domingo, 29 de outubro de 2006

Eu estou cansado de tentarem roubar o meu carro.
Daí hoje eu fiz uma abordagem diferente da situação.
Primeiro, antes de estacionar, eu parei um pouco antes do lugar que eu paro e passei super bonder no chão. Daí eu parei o carro em cima.
Isso era pra garantir que ninguém ia tirar o carro dali.
Daí eu peguei o super bonder e passei no rádio, pra ninguém tirar de dentro do buraco.
Daí, depois que eu saí do carro, eu passei o super bonder no contorno da porta, pra ninguém conseguir abrir e entrar.
Eu fiz isso no porta malas também.
Daí por último eu aproveitei que tinha sobrado super bonder e passei em todas as cadeiras da delegacia.
Gozei com todo mundo.

domingo, 15 de outubro de 2006

O Gonzalez comprou um cachorro.
Daí é meio que a mesma coisa que acontece com o Tumor. Cada cachorro fica parecido com o dono, por exemplo, o Tumor é igual a mim, é forte e assustador.
O cachorro do Gonzalez é um púdou. E ele é preto.
Eu acho que todas as pessoas devem ter um cachorro que é parecido com elas.
O chefe deve ter um rótvailer.
O Kelso deve ter um São bernardo, que baba.
O Morley deve ter aquele cachorro peludo que apresentava a TV colosso, que eu tenho medo.

domingo, 8 de outubro de 2006

Ah, eu me esqueci que ia ter eleições. Agora eu tenho que ir justificar por que que eu não votei.
Eu me lembro da primeira vez que eu fui votar nas eleições.
Foi logo depois da copa de 70, o pelé tinha feito propaganda do Jucelino na camisa dele que ele tirou depois do gol.
Foi por causa disso que teve golpe militar na Argentina. Porque o Maradona não fez gol e não mostrou a camisa com a propaganda da Evita.
Bom, daí é lógico que eu votei no Jãnio.
Aí eu me lembro da urna, que não era eletrônica.
Eu tinha que escrever o nome do presidente num papel e botar dentro da urna.
Só que eu acho que não deu certo.
Bom, teve outra vez que eu fui fazer o policiamento das eleições.
Daí eu me lembro que eu pedi autógrafo pro Lula, pro Jaime Lerner, pro Itamar, todo mundo.
Mas, pra terminar, eu vou justificar que eu estava com dor de barriga na hora de votar.

domingo, 1 de outubro de 2006

Eu comprei pra mim uma canetinha leizer.
Eu acho que esse vai ser um método eficaz para pegar os bandidos.
Ontem, por exemplo, ao invés de dizer pro bandido que ele tava preso, eu apontei o leizer pra ele. Daí ele achou que ia levar um tiro e parou.
Daí é lógico que eu fiz algumas gozações. Eu grudei o leizer na frente da viatura pra eu poder ver exatamente onde eu tava indo.
Depois quando eu cheguei na delegacia eu fiquei apontando o leizer na janela do chefe. Daí quando ele ia olhar eu desligava o leizer.
Teve uma hora que ele saiu pra fora da delegacia pra procurar o leizer.
Daí ele parou do lado da minha viatura e perguntou por que que eu tava dando risada.
Daí eu comecei a dar mais risada.
Quando eu terminei de rir eu falei pra ele que é porque eu tava lendo o gibi do Cebolinha.
Daí ele me perguntou o que tinha de tão engraçado no gibi do Cebolinha.
Daí eu falei que era uma historinha que o Cebolinha ficava apontando um leizer na janela da casa do Cascão.
Agora eu estou suspenso temporariamente do serviço.
Na semana que vem eu vou dar uma palestra na delegacia sobre o efeito do leizer no olho das pessoas. Eu vou usar o leizer na palestra.