sábado, 18 de março de 2006

Hoje eu vou escrever uma poesia.
Vai ser bem assim:

Curitiba, Curitiba...
AAAAiii.
Curitiba.
Aqui tem cerveja.
Mas só um pouco.
Aqui tem dinheiro também.
Mas só um pouco.
Eu nunca vi.
Aqui tem fandangos.
Dá pra comprar na mercearia ou na drãg-stór.
AAAAiii.
Curitiba!
Tantas gralhas azuis!
E estações tubo.
Ainda bem que tem a polícia de Curitiba protegendo tudo isso.

FIM.

Talvez eu tenha talento.

domingo, 12 de março de 2006

Um dia no mundo deve ter existido alguma pessoa igual a mim.
Mesmo não sendo eu.

FIM.
Hoje de manha eu achei que a polícia ia estar de férias.
Daí eu fui no cinema.
Pra variar, eu fui ver o filme do Charles Bronson que ia estrar hoje. Era aquele que ele tava vendo as Olimpíadas e daí um malfeitor esplodiu uma bomba no pilar do Coliseu, onde acontecem as Olimpíadas desde 1500, quando o Brasil foi descoberto e ganhou as Olimpíadas.
Só que a polícia não tava de férias.
Não, não a polícia do filme, quem não tava de férias era a polícia que eu trabalho.
Em Curitiba.
Daí eu fingi que tava trabalhando, o que é muito mais legal do que trabalhar de verdade.
Eu meio que inventei uma missão pra eu mesmo.
Eu comecei a ver se as pessoas tinham ingresso de verdade pra assitir ao cinema. Quem não tivesse eu prendia.
Daí um espertinho falou que o cara de bilheteria resgou o ingresso dele e, por isso, ele jogou fora.
Eu achei que isso era desacato e tive que prender todo mundo.
Só que como o filme era sobre terroristas, eu fiquei com medo de que o povo fosse meio que se revoltar contra eu e se inspirar no filme.
Daí eu fui embora.
Mas antes eu peguei um pouco de pipoca, p0rque isso pra polícia é de graça.
Daí ficou um pedaço de pipoca no meu dente. Aí eu disse "Ai".
Era uma emergência.
Eu peguei o radinho da polícia e falei: "Oficial abatido em serviço".
Mas eu acho que isso era mentira, porque ninguém respondeu.