quinta-feira, 23 de abril de 2009

Eu odeio o Coletão!

Fiquei bem brabo. Eu anotei a minha lista de compras aqui no meu blógue achando que lá no mercado (o Coletão da Rua XIII) ia ter um computador pra eu acessar e ver tudo o que eu tinha escrito. Eu achei que isso ia ser bem, tipo, moderno. Além de não ter o trabalho de andar com um bilhete com a lista de compras no bolso, o que, convenhamos, é sempre um transtorno.

Daí eu chego lá no mercado e não tem computador coisa nenhuma. Agora eu quero processar.

E eu acabei só comprando coisa errada. Só acertei de trazer a cerveja.

Lista de compras

Minha lista de compras:

- Cerveja;
- Doritos;
- Frandangos;
- DVD do Ray Coniff (só se estiver na promoção);
- Cigarro (sabor normal e sabor cerveja);
- Cerveja;
- Ovomaltine;
- Ovo (pra jogar na cabeça do Gonzales);
- Lagartixa de borracha (pra colocar na mesa do Chefe);
- Cerveja;
- Comida de cachorro;
- Mata-barata;
- Mata-bandido (isso eu coloquei só de gozação);
- Balas pro revólver;
- Balas de chupar (sabor cerveja);
- Cerveja;
- Adesivo e bandeirinha do J. Malutrelli (esse ano a gente vai ser campeão!)
- Uma campainha nova (eu achei que tinha mosquito da dengue dentro da minha e acabei quebrando ela);
- Barraca de acampar inflável e que dá pra usar de bote salva-vidas e pára-quedas;
- Bombinha;
- Dois daquele negócio que eu vi a propaganda na TV mas não sei o nome;
- Remédio pra dor no pipi;
- Remédio pra prevenção de polidactilia;
- Papel higiênico;
- Bom-Bril pra antena da TV;
- Limpador de bunda de cachorro automático;
- Pinguim de geladeira (semana passada eu descobri que o meu era, na verdade, uma gralha azul);
- Cerveja;
- Tinta de caneta que depois fica invisível (pra eu riscar a minha própria cara);
- Levar o Tumor pra passear (ou seja: pra fazer cocô);
- Aquela vez que eu vi um sapo com duas cabeças na rua;
- Quando o Jaime Lerner aparece na TV;
- Aquele bandido que tem um olho só;
- Bater no giroflex quando ele tá congelado;
- Entre outras situações de perigo.

domingo, 19 de abril de 2009

Um dia como outro qualquer

Eu acho que o Báraque Osama ligou pro meu celular hoje. Foi bem engraçado.

Foi assim: eu tava fazendo plantão lá na delegacia. Daí o meu telefone tocou bem na hora que eu tava no banheiro. O cara do outro lado da linha disse: "Rélou?"

Como eu percebi que poderia ser o Báraque Osama, eu fingi que era um terrorista e ia mandar uma bomba pra ele, pelo correio. Eu fiz uma voz bem fininha, porque achei que ia ser gozado um terrorista bem pequeno, mas ameaçador.

Bem nessa hora o meu chefe entrou no banheiro. Bem na hora que eu ia gozar com o gringo. Daí eu desliguei e disse: "Aaaaaaaaaah, bem na hora!"

E o chefe: "Bem na hora do quê, porra?"

Daí a gente começou a conversar sobre a época que o Pelé jogava aqui no Pinheiros e eu acabei me esquecendo que o Osama tinha me ligado. O que não quer dizer que eu não tenha jogado uma bola de papel higiênico molhado no teto do banheiro, só pra descontrair. Mas eu sou inteligente: eu fiz isso depois que o chefe saiu de lá.

Eu faço essas coisas porque eu fico chateado de trabalhar no domingo.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Eu no ensaio da banda da Polícia

Hoje eu participei do ensaio da banda da Polícia.

Daí eu ia tocar um cornetim, igual o Máious Deivis. Na verdade, eu queria cantar na banda, mas o maestro falou que eu não tinha timbre. Mas eu tenho.

De qualquer forma, um cornetim é uma das coisas mais gozadas que se pode ter. Porque ele é cônico e dá pra colocar na cabeça. Mas a flauta também é legal, porque dá pra usar de zarambatana.

A música que a gente ia tocar era a da Seleção Brasileira. Quando o maestro disse isso eu gritei: "Gooool! Do Brasil sil sil!" Eu pretendia gritar isso também durante a música.

Eu tava com a mão suja de Doritos quando eu comecei a virar as página da partitura. Daí ficou tudo vermelho e eu dei risada. Mas eu dei mais risada ainda quando eu joguei um Doritos dentro do sexofone, quando o cara tava afinando ele. Eu acho que ele engasgou e eu disse: "Olha o Elma Chips aí!" Daí eu me imaginei tomando cerveja usando o sexofone como canudo.

Só que eu desempolguei quando o maestro falou que o cornetim era pra soprar dentro. Isso me deixou com medo, porque eu imaginei que se eu soprasse com força, os meus dentes iam sair pelo instrumento. Eu achava que ele tocaria só de apertar nos botões que ele tem do lado e que esse negócio de manter ele na boca era só pra gozar com os espectadores.

Daí quando me contaram que o meu salário não ia aumentar por tocar na banda eu fui embora.

sábado, 4 de abril de 2009

Diário de bordo, data estrelar 31/02/1970

Fazia tempo (e, quando eu digo tempo, eu quero dizer muuuuito tempo) que eu não fingia que a delegacia era uma nave espacial.
Hoje eu vou fazer isso.
Começou.
Agora nave espacial USS Ariranha está mais no futuro, ou seja, o capitão (eu) está careca.
O senhor Spot (Gonzalez) acabou de detectar que os Gringons (os inimigos da Federação de Polícias Unidas) estão arremessando bolas de papel higiênico molhado na USS Ariranha.
Os Gringons conseguiram destruir o sistema de loucomoção da Ariranha.
Agora eu mandei o senhor Spot pegar os trajes espaciais, porque a gente vai precisar sair do lado de fora da nave e colocar o triângulo.
Daí ele sugeriu que jogássemos o triângulo nos Gringons.
Genial!