinha a receita.

Não tinha.

Daí eu percebi que eu ia ter que inventar um fandangos completamente novo e revolucionário.

Eu mesmo ia fazer o salgadinho e o pacote.

Daí eu ia vender.

Primeiro eu peguei um pouco de milho, porque tava escrito na embalagem que o fandangos é feito de milho.

Daí eu peguei um pouco de leite, pra espremer com o milho e fazer uma papa.

Eu joguei um pouco de cerveja também.

Daí eu comecei a amassar.

Não tava sólido o suficiente.

Daí eu joguei um pouco de sal. Na verdade não era tão pouco assim.

Daí ficou com a textura certa. Ou não.

Eu comecei a espremer pra ficar com o mesmo formato do fandangos real.

Daí eu coloquei no microondas.

Os fandanguinhos começaram a crescer.

Eles ficaram gigantes.

Daí eu tirei do microondas.

Eles continuaram gigantes.

Só que eles tavam moles e molhados.

Daí eu coloquei eles numa churrasqueira.

Passou uns 30 minutos e eles ficaram igual ao fandangos de verdade.

Daí eu peguei um monte de sacola do mercadorama que eu tenho guardada lá em casa.

Eu coloquei os fandangos novos dentro das sacolas e amarrei elas.

Daí eu peguei uma caneta e risquei a parte da sacola que tava escrito "mercadorama" e escrevi fandangos em baixo.

Eu vou vender fandangos na delegacia.

sexta-feira, 7 de novembro de 2003

Ontem a equipe policial da delegacia teve que ir para o porto de Paranaguá inspecionar uns conteiners.

Eu fui junto e levei o Tumor.

Ele começou a cheirar tudo, pra tentar detectar drogas.

Daí eu apontei os conteiners e falei pra ele: "agora eu vou soltar você da coleira pra você cheirar os conteiners".

Daí eu soltei ele.

Ele saiu correndo na direção dos conteiners.

Mas ele não parou.

Tinha o oceano atlântico lá na frente.

Daí ele pulou.

Ele começou a nadar.

Eu acho que ele queria viajar.

Mas não dava.

Daí o Gonzalez entrou num barquinho e começou a remar pra perseguir o Tumor.

Ele conseguiu.

Daí ele tentou pegar o Tumor da água e colocar ele no barquinho.

Não deu certo.

O Tumor é muito pesado.

Daí os dois caíram na água.

Eles ficaram se debatendo por um tempo.

Daí o Tumor ficou com fome e voltou nadando.

Daí eu peguei ele e disse: "feio!"

Ele ficou triste.

Não era a minha intenção.

Daí eu coloquei ele no carro e a gente voltou pra Curitiba.

terça-feira, 4 de novembro de 2003

Está frio de novo aqui em Curitiba. Mas não é o inverno.

Eu acho que é por causa daquele fenômeno meteorológico com nome de jogador de futebol.

O Éuninho.

domingo, 2 de novembro de 2003

Hoje eu gozei um monte.

Eu consegui um giroflez novo, que faz um barulho bem mais alto que o antigo.

O giroflex antigo eu acoplei na minha mesa, no meu gabinete.

Daí toda vez que eu interrogar alguém, ou quiser gozar, eu ligo o giroflex da mesa.

Vai ser legal.



Mas enfim.

O giroflex novo é maior e mais barulhento, o que torna difícil o fato dele congelar no inverno.

Hoje eu saí para testar o novo som dele.

Eu ia andando com o carro até achar uma pessoa gozada, daí deixava o carro em ponto morto e me aproximava da pessoa. Daí quando eu chegava bem perto eu ligava o giroflex.

Teve um cara que me xingou, daí eu tive que prender ele.

Ele me chamou de um nome feio.

Mas era mentira dele.

Depois eu fui comer no Habid's.

Eu tive a idéia de ligar o giroflex na entrada do draive-tru, pra ver se aquela máquina que fala comigo se assustava.

Daí eu fiquei com medo e fui embora.

sábado, 1 de novembro de 2003

Agora eu descobri como faz pra colocar foto no blog. Olha o Tumor: