sexta-feira, 31 de dezembro de 2004

Está fazendo muito calor hoje.

Isso acontece por causa do mesmo fenômeno que faz a passagem de ano passar.

É porque o planeta Terra está mais perto do sol.

No inverno ele fica mais longe.

Daí a passagem de ano não pode acontecer.

Esse fenômeno já é bem antigo e tem uma explicação.

Antigamente, quando só existiam os índios, eles contavam o tempo com um relógio que usava o sol. Daí ele meio que tipo projetava uma sombra que marcava a hora.

No inverno, a sombra era mais fraca, daí não tinha como marcar a hora, o dia e o ano.

No verão dava pra marcar o ano, daí eles sabiam se era ano novo ou não.

Os esquimós foram os primeiros a marcar a passagem de ano, porque ela sempre acontece de noite, e la na Sibéria tem o sol da meia noite.

Aqui em Curitiba isso não acontece por causa do fenômeno Euninho.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2004

Ontem o Gonzalez me falou que o Papai Noel ia visitar a delegacia.

Daí eu fiquei com medo.

Eu sei que eu não deveria ter medo do Papai Noel, mas é alguma coisa instintiva. Igual quando o Tumor detecta drogas.

Eu acho melhor eu não ir pra delegacia até o carnaval.

sábado, 18 de dezembro de 2004

Hoje de manhã eu levei um tiro. Daí me levaram pro hospital.

Daí o médico falou que era pra mim me cuidar mais, porque eu já era velho.

Eu acho que era mentira dele, porque quando uma pessoa fica velha, o cabelo dela fica branco e a barba cresce. E fica branca também.

Daí eu acho que isso foi um erro médico.

Eu fiquei meio que preocupado de verdade, porque geralmente o erro médico está associado com a infecção hospitalar. E com os transgenéricos também.

Daí eu evitei a comida do hospital o dia inteiro.

Quando foi mais ou menos umas 4 horas, eu fugi do hospital. Foi igual naquele filme do Arnold Chuarznéguer, que ele tá no planeta Jupiter e precisa fugir dos Klingons.

Eu acho que tudo isso afetou a minha mente de uma maneira que eu não entendi ainda.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2004

Nunca é legal quando a cerveja acaba.

Daí ontem eu tive uma idéia revolucionária.

Recentemente teve uma campanha de desarmamento, que as pessoas levavam a arma pra polícia e ganhavam dinheiro.

Eu vou fazer a campanha do descervejamento, pras pessoas levarem a cerveja na polícia e ganharem uma arma.

Vai ser tipo um ciclo de coisas. Primeiro você dá uma arma, depois você recebe outra de volta. Quem acaba ganhando com isso sou eu, porque eu ganho cerveja.

Eu acho que não.

sábado, 11 de dezembro de 2004

Talvez a polícia nem seja tão legal assim.

10 motivos para o filme "Goonies" ser o melhor filme de todos os tempos:



1) A primeira cena do filme tem uma perseguição policial.

2) Ainda na primeira cena, já aparece o gordinho.

3) O Sloth dá medo nas pessoas.

4) Aparece um monte de dinheiro no meio do filme. Deve ter sido uma super-produção milionária.

5) Tem aquele pivete chinês que inventa as coisas. (se ele tivesse inventado uma máquina que faz dinheiro já no começo do filme, ele teria resolvido muitos problemas)

6) Aparece a cabeça do inimigo do ri-mén no final do filme.

7) Até hoje eu tenho medo daquela velha que tenta matar o gordinho com um tiro.

8) No final do filme a velha vai pra cadeia, que é o lugar dela.

9) Tem uma cena, bem no meio do filme, que aparece um cara igualzinho a mim.

10) O gordinho é o melhor personagem da história do cinema internacional.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2004

Outro dia eu estava entrando em um banco e daí eu tive uma idéia revolucionária.

Na hora que eu entrei, tinha aquela porta giratória que impede que o bandido entre armado no banco.

Daí tava escrito bem assim: "porta equipada com detector de metais"

Foi aí que eu tive a minha idéia pra fazer uma porta que não sirva somente para bancos, mas para qualquer estabelecimento comercial.

Eu vou inventar uma porta equipada com detector de mentiras.

Daí, na hora que alguém for entrar, a porta vai perguntar bem assim: "O senhor está armado?"

Se for um bandido, ele vai dizer "não".

Daí a porta não vai abrir.

Vai dar pra programar a porta com outras perguntas, tipo: "O senhor tomou banho hoje?"

Isso vai evitar que entrem pessoas com cheiro ruim.

Toda vez que entrar uma mulher a porta vai dizer: "fiu fiu"

Eu acho que vai ser gozado se eu inventar uma porta assim que de pra instalar na geladeira. E no carro.

Pra completar, eu acho que todo equipamento eletrônico de última geração devia ser equipado com um sistema de auto-destruição.

domingo, 5 de dezembro de 2004

Vai ter tipo um amigo secreto na delegacia. O meu amigo secreto é o chefe. Eu acho que isso foi uma tremenda gozação do resto do pessoal. Eu preciso de sugestões de presentes pra dar pra ele.

sábado, 4 de dezembro de 2004

Já faz um tempão que eu não vejo o Gonzalez na delegacia. Eu perguntei pro detetive Morley, pro Kelso e até pro chefe se eles sabiam onde ele tava, mas ninguém sabia.

Daí agora eu estou pensando em várias possibilidades:

1) Ele morreu

2) Ele foi seqüestrado

3) Ele foi seqüestrado por extra-terrestres

4) Ele tá de gozação

Eu pessoalmente estou acreditando na opção C.

Daí agora eu estou me lembrando da primeira vez que eu vi o Gonzalez. Foi na década de 70. Nós éramos concorrentes no teste para entrar na polícia de Curitiba.

Teve um dia que ia ter um teste de tiro ao alvo. A gente precisava acertar um alvo que era feito de papel e tinha o formato de um bandido.

Daí eu meio que errei e coloquei a culpa no Gonzalez. É porque ele é menor que eu.

Nesse dia eu passei no teste e o Gonzalez reprovou.

Daí depois de uns meses eu adulterei alguns arquivos da academia de polícia pra eles aprovarem o Gonzalez também.

Vai que algum dia eu ia ter que colocar a culpa nele de novo?

Na década de 80 o Gonzalez começou a trabalhar com a manutenção da delegacia. Eu me especializei em perseguições policiais e tiroteios.

Eu acho que eu até dei um tiro no Gonzalez uma vez. Daí eu tive que levar ele pro hospital.

Nos anos 90 eu não me lembro o que aconteceu. Eu acho que foi aí que ele sumiu.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2004

Toda vez que eu penso nos anos 70 eu me lembro do Charles Bronson. E do Pelé também.

Deviam fazer um filme com o Charles Bronson e o Pelé.

O Maradona ia ser o vilão.

Daí ia ter uma cena que ia ser no Brasil. No Rio de Janeiro.

O Charles e o Pelé iam trabalhar na polícia, daí ia ter um traficante à solta.

O Maradona ia ser responsável pela inspeção das drogas. E pelo teste de qualidade.

O filme ia se passar nos anos 70.

Daí ia ter uma cena no Maracanã. No meio do jogo ia ter uma ameaça de bomba, daí eles iam ter que descobrir onde está a bomba.

O Pelé ia estar jogando o jogo.

Daí eles iam descobrir que a bomba estava dentro da bola. O Pelé ia chutar no Maradona e ia explodir tudo.

No final do filme, depois que o Charles Bronson resgata a mulher dele, que tinha sido seqüestrada pelos traficantes, o Pelé ia dar um remédio pra ele tomar.

O Pelé ia dizer bem assim: "Fale com o seu médico. Eu falaria. Entende?"

Eu acabei de chegar à conclusão de que eu meio que falo parecido com o Pelé.

segunda-feira, 29 de novembro de 2004

Às vezes eu me divirto só de ver o ventilador girando.

sábado, 27 de novembro de 2004

Sempre tem gente querendo entrar na Academia de Polícia de Curitiba.

É porque essas pessoas acham que é que nem naquele filme que tem o Marroney.

De qualquer forma, nesse próximo ano vai ter prova pra entrar na Academia, e o instrutor vou ser eu. Vai ser que nem naquele filme do Charles Bronson.

Daí eu vou elaborar a prova para o teste selecível.

Eu vou botar aqui algumas perguntas que vão entrar no teste, pra quem se interessar. Vai ser tipo um simulado.



1. Qual é a coisa mais importante no carro de um oficial da lei?

a) porta-luva

b) pneus

c) giroflex

d) troço de segurar

e) nenhuma das anteriores



2. Quando um bandido maior que você, armado até os dentes, o ameaça, você:

a) diz que vai dar dinheiro pra ele

b) diz que não vai dar dinheiro pra ele

c) fala que está sem dinheiro

d) diz que tem um banco próximo dali

e) c e d estão corretas



3. Os cães farejadores são grandes colaboradores da polícia. Mas às vezes eles não estão por perto. Antes de fazer uma inspeção de drogas em algum lugar, você:

a) limpa bem o nariz

b) fica meio com medo

c) tenta achar outro cachorro pela rua

d) ignora

e) tenta construir um apetrecho que sirva como cachorro.



4. Às vezes o policial deve ser criativo. Sobre o perigo de uma bomba em um avião, o policial deve:

a) informar somente à aeromoça que tem uma bomba ali.

b) fazer com que as máscaras de oxigênio caiam para os passageiros sem que eles saibam que vai acontecer uma explosão

c) construir um pára-quedas para cada passageiro

d) fazer uma manobra perigosa com o avião

e) tentar, em primeiro lugar, achar o bandido que botou a bomba ali



5. Há apenas um tipo de bomba cuja circulação é proibida por aí. É a bomba:

a) explosiva

b) de chocolate

c) de água

d) de lipídios

e) de sulforose



A 5 é bem fácil.

Dá pra responder essas perguntas pelo meu blog e mandar pra mim os resultados por imeiou. Daí eu digo quem está apto pra fazer a prova. Quem não estiver, eu não respondo o imeiou.

Eu cobro uma taxa de 85 reais por pessoa que responder o teste. Eu sei que talvez seja meio caro.

Mas já é um bom preparo para os cadetes que ingressam ano que vem, 89.

Eu meio que recomendo.

sábado, 20 de novembro de 2004

Ontem aconteceu comigo igual no filme do Charles Bronson.

Eu estava dentro de um prédio e de repente entrou um monte de bandido. Eles queriam roubar alguma coisa. Daí eles fizeram todo mundo de refem. Menos eu, porque eu tava escondido.

Eu era o único policial dentro do prédio, e eu precisava chamar reforços.

Daí eu me lembrei que, no filme, o Charles Bronson pegava um radinho, subia no ultimo andar do prédio e contactava a polícia. Só que a polícia não acreditava nele. Porque talvez fosse mentira.

Daí eu tinha que subir do 1º ao 40º andar pela escada, porque tinha bandido cuidando do elevador.

Daí eu desisti da minha idéia.

Os bandidos descobriram que eu estava dentro do prédio e ameaçaram matar os refens. No filme do Charles Bronson, a mulher dele é uma refem. Só que ontem não tinha nenhum parente meu no prédio. Daí eu falei que podia matar todo mundo.

Ah, sim, os bandidos tinham uma bomba. Explosiva.

Daí eu tinha que me livrar da bomba, porque senão o prédio ia explodir e desabar no meu carro, que tava no estacionamento.

Daí eu me lembrei que se eu levasse a bomba pro ultimo andar, o prédio ia explodir mas não ia cair.

Agora sim eu fui forçado a subir as escadas com a bomba.

Os bandidos perceberam que eu tinha roubado a bomba e ligaram pra polícia pra dizer que eles iam matar os refens.

Daí o chefe descobriu que eu estava la no prédio. Quando eu cheguei no ultimo andar, ele me contactou. Ele disse: "Mas que diabos você pensa que está fazendo?"

Daí eu disse que eu não sabia do que ele tava falando.

Ele perguntou aonde eu tava e eu disse que eu tava em casa.

Daí eu vi que tinha um helicóptero chegando pra pousar no prédio.

Eu tinha que fazer um sinal de fumaça, igual nos filmes. Só que eu não tinha um sinalizador.

Daí eu resolvi explodir a bomba mesmo.

Os bandidos acharam que o prédio tava sendo invadido e se renderam.

Eu sou um herói.

quinta-feira, 18 de novembro de 2004

Eu acabei de levar um choque do computador.

quarta-feira, 17 de novembro de 2004

Fazia tempo que eu não me envolvia em uma perseguição de carros alucinante.

Ontem aconteceu isso.

Só que foi de um jeito bem gozado e revolucionário.

Aqui em Curitiba tem um lugar chamado região do ABC, que é onde fica a região metropolitana da cidade. Nesse lugar tem um lugar que é tipo um autódromo, de correr carros, igualzinho quando aparece o Chumáquer e o Barriguelo na TV.

Daí eu tava fazendo a segurança de uma corrida de carros.

De repente, eu vi o bandido. Ele tava roubando dinheiro de dentro do caminhão da Ferrari.

Daí ele me viu e se escondeu dentro do caminhão.

Eu me aproximei e dei voz de prisão. Eu sempre quis usar a expressão "voz de prisão".

De repente a porta traseira do caminhão abriu e saiu um carro da Ferrari correndo. Era o bandido.

Ele se infiltrou na corrida e eu não consegui acompanhar ele.

Daí eu tentei interromper a corrida pra pegar ele. O diretor de prova não deixou.

Daí eu esperei um piloto parar pra reabastecer e apontei a arma pra ele. Eu mandei ele sair do carro e entrei no lugar dele. Eu pedi o capacete dele pra colocar também, porque é legal.

O carro era bem moderno, dava pra ver num computadorzinho a posição dos outros carros, igual num joguinho de videogueime.

Daí eu vi a posição do bandido e comecei a correr atrás dele.

Eu nunca tinha ido tão veloz assim. E tão furioso também.

Daí eu causei um monte de acidente no caminho, pra entrar o seifty-car e reduzir a velocidade do bandido.

E foi isso que aconteceu.

Só que na hora que eu tava chegando no bandido, me chamaram pelo radinho do capacete pra eu fazer um draive-tru. Só por causa dos acidentes que eu causei.

Daí eu entrei nos boxes e fiz o draive tru. Eu parei numa parte que tinha gente, olhei pro lado e disse: "eu quero um refrigerante pequeno, fritas grande e um lanche feliz tamanho grande."

Daí eu saí cantando pneu.

O bandido continuava na minha frente, mas faltava pouco pra eu chegar nele.

Eu ultrapassei um monte de gente, porque eu sou mais veloz.

O bandido me deu um trabalhão, eu chegava bem perto mas não conseguia ultrapassar ele.

Daí, bem no finalzinho da última volta, o pneu dele furou e eu passei na frente. Foi o momento máximo da ultrapassagem.

Daí eu terminei a corrida em primeiro lugar.

Eu acho que a corrida tava passando na globo, daí deve ter tocado aquela musiquinha que toca quando o Fitipaldi ganha a corrida. Eu vou ligar pra globo e pedir uma cópia da fita pro Galvão Bueno.

Daí eu subi naquele lugar pra ganhar o trofel e tocou o hino nacional.

Daí eu bebi um pouco de champanhe e fui embora.

quarta-feira, 10 de novembro de 2004

Vocês acharam que eu tinha morrido, né?

Não, não, não. Era mentira.

Às vezes eu faço algumas gozações que tem o objetivo de significar alguma coisa.

Pode ser que signifique de verdade. Mas na maioria das vezes é mentira.

Daí ontem eu ouvi um barulhinho que vinha do lado de dentro do porta luvas do meu carro.

Parecia que era um gremlins. Tipo o Guizmo.

Eu fiquei com medo de olhar, porque podia morder o meu dedo. Mas era só um parafuso solto.

Daí eu fui comprar um pouco de fandangos e tive uma idéia revolucionária.

Eu inventei um fandangos que é vendido por peso, e não por pacote. Daí quando alguém quiser comer 10 fandangos, não vai precisar comprar um pacote inteiro.

Pena que não dá pra fazer isso com cerveja.

Mas daí não ia dar certo, porque geralmente as pessoas querem tomar mais de uma cerveja.

Talvez se alguém pedisse uma cerveja e meia ia dar.

Eu sempre tive problemas pra calcular as unidades de medida.

Por exemplo: 1 Kg de maconha, nas CNTP (ou será ABNT?), dá uns 2 anos de detenção pro bandido.

Eu posso estar enganado.

Do que eu estava falando mesmo?

quarta-feira, 3 de novembro de 2004

Está caindo um temporal aqui na delegacia agora. Eu acho que eu não vou conseguir ir pra casa hoje. Ou não.

Tem goteira por toda parte. A água tá entrando pela porta também, porque tá chovendo de lado.

É meio arriscado sair pra fora agora porque tem um monte de raio.

Uns 3 raios já atingiram a delegacia.

Está chovendo um pouco de gelo também. Algumas janelas quebraram.

Eu nunca tinha pensado nisso antes, mas eu acho que eu vou ter que escrever um testamento. De verdade.

Pro Gonzalez eu vou deixar a minha coleção de minicraques.

Pro Tumor eu vou deixar o bife que tá na minha geladeira.

Pro chefe eu vou deixar uma lata de cerveja. Que também está na geladeira. Aberta.

Pro Kelso e pro Morley eu vou deixar um contrabando de drogas que eu apreendi na semana passada.

A viatura eu não vou dar pra ninguém.

segunda-feira, 1 de novembro de 2004

Outro dia aconteceu um negócio bem gozado comigo no shopping. Primeiro, na hora que eu estava entrando com o carro, a maquininha que cuida da entrada do estacionamento falou bem assim: "re, re, re, re, retire seu seu seu seu seu ti, ti, tíquete, por favor"

Ela tava gaga.

Daí eu peguei o tíquete e falei o, o, o, o, obrigado. Só de gozação.

Daí depois, na hora que eu tava saindo do shopping, eu percebi que eu tinha perdido o meu tíquete.

A máquina falou: "in, in, insira seu tíquete por fa, fa, fa, favor"

Daí eu olhei pra ela e disse: "como assim, que tíquete?"

Ela não respondeu.

Daí eu me lembrei que tinha tipo um código de barras no tíquete, e deve ser isso que a máquina lê.

Daí eu peguei um papel e desenhei um código de barras.

Quando eu inseri, a máquina cuspiu o papel e disse: "u, u, uso incorreto"

Daí eu apontei a arma pra ela.

Ela não respondeu. Deve ter ficado com medo.

Daí eu liguei o meu giroflex e fiquei parado.

Chegou um segurança e perguntou qual era o problema.

Eu disse pra ele que a máquina tinha engolido o meu tíquete.

Daí ele me liberou. Eu acho que é porque eu era da polícia.

Da próxima vez eu vou no shopping Italia.

quarta-feira, 27 de outubro de 2004

Eu estou começando a perder a minha credibilidade em mim mesmo.

terça-feira, 26 de outubro de 2004

Ontem o Gonzalez me falou que ele viu um programa na TV que dizia que os discos voadores existem e que eles seqüestram pessoas de verdade.

Daí eu fiquei com medo porque, quando ele mente, ele faz cara de gozador. Mas ele não fez.

Agora eu estou achando que eu vou ser raptado e vão colocar um chips em mim.

Tomara que seja um fandangos, porque é o menor que existe.

Tomara que não seja um doritos.

Porque é como o próprio nome diz: doritos

Eu acho que é melhor eu dormir com a luz acesa, pros extra-terrestres acharem que eu estou acordado.

Daí eles vão embora e seqüestram o Gonzalez.

Seria engraçado se eles seqüestrassem o Tumor. Daí ia ter uma inspeção pra achar o lugar de por o chips.

Talvez eu esteja sendo seqüestrado nesse exato momento.

Daí eu não estou sabendo disso porque eu estou sobre a influência de drogas alucinogênicas extra-terrestres.

Eu acho que não.

Porque eu não acredito em alienígenas.

domingo, 24 de outubro de 2004

Eu estou precisando prender um traficante muito perigoso. Daí tem um problema. Como ele vive no submundo do crime, eu não conheço a aparência dele, nem o nome dele. Eu só sei que o apelido dele é Doutor Gozadinha.

Daí eu tive que ir na favela perguntar se alguém conhecia ele.

Toda vez que eu dizia "Você conhece o Doutor Gozadinha?", perguntavam pra mim se eu era o Doutor Gozadinha.

Daí eu tive que dar outra abordagem pra investigação.

Eu fui no computador da delegacia, liguei o fotoxóp e imprimi um papel com uma foto de uma cabeça com uma interrogação no meio e escrevi embaixo: "procura-se"

Daí eu fiz um monte de cópia e colei pela cidade inteira. Até na delegacia.

Daí eu fui na rede globo perguntar se eu podia aparecer na TV pra perguntar sobre o bandido pro Brasil inteiro.

Não deu. Daí eu colei um papel na rede globo também.

Aqui em Curitiba tem um lugar que é tipo uma escolinha de filmes. Eu acho que o Stíven Spíuberg estudou lá.

Daí eu fui lá colar um papel.

Eu aproveitei e perguntei se eles queriam fazer um filme sobre mim.

Eles disseram que não.

Daí eu mostrei a minha arma.

Eles ficaram assustados.

Daí eu falei que o Charles Bronson tinha que interpretar eu no filme. Eu meio que dei a idéia do roteiro pra eles. Era bem assim:

O filme se passa nos anos 80, pra eu parecer mais jovem.

No começo do filme, o Corey Haim e o Corey Feldman colocam uma bomba no Macdonalds. Daí o chefe, que vai ser o Bud Spencer, fala pro Charles Bronson (eu) que é pra ir prender os bandidos.

O Charles Bronson vai ter um colega, que eu ainda não sei se vai ser o Chuck Norris ou o Cristopher Lambert.

No final do filme os bandidos morrem, com o vasamento de gás helio na delegacia.

quinta-feira, 21 de outubro de 2004

Eu inventei um apelido pra cada um dos meus colegas de delegacia.

O apelido do detetive Morley é lingüíça.

O Gonzalez é E.T., igual ao extra-terrestre do filme do Stiven Spíuberg.

O chefe é frí-uíli. Igual naquele filme do Maicou Jécssom.

O Kelso é Bussolim, porque eu acabei de inventar essa palavra e eu achei legal. Porque parece com o nome daquele personagem do casseta e planeta.

O Tumor é xita. Igual ao macaco do filme, que luta contra o Godzila.

domingo, 17 de outubro de 2004

Choveu de noite.

Quando eu fui olhar, a minha viatura tinha alagado. Por dentro.

Daí eu tive que levar no mecânico pra ver se tinha estragado.

Quando eu abri a porta da viatura, eu me molhei inteiro. Deu tipo uma onda, igual naquele filme do Charles Bronson que tem um meteoro vindo na direção do planeta Terra, daí ele dá um tiro no meteoro e o meteoro explode. No final do filme cai um pedaço do meteoro no lago Tititata e vem uma onda gigante. Tititata é uma palavra bem engraçada que foi inventada pelos índios Tupis. Ela significa "ariranha" em português.

Mas, voltando ao assunto, daí eu liguei o giroflex. Quando ele começou a girar, voou um jato de água nas pessoas da rua. O jato de água ficou girando igual ao giroflex. Isso me deu a idéia de fazer uma pegadinha.

Eu ia me esconder em algum lugar pra molhar o Oil Man na hora que ele passasse na frente da viatura.

Daí ele não apareceu.

Daí eu fui na locadora pegar o filme do Oil Man e do Gralha.

Tomara que apareça o Jaime Lerner no filme.

sexta-feira, 15 de outubro de 2004

Eu estou começando a achar que eu não existo de verdade.

terça-feira, 12 de outubro de 2004

Ontem de noite aconteceu uma explosão no centro de Curitiba.

Isso foi logo depois de uma ação da polícia realizada por mim, pelo Tumor, pelo detetive Morley e pelo detetive Kelso.

Hoje de manhã o chefe leu os relatórios e resolveu suspender a gente das ações policiais por tempo indeterminado.

Agora eu vou colocar os relatórios aqui no blog pra ver se alguém na internet dá uma segunda opinião.



Relatório do detetive Kelso:

17:00 - Saímos da delegacia para dar início à operação. Pra não chamar a atenção dos bandidos, deixamos as sirenes desligadas.

17:30 - Entramos no bar. O Ramirez bebeu uma cerveja e fumou um cigarro. Ele falou que ia soltar o cão farejador pra detectar drogas. O bar estava vazio. Não tinha porque soltar o cão.

18:00 - O detetive Morley instala armadilhas pra pegar os bandidos em flagrante.

20:00 - Depois de 2 horas de espera, pessoas suspeitas começam a entrar no bar. O Ramirez está procurando o cão farejador, que sumiu. O detetive Morley está ouvindo todas as conversas do bar dentro da viatura com a ajuda de um micro rádio. Eu estou sozinho.

21:00 - Eu começo a ouvir o barulho do detetive Morley roncando pelo micro rádio que eu escondi na minha orelha. O Ramirez não voltou ainda.

22:00 - Eu estava prestes a desistir da operação e comprar uma cerveja. Então eu ouvi uma gritaria do lado de fora do bar. Eu saí correndo e "bum". O bar explode atrás de mim. Eu voltei pra ver se tinha alguém ferido e percebi que os suspeitos tinham sumido. O detetive Morley tenta me ajudar usando um kit de primeiros socorros. Eu não deixei, porque ele não é médico e não sabia o que estava fazendo.

23:00 - Nós começamos a pensar na possibilidade do Ramirez ter morrido na explosão.

23:30 - O detetive Morley resolve ligar pra casa do Ramirez pra avisar alguém. O Ramirez atende o telefone.

24:00 - Os suspeitos não são encontrados e a operação policial é cancelada.



Relatório do detetive Morley:

17:00 - Saímos da delegacia para dar início à operação. Pra não chamar a atenção dos bandidos, deixamos os giroflexes desligados.

17:30 - Entramos no bar. O Ramirez bebeu umas 10 latas de cerveja. Ele falou que ia soltar o Tumor pra detectar explosivos.

18:00 - O detetive Kelso espera eu instalar os micro-rádios pra pegar os bandidos em flagrante.

20:00 - Eu estava dentro da minha viatura e começaram a entrar suspeitos no bar. Eu alertei o detetive Kelso no micro-rádio. O Ramirez está procurando o Tumor, que sumiu.

21:00 - Eu estou atento a tudo que está acontecendo. Não há nenhum movimento suspeito.

22:00 - Eu estava prestando atenção na conversa de dentro do bar. Então eu ouvi uma gritaria e fui olhar o que era. O Kelso saiu correndo e o bar explodiu atrás dele. Eu tive que ajudar ele com o kit de primeiros socorros. Se não fosse a minha ajuda, talvez ele tivesse morrido.

23:00 - Nós começamos a pensar na possibilidade do Ramirez ter morrido na explosão.

23:30 - Eu liguei pra casa do Ramirez, pra tentar avisar alguém. O próprio Ramirez atendeu. Ele disse que eu estava aparecendo na TV, no plantão da Globo.

24:00 - Os suspeitos não são encontrados e a operação policial é cancelada.

24:30 - Eu encontro o Tumor escondido no banco de trás da minha viatura.



Meu Relatório:

17:00 - Saímos da delegacia para dar início à operação. O meu carro não é muito potente, mas eu liguei o giroflex e saí cantando pneu.

17:30 - Entramos no bar e bebemos um monte de cerveja. Daí eu soltei o Tumor pra ele achar os bandidos enquanto eu bebia.

18:00 - O detetive Morley instalou umas armadilhas pra dar um fragrante nos bandidos.

20:00 - O Tumor sumiu e eu tive que procurar ele. Eu comecei dentro do bar, daí eu fui pro porão.

20:30 - Eu ainda não achei o Tumor, mas eu encontrei um contrabando ilegal de cerveja escondido no porão do bar. Eu levei tudo pra minha viatura. Eu saí pela porta dos fundos, pra não chamar atenção.

21:00 - Eu cheguei em casa, botei a cerveja na geladeira e voltei pro bar pra tentar apreender mais coisas ilegais.

21:30 - Eu fiquei um tempão procurando cerveja e não achei. Mas eu encontrei vários armamentos pesados que só podiam ser do Ozana Din Laden. Tinha granada, metralhadora, pólvora e TNT. Igual naquele canal de TV.

22:00 - Eu abri uma caixa que tinha um monte de rato dentro. Igualzinho nos goonies. Os ratos sairam correndo e foram pra fora do bar. Eu larguei o meu cigarro em cima de uma caixa e saí correndo também. Daí eu cheguei do lado de fora e tinha um monte de mulher gritando, com medo dos ratos. Eu comecei a dar risada. Daí o bar explodiu. Daí eu dei muita risada e comecei a passar mal. Eu tive que ir pro hospital.

22:30 - O doutor disse que eu tava bem, mas que era pra eu ir pra casa descansar.

sexta-feira, 8 de outubro de 2004

Hoje eu descobri porque o Dark Veider tem esse nome.

É porque ele é preto.

Se ele fosse branco, seria White Veider.

Daí eu não teria medo dele.



Semana que vem eu vou dizer porque o nome do Xiubáca é Xiubáca.

E vou dizer também porque o apelido dele é Xíui.

quinta-feira, 7 de outubro de 2004

Hoje de tarde deu pane no computador central da delegacia.

Tudo começou na hora que o chefe me pediu pra preencher a ficha de um bandido que tava arquivada no word.

Tinha vários dados do bandido que eu ia precisar colocar na ficha.

Daí eu fiquei com vontade de gozar.

Primeiro tinha a parte de colocar o nome. Daí eu botei: Décio Pinto

Sexo: Feminino

Idade: 115 anos

Local de nascimento: Hospital

Local de prisão: Shopping Italia

Quando eu ia aumentar o número de gozações, o computador disse: "Idade inválida, idade inválida - deseja prosseguir?"

Daí eu disse pra ele que sim.

De repente ele começou a misturar as fichas dos bandidos com as dos policiais. E começou a imprimir algumas coisas.

Resultado:

Agora eu sou o chefe.

O Kelso é eu.

O Morley é um mindingo.

O Gonzalez é uma prostitútera.

O chefe é o Tumor.

O Tumor é um traficante.

Essa última foi gozada, porque justamente o Tumor, que foi treinado pra cheirar drogas, virou um traficante.

Eu acho que enqüanto não consertam o computador eu vou poder dar ordens aqui.

terça-feira, 5 de outubro de 2004

Hoje eu percebi uma coisa aqui na delegacia.

Percebi que a maior parte das pessoas fica falando algumas frases.

Daí eu reuni algumas das frases mais legais que eu ouvi.

Mas eu vou botar frases de pessoas que vocês conhecem daqui do blog:



Gonzales - "Você parece o Ney Latorraca".

Det. Morley - "Você pode comer naftalina que não dá nada, mas não misture com Pato Purific".

Det. Kelso - "Eu adoro pegar Jesus pra cristo. Se fosse hoje em dia, ele teria transformado orégano em maconha".

Tumor - "Freesbe é melhor que pauzinho!"

Chefe - "Fora do meu gabinete".

Eu - "Pato Purific é uma coisa que meio que me dá medo".



Eu não lembro mais das frases que eu peguei.

Tinha 112.

Mas se vocês quiserem, podem escrever as suas aí nos comentários.

A propósito, semana que vem eu vou cobrar dinheiro pra vocês botarem comentários no meu blog.

segunda-feira, 4 de outubro de 2004

Aconteceu um negócio gozado nas eleições. Eu estava trabalhando de segurança. Daí uma urna eletrônica deu tilt.

Começou a fazer pi, pi, pi... Igualzinho ao Chaves.

Só pode ter sido alguma gozação.

Daí eu cheguei pro cara que tava votando e falei: "O senhor tá digitando incorretamente!"

Daí ele disse que o voto era secreto e que eu não podia ver.

Daí meio que começou uma confusão.

Eu podia ter dado um tiro, mas ia danificar o equipamento. Daí eu decidi que eu podia votar quantas vezes eu quizesse, porque eu era policial.

E foi o que eu fiz.

Cada vez que eu votava eu escolhia alguém diferente, só pra eu ter uma chance de ter acertado pelo menos um.

Eu acho que eu perdi.

sábado, 2 de outubro de 2004

Me chamaram pra trabalhar na eleição.

Eu acho que eu vou trabalhar de segurança ou coisa parecida.

Daí eu não vou poder beber nem o meu estoque de cerveja que eu tenho em casa.

sexta-feira, 1 de outubro de 2004

Eu descobri que a minha família tem origem espanhola. Ou seja, eu sou descendente dos espanhóis.

Eu acho que tudo começou quando Pedro Alvares Cabral descobriu a América. Daí os índios começaram a jogar pedras no navio dele e ele foi embora.

Daí o sargento Garcia desmbarcou as tropas no Mexico e fez um acordo com os Tupis.

O Brasil surgiu um pouco depois e a minha família resolveu vir pra cá. Mais especificamente para Curitiba.

Eu acho que hoje eu tenho dupla cidadania. Eu posso visitar a Espanha mesmo sem ter passaporte.

Daí eu vou poder visitar o Coliseu e a torre Eifel.

quinta-feira, 30 de setembro de 2004

Pode ser que o cigarro misturado com a cerveja faça mal pra saúde.

Eu vou testar essa teoria.

quarta-feira, 29 de setembro de 2004

Lembra quando eu disse que tinha inventado um novo canal pra colocar na TV, a TV Polícia?

Então, depois de um tempo me pediram pra mim inventar novos programas pra colocar no canal.

Daí eu inventei o programa "Viatura 666".

É bem assim: tem um policial que apresenta o programa de noite, dentro da viatura dele.

Cada episódio vai ser um caso paranormal que acontece com pessoas normais.

No primeiro episódio, vai ter uma pessoa que é abduzida por extra-terrestres. Daí eles colocam um monte de chips no corpo da pessoa. No final do episódio, a polícia prende todos os aliens.

No segundo episódio vai ter tipo uma bruxa que come as criancinhas.

Daí a polícia vai prender a bruxa.

No terceiro episódio vai ter um cara que acorda em outra dimensão, na qual não existe a polícia. Daí tem um monte de bandido à solta. No final, ele inventa uma polícia e vira delegado e ganha um monte de dinheiro.

Depois de um monte de episódio, vai ter um episódio final, no qual a polícia vai prender todos os envolvidos na conspiração do governo que ocultou a existência de extra-terrestres.

domingo, 26 de setembro de 2004

Essa semana o detetive Morley e o detetive Kelso me aprontaram uma gozação das grandes. Eu tinha pedido pra eles instalarem uns equipamentos novos na minha viatura. Eles instalaram tudo, mas do jeito que eles queriam. Eu fui perceber bem depois, quando eu estava em ação extrema.

Foi bem assim: eu estava andando com a viatura na no centro de Curitiba, daí eu ouvi um alarme de um banco. Estava acontecendo um assalto.

Daí eu parei na frente do banco e esperei pra ver se o bandido ia sair.

Ele não saiu, mas deu pra ver que ele estava com refens lá dentro. Eu tive que chamar reforços.

Foi aí que começou a gozação.

Quando eu peguei o radio policial que eles instalaram e tentei contactar a central, a voz do rádio respondeu: "Pizzaria Forevo Tarantelli, o que o senhor deseja?"

Daí eu falei: "Eu quero reforços policiais, imediatamente!"

Daí eles responderam: "Nos desculpe, mas infelizmente ainda não temos este sabor. O senhor gostaria de ouvir as opções?"

Daí eu desliguei o radio e resolvi cuidar da situação sozinho.

Então eu peguei o megafone que o detetive Kelso desenvolveu exclusivamente pra mim. Parecia ser bem moderno.

Eu falei bem assim: "Largue a arma e saia do banco com as mãos pra cima, o prédio está cercado por várias viaturas e helicópteros. Se você tentar fugir, você será metralhado e terá uma morte lenta no meio da rua!!!"

A gozação ia ser toda minha, se não fosse por um detalhe. O megafone deixou a minha voz fininha, igual à voz do Míquei Mause.

Daí o bandido saiu do banco dando risada e começou a correr de mim. Eu entrei na viatura e comecei a perseguir ele.

Na hora que eu liguei o giroflex, eu tive outra surpresa. O detetive morley trocou o barulho normal do giroflex pela musica do pião da casa própria.

O giroflex começa girando devagar e depois fica rápido, em sincronia total com a música.

As pessoas da rua ficaram dando risada.

O Oil Man passou olhando pra viatura e rindo. Daí ele caiu da bicicleta.

O bandido continuou correndo e dando risada.

Quando ele chegou na rua XIII, ele não aguentou e teve um ataque cardíaco.

Daí as pessoas começaram a dar risada dele e da viatura.

Eu só vou consertar o megafone.

segunda-feira, 20 de setembro de 2004

Ontem aconteceu um negócio bem gozado.

Eu estava fazendo a segurança de um jogo de futebol. Daí, de repente, o chefe ligou pra mim no celular e falou que tinha uma ameaça de bomba no estádio.

Isso não é algo que acontece todo dia.

Daí eu achei que era trote e desliguei. Antes de desligar eu mudei a minha voz, pra parecer que eu era bem grande e perigoso, pra ele não me passar trote de novo.

Ele ligou de novo e me deu um esporro.

Daí eu percebi que era o chefe mesmo.

Ele falou que tinha recebido uma ligação anônima de uma pessoa que dizia que tinha escondido uma bomba no estádio e que era pra eu procurar discretamente enquanto ele mandava reforços.

Daí eu comecei a procurar no meio da torcida organizada, que é onde geralmente ficam os meliantes. Eu apreendi um monte de cerveja e cigarro, mas não achei a bomba.

Daí eu fui procurar no banheiro.

Geralmente os delinqüentes juvenis colocam a bomba atrás da privada, pra assustar quem está sentado. Mas dessa vez não. A bomba não estava no banheiro. Antes de sair, eu fiz uma bola de papel higiênico molhado e joguei no teto.

Daí eu fui procurar a bomba nos camarotes do estádio, que é onde ficam as pessoas ricas. Se a bomba estivesse nessa parte, ela ia ser bem moderna e digital. Ia ser uma bomba H. Mas ela não estava la.

Daí eu fui procurar nos camarotes da imprensa. Antes de abrir a porta eu me lembrei que o Gavião Bueno poderia estar la dentro. Daí eu peguei uma caneta pra ele escrever um autógrafo na minha arma.

Quando eu entrei, eu vi que ele não estava lá. Tinha um outro narrador que eu não me lembro o nome.

Daí eu peguei o microfone e gritei: "Goooooooooooolllllll... ...era mentiraaaaaaaa!"

Eu não sou o maior gozador?

Daí eu fui procurar a bomba na parte do estádio que não pode entrar pessoas. Tem um monte de túnel subterrâneo. Eu fiquei com medo. Mas não tinha fantasma. Nem bomba. Daí o meu telefone tocou de novo. Eram o chefe. Ele me disse que os reforços tinham chegado e que era pra eu seguir as instruções dele.

Primeiro ele me perguntou onde eu estava. Eu falei que eu não sabia. Daí ele rastreou o meu telefone e falou que era pra eu ir pra esquerda.

Só que quando eu tô nervoso eu não me lembro pra qual lado fica a esquerda. Nem a direita.

Daí eu fui pra frente.

O chefe falou que eu estava indo pro lugar errado.

Daí eu mudei a minha voz, pra ele achar que era engano e continuei andando.

Eu imitei a voz do capitão Boing, do desenho animado. Eu disse que não podia atender, porque eu estava pilotando.

Daí ele me disse que eu tava indo pro lugar errado.

Daí eu imitei uma secretária eletrônica e pedi pra ele deixar recado.

Ele começou a me xingar e a dizer que tava me vendo falar com ele no telefone. Se ele tava me vendo é porque eu podia ver ele. Daí eu comecei a procurar. Foi nessa hora que eu percebi que eu tava bem no meio do campo. A torcida começou a me vaiar.

Daí eu falei pro chefe que era culpa dele e continuei procurando a bomba no campo. Eu comecei a revistar alguns jogadores, pra ver se não estavam escondendo a bomba.

Daí o juiz parou o jogo e veio falar comigo.

Ele disse: "O senhor não pode entrar no campo assim, tá ficando louco?"

Daí eu disse: "Você é que tá louco."

Daí a gente começou uma discussão. Ele falou pra mim que eu era tipo o Eurico Moranga, que invade o campo pra parar o jogo.

Daí eu disse pra ele que ele era tipo o Margarida.

Nessa última eu gozei pesado.

Daí ele me perguntou o que eu estava fazendo e eu disse que eu tava procurando uma bomba.

Ele falou que era gozação minha e que ele ia chamar a polícia de verdade pra me prender.

Isso foi uma obstrução da lei.

Ele começou a me empurrar pra fora do campo.

Daí eu disse: "Para de encher o saco e vai apitar o teu jogo!"

Ele falou que se eu era da polícia de verdade ele ia me processar.

Daí eu apontei a minha arma pra ele.

A torcida vibrou.

Foi o momento máximo da gozação.

Daí apareceu o chefe. Ele estava meio que com vergonha, todo vermelho. E me pediu pra sair do campo discretamente.

Eu acho que eu apareci na televisão.

Daí eu saí aplaudido pela torcida.

O chefe me deu outro esporro. Ele disse que eu não estava fazendo o meu trabalho direito.

Daí eu decidi que não ia sair do estádio enquanto eu não encontrasse a bomba.

Eu tive uma idéia genial. Eu peguei um microfone que faz a minha voz sair em todo o estádio e falei: "Atenção: tem uma bomba no estádio!"

Todo mundo saiu correndo.

Daí eu saí correndo também.

Depois eu descobri que era mentira.

sábado, 18 de setembro de 2004

Outro dia o Gonzalez me disse que ele tinha feito um negócio chamado regressão hipnótica, pra saber o que ele fazia nas vidas passadas.

Eu tinha visto um filme uma vez, no qual o Charles Bronson era policial, daí ele fazia uma regressão e descobria que ele era um ninja.

O Gonzalez descobriu que ele era uma dançarina russa. Tinha que ser o Gonzalez mesmo.

Daí eu fiquei curioso e fui fazer uma regressão hipnótica comigo mesmo.

Eu descobri que antigamente eu era um jogador de futebol. Talvez eu fosse o Pelé. Tomara que eu não fosse o Maradona.

Daí eu resolvi meio que adivinhar o que os meus colegas da delegacia seriam nas vidas passadas.

O chefe devia ser o Al Capone, porque no fundo ele é um bandido mesmo.

O Detetive Morley era tipo um velho ancião, igualzinho ao mestre Yoda. Ele falava frases sábias pras pessoas da vila de Curitiba antigamente.

O Tumor era um urso.

O Detetive Kelso era um lutador de artes marcianas. Às vezes ele falava com o Morley pra pedir instruções sobre o bem e o mal.

Eu estou ficando com dor de barriga.

terça-feira, 14 de setembro de 2004

A gravidez na adolescência faz mal pra saúde.

domingo, 12 de setembro de 2004

Outro dia eu estava assistindo Arquivo Z na televisão. Daí o Garganta Negra olhou pro agente Boulder e disse: "Não confie em ninguém!"

Eu cheguei a uma conclusão que é mais ou menos assim:

Se eu só confiar nas pessoas que confiam em mim, eu vou confiar em algumas pessoas. Mas se essas pessoas só confiarem em mim se eu confiar nelas, eu não vou confiar em ninguém.

Se todas as pessoas confiarem somente nas pessoas que confiam nelas, elas vão acabar não confiando em ninguém.

Ou seja, ninguém não confia em ninguém.

Conseqüentemente, ninguém confia em ninguém.

Se ninguém fosse meu amigo, eu não confiaria em ninguém.

quinta-feira, 9 de setembro de 2004

Hoje o meu carro quebrou e eu tive que andar de taxi.

O motorista do taxi era igualzinho ao sargento Jones, do filme "Loucademia de Policia".

Daí eu pedi pra ele fazer um barulho com a boca, igual ele faz no filme.

Pior que ele fez.

Daí ele falou que assistiu todos os filmes do Charles Bronson.

Eu cheguei à conclusão que ele era um gozador de alto nível. Igual a mim.

Daí eu falei pra ele que eu tinha um blog.

Ele não tinha, porque eu sou melhor que ele.

Daí eu perguntei pra ele quem ganhava, se era o Arnold Chuarznéguer ou o Silvestre Stallonge.

Ele disse que era o Chuarznéguer.

Agora eu estou procurando esse cara na internet, pra ver se ele tá no Yorgut ou no Blogger. Só que eu não me lembro do nome dele.

Eu vou procurar sargento Jones mesmo.

Tem um monte.

domingo, 5 de setembro de 2004

Está fazendo calor fora de época aqui em Curitiba.

É por causa de um fenômeno meteorológico chamado anti-ciclone-trans-tropical, que está atingindo o sul do Brasil.

Ele impede a chegada de massas de ar polar que se formam na península da ostrogódia, que fica na fronteira entre a Argentina e o Chile.

De acordo com o Simepar (Sistema Internacional de Medição Estratosférica da Pressão Atmosférica Relativa), as temperaturas devem chegar aos 25 graus em todo Brasil. Isso é bem quente.

A rede globo disse hoje de manhã que a temperatura aqui em Curitiba ia ficar anêmona. Era mentira.

domingo, 29 de agosto de 2004

Ontem de noite eu sonhei que eu estava tendo um pesadelo.

Era bem assim:

O Gonzalez chegava com um bolo e dizia que era meu aniversário. O bolo era bem grande e explodia. Daí eu ficava com a cara branca e todos gozavam de mim.

Isso se repetiu várias vezes, igual naquele episódio do arquivo z que o agente Boulder acorda todos os dias no mesmo dia.

Só que comigo não acontecia a mesma coisa, porque eu estava dormindo e conseqüentemente não acordava.

Daí eu fiz assim:

Na segunda vez que o bolo explodiu eu não fiz nada, porque eu não me liguei que ia acontecer de novo.

Na terceira vez eu já estava esperto e desviei dos pedaços de bolo, igualzinho naquele filme do Keanuss Rível.

Na quarta vez eu joguei água no Gonzalez e o bolo explodiu na cara dele.

Na quinta vez eu não me lembro o que aconteceu.

Daí começou a ficar chato e eu mudei de pesadelo.

Dessa vez eu comecei a sonhar com o Frédgi Crúguer. Daí eu me lembrei de vários filmes de terror. Eu me lembrei que tem um no qual ele luta contra o Djeizon. Mas ele ganha. Eu precisava de um vilão que ganhasse do Frédgi pra colocar no meu pesadelo.

Tinha que ser um cara gozador pra matar o Frédgi. Daí eu me lembrei que existe um cara chamado Bítou-djúis, que era o mesmo cara que fazia o papel do Super-Homem em outro filme.

Daí eu acordei, porque eu estava gozando.

quinta-feira, 26 de agosto de 2004

Ele é preto.

Ele é grande.

Ele baba.

Ele cheira drogas.

Ele é o:







Tumor!!!

segunda-feira, 23 de agosto de 2004

Hoje me disseram que tá passando as Olimpíadas na tv.

As Olimpíadas surgiram no século XV, na época em que o Salomão, o Grande, governava a península da França.

Só que os franceses não tinham dinheiro pra comprar comida, nem pra comprar cerveja.

Daí eles tinham que ser distraídos pelo governo.

Isso se chama de política de cerveja e circo.

O Salomão criou os jogos das Olimpíadas, que no começo só tinha futebol, tênis e vôlei, e no meio dos jogos eles davam cerveja para o povo ficar quieto.

A polícia teve um papel fundamental aí, porque desde aquela época já existiam os ídolos tipo o pelé.

Eu acho que o próprio pelé já existia, porque o Santos jogava nas Olimpíadas.

Só que naquela época era diferente, porque os jogadores também eram gladiadores. Os gladiadores ficavam dentro da Arena Real da Bastilha, onde eles eram forçados a lutar contra vários tipos de mastodontes e pterodontes. Daí o Pelé fazia isso, eu acho. Mas eu não tenho certeza.

Eu me lembro que uma das Olimpíadas foi aqui no Brasil, e a Argentina ficou com raiva disso.

Hoje em dia os jogos estão menos violentos.



quinta-feira, 19 de agosto de 2004

Hoje eu fui numa loja especializada em acessórios para viaturas. Daí eu comprei um giroflex novo. Ele é bem moderno.

Quando eu tiver mais dinheiro, eu vou fazer a minha viatura ficar do futuro.

Primeiro eu vou instalar um periscópio, com visão noturna, pra eu dirigir à noite.

Daí eu vou colocar uma turbina escondida no porta malas, igual ao carro do filme do Van Diesel. Quando eu precisar andar em alta velocidade, eu vou ligar ela.

Eu vou instalar também umas hélices em cima da viatura, pra ela funcionar como helicóptero.

Daí, quando o bandido estiver fugindo, ele vai ter uma surpresa. Eu vou colocar uma câmera embaixo da viatura, pra filmar a cara do bandido.

Eu vou colocar um assento ejetor na viatura. Mas eu não sou burro. Vai ter um sistema que vai fazer as hélices pararem de girar na hora que eu ligar o assento ejetor.

Vai ter também um negócio chamado interfaze de vóz, pro carro poder conversar comigo. Igualzinho ao carro do robocop. O robocop era interpretado pelo Christopher Lambert.

Eu vou instalar umas facas na roda da viatura, pra furar o pneu do bandido.

Falando nisso, tem aquele botãozinho no painel, que é tipo um triângulo, que não serve pra nada.

Eu vou fazer uma alteração no carro, pra que toda vez que eu apertar aquele botão, abara um compartimento em baixo do carro e solte vários triangulozinhos, pra furar o pneu do bandido.

Na parte da frente do carro vai ter um lança-chamas.

Eu vou instalar um leizer também, pra poder mirar.

Eu acho que depois eu vou colocar mais potência nesse leizer pra ele virar um raio leizer, que é muito mais eficaz que o lança-chamas.

Seria interessante também se o carro pudesse viar um robô gigante, igual ao carro do Jaspion.

Daí eu vou ter que dar um nome pro carro, porque ele teria personalidade.

sábado, 14 de agosto de 2004

Roubaram o meu giroflex.

Eu acho que foi de sacanagem.

A minha viatura tava estacionada na frente da delegacia. Daí, de repente, eu fui olhar e o giroflex não tava mais estacionado junto. Só pode ter sido gozação.

Agora eu estou oferecendo recompensa pra quem achar o giroflex. Mas não é dinheiro. Eu vou dar uma estrelinha da polícia, pelo serviço de investigação realizado.

A estrelinha da polícia existe faz muito tempo. Quando inventaram a polícia no Brasil, Curitiba ainda era uma colônia de irlandeses. Daí, eles tiveram que parar de beber e construir uma delegacia.

Só que naquela época não existiam bandidos aqui, daí os policiais não tinham como trabalhar.

Daí eles ficaram parados por um tempo.

No final do século XIII, aconteceu o primeiro assalto à mão armada. Os policiais não puderam ajudar, porque eles nunca tinham prendido alguém antes.

Daí, uma pessoa da população teve que prender o bandido sozinha. Os policiais resolveram então criar a estrelinha da polícia, pra colar na roupa da pessoa.

Daí eles compraram cerveja e fizeram uma festa.

Depois, o Tomely Jones fez um filme sobre isso.



Ah, sim! Agora eu estou no Yorgut, que é aquele site novo.

Pra me achar la dentro é só entrar em:

http://www.orkut.com/Profile.aspx?uid=8456237434707390111

quarta-feira, 11 de agosto de 2004

Aqui em Curitiba tem um cara que é tipo um super herói. O nome dele é gralha. Ele voa.

Outro dia eu vi um filme no qual ele bate no Oil Man. Isso sim é gozação.

Eu acho que no futuro vai ter um negócio chamado liga da justiça de Curitiba. A sede vai ser em cima do Shopping Italia.

Vai ter outros super-heróis também. Um deles vai ser o homem-ariranha. Daí ele vai ter uns tentáculos pra gozar das pessoas.

Eu acho que vai ter tipo um vilão bem poderoso também. Ele vai seqüestrar a família folha, pra pedir dinheiro pro governo. Só que o governo vai negar ter dinheiro, e é aí que entra a liga da justiça.

Eles também não vão ter dinheiro, mas eles tem super-poderes.

Eu acho que com os super-poderes, eles conseguem fazer dinheiro. É um círculo vicioso.

Daí, às vezes, vai ter uma ameaça de bomba no Shopping Italia.

Eu acho que com o avanço na tecnologia, a bicicleta do Oil Man vai conseguir voar.

Isso me fez lembrar de quando eu fui assistir o ET no cinema.

O ET era o maior gozador. No começo do filme, ele fingia que não falava, daí as pessoas davam comida pra ele. Daí, no meio do filme, o dono do ET, que se chamava Héliot, descobriu que o ET conseguia falar. Daí o ET fez a bicicleta do Héliot sair voando.

No final da história, quem se diverte mais é o ET, porque ele acaba gozando de todo mundo.

Mas, voltando ao assunto, a minha viatura é muito veloz. Os bandidos não estão mais conseguindo fugir. Pena que eu não tenho mais dinheiro pro combustível.

domingo, 8 de agosto de 2004

Hoje eu consegui fazer o Tumor dizer miau.

terça-feira, 3 de agosto de 2004

Eu já entrevistei o detetive Morley. Ele falou sobre drogas e gravidez na adolescência. Eu resolvi seguir o mesmo esquema de tópicos que eu usei com o detetive Kelso.

O Morley respondeu assim:

1. Eu não sei se eu vou poder ajudar com as minhas respostas, Ramirez. Não sou eu que prendo os drogados, muito menos adolescentes grávidas.

2. Sim, aqui em Curitiba existem traficantes, igual no Rio de Janeiro. Não, não, o Escobar não trabalha aqui em Curitiba, e eu acho que o primeiro nome dele não é Vladmir.

3. Não, peraí, só porque não é ilegal não quer dizer que não faz mal pra saúde.

4. Nós estamos falando sobre a mesma pessoa?

5. Eu acho que eles fritam a cabeça da galinha mesmo. Mas tem gosto bom.

6. Não, você não é parecido com o Cristopher Lambert.

7. Sim, sim, é sempre mais legal quando é contra a Argentina.

8. É, mas você é mais careca ainda.

9. O nome dele não é Ratinho de verdade.

10. Eu acho o Spock mais legal que o capitão Kirk.

11. Fala de novo.

12. Fala de novo.

13. Você quer dizer Schwarzenegger. Ele trabalha no governo agora.

14. Obrigado.



Eu acho que agora está tudo resolvido. Ou não.

domingo, 1 de agosto de 2004

Existem 7 tipos de prostitutas que a polícia prende em aqui em Curitiba.

Eu não sabia.

Ontem eu entrevistei o Detetive Kelso sobre isso e ele respondeu em tópicos desse jeito:

1. Os tópicos seguintes serão enigmáticos, Ramirez.

2. Não se fala de mulher dentro da delegacia, por que isso atiça os presos que estão passando pela triagem. Isso é meio foda porque eles sabem que 17% deles viram mulherzinha.

3. Mais foda que isso é falar sobre prostitutas, ainda por cima com você. O preconceito impera, e coisa e tal.

4. Você está me escutando?

5. Eu sempre quis usar a expressão "tocar piano no xilindró" no seu blog. Talvez um dia eu comente algo com esse termo.

6. Eu também estou sem dinheiro.

7. A vida sexual do curitibano é um pouco afetada pelo frio, e a prostituição está fazendo de tudo para acabar com isso, Ramirez. Em Curitiba é mais frio do que uma teta de bruxa. Mais do que o frio, a cabeça do próprio curitibano faz ele (quando digo ele, é homem e mulé) fazer muito cu-doce pra tudo.

8. Não, melhor que a ariranha só o ornitorrinco.

9. Veja bem, o que deve ser feita é uma liberalização do uso daquele aparelho ginecológico que tem tipo um parafuso na lateral, que você rosqueia até atingir uma certa dilatação, depois cutuca e sai de perto.

10. É, dessa vez você me convenceu de que é grave mesmo.

11. Me conte mais sobre a curva do tomate.

12. Então eu disse pra ela: "Ou você para de apontar essa coisa pro meu olho ou eu vou ter que atirar de olho fechado. E se eu fizer isso eu vou dar risada e vou acertar o que não devo".

13. Não, não. Mas volte sempre que quiser.



Eu não entendi.

Eu acho que depois dessa eu meio que sou um jornalista da Globo.

Que nem o Zid Madureira.

Semana que vem eu vou publicar uma com o Detetive Morley, e ele vai falar sobre drogas. Ou gravidez na adolescência.



domingo, 25 de julho de 2004

Hoje de tarde a globo reprisou a final da copa de 70. Eu não assisti inteira, mas eu ouvi um pouco do Galeão Falconi narrando o jogo.

Eu me lembro que quando o Brasil ganhou a copa de 70, as pessoas soltavam um monte de foguete aqui em Curitiba.

Quando eu era criança eu sempre queria uma coleção dos minicraques.

Uma vez eu ganhei um do Pelé.

Daí eu fingia que eu estava jogando bola com ele.

Daí quando eu fiquei mais adulto, eu consegui um minicraque do Maradona também.

Daí eu fazia ele brigar com o Pelé. Mas o pelé sempre ganhava.

Depois eu consegui um do Zico. Ele batia no Maradona também.

Nos anos 90, eu prendi alguns pivetes que estavam pichando um muro aqui em Curitiba. Daí eles tinham um minicraque do Romario. Daí eu peguei o minicraque pra mim e aumentei a minha coleção.

Só que eu não gostei do minicraque do Romario, porque ele tinha o mesmo tamanho dos outros minicraques.

Daí eu deixei o Maradona bater nele. Mas só um pouquinho.

Alguém aí na internet tem o minicraque do Fredson?

quarta-feira, 21 de julho de 2004

Esse meu último post me deixou com medo de novo.

É porque comentou um cara que era o Maníaco da Cerveja, e gozou de mim.

Talvez seja outra situação que é tipo um teste para ver se eu tenho nervos de aço. Ou não.

Quem sabe esse cara é o cara mais rico de Curitiba. Daí ele não gosta da polícia, afinal ele é rico. Consequentemente, por ele ser rico e não gostar da polícia, ele gosta de cerveja e não gosta do meu blog.

Daí ele me gozou.

Ou talvez ele seja um vilão mesmo, que nem o Moringa.

É a primeira vez que eu estou usando o meu senso investigativo.

E está dando certo.

Ou não.

O que mais importante é isso: O meu blog serve para ajudar a comunidade a identificar bandidos, fugir deles e/ou encaminhar eles para a polícia. Também serve em prol da gozação. A central vai fazer um pente fino (eu sempre achava que isso era uma piada, mas as vezes não é) no meu blog pra tentar rastrear o Maníaco da Cerveja.

Eu queria que vocês desejassem sorte pra mim e pro pessoal da central. 



quinta-feira, 15 de julho de 2004

Outro dia eu tive um momento de desespero.

Primeiro, a cerveja acabou na minha casa. Seria uma situação normal se eu não tivesse dinheiro pra comprar mais. Só que eu tinha.

Daí eu peguei o meu dinheiro e saí pra comprar.

Aqui em Curitiba tem um mercado chamado Super Dick. Daí eu entrei no mercado e não tinha cerveja. Eu fiquei preocupado.

Daí eu saí e fui procurar outro mercado.

Tem um que é de outro país, o nome dele é Wal Market. O país de onde ele veio é o Alasca.

Daí nesse mercado também não tinha. Eu fiquei mais preocupado.

Daí eu liguei pro Gonzalez e perguntei se ele tinha cerveja na casa dele. Não tinha.

Eu comecei a perceber que tinha uma conspiração acontecendo.

Era impossível que não tivesse mais cerveja na cidade inteira.

Daí eu fui ver se tinha alguma festa acontecendo em algum lugar, pra eu chegar dizendo que eu era da polícia e que eu ia apreender a cerveja. A festa tinha. Era num lugar chamado floresta, só que com menos árvores do que o nome sugere.

Mas não tinha cerveja. Era só vinho.

Daí eu fiquei perplexo.

Eu pensei em várias possibilidades:

1) Toda a cerveja de Curitiba foi levada para outra dimensão.

2) Eu fui levado para outra dimensão, mas a cerveja não.

3) Alguém tinha tomado toda a cerveja.

4) A cerveja tinha ficado proíbida.

5) Estavam de sacanagem comigo.

Daí eu fui no Shopping Itália, que é um lugar que sempre tem um monte de coisa. Tinha tudo, menos cerveja.

Eu estava prestes a chorar por causa disso. Mas eu resolvi não chorar.

Eu decidi que era um momento de teste com a minha pessoa. Era pra saber como eu iria me virar em uma situação quase sem solução. Daí eu fui esperto e achei uma solução. Eu comprei os ingredientes e fui fabricar cerveja em casa mesmo.

sexta-feira, 9 de julho de 2004

Diário de bordo, data estrelar 45:

A nave espacial U.S.S. Ariranha chegou em um planeta habitado por maconheiros.

Os nossos sensores não conseguem enxergar através da atmosfera. Tem muita fumaça.

Eu vou mandar os oficiais de segurança se teletransportarem para la e prenderem todo mundo.

O Gonzalez está me dizendo que isso é preconceito.

Eu acho que não. Mas talvez seja. Só que a função dele na nave é cuidar do motor, e não dar palpites. O Xiubáca dá palpites pra mim.

O motor da nave é movido a um elemento químico chamado zirilyum. Tem uma mistura com eliesyum.

Agora tem uma nebulosa se aproximando da nave.

Eu vou erguer os escudos, porque pode ser o gás mostarda. Ou o sprei de pimenta.

Eu acho que eu estou sobre influência.

domingo, 27 de junho de 2004

Hoje de tarde chegou um cara correndo aqui na delegacia e disse que tinham cortado fora as pernas dele.

Era aquele louco de novo.
Um dia vão fazer um desenho animado sobre eu.

Vai ser para crianças. Ou não.

O Chuck Norris vai fazer a voz do Tumor, porque eu sempre quis que ele falasse, mas nunca falou.

Quem vai fazer a minha é aquele cara que fez a voz do Alf.

O chefe vai ser aquele cara que faz a voz do Dino, da família Mastodontes.

No final de todos os desenhos, o bandido vai estar usando uma máscara e eu vou tirar a mascara do bandido. Só que o meu carro não vai ser coloridão. Mesmo sendo nos anos 70.

Vai ter um episódio que eu fico invisível. Daí eu mesmo sou o vilão. Só que sem querer.

Em todos os episódios vai cair uma bigorna do Shopping Itália. Vai ser sempre na cabeça do Gonzalez.

Vai estar escrito ACNE na bigorna.

Pensando bem, vai estar sempre escrito ACNE em tudo.

O meu carro vai ser que nem o do spid reicer.

Vai ter uma alavanca que eu puxo, daí sai uma mola de cada pneu e o meu carro fica bem alto.

Vai passar na TV polícia.

terça-feira, 22 de junho de 2004

A realidade é uma mentira.

terça-feira, 15 de junho de 2004

Ontem de manhã o meu carro morreu. De verdade.

Dessa vez eu não pude salvá-lo.

Primeiro eu acordei de manhã pra ir pra delegacia. Estava um pouco frio. Tinha gelo em cima do giroflex.

Daí eu entrei no carro e tentei ligar ele. Não deu.

Daí eu tentei ligar o giroflex. Não deu. Nada ligava.

Eu comecei a ficar com medo. O meu carro já tinha morrido antes, mas foi fácil de ressussitar ele.

Ontem ele continuou morto.

Daí eu resolvi ligar pra um mecânico, que é tipo um médico de automóveis.

Ele me perguntou qual era a marca do carro.

Eu disse que era xevrolé. Na verdade a marca do meu carro caiu faz tempo e eu não me lembro qual era.

Daí ele me perguntou se tinha gelo em outras partes do carro.

Eu abri a tampa do motor e tinha gelo la dentro também. Eu tive a impressão de que era grave.

Daí ele falou pra mim que o único jeito de tirar o carro da garagem era usando um guincho, que é tipo uma ambulância para automóveis.

Daí eu disse que sim e desliguei o telefone.

Mas eu não desisti de tentar ressussitar o carro. Eu me lembrei que naquele filme do Plantão Médico, quando chega alguém morto no hospital, dão um choque nele pra ele ficar vivo de novo.

Daí eu peguei um fio desencapado de uma extensão, liguei na tomada e dei um choque no carro. Saiu faisca.

Na segunda vez que eu dei o choque, o giroflex girou um pouquinho e fez um barulho bem agudo.

Eu estava conseguindo ressussitar ele.

Na terceira vez, ele buzinou sozinho.

Daí eu tentei ligar o carro de novo.

Não deu.

Eu acho que dessa vez ele vai morrer de verdade, porque o mecânico ainda não ligou.

Se ele morrer, que marca de carro eu compro?

quarta-feira, 2 de junho de 2004

Eu inventei um canal novo pra colocar na televisão. É a TV polícia.

O canal todo dedicado aos policiais. A programação vai ser assim:

Às 7 horas da manhã: Programa delegacia na TV (você vai acordar de manhã, ligar a TV e ficar sabendo se os bandidos que fugiram no dia anterior foram recapturados ou se aconteceu outra rebelião)

Às 10 horas: Programa "cozinhando com Chuck Norris" (o famoso ator norte-americano ensina a fritar os bandidos)

Ao meio dia: Programa "Diário Criminal" (mostrando as fichas dos criminosos por todo o Brasil)

Às 13 horas: Big Broder (imagens capatadas pelas câmeras de segurança nas delegacias e nas penitenciárias)

Às 14 horas: Sessão Bang Bang (filmes da época que o Charles Bronson era do velho oeste)

ÀS 16 horas: Programa "Curitiba Letal" (o nosso helicóptero, que vai se chamar Colibri Prateado, vai ficar sobrevoando Curitiba para procurar acidentes de carro, assaltos e pessoas passando mal)

Às 18 horas: Novela "Tiros que Matam" (o dia-a-dia de um policial que levou um tiro e perdeu a memória, agora ele precisa se vingar de alguém que ele não se lembra quem é. O policial vai ter um cachorro, que vai saber quem é o vilão, mas não vai poder dizer pro dono, porque cães não falam)

Às 19 horas: Jornal Policial (jornal ao mesmo estilo do Jornal Nacional da Globo, só que apresentado pelo Auborguéti)

Às 20 horas: Programa "cops" (aquele programa que passa lá nos Estados Unidos, que mostra perseguições policiais. Vai ser dublado em portugês, mas as falas vão ser inventadas, pra ficar mais gozado)

Às 21 horas: Programa "T.J. Hooker" (aquele seriado de TV no qual o capitão Kirk interpretava um policial. As dublagens também vão ser inventadas, daí quando o capitão Kirk sai da viatura e aponta a arma pro bandido, ele fala: "Disparar raio leizer!")

Às 22 horas: Sessão Mortal (filmes do Charles Bronson da época em que ele vive na cidade e é policial ou ex-policial)

Meia noite: Programa "Hot Jail" (o dia-a-dia de uma delegacia só com policiais femininas. Em todos os episódios, o ar condicionado vai quebrar e elas vão ter que tirar a roupa pra não passar calor)

2 da manhã: Faixas verticais coloridas e um barulhino.

domingo, 30 de maio de 2004

Eu me lembrei de uma música bem antiga.

É bem assim, ó:

Ôôôôôôôôô

Ariraaaanhaaaa

Miau, miau, miau...

sexta-feira, 21 de maio de 2004

Outro dia teve uma perseguição policial, pra variar. Mas o bandido fugiu.

Daí, depois da perseguição, o Gonzalez descobriu que tinha alguns dentes do bandido caídos no chão, porque ele apanhou.

Depois de muita investigação, o chefe descobriu que o bandido sempre consultava um dentista lá no hospital Cajuru.

Daí eu me fantasiei de dentista e fiquei esperando no hospital.

O bandido acabou não aparecendo, mas aconteceu uma coisa bem gozada.

Eu estava esperando pela chegada do bandido e começaram a aparecer pacientes pra eu curar.

Daí eu mandei eles fazerem uma fila. Eu acho que eu utilizei a palavra perímetro.

Daí eu peguei uma lanterninha e mandava um por um parar na minha frente e abrir a boca. Eu sempre falava que era pra voltar na semana que vem, pra eu dar uma segunda opinião.

De repente entrou o Oil Man na salinha.

Eu não podia perder esta oportunidade de gozar.

Daí eu apontei a lanterna pra ele e falei: "O seu caso é grave. Precisa de tratamento imediato!"

Daí eu mandei o resto das pessoas ir embora.

O Oil perguntou pra mim qual era o problema. Eu falei que era a placa bacteriológica. Eu disse também que ia afetar o perímetro da gengívora.

Daí ele me perguntou qual era o tratamento. Eu disse pra ele que ele ia precisar colocar aparelho.

Daí eu comecei a abrir um monte de gaveta pra procurar um aparelho e não achei.

Daí eu peguei uma broca.

Ele disse que não.

Daí eu peguei um negócio chamado resina biológica e comecei a colar pedaços de arame na boca dele. Por dentro e por fora. Ele não gostou e foi embora.

Eu acho que vai demorar pra desgrudar.

quarta-feira, 19 de maio de 2004

Eu estou tendo um paradigma.

quinta-feira, 13 de maio de 2004

Ontem a sargenta veio dar uma aula de conduta policial aqui na delegacia.

Ela é muito gostosa.

Daí o detetive Kelso falou pra mim que era pra eu dizer isso pra ela.

Mas toda vez que eu levantava a mão pra falar durante a aula, o chefe me interrompia.

Daí eu resolvi realizar uma outra abordagem.

Quando acabou a aula, eu chamei ela pra ver a minha viatura.

Só pra impressionar, eu falei que era igual à viatura do Van Diesel.

Daí ela disse pra mim que se a minha viatura era igual à do Van Diesel, tava na hora do Van Diesel jogar a viatura dele fora.

Ou seja, ela gozou.

Daí eu mostrei o Tumor pra ela. Eu falei que ele era igual ao cachorro daquele filme do policial bom pra cachorro.

Daí ele veio correndo, pulou e lambeu ela.

Daí ele ficou agarrado na perna dela.

Eu não posso culpá-lo por isso. Mas como eu tive a idéia primeiro, eu mandei ele ir embora.

Daí eu ofereci um cigarro e uma cerveja pra ela. Ela disse que não.

De repente passou um rato correndo no chão. Eu achei que ela ia ficar com medo. Não ficou.

Daí veio um gato correndo atrás do rato.

Eu fiquei meio assustado.

Daí o Tumor veio correndo atrás do gato.

Daí sim eu fiquei com medo, porque a tendência era vir algo bem maior atrás do Tumor.

Daí eu falei pra sargenta se esconder dentro da minha viatura. Era uma situação de perigo extremo. Mas ela não quis. Ela deve ser bem corajosa. Mas eu não. Daí eu peguei a minha arma.

Nessa hora ela meio que ficou com medo.

Daí a gente ouviu alguns barulhos vindo de trás. Eu achei que podia ser um monstro, tipo a Motra.

Daí passou de novo o rato correndo. Eu meio que tentei pegar ele. Não deu certo.

Daí o gato veio correndo atrás. Eu dei um grito.

Daí o Tumor passou correndo também e derrubou umas caixas de documentos. Voou papel pra todo lado.

A sargenta falou pra mim que era pra eu segurar o Tumor que ela tentava pegar o gato.

Daí eles passaram correndo de novo.

Na hora que ela parou na frente do gato, ele pulou na cara dela e ficou grudado.

Daí o Tumor veio atrás bem rápido. Eu fiquei esperando ele meio abaixado com os meus braços abertos. Ele pulou e me derrubou. Mas eu segurei ele. A sargenta arrancou o gato da cara e jogou bem longe.

O Tumor viu e correu atrás.

Daí quando o rato foi passar de novo, eu parei na frente da sargenta e ele teve que desviar. Eu sou um herói.

quinta-feira, 6 de maio de 2004

Acabou de fugir um fugitivo de uma cadeia aqui em Curitiba.

Ele é tão perigoso que ninguém quis fugir junto com ele.

Agora vai ter uma reunião aqui na delegacia pra gente ver como que a gente vai recuperar o bandido.

Eu estou com medo. Talvez o chefe mande eu ir com a minha viatura. Ela pode levar um tiro.

O Gonzalez está preparando cães farejadores. O Tumor está entre eles. Eu temo pela vida do Tumor.

Agora eu estou me lembrando daquele filme, no qual o Chuck Norris foge da cadeia, daí o Charles Bronson tem que ir prender ele. No meio do filme, o Chuck Norris pula de cima de um trem. O cara que matou a mulher do Chuck Norris no filme não tinha braço. O nome dele era Steven Seagal. No final do filme era ele o bandido de verdade.

Por que eu me lembrei desse filme?

Ah sim! No meio do filme, o Charles Bronson está comandando um grupo de policiais, daí ele fala bem assim: "Vamos fazer um perímetro!"

Quando começar a reunião, eu vou dizer isso pro chefe, pra ele se impressionar e aumentar o meu salário.

Isso me fez lembrar que vai passar um filme do Chuck Norris na globo. Tem uma cena na qual ele prende o Gozo (que é um palhaço que aparece no SBT) daí ele diz: "Você está preso, seu palhaço!)

Eu cheguei à conclusão de que ele gozou do Gozo.

Quando o chefe disser pro bandido que ele tem o direito de ficar calado e de ganhar um advogado, eu vou dizer: "Se você não falar nada, é um sinal de que está gozando dos seus direitos."

Tomara que o bandido roube um carro bem veloz e fuja com ele. Daí a rede globo vai ter que pegar o globocóptero e filmar lá de cima. Vai ser legal.

Seria legal se acontecesse uma explosão hoje também.

Daí, ao invés de passar o filme do Chuck Norris, eles passam a minha perseguição policial.

Eu vou ligar pra globo e avisar que a gente vai pegar o bandido.

domingo, 2 de maio de 2004

Ontem de manhã a rede globo veio filmar a delegacia.

Eu achei que eu ia ver o Cid Moreira. Mas ele não veio.

Daí o chefe falou pra eu ficar longe das câmeras, porque eu ia estragar a imagem da delegacia.

Ele só se esqueceu que as câmeras tem um negócio chamado zum, que pode filmar mesmo aquilo que está bem longe.

Daí eu saí da delegacia e fiquei do outro lado da rua, num lugar que dá para enxergar pela janela do chefe.

O chefe não me viu. Ele estava de costas pra janela, dando entrevista.

Daí, pra chamar a atenção, eu chamei o Tumor e falei pra ele começar a dar cambalhotas na calçada.

Ele não quis.

Daí eu escrevi num papel bem assim: "Galvão, filma eu!!!"

Sempre aparece isso na TV.

Eu fiquei sacudindo o papel lá na rua.

Como eu não tinha certeza se eu estava sendo filmado ou não, eu resolvi tentar chamar a atenção de maneiras alternativas.

Daí eu peguei uma bandeira do Brasil e comecei a sacudir la na rua. Eu acho que depois, quando for passar na TV, eles vão colocar aquele barulho que é bem assim: "Brasil, ziu, ziu, ziu, ziu..."

Daí eu me lembrei daquele filme do Van Diesel. Eu peguei a minha viatura e comecei a fazer acrobacias com ela na rua.

Daí eu parei, pra não acabar o combustível.

Daí eu peguei um foguete daqueles que fazem "fiiiiiuuuuu...".

Eu soltei o foguete no meio da rua, mas eu não tenho certeza se o microfone da câmera pegou aquilo.

Daí eu peguei um sinalizador, que é aquele negócio que solta fumaça azul. Eu liguei ele no meio da rua.

Ficou tudo azul e não dava pra enxergar nem eu mesmo.

Daí eu esperei a fumaça sair e resolvi pegar uma pessoa no meio da rua pra eu fingir que eu tava prendendo ela, porque daí seria um fragrante jornalístico da câmera da globo.

Mas ninguém aceitou.

Daí eu fui embora.

segunda-feira, 26 de abril de 2004

Ontem eu senti dor de barriga e tive que ir pro hospital.

Isso aconteceu no meio de uma perseguição policial, mas eu consegui prender o bandido.

Ele estava fugindo a pé. Eu também.

Daí eu apontei a minha arma pra ele e disse que eu tava com dor de barriga. Só pra ver se ele se entregava mais rápido. Não deu.

Daí ele pegou um refem. Era aquele cara que canta na rua XIII. Aquele que tem uma barba.

Daí o cara começou a rezar.

Quem já teve dor de barriga sabe que quanto mais uma situação demora, mais a dor aumenta. É uma progressão aritmática.

Daí eu tive que sair correndo.

Eu precisava chegar no hospital Cajuru.

Daí o médico disse pra mim que era só o fandangos que eu tinha comido ontem. Eu acho que não.

Dessa vez eu perdi, mas na próxima eu pego o bandido.

E para isso eu vou instalar um banheiro na minha viatura.

sábado, 24 de abril de 2004

É só o Maradona ir pro hospital e aparecer na TV que o Pelé arranja um problema e também vai. Isso acontece porque na sociedade atual de hoje em dia todo mundo quer ficar famoso. É por isso que existe aquele programa da casa dos autistas, que passa na globo.

O programa do Chaves segue o mesmo estilo, só que ao invés de mostrar a casa dele, mostram a vila.

O nome do carteiro que aparece no Chaves é Jaiminho.

segunda-feira, 19 de abril de 2004

Ontem eu me envolvi em uma perseguição policial com a minha viatura, pra variar.

Daí eu percebi que a minha viatura deixa muito a desejar quando se trata de velocidade.

O bandido estava passando bem rápido por mim, daí eu acelerava e a viatura não andava. Daí eu me lembrei daquele filme do Van Diesel no qual ele aperta um botão dentro do carro, daí o porta malas abre e sai uma turbina de dentro. Seria legal instalar isso no meu carro.

O meu carro tem um botão que é tipo um triângulo desenhado. Serve para emergência. Mas seria mais útil se o botão fizesse com que o porta malas abrisse e voasse um monte de triangulozinho no chão, pra furar o pneu do bandido.

Eu poderia instalar um lançador de torpedos também.

Eu acho que tinha isso no filme do Van Diesel.

Poderia ter outro botão que faz o carro entrar em modo anfíbio.

Daí eu vou poder ficar esperando o bandido escondido embaixo da água. Tipo no lago do parque barigui. Eu acho que daí teria um periscópio.

Poderia ter um periscópio mesmo sem ter o modo anfíbio.

Ia ser mais legal ainda.

Se alguém tiver uma sugestão de outra coisa pra colocar na viatura, deixe um comentário!

Obrigado.

quarta-feira, 14 de abril de 2004

Coisas que eu tenho medo (parte 5):



- Coelhinho da pascoa gigante e cor-de-rosa.

- Pessoas que dão papel pra gente no meio da rua.

- Alfred Neuman.

- Aquele monstro feito de algas que aparecia no "perdidos no espaço".

- Levar choque no bebedouro.

- Corrente elétrica (que deve doer bem mais que uma corrente normal).

- O vírus sair do computador e entrar em mim.

- Alimentar os animais depois da meia noite.

- Colocar o dedo acidentalmente naquele buraco que tem na bandeja de colocar o cd no computador na hora que ela estiver fechando.

- Loira do banheiro.

- Andar de taxi à noite.

- O meu dinheiro molhar e encolher.

- O meu carro molhar e encolher.

- Eu encolher.

- Homem do saco.

- Ter medo das coisas.

- Carro de auto escola perto da minha viatura.

- Quebrar coisas que custam caro.

- O predador.

segunda-feira, 12 de abril de 2004

Há uma abundância de bundas na TV brasileira.
Hoje eu acordei bem cedo.

Agora eu vou dormir de novo.

segunda-feira, 5 de abril de 2004

Hoje deu um troço em mim e eu achei que ia morrer.

Mas acabei não morrendo.

Isso é um bom sinal.

Na hora que eu tava tendo o troço eu me lembrei que um monte de gente legal já morreu.

Tipo o Mussum e o Faustão.

Daí eu pensei filosoficamente sobre a morte e cheguei a uma conclusão.

sábado, 3 de abril de 2004

Eu demorei pra atualizar o blog.

Dessa vez eu não tinha me esquecido que eu tinha um blog.

Eu só não tinha nada para dizer.

Essa semana não teve nenhuma perseguição policial pra eu descrever no blog.

É chato quando não acontece nada.

Os estúdios de cinema deveriam fazer filmes que mostram o que os personagens do arquivo x ficam fazendo quando não tem nada paranormal acontecendo.

Eu queria ver também o que o capitão Kirk fica fazendo quando a nave Interpraize não detecta nenhuma anomalia no espaço sideral.

Tipo, as viagens espaciais demoram um tempo. A nave deve ter um piloto automático. Daí a tripulação fica sem nada para fazer.

No arquivo x, eu acho que o agente Boulder deve ficar passando trotes pro FBI, tipo assim: "Alô, aí é do FBI? Eu acho que eu vi um disco voador. Pode ser perigoso!"

Deve ser legal quando os personagens da "corrida maluca" entram em férias.

Daí eles ficam parados.

Quando o Robocop está de férias, eu acho que ele fica desligado.

Quem souber o que algum outro personagem de filme ou série de TV faz quando está de férias, por favor deixe um comentário explicando. Obrigado.

sábado, 27 de março de 2004

Vivem falando na televisão que a as pessoas humanas deveriam se preocupar com o meio ambiente.

Na minha opinião, a gente deveria se preocupar com o ambiente inteiro, porque só metade dele não adianta.

É importante lembrar que a lata de cerveja é feita de magnetita, que é um material reciclável.

Hoje em dia tudo é reciclável.

O cigarro é feito de uma molécula chamada celuloide. Depois de reciclado, ele pode virar papel, ou cigarro de novo. Eu prefiro que vire cigarro.

Aqui em Curitiba tem uma propaganda de reciclagem na qual aparece a família Folha. Eles são verdes e eu tenho medo.

Mas eu acho que mesmo quem tem medo deveria participar das campanhas da família Folha.

Toda vez que eu vejo que a família Folha está chegando perto da minha casa, eu pego todo o meu lixo reciclável, coloco do lado de fora da casa pra eles levarem e saio correndo, antes que eles cheguem.

Tem que separar as pilhas também, porque elas contem elementos do grupo 8B e 2B da tabela peritônica. Isso é tóxico.

Quando a gente joga vidro no lixo, a gente tem que embrulhar em alguma coisa, para não machucar a família Folha.

Existe também aquele negócio, dos produtos biodestrutíveis. Esse eu não me lembro pra que que serve.

Tem que tomar cuidado com o lixo hospitalar também, porque se a família Folha pegar na agulha de uma ziringa, pode dar infecção hospitalar.

quinta-feira, 25 de março de 2004

Amanhã é o dia internacional da cerveja.

quarta-feira, 24 de março de 2004

Ontem eu sonhei que eu estava naquele programa do Silvio Santos que tem que girar um negócio com números que toca uma música gozada.

Daí chegou um assaltante e tentou roubar o dinheiro do Silviommm.

Foi o que o Lombarde falou no microfone.

Daí eu estava desarmado, porque era um pesadelo, igual naquele filme que tem aquele cara que tem uma luva feita de facas e ataca as pessoas nos sonhos, o Djeizon.

Daí o assaltante deu um tiro no Roque.

Essa parte foi até engraçada.

Daí o Silviomm falou que o dinheiro tinha acabado.

O bandido falou que era mentira. E eu sabia que era, mas eu não falei nada, porque eu achei que ele ia dar o dinheiro pra mim.

Mas eu precisava achar alguma forma de prender o bandido.

Daí apareceu o Gugu.

Ele disse: "Domingooooooo..."

Antes de ele terminar a frase, o bandido deu um tiro nele.

Daí veio o Lesminha chorando, porque ele recebe salário do Gugu.

Daí eu me lembrei do programa do Leão, olhei pro bandido e disse: "Aqui tem café na bula"

Daí ele começou a atirar em mim, mas como era um sonho, eu desviava das balas, igual naquele filme do Keanuss Rível.

Daí eu falei pro Silviomm que eu queria uma arma pra matar o bandido. Daí ele me falou pra abrir a porta da esperança.

Tinha uma bazuca lá dentro.

Daí eu peguei a bazuca e dei um tiro bem na cabeça do bandido. (igualzinho ao Silvestre Stallonge)

Daí eu vi num monitor de TV que o helicóptero do Gugu tinha avistado uma pessoa passando mal na Avenida Paulista. Daí eu dei um tiro de bazuca no helicóptero também. Foi legal.

Daí eu acordei.

domingo, 21 de março de 2004

Aqui em Curitiba tem uns pivetes que fazem um monte de gozação nas ruas e ficam filmando.

Eles fazem por que eles tem um programa na tv, o Djéc És.

Só que não pode.

De acordo com as normas de segurança pública de Curitiba tem que pedir autorização toda vez que for filmar esse tipo de coisa.

Daí hoje eu tentei prender eles.

E o pior é que eu acho que consegui.



Foi um trabalho policial de alta perdiculosidade.

Foi tipo assim:

Eu tava andando com a viatura. Daí eu vi uns 5 moleques com uma câmera. Eles tavam rindo. Daí eu sabia que era eles e prendi todo mundo.

O mais legal é que eles continuaram filmando na hora que eu saí do carro atirando na direção deles.

Eu sei porque eu vi a fita junto com o pessoal da delegacia.

O Gonzales fez bastante Ovomaltine, pra todo mundo assistir bebendo e pra talvez alguém soltar o líquido pelo nariz.

Agora aquele programa, o Djéc És, não existe mais.

Daí eles vão passar reprise do Railander no lugar.

Só que eu não lembro se eu gosto do Railander, então se eu não gostar eu solto os piá de novo.

quinta-feira, 18 de março de 2004

Hoje um morador da região centro-oeste de Curitiba acionou a polícia porque ele tinha visto um disco voador.

A princípio eu achei que era mentira.

Daí eu olhei pra fora da janela da delegacia e vi o Tumor olhando pra cima e latindo.

Daí eu me lembrei daquele episódio do arquivo z que o agente Boulder se escondia dentro de um lugar pro disco voador não abduzir ele.

Daí eu corri pra minha viatura e me escondi la dentro.

Daí eu saí da viatura de novo, corri pro meu gabinete, peguei um papel, escrevi: "me abduzam" e colei na porta do gabinete do chefe. Daí eu voltei correndo pra viatura. Eu liguei o giroflex, só por precaução.

Eu fiquei uns cinco minutos dentro da viatura e não aconteceu nada.

Daí eu me lembrei que apesar de eu ter visto o Tumor latindo pra cima, eu não tinha visto nenhum disco voador.

Eu pensei na possibilidade de ser tudo uma grande gozação, porque no episódio final do arquivo z, o Tuberculoso prova para o agente Skiller que era tudo gozação.

Daí eu esperei mais uns 5 minutos e saí da viatura.

Eu olhei pra cima e percebi que na verdade tinha algum pivete soltando uma pipa no formato de disco voador.

Daí eu resolvi seguir a pipa com a minha viatura até encontrar o pivete.

quarta-feira, 17 de março de 2004

Diário de bordo, data estrelar 8:

A U.S.S. Ariranha detectou uma nave cheia de imigrantes ilegais indo para o planeta Terra.

O senhor Scroy (que na verdade é o Gonzalez) disse que o nosso reator estava com uma fissura e que a Ariranha ia explodir.

Daí eu disse que não e a nave continuou inteira.

Agora nós levamos um tiro de raio leizer.

Foi a nave inimiga.

O Xíubaca (que na verdade é o Tumor) disse: "Rãããããããnnnn..." (na verdade ele disse au au)

A nave inimiga tem um dispositivo de camuflagem. Pode doer.

Agora nós estamos disparando os torpedos flatônicos.

A nave inimiga explodiu.

O senhor Wolf (que na verdade é o chefe) disse: "hoje é um bom dia para morrer" (na verdade ele disse "voltem ao trabalho, seus panacas!").

Ele não tem senso de humor.

Isso é engraçado.
Hoje na seção da tarde vai passar um filme que eu acho que é do Charles Bronson.

O filme se passa no velho oeste.

Talvez tenha o Chuck Norris também.

terça-feira, 16 de março de 2004

Ontem o detetive Morley e o detetive Kelso me armaram uma gozação que passou dos limites.

De alguma forma eles conseguiram ligar o meu carro e sair andando com ele numa hora que eu não tava olhando.

Daí eles pegaram todo o dinheiro que tinha no carro (eu acho que era uns 50 centavos) e gastaram tudo em chiclete.

Depois que eles comeram o chiclete, eles colaram embaixo dos bancos.

Daí eles pegaram uma fita que tinha dentro do meu toca-fitas (com as músicas do Ray Conniff) e trocaram por uma fita que tinha a voz deles dizendo que o carro estava sobre o controle deles.

Eles podiam ter parado a gozação aí. Mas não pararam.

Daí eles pegaram o Tumor, do lado de fora da delegacia, subornaram ele com comida e levaram ele pra casa do Gonzalez.

Daí eles pegaram um púdou (que é aquele cachorro pequeno, branco e peludo) e colocaram no lugar do Tumor.

Daí eles alteraram a minha sirene pra ela fazer um barulho mais agudo. Ao invés de fazer "uuuuuuuuuuu", ela fez "iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii".

Eles trocaram o giroflex por um menor, que combinava com o barulho.

Daí eles instalaram umas lâmpadas que faziam a parte de baixo do meu carro ficar azul de noite.

Eles sincronizaram essas lâmpadas com a sirene, pra quando ela fizesse barulho elas piscassem.

Daí eles colocaram um alto-falante igual ao do carro do sonho em cima do carro.

Daí eles estacionaram no lugar que tava antes (pra eu não perceber que o carro tinha saído) e instalaram uma câmera de vídeo secreta, pra filmar a minha reação.

Só que daí deu errado pra eles, porque eu só percebi que o carro tava alterado hoje de manhã, depois que a fita de vídeo já tinha acabado.

Daí eu meio que gozei deles.

Só que eu perguntei por que eles tinham feito isso e eles me disseram que era por causa do meu cabelo.

Pode ter sido gozação.

domingo, 14 de março de 2004

Hoje eu fui cortar o meu cabelo.

Era porque ele tava comprido.

Tava bem feio, porque eu tenho mais cabelo na parte de baixo da cabeça do que em cima. Que nem aquele cara do Arquivo X.

Então.

Eu cheguei lá no barbeiro.

Não era um barbeiro.

Era um cabeileileiro.

Daí eu tenho preconceito.

Ele me mostrou as coisas que ele podia fazer no meu cabelo.

Eu me lembro que eu não tinha gostado de nada.

Daí eu achei que era gozação da pesada.

Ele falou que não.

E era mentira.



Mesmo o cabeileileiro sendo um bandido gozador e mentiroso eu deixei que ele cortasse o meu cabelo.

Policial não tinha desconto.

Depois que o serviço dele terminou ele me disse que eu fiquei com cara de "moderninho".

Daí eu fiquei com medo.

Amanhã eu vou pra delegacia ver o que eles falam do meu cabelo.

Eu temo.



Ontem tava passando as tartarugas ninjas na TV.

Daí eu assisti.

Daí eu vi aquela cena que o mestre Sfíncter fala que eles tem que praticar a arte da invisibilidade.

Eu quero aprender a arte da invisibilidade.

Daí tem aquela cena que um dos tarugos pega aquele negócio ninja que tem tipo umas cordinhas com dois quibes pendurados e fica sacudindo pelo corpo para assustar os bandidos.

Eu quero um negócio desse também.

O nome do filme era: "As Tartarugas Ninjas II - O Segredo do Ozzy"

sexta-feira, 12 de março de 2004

A minha paciência está se esgotando.

E o meu dinheiro também.

Ontem eu fui no cinema e perguntei se policial tinha desconto.

Não tinha.

Daí eu apresentei a minha carteirinha de estudante. Eu coloquei o dedo na frente da parte que dizia a data de fabricação.

Eles não aceitaram.

Daí eu falei que tinha um bandido dentro do cinema e que eu precisava entrar para prender ele.

Não colou.

Daí eu disse que eu era idoso (eles não tinham como duvidar disso) e que, de acordo com o estatútero do idoso, eu tinha direito a assistir o filme de graça.

Mas eles falaram que eu tinha que pagar a metade do ingresso.

Eu tive que aceitar, porque talvez cobrassem metade da pipoca também.

Eu queria assistir aquele filme que aquele cara dos caça-fantasmas vai pro Japão aprender a virar um ninja.

Eu acho que tinha muita ação no filme, afinal, ele se passa na terra dos samurais.

Mas eu não me lembrava o nome do filme.

Daí eu fui embora.

terça-feira, 9 de março de 2004

A globalização é um negócio que está acontecendo no mundo inteiro.

domingo, 7 de março de 2004

Eu estava de férias.

Eu voltei pra Curitiba hoje.

Isso é bom, porque eu não gosto de sair de Curitiba.

Mas como era férias eu tinha que viajar.

Daí eu me lembrei daquele episódio do Chavez que é em Alcapulco, que é tipo as férias dele também.

Aí eu fui dirigindo até lá.

As minhas férias foram que nem as do Chavez.



Só que tinha um detalhe: Lá era o Méchico, e não a Bolívia, como eu suspeitava.

Daí eu não tive como prender o Paulo Escobar.

Mas não tem problema.

Eu levei o Tumor junto. E ele passou mal.

Acho que foi por causa dos Trópricos de Aquário.

Ou não.

Ah! E a cerveja de lá era diferente também. O nome era Zol.

Como eu tenho preconceito, eu acabei não bebendo.

Isso foi ruim.

Mas o legal é que lá tem uma comida chamada Tracos, que é típica da região.

Foi os colonizadores orientais que inventaram quando invadiram a cidade dos índios Anhanhembis.

E essa comida é que nem Doritos.

Logo, Doritos é o prato principal da culinária do Méchico.

É que nem a limonada é aqui no Brasil.



Eu vou ver se tem cerveja em casa.

domingo, 29 de fevereiro de 2004

Ei!

Eu me esqueci que tinha esse blog.

Agora que eu descobri que tenho ele eu vou ficar empolgado pra escrever bastante coisa.

Eu vou escrever agora.

sábado, 21 de fevereiro de 2004

Hoje já é meio que carnaval.

O carnaval surgiu na época do hippies, nos anos 50.

E foi aqui em Curitiba.

É porque os índios tupinambis, que fundaram a cidade, tavam sem ter muito o que fazer e inventaram uma festa.

Daí eles botaram bastante cerveja e mulher pelada, porque é disso que eles gostam.

Eu acho que é por causa da religião deles.



Hoje vai ter um desfile das escolas de pagode na Rua XIII, como de tradição.

Daí a Globo vai filmar.

Eu vou fazer a cobertura policial.

Eu acho que vai ser bem legal.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2004

Hoje eu não vou escrever muito, porque eu estou com pressa.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2004

Ontem o chefe me deixou dirigir a viatura dele.

Era uma emergência.

A minha viatura estava sem combustível.

Alguém ligou pra polícia bem na hora que o chefe tava mostrando as condições de conservação da delegacia pro prefeito.

Daí eu mesmo tive que ir prender o bandido.

A viatura dele é diferente. Tem muito mais botões para apertar do que a minha.

Ela é mais veloz também.

Daí eu cheguei bem rapidinho no lugar que tava o bandido.

Ao invés de descer do carro e ir apontar a arma pra ele, eu pude apertar um botão, que fez a minha voz sair por um alto-falante em cima da viatura, igualzinho ao carro do sonho.

Daí eu disse: "Tá bom. Vamos sair todo mundo com a mão pra cima!"

Daí o bandido veio correndo e deu um monte de tiro na viatura. Eu achei que ia doer. Mas o vidro era a prova de balas.

Daí eu apontei pro bandido e dei risada. Ele saiu correndo.

Daí ele entrou num carro, que era igual o carro daquele filme do Van Diesel, "velocidade máxima 2".

Era a perseguição de carros que eu estava esperando a vida inteira para acontecer.

Daí eu saí correndo com a viatura atrás dele.

A viatura andava tão rápido que eu achei que ia acontecer igual ao deloreonn, do filme "de volta para o futuro". Mas não aconteceu.

Aqui em Curitiba tem uma rua bem grande, que só pode passar ônibus. Daí o bandido entrou nessa rua.

Eu tive que dar uma multa pra ele, mas ele nem parou pra receber.

Daí eu liguei o giroflex. Era um giroflex do futuro. Não tinha um negócio de girar com uma luz. Era tipo um negócio digital, tipo umas luzinhas piscando.

Ele fazia um barulho do futuro também. Mas eu não gostei.

Daí eu desliguei o barulho, apertei o botão que faz a minha voz sair pelo alto-falante e disse: "uuuuuuuuuuuuuuuuu"

Daí eu consegui chegar bem do lado do carro do bandido e falei: "pare em nome da lei!"

Ele não parou.

Daí eu percebi que tinha uma câmera de vídeo na viatura, igual naquele programa que o capitão Kirk apresentava na TV.

Daí eu apontei a câmera pra ele, liguei o alto-falante e disse: "Você está na pegadinha do Malandroooooo!"

Eu acho que ele ficou com medo.

Daí ele fez uma curva com o carro dele e entrou na rua XIII. A rua XIII não tem asfalto. Ela foi feita para a circulação exclusiva de pessoas. Resultado: mais uma multa.

Ele continuou na mesma velocidade, daí ele foi dirigindo na direção de algumas estátuas.

As estátuas saíram correndo. Eu fiquei com medo. Daí eu disse: "você precisa de autorização para dirigir na rua XIII, pare o carro e entregue a autorização pra mim".

Ele não parou de novo, daí ele fez uma curva bem perigosa. Eu tive que fazer também.

Aqui em Curitiba, tem uns lugares, que são tipo galerias, que passam embaixo dos prédios. Elas foram construídas nos anos 40, na época do Al Capone. Ele se escondia da polícia dentro delas. Ou seja, era um lugar de bandidos.

Daí o carro dele passou pela galeria e saiu do outro lado. Eu ainda estava dentro da galeria, quando eu percebi uma coisa. A rua em que a galeria acabava, e que, consequentemente, eu teria que dirigir, era a rua do Shopping Itália. Daí eu me lembrei que a viatura era do chefe e resolvi continuar a perseguição.

Eu consegui chegar com a viatura do lado do carro do bandido de novo.

Daí eu me lembrei daquele filme do Keanuss Rível, que ele bate no caro do lado e empurra na direção de um poste.

Daí eu fiz isso.

O bandido sofreu o empurrão e virou o carro. Agora ele tava indo na contramão.

Eu tive que perseguir ele na contramão. Mais uma multa.

Quando ele tava chegando perto do Shopping Itália, ele ia atravessar de um lado pro outro aquela rua do ônibus, porque ela cruza a rua do Shopping.

Daí veio um ônibus biarticulado em velocidade total e bateu nele. Voou pedaço para todo lado. Foi alucinante. Eu disse: "uaaaauuu!" A minha voz saiu pelo alto-falante.

Daí eu estacionei a viatura e fui prender o bandido.

Eu coloquei as algemas nele e puxei ele do carro. Ele disse: "aaaaaiiiiiii".

Eu resolvi dar as multas pra ele também.

Daí apareceram alguns policiais que ficam na rua XIII e disseram que era melhor levar ele pro hospital Cajuru. Daí eu deixei, porque eu queria controlar o trânsito ali, depois do acidente.

Foi quando eu percebi que a viatura do chefe era mais legal do que eu imaginava.

Eu abri o porta-malas e tinha dois cones, daqueles de colocar no meio da rua.

Daí eu coloquei eles no meio da rua.

Tinha também aquela faixa da polícia, que é usada para colocar em volta dos lugares que a polícia não quer que ninguém entre.

Daí eu coloquei em volta do Shopping Itália, só de sacanagem.

Daí eu entrei na viatura, peguei o apito e fiquei controlando o trânsito pelo alto-falante.

sábado, 14 de fevereiro de 2004

Hoje eu comprei um óculos escuro novo.

Agora eu estou igual ao Harold Xchaurrzemberger.

Isso é bom, porque aumenta a minha influência sobre os bandidos.

Talvez eles tenham mais medo.

Eu comprei o óculos num lugar que parecia ilegal, então eu ainda prendi todo mundo.

Foram duas ariranhas com um tiro só.

Daí agora eu estou quase sempre usando o óculos novo.

Eu já fui no banheiro com ele.

O antigo tinha caído na privada.

Mas não vai acontecer o mesmo com o novo.