terça-feira, 30 de dezembro de 2003

Hoje eu acordei cedo porque eu tive um pesadelo. Igual naquele filme do Frédgi.

Eu sonhei que eu tinha acordado. Daí eu fui pra delegacia.

Só que Curitiba estava diferente.

Todos os carros na rua tinham giroflex.

Os ônibus também tinham.

Eu fiquei com medo.

Daí não tinha mais Shopping Itália.

Pelo menos eu pude estacionar sem medo.

Daí a delegacia estava sem porta.

Como é que eu ia entrar?

Eu resolvi voltar pra casa.

Daí eu ouvi uma voz atrás de mim.

Era o chefe. Ele estava invisível.

Daí ele falou um monte de coisa sobre as regras de trabalho na delegacia.

Daí eu fui embora, porque eu fiquei com medo que ele fosse me gozar.

No caminho até a viatura, eu vi o Oil Man.

A bicicleta dele tinha um giroflex também.

Daí eu vi que algum bandido tinha roubado a minha viatura.

Daí eu disse um palavrão.

O Oil Man ficou assustado.

Daí eu tive que pegar a bicicleta dele emprestada pra ir atrás da viatura.

Ele disse que não.

Foi legal andar de bicicleta com giroflex.

Daí apareceu um disco voador.

Eu não acredito em alienígenas.

Daí o disco voador desapareceu de novo.

De repente eu bati com a bicicleta num negócio. Era o Shopping Itália. Na verdade, ele estava invisível.

Daí ele ficou visível de novo.

O disco voador também.

Daí o disco voador soltou um raio leizer.

O Shopping Itália começou a desabar.

Daí eu vi que o bandido tinha estacionado a minha viatura em baixo do Shopping.

Ia doer.

Quando a viatura estava pra ser esmagada eu acordei.

domingo, 28 de dezembro de 2003

Hoje fez um calor intenso em Curitiba.

Mas eu não suei.

Em compensação, tive que tomar muita cerveja, pois a delegacia é um lugar mais quente que qualquer outro (é por causa dos bandidos).

Quem fica sem tomar cerveja no calor é burro, pois o corpo humano precisa de nutrientes, proteínas e sais minerais que só tem na cerveja.

Também tem na mandioca, mas a cerveja é mais líquida.

Daí quem não toma morre mais cedo.

Eu acho que nunca vou morrer.



Isso me lembrou daquele filme do Charles Bronson que ele mata um cara. Era um filme bem legal, pena que eu esqueci do nome dele. Era legal porque ele dava um tiro no cara, o cara dizia: "Ai", e morria.

Eu nunca vou me esquecer desse filme.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2003

Eu tenho medo de beber guaraná Dolly, porque é transgenérico.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2003

Diário de bordo, data estrelar 7:

Hoje eu estou fingindo que eu sou o Papai Noel.

Eu estou sobrevoando Curitiba com o meu trenó.

Eu acabei de ver a minha casa lá em baixo.

Eu vou jogar alguns presentes nela.

Eu estou dirigindo o trenó.

O Tumor é uma rena.

O Gonzalez é o ajudante do Papai Noel. Ele é tipo um co-piloto.

Eu vou pousar no Shopping Itália.

Pronto.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2003

Colocaram uma cantina aqui na delegacia.

Antes eu pegava a comida de grátis numa máquina.

Agora não vai dar mais. Ou não.

Tomara que tenha cerveja.

E cigarro.

E fandangos.

sábado, 13 de dezembro de 2003

Está esfriando aqui em Curitiba de novo. Daí diminui a quantidade de bandidos. Ou não.

É por causa do natal.

Daí eu vi um caminhão com a palavra "Tozo" escrita nele.

É o nome do palhaço.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2003

Ontem eu apreendi um contrabando de cigarro.

Foi o Tumor que detectou.

Só que ele comeu grande parte dos cigarros antes de eu chegar lá.

Eu cheguei na conclusão que ele quer fumar.

Daí eu tentei acender um cigarro pra ele.

Ele saiu correndo.

Era medo.

Vai ver ele achou que ia doer.

Daí eu mesmo tive que fumar.

domingo, 7 de dezembro de 2003

Já é quase natal.

O verdadeiro significado do natal é a gozação. O espírito natalino me disse isso ontem.

Foi bem assim: Eu tava assistindo tv e tomando cerveja.

Daí apareceu o espírito do natal passado.

Ele disse que no passado eu não tinha muito dinheiro e que hoje em dia eu era um policial com menos dinheiro ainda.

Daí ele foi embora.

Eu continuei vendo tv.

Depois apareceu o fantasma do natal presente.

Ele me mostrou como o Gonzales ia passar o natal dele. Mas eu não prestei atenção.

Ele foi embora também.

Daí apareceu o fantasma do natal futuro, e ele disse que eu ia morrer.

Mas era mentira.

Daí eu perguntei pra ele se no dia do natal ia passar aquele filme do Chuck Norris, o Esqueceram de Eu, já que ele era do futuro.

Ele disse que sim.

Daí eu me lembrei que o Maicou Djei Fócs viajou pro futuro no carro dele.

Me lembrei também do Capitão Tirk.

Quando eu ia gozar do fantasma ele ficou de saco cheio e foi embora.

sábado, 6 de dezembro de 2003

O Papai Noel gigante que tinha no telhado da delegacia pegou fogo. Tinha uma lâmpada dentro dele. Ela pegou fogo também.

Vai ter uma investigação.

Eu disse pro chefe que talvez tivesse sido uma estrelinha de natal. Ou não.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2003

Aqui na delegacia tem um cara bem estranho.

O nome dele é Detetive Gilmer.

O giroflex dele é cor-de-rosa, e faz um barulho mais agudo do que o normal.

A viatura dele é cor-de-rosa também.

A algema dele tem pêlos em volta. Ela é felpuda.

O revólver dele é menor do que o tamanho normal dos revólveres normais. E também faz um barulho mais agudo. Ao invés de fazer BUM ele faz PIF.

Eu acho que esse revólver não machuca.



Daí hoje eu me encontrei com esse cara no banheiro.
Aqui no Brasil a falta de dinheiro está deixando as pessoas cada vez mais pobres.

terça-feira, 2 de dezembro de 2003

Colocaram um Papai Noel gigante no telhado da delegacia.

Toda vez que eu chego aqui ele tá olhando pra mim.

O saco dele é grande.

Ele tem meio que um sorriso na boca dele.

Só que não dá pra ver direito por causa da barba.

Ele tem uma touca. Deve ser careca.

O Gonzalez falou que vai colocar lâmpadas no telhado da delegacia.

Vai doer.

Eu vou rir.

sábado, 29 de novembro de 2003

Hoje de manhã eu inventei um produto novo.

Eu encontrei uma pasta de dente Kolynos guardada no meu banheiro. A data de validade era 1988.

Daí eu liguei pro meu dentista e ele falou que era pra jogar fora.

Mas eu não joguei.

Eu peguei uma caneta, risquei a parte da embalagem que tava escrito Kolynos e escrevi Dentoflex.

Daí eu tentei colocar algumas coisas dentro da embalagem, pra personalizar o produto.

Isso não foi tão gozado quanto eu achei que ia ser.

segunda-feira, 24 de novembro de 2003

Diário de bordo, data estrelar 5.

Fazia tempo que eu não fingia que tava no espaço sideral e resolvi fazer isso hoje de novo.

A nave espacial u.s.s. ariranha está perseguindo um bandido.

Eu sou o capitão da ariranha. O Gonzalez é o senhor Scrotty, que cuida da velocidade da nave.

Agora o bandido está fazendo manobras pra fugir da ariranha.

Eu estou mandando o Gonzalez fazer a nave andar mais rápido.

Ele disse pra mim que a velocidade máxima da nave é dobra espacial 9.

Eu acho que não.

Agora eu lancei um torpedo e o bandido explodiu.

Nós vamos marcar curso para a zona negra.

O Gonzalez disse que não, porque a zona negra é território dos gringons.

Eu acho que não.

Dentro da ariranha tem aqueles bichos pequenos, redondos e peludos. Os dingos. O Tumor é um deles.

Agora eu vou desligar a nave e vou dormir.

domingo, 23 de novembro de 2003

Está chegando o Natal.

Isso é perigoso.

terça-feira, 18 de novembro de 2003

Coisas que eu tenho medo (parte 3):



Passarinho que caga em cima do giroflex.

Eu estar mexendo aqui no blog e o computador me ipinotizar.

Ventilador que gira muito forte (parece que eles vão sair voando na minha direção)

O tiro sair pela culatra.

Perder a chave das algemas (porque às vezes eu uso elas pra outras coisas).

Colocar a mão no bolso e uma ratoeira pregar a minha mão.

Botar o cigarro aceso na boca pelo lado errado.

Quando passa avião em cima da minha casa.

Pessoas que ficam paradas na frente da saída de emergência (de qualquer lugar).

Abrir a carteira na frente de alguém.

Aquela banda de samba que tem um monte de gente com a cara pintada.

O Tumor comer o meu dedo.

Eu mesmo comer o meu dedo na hora de me alimentar (ainda mais se tiver comendo algo da mesma cor que a minha mão).

Eu ser processado por gozar de alguém aqui no blog.

segunda-feira, 17 de novembro de 2003

Eu percebi que aqueles cientistas famosos sempre inventam uma equação.

Tipo, o Robert Ainstain inventou aquela que é assim: e=mc2

Daí, eu percebi que no dia a dia, as pessoas geralmente falam que tempo é dinheiro.

Isso não é verdade, porque às vezes eu fico esperando muito tempo e ganho pouco dinheiro.

Isso pode ser resolvido matematicamente.

Eu vou inventar uma equação que relacione tempo com dinheiro:

d=t.e/m

d significa dinheiro.

t significa tempo.

e significa o tipo de emprego que a pessoa tem.

m significa a massa da pessoa, porque uma pessoa gorda consome mais coisas e sobra menos dinheiro.

sábado, 15 de novembro de 2003

Hoje o Detetive Kelso prendeu uma prostitútera.

Ele sempre prende esse tipo de bandido.

Quando ele chegou no distrito, ele pediu pra mim ficar vigiando ela enquanto ele ia fazer cocô.

Daí eu vigiei.

Só que ao mesmo tempo que eu vigiava, eu decidi gozar.

Eu tinha uma gozação bem legal pra fazer. Envolvia até o chefe.

Mas aí eu fiquei com medo de pegar uma anomalia e fui embora.

quinta-feira, 13 de novembro de 2003

Hoje eu me lembrei daquele episódio dos Trepalhões que explodia uma bomba.

Daí todo mundo ficava com a cara preta, menos o Mussum.

Ele ficava com a cara branca.



Deve ter sido uma piada intelectual, porque eu não entendi.

segunda-feira, 10 de novembro de 2003

Ontem de noite acabou o fandangos lá em casa.

Eu estava comendo na hora que acabou.

Daí eu tive que tentar fazer mais.

Eu peguei o pacote pra ver se tinha a receita.

Não tinha.

Daí eu percebi que eu ia ter que inventar um fandangos completamente novo e revolucionário.

Eu mesmo ia fazer o salgadinho e o pacote.

Daí eu ia vender.

Primeiro eu peguei um pouco de milho, porque tava escrito na embalagem que o fandangos é feito de milho.

Daí eu peguei um pouco de leite, pra espremer com o milho e fazer uma papa.

Eu joguei um pouco de cerveja também.

Daí eu comecei a amassar.

Não tava sólido o suficiente.

Daí eu joguei um pouco de sal. Na verdade não era tão pouco assim.

Daí ficou com a textura certa. Ou não.

Eu comecei a espremer pra ficar com o mesmo formato do fandangos real.

Daí eu coloquei no microondas.

Os fandanguinhos começaram a crescer.

Eles ficaram gigantes.

Daí eu tirei do microondas.

Eles continuaram gigantes.

Só que eles tavam moles e molhados.

Daí eu coloquei eles numa churrasqueira.

Passou uns 30 minutos e eles ficaram igual ao fandangos de verdade.

Daí eu peguei um monte de sacola do mercadorama que eu tenho guardada lá em casa.

Eu coloquei os fandangos novos dentro das sacolas e amarrei elas.

Daí eu peguei uma caneta e risquei a parte da sacola que tava escrito "mercadorama" e escrevi fandangos em baixo.

Eu vou vender fandangos na delegacia.

sexta-feira, 7 de novembro de 2003

Ontem a equipe policial da delegacia teve que ir para o porto de Paranaguá inspecionar uns conteiners.

Eu fui junto e levei o Tumor.

Ele começou a cheirar tudo, pra tentar detectar drogas.

Daí eu apontei os conteiners e falei pra ele: "agora eu vou soltar você da coleira pra você cheirar os conteiners".

Daí eu soltei ele.

Ele saiu correndo na direção dos conteiners.

Mas ele não parou.

Tinha o oceano atlântico lá na frente.

Daí ele pulou.

Ele começou a nadar.

Eu acho que ele queria viajar.

Mas não dava.

Daí o Gonzalez entrou num barquinho e começou a remar pra perseguir o Tumor.

Ele conseguiu.

Daí ele tentou pegar o Tumor da água e colocar ele no barquinho.

Não deu certo.

O Tumor é muito pesado.

Daí os dois caíram na água.

Eles ficaram se debatendo por um tempo.

Daí o Tumor ficou com fome e voltou nadando.

Daí eu peguei ele e disse: "feio!"

Ele ficou triste.

Não era a minha intenção.

Daí eu coloquei ele no carro e a gente voltou pra Curitiba.

terça-feira, 4 de novembro de 2003

Está frio de novo aqui em Curitiba. Mas não é o inverno.

Eu acho que é por causa daquele fenômeno meteorológico com nome de jogador de futebol.

O Éuninho.

domingo, 2 de novembro de 2003

Hoje eu gozei um monte.

Eu consegui um giroflez novo, que faz um barulho bem mais alto que o antigo.

O giroflex antigo eu acoplei na minha mesa, no meu gabinete.

Daí toda vez que eu interrogar alguém, ou quiser gozar, eu ligo o giroflex da mesa.

Vai ser legal.



Mas enfim.

O giroflex novo é maior e mais barulhento, o que torna difícil o fato dele congelar no inverno.

Hoje eu saí para testar o novo som dele.

Eu ia andando com o carro até achar uma pessoa gozada, daí deixava o carro em ponto morto e me aproximava da pessoa. Daí quando eu chegava bem perto eu ligava o giroflex.

Teve um cara que me xingou, daí eu tive que prender ele.

Ele me chamou de um nome feio.

Mas era mentira dele.

Depois eu fui comer no Habid's.

Eu tive a idéia de ligar o giroflex na entrada do draive-tru, pra ver se aquela máquina que fala comigo se assustava.

Daí eu fiquei com medo e fui embora.

sábado, 1 de novembro de 2003

Agora eu descobri como faz pra colocar foto no blog. Olha o Tumor:



quarta-feira, 29 de outubro de 2003

Vai ter uma festa de ralouín de verdade aqui na delegacia.

Até os bandidos vão participar.

Ontem o Gonzalez comprou um botijão de helio pra encher bexigas.

Daí o detetive Morley falou pra eu respirar o helio.

Eu respirei. Daí eu fiquei gozado.

Eu disse: "Eu estou diferente!"

O Gonzalez falou pra mim que eu estava com a voz igual à de um papagaio.

O helio faz isso.

Daí, quando eles não tavam olhando, eu roubei o botijão de helio.

Eu me lembrei que o Tumor late com a voz bem grave, porque ele é um cão grande.

Daí eu tentei fazer o Tumor respirar o helio. Ele ia latir igual a um púdou.

Mas não deu certo.

Vai ver só funciona com humanos.

Daí eu coloquei o botijão na viatura do chefe e soltei o helio lá dentro, com os vidros fechados pro gás não escapar.

Daí eu fiquei esperando o chefe entrar na viatura.

Primeiro eu achei que na hora que ele ligasse o giroflex, o giroflex ia fazer um barulho mais agudo. Mas não fez.

Daí ele começou a falar no rádio, mas a voz dele estava normal.

Daí o detetive Kelso falou pra mim que o gás tinha se dispersado.

Eu vou comprar mais helio.

segunda-feira, 27 de outubro de 2003

Ontem de tarde, aqui na delegacia, a gente tentou dar um banho no Tumor.

Não deu certo.

Primeiro eu tinha falado pro Gonzalez segurar o cão.

Isso deu certo.

Daí eu peguei uma mangueira e comecei a jogar água nele. Ou melhor, neles.

A princípio, o Tumor ficou meio gozado, porque ele não sabia o que estava acontecendo.

De repente, ele começou a tentar fugir.

O Gonzalez segurou ele bem forte.

Só que o Tumor é grande, e é mais forte que o Gonzalez.

Daí ele conseguiu fugir.

Geralmente, quando os cães estão molhados, eles se sacodem pra tirar a água do corpo.

O Tumor é meio diferente.

Ele entrou dentro da delegacia antes de fazer isso.

Ele passou correndo pela delegacia inteira e resolveu se sacudir no gabinete do chefe.

Não podia.

Molhou tudo.

Ainda bem que o chefe não tava lá.

Ontem choveu aqui em Curitiba.

A gente vai dizer pro chefe que tinha goteira.

terça-feira, 21 de outubro de 2003

Vocês acharam que eu tinha morrido, né?

Era mentira.

Eu estou no hospital Cajuru agora.

Tem sopa aqui.

Mas não é bom.

O médico falou que o Tumor não pode me visitar.

Eu acho que é mentira dele.

Eu acho que eu estou com dor.

Eu preciso do soro.

quarta-feira, 15 de outubro de 2003

Tem um cara aqui em Curitiba que é meio mafioso.

No mundo do crime ele é conhecido como Porco da Pizza.

Não me pergunte porquê.

Hoje o chefe me mandou ir até o restaurante que o Porco da Pizza come (pizza) e entregar aquele papel dizendo que ele tem que comparecer na delegacia para inquérito. Eu tinha que fazer o Porco da Pizza assinar o papel.

Podia doer.

Então eu levei o Tumor e o Gonzales junto, pra caso acontecesse algo (de errado).

Daí eu cheguei lá e decidi prender ele duma vez.

Decidi também tomar um pouco de cerveja.



Quando eu tava indo, no carro, eu bolei um plano.

Mas como eu sabia que eu ia esquecer dele, eu mandei o Gonzales bolar o plano B.

Se o Tumor fosse um animal racional, eu mandava ele bolar o C.



Então. Eu entrei no restaurante e perguntei pro garçom onde tava o Porco da Pizza.

O garçom disse: "Ali".

Daí eu vi ele.

Eu falei pro Gonzales me dar cobertura, mas ele é meio retardado.

Eu fui falar com o Porco da Pizza.

Ele é gordo.

E baba.

Daí eu disse assim: "Oi, tudo bem? Como é que vai o senhor?"

Isso faz parte da Psicologia Policial de Abordagem ao Criminoso. Eu tinha que ganhar a confiança dele.

Só que aí eu dei um pum.

Eu não esperava que ia sair. Eu falei que foi o Tumor.



Daí eu fiquei de saco cheio e peguei a minha arma.

Não deu certo.

Eu acho que eu me dei mal, porque agora eu estou preso num lugar bem escuro e fedido.

Pelo menos não tá doendo.

Quem estiver lendo o meu blog agora, deixe um comentário explicando o que eu devo fazer. Eu sei o que fazer (eu sou da polícia), mas quero saber o que vocês fariam. Sem gozação.

terça-feira, 14 de outubro de 2003

Eu não consegui ensinar o Tumor a morder as pessoas. Ele até saiu correndo atrás do Gonzalez, mas daí ele pulou no Gonzalez e começou a lamber ele.

Daí eu tentei roubar comida dele.

Ao invés de me morder, ele roubou o meu cardasso do meu tênis.



Eu vou comprar aquele apito que só os cães ouvem.
Hã?
Eu estou alimentando o Tumor cada vez mais.

Eu quero que ele fique maior.

Ele vai ficar maior e vai assustar ainda mais as pessoas.

Hoje à tarde eu vou ensinar ele a morder todo mundo.

Vai doer.

Eu ouvi dizer que se alguém tenta roubar a comida do cachorro, ele morde.

Eu vou dar um chocolate pra ele e daí eu vou tentar pegar de volta.



Cadê o Tumor?

domingo, 12 de outubro de 2003

sábado, 11 de outubro de 2003

Eu construí a armadilha.

Tomara que dê certo.

Se ela pegar alguém, eu vou gozar.

Se não, eu não gozo.

Na hora que eu gozar eu escrevo aqui no blog.

Agora eu tenho que ficar na espreita.



Eu vou ficar fingindo que eu sou o Chuck Norris.
Eu estou no meu gabinete agora.

Eu estou desconfiando que hoje todo mundo tá de sacanagem comigo.

Até o Tumor.



Eu vou construir uma armadilha.

Esperem um pouco.
O Gonzalez inventou que vai fazer uma festa de ralouín aqui na delegacia.

Eu vou contar pro chefe.

Eu tenho medo.

quinta-feira, 9 de outubro de 2003

De buk is on de teibou.

terça-feira, 7 de outubro de 2003

Vocês sabem daquele filme do Charles Bronson e do Chuck Norris que eles tem que matar um cara que é japonês e luta "artes marcianas"?

Hoje eu descobri que tinha um filme que esse cara japonês é um policial.

O que é errado, porque naquele filme do Charles Bronson e do Chuck Norris ele já era um bandido.

Mas mesmo assim eu fui ver o filme.

A propósito, o nome dele é Jack Lee.

No final do filme ele bota uma agulha na cabeça do bandido e ela explode.

Isso é um erro, porque se você bota uma agulha na cabeça de alguém, ela murcha.

O filme era cheio de erros.

Tinha uma cena que tinha um negão.

O filme era bom.



Amanhã eu vou tentar dar um golpe de caraotê no primeiro bandido que eu ver.

Eu vou dizer: "Iá".

Eu tinha que falar pro chefe que a polícia tinha que ter umas espadas.

Vai ser legal.
Hoje eu fiquei com medo.

O elevador do shopping itália parou com eu dentro.

Eu achei que ia doer.

Tinha mais gente junto.

Eu acho que eles estavam com mais medo que eu.

Ou não.

Como eu era da polícia, eu tinha que fazer alguma coisa pra tirar todo mundo do elevador. Vai que o prédio desaba!

Daí eu me lembrei daquele filme que o Chuck Norris está tentando desarmar uma bomba que está grudada no elevador enquanto o Charles Bronson procurava o bandido dentro do prédio.

Eu disse pra todo mundo que não precisava entrar em pânico.

Daí eu disse que talvez tivesse uma bomba grudada no lado de fora do elevador.

Era mentira. Mas eu fiquei com medo que fosse verdade.

Daí eu abri o teto do elevador pra mim poder sair.

Não deu certo.

Era um buraco muito pequeno. Não é assim nos filmes.

Eu fechei de novo.

Daí alguém fez um pum.

Não podia.

Eu tive que abrir o teto de novo.

De repente o elevador começou a descer pra baixo bem rápido.

O meu carro tava la em baixo.

Ia doer.

Daí o elevador parou de novo.

Ele tava de gozação.

A porta abriu e tinha um monte de bombeiro esperando do lado de fora.

Daí saiu todo mundo, menos eu.

Daí eu apertei o botão do subsolo, que era onde tava o meu carro.

O elevador funcionou normalmente.



Eu nunca mais vou estacionar o meu carro no shopping itália.

segunda-feira, 6 de outubro de 2003

Hoje de manhã a sociedade protetora dos animais veio inspecionar a delegacia, por causa do Tumor.

Eles chegaram na constatação de que a casinha do Tumor, que fica do lado de fora da delegacia, era muito pequena pra conter ele.

Eu acho que não.

No inverno, quando fazia muito frio, ele dormia do lado de fora da casinha. Ele não gosta de entrar.

Daí eles disseram que não.

Eu tentei explicar pra eles que o Tumor era preto, e por isso ele absorve calor do meio ambiente.

Ele não pode viver em lugares fechados.

Eu tava quase convencendo eles, quando de repente veio o Tumor e depositou uma sacola com drogas no meu gabinete.

Eu disse pra ele que isso era feio.

Daí ele babou.

A sociedade protetora dos animais quase levou ele embora.

Daí ele começou a chorar e eles deixaram ele ficar.

Daí eu dei um copo de ovomaltine pra eles e eles foram embora.

domingo, 5 de outubro de 2003

O Det. Kelso acabou de me aprontar uma.

Ele botou uma cãmera de filmar em cima do armário que tem no meu gabinete.

E se escondeu debaixo da minha mesa.

Na hora que eu entrei ele pegou na minha perna bem forte e gritou: "RAMIREZ!"

Não foi legal.

E a cãmera tinha filmado tudo.



Antes de eu me levantar do chão o Det. Morley chegou bem rápido, pegou a cãmera e levou ela embora. Ele e o Kelso saíram dali antes que eu pegasse a minha arma.

Tudo foi muito rápido.

Agora eu estou aqui no meu gabinete sem saber o que vai acontecer.

A partir de agora em diante, sempre que eu quiser entrar no meu gabinete eu vou mandar o Gonzales na frente.



Depois eu vou tentar pedir a cãmera emprestado pra fazer a mesma coisa com o chefe.

sábado, 4 de outubro de 2003

Hoje me disseram que foi o meu aniversário.

Mas eu não acreditei.

O pessoal da delegacia queria fazer uma festa pra mim.

Mas eu fiquei com medo que jogassem ovo no meu carro.

Daí eu nem fui trabalhar.



Eu fiquei em casa sem saber o que fazer.

Eu pude comer bastante e tomar muita cerveja.

Então eu decidi fazer uma máquina que produz cerveja (clandestinamente).

Eu uni vários apetrechos da minha cozinha e construí a máquina.

Saiu mesmo um líquido de dentro dela.

Daí eu me lembrei daquele episódio dos Zimpzons, que o Gomer faz uma bebida clandestina dentro dum troço e goza com todos os habitantes de Stingfild.



Eu me senti o Gomer.

Daí eu tentei emitir aquele som que ele faz quando faz alguma merda.

"Dã!"

Eu consegui.

sexta-feira, 3 de outubro de 2003

Estou ficando sem timbre.

quarta-feira, 1 de outubro de 2003

Hoje de manhã eu derramei ovomaltine no meu uniforme da polícia.

Ficou marrom.

Daí eu tentei lavar.

Ficou mais marrom ainda.

Eu tive que ir trabalhar descaracterizado.

Daí eu levei o ovomaltine, pra derramar nos outros uniformes, das outras pessoas. Assim todo mundo ia ficar igual.

Eu peguei os copos de plástico que tem na delegacia e fiz um furo em baixo de cada um.

Daí eu deixei uma jarra de ovomaltine na mesa do Gonzalez, pra todo mundo pensar que era culpa dele.

Daí eu fui embora.

sexta-feira, 26 de setembro de 2003

Ontem apareceu um cara louco aqui na delegacia.

Ele apontava pras pessoas e dizia: "Dããããããã..."

Daí eu fui mostrar o chefe pra ele.

Foi gozado.

De repente ele começou a babar, igual ao Tumor.

Daí eu falei pro chefe que o cara tava possuído, que nem o demônio.

Era mentira minha.

Daí eu me lembrei daquele filme que o Deimien vomita no padre. Na verdade tinha dois padres. O mais velho era interpretado pelo Charles Bronson e o mais jovem pelo Chuck Norris.

O nome do Charles no filme era padre Merlin.

Daí eu chamei o Gonzalez, pra gente imitar o filme e exorcizar o louco.

Eu achei que ele fosse vomitar no chefe, mas acabou não fondo.

Mas ele babou mais.

O chefe mandou a gente tirar o louco da sala.

Quando a gente tava saindo, ele apontou pro chefe e disse: "Dãããããã..."

Daí o chefe gritou: "Fora do meu gabinete!"

Eu não sabia que o nome da sala do chefe era gabinete, daí eu comecei a rir.

O louco apontou pra mim e fez: "Bilu bilu bilu bilu..."

Ele ficou alguns segundos dizendo isso, até o Gonzalez gritar: "Tetéia"

Foi um momento de gozação dentro da sala, ops! Gabinete do chefe.

Eu vou prender o louco, pra usar ele pra gozar do chefe outro dia.

quarta-feira, 24 de setembro de 2003

Coisas que eu tenho medo (parte 2):



- Pessoas que eu não conheço e que comentam no meu blog

- Sentar naquelas cadeiras de plástico brancas

- Quando eu vou fechar a porta do carro e levo um choque

- Aquele bicho roxo do Mac Dônalds

- Frango

- Objetos que não tem vida mas falam com a gente

- Enfiar o dedo no ralo da pia

- Médico com dedo grande

- Médico sem dedo grande

- Quando o Gonzales entra em algum lugar pequeno e me dá um susto

- Perder mais cabelo

- Henry Cristo

- Gente que limpa o vidro da minha viatura sem autorização quando eu estou parado no sinaleiro (eu temo pela viatura)

- Algum dia não aparecer na TV

- Múmia de papel higiênico

- Gente que joga bombinha perto da viatura

- Ficar mudo

- Alguém fazer um boneco de mim e espetar um monte de agulha nele



Tem mais um monte de coisa que eu tenho medo, mas não me lembro agora.

Obrigado.

terça-feira, 23 de setembro de 2003

Coisas que eu tenho medo (parte 1):



- Usar aparelho

- A minha casa desabar

- Disparos acidentais do revólver

- Aranha marrom

- Ariranha marrom (porque deve ser bem maior)

- Bozo

- Aquela vez que o seu Madruga se olhou no espelho e apareceu uma caveira

- Ficar sem dinheiro

- O Sloth, dos Goonies

- O bicho aliens, daquele filme da Simone River

- O governo proibir a cerveja

- Casper

- Anêmonas (são aqueles bichos que queimam, né?)

- Aranha marrom de novo

- Bandidos gordos

- A motra

- Prédios altos desabarem em cima da minha viatura

- O Xiubáca, do Jornada nas Estrelas

- O telefone dar choque

- Xixi de criança na piscina

- Água morta (se a viva já é do mal, imagina a morta)

- O Dark Veider

segunda-feira, 22 de setembro de 2003

Começou a esquentar aqui em Curitiba.

Eu vou construir um ar condicionado pra colocar na minha viatura.

Daí eu vou colocar um vidro separando eu do bandido, pro ar condicionado afetar só eu.

Talvez eu coloque um aquecedor na parte do bandido, só pra sacanear.

Pra fazer o ar condicionado, eu vou ter que usar o porta luvas. Eu vou colocar gelo lá dentro.

Vai dar pra eu guardar umas cervejas lá também.

A minha viatura vai ficar cada vez mais moderna.

Eu vou comprar uma bexiga, pra fazer um eir-beg.

Daí não vai doer.

Na parte da viatura que fica o bandido não vai ter eir-beg.



Cadê a minha viatura?

domingo, 21 de setembro de 2003

Faz tempo que eu não como fandangos.

Daí eu passei mal.

O Gonzales chamou uma ambulância pra me levar pro hospital.

Foi legal.

Eu tava com medo de ter que usar aparelho. E também tava com medo de um troço que eu tinha visto na TV. Na TV eu tinha visto um médico com um dedo bem grande, que botava o dedo no bum-bum das pessoas.

Isso se chama Procterologista.

Isso não é bom.

Se tivesse um médico assim lá no hospital eu ia mostrar a minha arma.

Mas não tinha.



Deram "soro" pra mim.

Era gostoso.

Antes de ir embora do hospital, eu comprei 3 garrafas de 2 litros com o tal do "soro" dentro.

quinta-feira, 18 de setembro de 2003

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quarta-feira, 17 de setembro de 2003

A semana passada inteira a polícia ficou inspecionando o aeroporto pra ver se não ia aparecer nenhuma bomba.

Não apareceu.

Mas eu prendi uns caras barbudos.

Foi legal.

Teve outra coisa bem engraçada. O Tumor foi cheirar as malas pra ver se não tinha drogas.

Daí eu gozei dele, porque ele teve que andar em cima daquele negócio que anda sozinho com as malas.

O Tumor é grande e não tem equilíbrio.

Daí eu percebi que as malas vinham de um buraco e, quando ninguém pegava, elas entravam em outro buraco.

Daí eu amarrei a coleira do Tumor em uma das malas, pra ele entrar no buraco junto.

Ele saiu pelo outro buraco, igualzinho as malas.

Daí eu resolvi fazer a mesma coisa comigo mesmo.

Eu não sabia o que tinha do outro lado. Por um momento eu fiquei com medo. Mas daí eu continuei.

Tinha um caminhãozinho da infraéreo e um monte de gente com fone de ouvido.

Quando eu saí pelo outro buraco, eu resolvi gozar das pessoas do fone de ouvido.

Eu peguei o giroflex da viatura do chefe e coloquei em cima de uma mala. Daí a mala entrou no buraco com o giroflex. Eles devem ter achado que era a mala da polícia.

Daí eu peguei duas malas e algemei. Eu coloquei a mala do giroflex bem atrás, pra dar a impressão que as outras malas estavam sendo presas.

Quando as malas saíram do buraco, eu coloquei o Tumor junto, só pra ficar mais gozado.

Eles deram umas três voltas, daí ficou chato.

Daí eu resolvi entrar no buraco de novo.

Eu prestei mais atenção no trajeto e percebi que tinha uma alavanca pra controlar a velocidade das malas.

Daí eu desci e puxei a alavanca até as malas começarem a ir mais rápido.

Eu esqueci que o Tumor ainda tava em cima do negócio.

Daí ele começou a correr em sentido contrário, pulando as malas. Mas ele não saía do lugar. Foi gozado.

As malas começaram a girar cada vez mais rápido.

Daí começou a sair fumaça e elas pararam.

O Tumor conseguiu pular pra fora.

As malas não giraram mais.

Daí eu fui embora.

domingo, 14 de setembro de 2003

Hoje de manhã eu tive que correr atrás dum bandido lá na Rua 13.

Pra quem não é de Curitiba, a Rua 13 é um lugar cheio de coisa, ou seja, cheio de larápios.

No meio da corrida eu vi um cara cinza, que tava parado (sem se mexer) e com uma espadinha na mão.

Daí eu parei e fiquei olhando pra ele.

Era novidade.

Um cara que tava do meu lado disse pra mim por dinheiro no pote que tinha no chão, pra ver o cara cinza se mexer.

Daí eu disse que não.



Eu não tinha certeza se o cara era uma estátua de verdade e se o elemento ali do meu lado não tava me gozando.

Daí eu comecei a gozar do cara cinza pra ver se ele se mexia.

Ele não se mexeu.

Nem na hora que eu peguei a minha arma.

Daí eu achei que era tudo coisa de viado e prendi todo mundo.

sexta-feira, 12 de setembro de 2003

O Tumor está crescendo.

Ele está ficando bem grande e assustador.

Os bandidos tem medo do Tumor.

Mas na verdade ele é meio inofensivo.



O Tumor é bem preto.

Cabe o Gonzales dentro dele.

O único problema é que o Tumor requer muita atenção. Eu não consigo me concentrar direito no trabalho por causa do Tumor.

Mas ele não atrapalha.

Eu gosto de ter o Tumor.
Outro dia me ofereceram um giroflex usado pra mim comprar. Era bem barato. Só que eu não tenho dinheiro.

Eu vou fazer um giroflex com as coisas que eu tenho em casa. Não deve ser difícil.

Primeiro eu vou precisar de uma lâmpada.

Eu preciso de alguma coisa que fique girando também. O meu aparelho de LP!



Eu vou conseguir construir.

domingo, 7 de setembro de 2003

Hoje de manhã eu não tinha nada pra fazer aqui na delegacia.

Daí eu fui passear lá naquele lugar onde tem bandidos presos, antes deles irem pra cadeia de verdade.

Eu fingia que eu ia dar pra eles a minha latinha de cerveja.

Mas não dava.



Daí eu descobri que tinha um preso que tava fazendo macumba lá dentro da cela dele, e tava deixando tudo com um cheiro gozado.

Isso não me cheirava nada bem (Isso que eu falei foi um duplo sentido).

Eu perguntei pro cara da macumba se ele sabia fazer um bonequinho do Chefe pra mim botar um monte de alfinete.

Ele disse que sim.

Mas só se eu desse a minha cerveja pra ele.

Eu disse que se ele fizesse, eu não dava nenhum tiro nele.

Daí ele fez.



Depois disso eu fui pro meu gabinete e espetei um alfinete no pipi do boneco do Chefe.

Daí eu guardei ele na gaveta e fui embora.
Ontem de manhã o Tumor engravidou uma cadela aqui perto da delegacia.

Agora eu vou ter que pagar dinheiro pra alguém cuidar dos filhotes.

Eu até vi na hora que o Tumor tava engravidando ela. Eu tentei evitar. Não dava mais.

Eu não castiguei ele, afinal, ele é um cão. E cães são animais irracionais. Ele não tinha a intenção de gozar de mim fazendo isso.

Mas no final ele acabou gozando mesmo.

quinta-feira, 4 de setembro de 2003

Estão botando cada vez mais comentários no meu blog.

Isso me dá medo.

Tem gente aí que eu não conheço.

E as pessoas que comentam e eu conheço, eu não gosto delas.

Hoje o Det. Gorley e o Det. Felso me aprontaram uma.

Eu fiquei de cabelo em pé.



Era mentira, eu tenho bem pouco cabelo.

Mas alguma coisa ficou de pé em mim.



Eles botaram uma câmera no banheiro na hora que eu fui fazer cocô.

Eu vi a câmera na hora que eu entrei no banheiro, e pensei: "Será que tem filme dentro dela?"

Daí eu achei que não, que não era gozação e fiz bastante cocô.

Agora eu sei que tinha sim filme dentro dela.

E sei também que o filme gravou.

Tomara que eles não veicularizem a gravação na enternet.

terça-feira, 2 de setembro de 2003

Quando o Chuck Norris era criança, ele dizia:

"quando eu crescer eu quero ser igual ao Charles Bronson"

quinta-feira, 28 de agosto de 2003

Hoje eu inventei um nome novo.

Eu ia esquecer, mas não esqueci.

Isso me fez lembrar que ontem de noite chegou um cara aqui na delegacia dizendo que tinha sido adbuzido por extra-terrestres. Dessa vez eu não gozei. Afinal, seqüestro é crime.

Daí o cara disse que tinha um chip.

Eu perguntei se era que nem aqueles do pacotinho, que é bem gostoso de comer. Elmo chips.

Ele disse que não.

Daí eu falei pra ele que ele tinha que fazer um boletim de ocorrência contra os extra-terrestres.

Daí eu falei pra ele aquele nome engraçado que eu tinha criado. Mas ele não riu.

De repente saiu sangue do nariz dele. Foi legal.

Quando eu vi que a coisa era séria, eu me lembrei do arquivo x e falei pra ele chamar o agente G.



Eu não acredito em alienígenas.

sábado, 23 de agosto de 2003

Eu acabei de ver um cara bem parecido comigo na tv.

Talvez fosse eu.

Ou não.
Eu sempre reparei que o Charles Bronson e o Chuck Norris falavam uma frase antes de matar o bandido.

Tipo, no último filme, o Chuck Norris falou "Astra la vista, deisy".

Foi legal.

Eu preciso de uma frase pra mim falar antes de matar alguém.

Deixem sugestões nos comentários.

Obrigado.
Ontem também, eu tava assistindo o Austin Pauers na TV.

Ele é um policial do futuro, que volta para Curitiba nos anos 60 para prender os bandidos do passado.

Daí eu vi aquela cena que o Minimí sai voando da cadeira.

Ele diz: "iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii"

Seria legal se eu tivesse um Minimí de mim.

Ao invés de dizer "iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii", ele ia dizer "uuuuuuuuuuuuuuuuuuu".

Daí eu ia colocar o Minimí em cima da viatura para substituir o giroflex.

O Minimí ia ficar girando.
Ontem aconteceu uma perseguição policial aqui em Curitiba.

Eu estava no meio.

Eu estava na minha viatura e o bandido na viatura dele.

Eu tive que dar uns tiros. Ele também.

Daí acabaram as balas.

Os nossos veículos estavam virados um de frente pro outro, que nem no velho oeste.

Daí eu lembrei daquele episódio do jornada nas estrelas que o capitão Tirk mandava a nave dele bater de frente com a nave dos gringons.

Mas era o meu carro.

Daí eu saí correndo na direção dele a pé.

Ele ficou com medo e foi embora.

sexta-feira, 22 de agosto de 2003

Hoje a gente tava fingindo que a delegacia era o espaço sideral.

Cada um dos policiais era um personagem de um filme espacial.

Eu era o Dark Veider.

Eu disse pro Gonzales que ele tinha que vir pro lado preto da força.

E ele veio mesmo.

Antes dele vir ele era o Fléx Górdon, aquele cara que o Chuck Norris mata naquele filme.

O Tumor era o Xiubáca. Mas a gente chamava ele de Xíui.

Daí eu fui embora.

sábado, 16 de agosto de 2003

Eu sempre achei que o Charles Bronson era imortal...







Afinal, ele levava porrada e tiro, mas continuava vivo.

sexta-feira, 15 de agosto de 2003

Soltaram outro pum dentro da minha viatura.

Dessa vez foi sério.

Se foi o Gonzales que soltou, eu vou sacanear.

Se for o Tumor, eu tenho que dar mais comida pra ele.



Ah. Também tem aquele nenê que deixaram na porta da delegacia aqui um dia.

Talvez tenha sido ele.

Ou não.

Eu até pensaria que tinha sido eu mesmo quem deu o pum, mas eu não sei fazer isso.

Ontem eu vi no Xavez aquele episódio que ele botava uma almofada que soltava pum na cadeira do Professor Giroflex.

Eu fiz o mesmo com o chefe, hoje na delegacia.

Ele quase mandou me prender.

Talvez tenha sido porque ele ficou brabo.

Mas daí eu fui embora e não soube o que aconteceu com ele.

quinta-feira, 14 de agosto de 2003

Hoje eu fui no super-mercado e ganhei uma amostra grátis de um produto.

Eu comi.

Não era bom.

Por isso era de grátis.

Devia ter amostra grátis de cerveja.

Se tivesse, eu passava no lugar da amostra de cerveja e pediria um copo.

Depois, eu colocaria o meu óculos escuro, passaria por lá de novo e pediria outro copo.

Depois, eu pegaria uma caneta, pintaria um bigode em mim mesmo, passaria por lá e pediria mais um.

Daí eu ia tirar o óculos e ficar só com o bigode. E ia pedir outro copo.

Depois disso, eu apagaria o bigode e ia lá tentar beber mais um copo, por que a pessoa não ia se lembrar de mim sem óculos e sem bigode.



E agora, quando vocês acharam que eu ia acabar a minha táctica, eu surpreendo todo mundo.

Eu ainda não acabei.

Eu ia colocar uma peruca e ia voltar lá pra beber mais.

Depois disso, eu ainda ia poder pedir pra alguém que estaria lá no super-mercado ir pegar mais cerveja pra eu.

Se fosse criança ia ser melhor, porque daí eu pegava um pouco de terra, esfregava na cara dela, e ela ia ficar com cara de delinquente, que é um tipo de ser que todo mundo tem pena. Menos eu.

Ontem eu devo ter prendido um.

E quando eu já estivesse sem imaginação, eu ia mostrar a minha arma pra todo mundo e ia apreender o negócio, porque amostra grátis de cerveja é ilegal.

terça-feira, 12 de agosto de 2003

Ontem de noite eu levei um tiro.

Mas não doeu.

Eu acho que eu estava alcolizado.

Mas eu não me lembro.

Até agora pouco eu nem me lembrava que eu tinha levado um tiro.

Umas duas horas atrás eu não me lembrava que eu existia antes de hoje.

Eu achava que eu estava com amnésia.

Mas eu não me lembro porque.

Amanhã eu vou me esquecer de tudo isso.

sábado, 9 de agosto de 2003

O Gonzales tem medo de borboleta.
Eu peguei um resfriado.

O meu nariz está cheio de líquido leitoso.

Tomara que eu não tenha que usar aparelho.

Hoje de manhã eu fui no banheiro da delegacia pra tirar o líquido do meu nariz e tive uma idéia gozada e brilhante.

Eu ia molhar um monte de papel igiênico, fazer uma bola e jogar no teto.

E foi isso mesmo que eu fiz.

Só que bem na hora que eu tava com a bola de papel igiênico molhado na mão, um cara que eu não conhecia entrou no banheiro.

Foi um fragrante.

Ele ficou olhando pra mim, e eu disse pra ele que aquilo era assunto policial.

Daí eu falei: "Circulando, circulando".

E depois de fazer xixi ele foi circular mesmo.



Depois disso eu joguei a bola no teto e fiquei um tempo lá rindo.

Todo mundo ia achar que tinha uma gosma branca suspeita no teto do banheiro, e iam ficar com medo.

Eu saí de lá e fui avisar o chefe que tinha essa gosma no banheiro, pra espalhar o pânico logo cedo.

Não deu certo.

quinta-feira, 7 de agosto de 2003

Ontem de noite eu fui no shopping itália pra assistir o novo filme do Arnold Stanhegger. O vingador do futuro 3.

Só que daí eu me lembrei que no shopping itália não tem cinema.

Daí não deu.

quarta-feira, 6 de agosto de 2003

Agora eu estou tomando o café da manhã.

O computador está ficando todo cheio de comida.

Principalmente no teclado.

Lá vem o chefe.

Eu estou com um pão mastigado dentro da boca.

Eu vou olhar pra ele e mostrar a língua.

Ele não gostou.

Ele perguntou pra mim o que eu estou comendo.

Eu disse farofa.

Agora ele está meio sujo.

Acho melhor eu ir embora.

sábado, 2 de agosto de 2003

Hoje de manhã deixaram um nenê na porta da delegacia.

Ele era pequeno e não sabia falar. Não sei porque.

Eu achei ele, então ele era meu.

Daí eu dei o Tumor pro Gonzalez.

Só que o bebê não cheirava drogas, então eu tive que ensiná-lo.

O chefe disse que não.

Daí eu ensinei pra ele como se usa arma.

Ele não conseguiu.

Daí eu fui até o carro e vi que tinha um cheiro estranho dentro dele.

Algum bandido deve ter feito um pum ali dentro.

Daí eu tive que lavar o ar do carro.

Eu achei um monte de coisa antiga lá dentro.

Tinha um pacote de fandangos em edição comemorativa da copa de 70, com o pelé desenhado. Eu comi.

Tinha o ingresso que eu tinha comprado pra ver o primeiro filme do Charles Bronson, que tava passando lá na estação. Eu fui ver se ainda dava pra ir. Só que eu acabei não fondo.

Eu também achei um LP do Frank Sinatra, aquele que ele canta "what a wonderful woooooooorld..."

Daí eu fui embora.

quarta-feira, 30 de julho de 2003

Hoje de tarde eu saí pra passear com Tumor, o cachorro policial da delegacia.

Foi bem legal, porque o Tumor é grande e as pessoas tem medo.

Na verdade ele não morde, ele só cheira drogas. Mas eu digo pras pessoas que ele morde, porque é mais gozado.

Daí eu vi uma mulher saindo de um prédio com um cachorro bem pequeno. Eu acho que a raça dele era púdou.

Só que o Tumor não percebeu. Mas eu queria que ele visse.

Daí eu peguei a cabeça dele e virei na direção do púdou. Eu apontei pro púdou e disse: "Tumor, olha lá o nenê."

Daí o Tumor ficou brabo e começou a latir.

O púdou começou a latir também.

Eu fiquei com medo.

A mulher do púdou ficou com medo também.

Eu acho que o púdou estava drogado, por isso que o Tumor latiu.

Só que como eu tava com medo do púdou, eu não fui investigar.

Daí, eu e o Tumor fomos embora.
Hoje de manhã eu tentei fazer o prédio da delegacia entrar em dobra.

Quase pegou fogo.

Daí o chefe disse que não.

segunda-feira, 28 de julho de 2003

Hoje de tarde chegou aqui na delegacia o novo cão policial que a gente vai usar pra perseguir os bandidos e morder eles.

O nome do cão é Tumor.

Fui eu quem dei.

Daí eu alimentei ele com bastante fandangos e cerveja.

O Gonzales disse que não era pra mim fazer isso, mas eu fiz mesmo assim.

Eu não tô nem aí.

Daí o Tumor ficou todo gozado. Parecia que tinha uma anomalia nele.

Eu mandei o Gonzales levar ele até o cachorrologista, pra curar o Tumor.

Quando o Gonzales tinha levado ele pra lá, o chefe viu que o Tumor não estava mais na delegacia e me mandou achar ele.

Daí eu disse que o Gonzales levou o Tumor pra casa pra assar ele e dar pra família toda comer. Porque o Gonzales é meio subdesenvolvido, então ele tem que fazer isso.

Depois eu perguntei pro chefe se o Tumor ia ser um cão tipo o Rim-Dim-Dim.

Ele disse que o Tumor serve só pra cheirar drogas.

Ou seja, o Tumor usa drogas. Automaticamente.

Tomara que o Gonzales coma ele mesmo.

Hoje de manhã eu tava assistindo o canal Discóveny. Tava passando um documentário sobre os animais da floresta.

Daí eu dormi e sonhei que existia um bicho novo. O nome dele era girolim.

Ele era bem pequeno e peludo, e ficava rodando.

Daí eu me lembrei que aqui em Curitiba tem um ônibus chamado Palotinos.

Daí eu comecei a rir e acordei. Foi psicodélico.

sábado, 26 de julho de 2003

Agora de noite eu abri o jornal para ver o meu ortrocoscópio, aquele negócio dos signos.

O ortrocroscrópio dizia que eu ia ganhar muito dinheiro. Eu fiquei feliz.

Ele dizia também que eu ia ficar muito feliz. Então eu acho que era verdade.

Agora eu vou comer fandangos.

Não tem.

Só que isso não dizia no orscrosproscópio.

Eu vou lá no centro pra ver se algum cigano vai ler a minha mão de graça.
Hoje de manhã teve um julgamento.

O julgamento foi no tribunal.

Pra quem não entende de policiologia, o julgamento é um troço que acontece quando um bandido faz algo mas tem gente que não acredita que ele fez. Tem um cara que fica tentando dizer que ele é malvado. O objetivo é fazer com que todos escutem a esse cara.

Se o bandido tem bastante dinheiro, é mais fácil pra ele não ir pra cadeia, se ele é pobre, ele é preso.

Isso acontece por causa da burocracia.



Enfim.

Eu estava lá no tribunal.

Eu era um daqueles caras que tem que decidir se o cara é culpado (e sempre é) ou inocente. É bem fácil. E eu acho legal porque esses caras assim sempre aparecem nos filmes.

Daí eu me lembrei daquele episódio do Arquivo Z, quando o agente Boulder (que também é da polícia de Curitiba) disse pra todo mundo que ele tinha achado uma pedra que vinha do espaço e tinha uma gosma preta dentro. Daí tinha aquele cara do cigarro, que sempre tentava achar um meio de fazer gozação com o agente Boulder.

O episódio acabava num julgamento.

Era o episódio mais engraçado da série. Tinha muita gozação, era risada do começo ao fim.

A parte mais legal foi quando cortaram o braço do Krubchevsky.

Ele era meio russo.

Na hora que cortaram o braço dele eu disse bem alto: "Isso deve ter doído!"

Daí eu ri bastante, por um bom tempo.

Quando eu me lembrei disso lá no tribunal eu comecei a rir bastante.

E ninguém sabia o porquê.

Daí eu ri mais ainda.



Eles pararam o julgamento e pediram pra eu me "recompor".

Eu disse que não.

Quem precisava se "recompor" eram eles.

Daí eu ri tanto que passei mal.

Teve um cara que me trouxe um copo de água.

Mas eu preferi ficar passando mal.



Daí eu tive uma idéia, inspirado numa coisa que eu tinha visto num filme do Chuck Norris.

sexta-feira, 25 de julho de 2003

Eu estou com algum tipo de doença.

Parece que é grave.

Mas talvez não seja.

Deve ter sido por causa do aparelho que o médico mandou eu usar.

Ou não.

terça-feira, 22 de julho de 2003

Hoje eu fiquei com vontade de ir lá na Estação e fui.

Eu nunca entendi aquele lugar.

Tem um trem, mas eu nunca vejo ele saindo.

Teve um dia que eu tava por lá e escutei um apito do trem, mas quando eu corri pra lá ele tava parado.

Eu perguntei pro segurança se era gozação e ele disse que era.

Daí eu tentei entrar dentro do trem e ele não deixou.



Enfim.

Hoje quando eu estava lá não tinha nada de legal.

Eu vi que no cinema tava passando Operação França 2, que é o novo filme do Bud Spencer, mas eu tava sem dinheiro pra ver.

Daí eu tive que ir embora.

Eu ia saindo do estacionamento, quando tive que enfiar o cartão naquela maquininha, pra que ela levantasse o pau pro meu carro passar.

Daí eu pensei que ia ser legal se eu fosse com o carro bem acelerado e enfiasse o cartão sem frear.

Ia ser tipo Missão Improvável, do Charles Bronson.

Daí eu fingi que tinha uns alienígenas me perseguindo, e acelerei bastante.

Eu devia estar a uns 70 Km por hora.

Não deu certo o que eu esperava.

Doeu.

E eu perdi o cartãozinho na pancada.

Daí disseram que pra mim sair de lá eu tinha que preencher um formulário (que é um tipo de documento) pra provar que eu não tava roubando o meu carro. E falaram que eu tinha que dar dinheiro pra eles também.

Eu mostrei a minha arma pra eles e eles pararam de me gozar.

domingo, 20 de julho de 2003

Hoje de manhã eu tive que ir no dentista.

Eu já sabia que ele ia falar que eu tinha que colocar um aparelho.

Daí eu resolvi enganar ele.

Eu entrei num banheiro do shopping itália e parei na frente do espelho.

Daí eu peguei uma caneta e comecei a desenhar um aparelho no meu dente.

As pessoas que iam entrando no banheiro davam risada. Daí eu apontava a arma pra elas e elas paravam.

Quando eu terminei, eu fechei a boca e saí do banheiro. Eu não queria que ninguém me visse naquelas condições.

Daí apareceu o Gonzalez.

Se ele me visse com o "aparelho" na boca, ele ia contar pra todo mundo na delegacia. Então eu continuei com a boca fechada.

Daí ele veio falar comigo.

Ele disse oi.

Eu sacudi a cabeça.

Ele não entendeu.

Daí, pra poder falar com ele, eu peguei um pedaço de pano e tampei o olho dele.

Daí eu disse pra ele que tinha uma surpresa no estacionamento, porque era aniversário dele.

Ele disse que não. Mas daí ele foi pro estacionamento.

Eu falei pra ele que era pra ele sair do elevador e andar 10 passos pra frente. Daí ele podia tirar o pano do olho.

Eu não sei o que aconteceu, porque eu não fui junto.

Daí eu fui no dentista.

Ele me mandou deitar naquela cadeira que eu tenho medo e abrir a boca.

Daí ele falou que o meu dente tava todo azul.

Eu achei que ele tava de gozação.

Daí ele me mostrou o meu dente pra mim no espelho e tava azul mesmo.

Daí eu disse pra ele que era o flúor que ele tinha colocado.

Ele disse que não.

Daí eu disse que era o astato.

Mas eu acho mesmo que era o galilênio.

Daí ele falou pra mim que eu tinha que colocar aparelho.

Eu disse pra ele que da utima vez que ele falou isso eu tinha colocado e daí, na semana passada eu tirei.

Ele falou que não.

Daí eu disse pra ele que eu ia colocar. Era mentira.

Quando eu tava indo embora, eu perguntei se eu podia levar um pouco de bromo, pra deixar o dente do Gonzalez azul.

Ele disse que não.

Daí eu fui embora.
Ontem de noite eu vi um OVNI.

Ele estava voando e eu não pude identifica-lo.

Daí eu estacionei o meu carro, para ver se não tinha acontecido uma anomalia.

Não.

quarta-feira, 16 de julho de 2003

De manhã eu tava vendo o meu imeiou num computador da delegacia.

Daí apareceu um cara barbudo.

Ele falou pra mim que tava acontecendo um assalto num prédio, lá no centro.

Eu perguntei pra ele se o nome dele era Barbosa.

Ele disse que não. Mas ele tinha uma barba, ele tava mentindo.

Daí eu perguntei pra ele qual era o nome dele de verdade.

Ele disse que era Jiler, ou coisa parecida. Eu disse pra ele que ele tava mentindo, porque esse nome não existe.

Daí ele disse pra mim que era pra eu parar de enrolar, porque tinha um assalto acontecendo.

Eu disse que não.

Na verdade, eu tava com preguiça, mas eu disse pra ele que eu tinha que terminar de ver o meu imeiou primeiro.

Daí ele disse que eu era um cosséba.

Eu achei essa palavra gozada. E comecei a rir.

Daí ele berrou: "óqueiiii"

Eu fiquei com medo.

Daí eu falei pra ele que se ele queria fazer uma denúncia, eu precisava do nome completo dele.

Ele disse que não.

Daí eu apontei a arma pra ele e ele falou o nome.

Era Cazimiro João Jiler.

Daí ele ficou com vergonha e foi embora.

Geralmente sou eu que vou embora.

Daí eu fui embora também.

segunda-feira, 14 de julho de 2003

Hoje eu dei um tiro num computador daqui da delegacia.

Eu tava discutindo com um cara de outro blog e tive que disparar.

Eu não tive opção.

Mas na hora que eu dei o tiro fez um barulhão legal, daí eu dei muita risada.

Tinha uma prostitútera, daquelas que sempre existem nas delegacias, e ela deu um grito bem alto.

Daí eu perguntei pra ela: "O computador leva o tiro e a senhora grita, é?"

Começou a surgir uma aglomeração.

A aglomeração era de gente.

Daí eu fui embora.

Eu vou tentar achar aquele cara do outro blog. O nome dele é Angelo Banzollini. Se não for Banzollini é Bazarzzinni. Se não for Bazarzzinni é Mizurelli. Se não for Mizurelli é Teixeira. Ah, e talvez não seja Angelo.

domingo, 13 de julho de 2003

Eu estava com vontade de escrever no meu blog.

Mas eu não sabia o que pensar. Não tem nenhuma gozação já faz tempo.

Daí eu botei aqui uma mensagem de outro blog.



"Escritório no centro.

'Olha, estou sem o seu papel. O boy ainda não voltou. Não posso fazer nada. Você pode esperar?'

'Que horas ele volta?'

'Não sei...ele foi fazer outras coisas também. Mas daqui a pouco ele tá de volta...qual teu telefone?'

Fiquei de esperar a ligação para voltar lá. Situação desagradável: o papel era importante, tinha que esperar. Ia ter que ficar ali por perto. Circuitinho Marechal Deodoro - Rua XV.

Matar tempo, como matar tempo? Comecei com olhar fotográfico. Mesmo sem câmera a gente acaba fazendo isso. 'Olha uma foto ali. E se eu tivesse com uma lente tal.' Andei três quadras. Passaram 15 minutos. Cansei de 'fotografar'.

Café? Café...ah...um café. Entrei num café da XV - o expressinho. Resolvi tomar café e ver o povo passar. E o povo passava, passava...fiquei tonto. Sempre tive mania de imaginar o que cada um está pensando, mas sinceramente não tem a menor graça fazer isso sem poder contar para alguém ali, no ato. Quando vi um figura sentado num banco - chapéu de palha feminino (com trancinhas), camisa curta, calça curta, chinelão, sacolinha de mercado - pensei em mil histórias. Se tivesse falado para alguém ia lembrar pelo menos de uma. Esqueci todas...

E o café acabou. Livraria? Livraria...ah...uma livraria. Entrei, andei, folheei. Folheei.

'Por favor, não folheie. Preserve a publicação'

Folheei, folheei, folheei. Descobri afinal qual é a da revista New Yorker. Li um manual de 'Gross Jokes'. O que me chamou a atenção foi o capítulo 'Racist and ethnic gross jokes'.

'Puta que pariu' - pensei.

Aí me ligaram".



Eu acho que aí no final ele copiou o meu estilo de falar.

Mas não tem problema porque eu copiei toda a historinha dele.

sábado, 12 de julho de 2003

A polícia está contratando novos policiais.

Hoje apareceu um cara bem gordo, que tinha sido contratado.

Daí eu percebi que eu tinha que gozar dele, porque ele era gordo.

Só que ele não entendeu as gozações.

Primeiro, eu disse pra ele que ele era um tira da pesada.

Ele não entendeu.

Daí, eu levei ele pra fora e mostrei o cachorro da unidade de segurança da polícia.

Eu apontei pro cachorro e disse: "Ele é um policial bom pra cachorro."

Daí eu apontei pro gordo e disse: "Você é um tira da pesada."

Ele não entendeu de novo.

Daí eu me lembrei daquele filme do Bud Spencer, que o cara tentava gozar dele e levava um tiro. Daí, o Bud Spencer dizia: "astra la vista, beibe!".

Daí eu fiquei com medo e fui embora.

terça-feira, 8 de julho de 2003

Agora de noite também tinha acontecido algo legal.

Teve uma rebelião no presídio.

Disseram pra mim que eu tinha que colocar aquela roupa preta que a polícia usa pra bater nas pessoas que passam na rua (como sempre mostram no Jornal da TV Tupi).

Eu botei essa roupa. Daí eu lembrei que no Loucademia de Polícia o Chuck Norris, que interpretava o Marronei, usava uma roupa daquela. Só faltava o Gonzales fazer aquele barulhinhos com a boca, daí ele ia ficar que nem o outro carinha, que é o Charles Bronson, e eu seria o Chuck Norris.

O Gonzales ficou bem gozado com aquela roupa. Mas eu nem falei nada porque ele tava brabo por causa da gozação que eu fiz com ele hoje de manhã. Ele disse que eu não tinha noção das coisas.

Eu não entendi.



Mas aí eu fui junto com todo mundo da polícia lá pro presídio pra dar porrada nos bandidos.

A gente foi num ônibus que era da polícia. Tinha bolo e refrigerante lá dentro.

Daí a gente chegou lá onde era o presídio. Tava bem legal.

Eu me separei do grupo, porque eu sempre via que era assim na TV, sempre tinha um cara que ficava sozinho e matava todos os bandidos sozinho.

Daí eu entrei nuns pátios, onde não tinha ninguém.

Eu pensei: "Eu vou entrar pela porta dos fundos do presídio, e vou pegar todo mundo de surpresa".

Daí eu vi mesmo uma porta bem grande, que era a dos fundos.

Eu não sabia como abrir.

Tinha uma luz que tava piscando em vermelho do lado da porta, e tinha um botão embaixo dela.

Eu apertei.

A luz ficou verde.

Ia abrir.

Era a minha chance.

Eu não perdia por esperar.

Eu ia pegar todo mundo pelas costas.



Daí quando eu fui entrar tinha uns 200 milhões de bandidos, todos virados pra mim ali na porta, alguns com facas, e outros sem.

Todos eles queriam meio que me bater.

Eu desconfio que eles tavam meio que me esperando.

Daí eu apontei a minha arma pra eles e disse: "Vocês estão presos!"

Mas aí eu pensei: "Peraí, eles já estão presos mesmo. Isso não é novidade pra eles".

Daí eu fiquei com fome e perguntei pra eles se ali não tinha lanchonete.

Eles disseram que não.

Daí eu fui embora.

E acho que eles também, já que não tinha lanchonete.
Hoje de manhã eu entrei no meu gabinete, lá na delegacia, e vi que tinham feito uma gozação com a minha cara numa hora que eu não estava ali.

Tinham grudado na porta de vidro um desenho meu, que fizeram no computador.

Tava também escrito - "Inspetor Ramirez, a cabeça dele parece com a de uma formiga".

Daí eu fiquei puto e ao mesmo tempo com vontade de gozar com alguém.

Só que eu não achava a minha arma.



Daí eu deitei no chão e fingi que tava morto, só pra todo mundo achar que dentro de uns minutos o meu fantasma ia assombrar todo mundo.

Não deu certo.

Eu fiquei com vontade de ir embora, mas dessa vez não fui.

Daí eu fui lá naquele lugar onde os bandidos ficam pernoitando, antes de ir pra cadeia, peguei o bandido mais feio e perigoso e disse pra ele: "Eu vou soltar o senhor por alguns minutos, mas é só pra fazer uma brincadeira bem gozada, viu? Eu vou abrir a cela e o senhor vai correndo até lá onde estão os gabinetes e vai dar um susto em todo mundo, especialmente num cara que é bem baixinho e careca. O nome dele é Gonzales. A propósito, se depois alguém perguntar pro senhor quem foi que veio aqui soltar o senhor, eu sou o Gonzales também".

Eu me senti o mestre da gozação.

E fui ficar escondido no banheiro, pra esperar a hora de entrar nos gabinetes e dar risada.

Daí eu fui embora.
Ontem aconteceu uma coisa gozada.

Eu entrei com a minha viatura no Macdonalds. Eu tava com pressa.

Daí eu resolvi passar no draive tru.

Tinha uma maquininha e ela perguntou "o que você deseja?"

Eu disse pra máquina que eu queria uma batata frita e uma cerveja.

Daí a máquina disse que no Macdonalds não vendem cerveja.

Eu acho que ela tava de gozação comigo.

Daí eu perguntei se tinha alguma coisa de graça.

Ela disse que não.

Daí eu perguntei se policial ganhava desconto.

Ela disse que não.

Daí, a máquina disse pra mim que se eu comprasse uma Mac-oferta eu ganhava desconto.

Daí eu falei que sim.

Eu pedi um Macnãguets.

Daí eu fui dirigindo até a janelinha de pegar a comida.

Tinha um cara com um boné.

Ele falou pra mim que eu ia ter que esperar porque ainda não tava pronto.

Daí ele colocou um negócio com um número em cima da viatura.

Eu fiquei esperando.

De repente, o chefe me chama pelo rádio da viatura.

Ele disse que era uma emergência e que era pra mim estar lá o mais rápido possível.

Daí eu saí dirigindo bem rápido. Eu falei pro chefe que ele ia pagar o meu almoço. Ele disse que não.

O trânsito tava complicado. Daí eu tive que ligar a sirene (giroflex).

Só que eu tinha me esquecido que ela tinha quebrado com uma bolada. Não tem mais aquela lâmpada em cima, só tem aquele mecanismo que gira.

Daí eu tinha me esquecido também que o cara do Macdonalds tinha colocado um número ali em cima.

Na hora que eu liquei o giroflex, o número começou a rodar.

As crianças que estavam andando nas calçadas começaram a apontar pra mim e rir.

Daí eu apontava a arma pra elas e elas paravam.

Depois, eu percebi que tinha um número rodando no lugar da sirene.

Daí eu tirei o número e fui pra casa.

sexta-feira, 4 de julho de 2003

Outro dia eu fui fazer a segurança de um jogo de futebol. Eu vi o jogo de graça.

Mas aconteceu algo desagradavel.

A bola foi chutada pra fora do estádio.

Caiu bem encima da minha viatura.

Tinha um giroflex novo instalado encima da viatura.

Agora não tem mais.

terça-feira, 1 de julho de 2003

Nesses últimos dias a polícia investigou ela mesma, pra tentar descobrir porque a delegacia pegou fogo.

Daí eu passei pelo detectetor de mentiras.

Perguntaram onde eu estava no dia e na hora do incêndio.

Eu disse que estava na França, que fica na península da Galiléia.

O troço começou a apitar e eu dei muita risada.

Disseram pra mim: "Não, senhor Ramirez, você não pode dizer mentiras pro detector de mentiras".

Daí eu fiquei puto. Por que diabos não se pode mentir justamente para o detectetor de mentiras? Não é a função dele ficar escutando as minhas mentiras? Isso é uma redundâncera. Mas mesmo assim eu fiz como ele mandou, e eu tive que falar a verdade pra maquininha da mentira.



O cara perguntou de novo onde eu estava, e eu disse que não lembrava. E a maquininha não apitou.

Depois de responder essa pergunta, eu comecei a modificar a minha voz, pra deixar ela mais fininha e ver o que acontecia.

Daí o cara que operava o troço disse que não podia fazer a voz fininha porque isso confundia a máquina, e ela ficava doida.

Daí eu me enchi e fui embora.

Só que antes eu falei pra todo mundo que a culpa foi toda do Gonzales, e que ele usa drogas.

segunda-feira, 30 de junho de 2003

A delegacia está pegando fogo.

Eu acho que eu fiz algo errado.

É melhor eu tirar o meu carro daqui.

sábado, 28 de junho de 2003

Hoje eu prendi um bandido que tava fazendo bandidagens lá no centro de Curitiba.

Eu algemei ele nele mesmo e botei ele sentado no banco de trás da minha viatura/carro.

Ele tava bem nervoso e se debatia muito.

Daí de repente ele ficou quieto.

Eu desconfiei.

Daí eu perguntei: "O senhor ficou assim quieto porque soltou um pum, né?"

Ele disse que não, mas eu sabia que ele tava mentindo.

Daí eu abri os vidros. Mas tava bem frio.



Eu fiquei um tempo falando que era feio fazer pum na frente dos outros, e que antigamente, nos países de primeiro mundo, isso era punido com a morte e a amputação da bunda da pessoa.

Daí eu senti uma coisa molhada na parte de trás da minha cabeça.

Eu não sei se ele tinha cuspido em mim ou se eu tinha sentido isso só por sentir.

Eu comecei a ficar com muito nojo.

Eu não consegui beber cerveja pelo resto do dia.

Daí eu pedi dinheiro pra ele.

Mas ele não tinha.

quarta-feira, 25 de junho de 2003

Outro dia eu apreendi um contrabando do Paraguai.

Não tinha nem cigarro nem cerveja.

Mas tinha um negócio que eu tava precisando pra colocar lá em casa. Aquele negócio de prender a televisão na parede.

Daí eu peguei o negócio e fui pra casa colocar na parede. Tinha um manual de instruções. Só que tava tudo escrito de um jeito gozado. Instrucciones ou coisa parecida.

Eu resolvi fazer tudo sem ler o manual.

Daí eu fiz um furo na parede. Era pra encaixar o parafuso. Eu acho que deu certo. Pode ser que não.

Depois de duas horas tava pronto.

Ficou bem parecido com a foto da caixa. Só faltava colocar a televisão.

Daí eu peguei a minha televisão de 29 polegadas. Ela era meio grande pra caber no suporte paraguaio. Eu tive que fazer alguns ajustes. Eu acho que deu certo. Pode ser que não.

Quando tava tudo instalado certinho, eu liguei a TV na tomada. Tava passando o Chimpiolim. Ele é vermelho.

Daí eu fiquei assistindo.

Quando o Chompiolim ia finalmente prender o bandido no final, aconteceu uma coisa desagradavel. A televisão caiu.

Eu acho que ela quebrou. Talvez não.

Só que eu liguei ela na tomada de novo e não apareceu nem imagem nem som. Tinha uma rachadura bem no meio da televisão. Dá a impressão que é grave.

Eu acho que a televisão ainda tá na garantia. A loja vai consertar de graça.

domingo, 22 de junho de 2003

Eu estou bebendo de novo.

Talvez eu esteja bêbado nesse exato momento.

Se as coisas que eu escrever aqui não fizerem sentido é por causa disso mesmo.

Hoje eu estive pensando seriamente sobre o departamento de polícia. Cheguei à conclusão que a gente faz muita gozação.

Daí eu falei pro Gonzales que o nome daquilo que eu tava fazendo era filosofia.

Ele disse que não.



Vocês lembram quando eu falei sobre aquele galão de água gordo que tem lá na delegacia, que soltou uma bolha sozinho e eu achei que tinha fantasma dentro dele?

A água dele acabou.

Daí hoje veio aqui o Homem da Água, pra trazer outro galão cheio. Ele é legal. Só que ele nunca põe o galão no suporte pra mim, o que é reflexo de um comportamento anti-profissional.

Sempre que eu vou ter que colocar o galão no suporte eu me lembro daquele filme em que o Chuck Norris vai ensinar o Charles Bronson a dar um pontapé no ar, e quando o Charles Bronson vai praticar o chute ele acerta um desses galões gordos de água. Todo mundo na delegacia gozava com a cara dele. Esse filme foi baseado na minha delegacia.

Daí pra deixar a delegacia com um clima legal eu jogo o galão no chão e derramo toda a água pra ver o pessoal rindo e se lembrando do filme. Mas eu faço como se fosse sem querer.

Depois eu fui mostrar o meu carro pro Homem da Água, daí ele foi embora.

Hoje eu quase fui despedido.

De novo.

Mas não deu nada.

sexta-feira, 20 de junho de 2003

Eu fiz uma cagada. Eu botei o mause nos comentários, pra ver se tinha alguma mensagem do doutor, e peguei o vírus do Gonzales.

Isso foi no computador da delegacia.

Eu estou usando o computador da Sirene do Saber, que é um lugar daqui de Curitiba que deixa a gente usar uns computadores pra escrever no blog da gente.

Lá no computador da delegacia só aparece uma foto do Gonzales com uma voz bem aguda dizendo "O seu computador pegou um vírus. Você vai ter que gastar muito dinheiro pra fazer com que ele volte ao normal".

Vai ser engraçado na hora que o chefe ver.

quinta-feira, 19 de junho de 2003

Tem um tal de doutor escrevendo nos comentários.

Ele tá se achando o maior gozador.

Eu vou pedir pro Gonzalez colocar um vírus no botão de comentários.

Então, amanhã, não apertem o mause nos comentários, só aperte se você for o doutor.

terça-feira, 17 de junho de 2003

A minha sirene ainda tá estragada.

Eu achava que is esquecer de consertar ela, mas não esqueci.

Eu fui lá no Shopping Itália, que é o mais moderno de Curitiba, e entrei numa loja pra pedir pro cara consertar ela.

Daí ele disse que não.



Eu peguei a sirene e joguei fora.

Daí eu fui pedir uma nova pro chefe. Eu falei que tinham roubado a minha.

Ele disse um monte de coisas que eu não lembro e me deu 10 reais.

Daí eu fiquei feliz, porque agora sei que toda vez que eu quiser dinheiro eu vou falar que roubaram a minha sirene de novo.

Vai ser legal a minha vida a partir de agora.

Eu comprei cerveja.

segunda-feira, 16 de junho de 2003

Normalmente eu não coloco links no meu blog. Mas outro dia eu tava pesquisando sites no googet e achei o seguinte:

www.dinheiro.com

Deve ser um site sobre dinheiro.
Outro dia eu tava dirigindo o meu carro com a sirene ligada.

Daí o barulho da sirene começou a ficar lento e gozado.

Eu acho que tava estragando.

Daí eu parei no meio da rua e coloquei um triângulo.

Eu fui olhar a bateria do carro pra ver se tava faltando energia nela. Não tava.

Daí eu peguei a sirene e levei pra casa.

Eu liguei ela na tomada pra testar.

Daí ela fez o barulho bem rapidinho.

Eu dei risada.

Só que ela estragou de vez.

Eu mesmo vou consertar.

sexta-feira, 13 de junho de 2003

Agora de noite eu tava andando de carro na rua.

Eu não me lembro pra onde eu ia.

Daí voou uma bola de papel higiênico molhado no meu carro.

Eu não gostei.



Eu parei o carro em cima da calçada e fui ver o estrago.

Era grave.

Eu ia ter que pintar a lataria no local, porque tava sujo demais.

Daí eu liguei o giroflex e saí atrás do bandido que jogou a bola em mim.

Eu fui andando bem devagarinho pela frente das casas que eu tinha passado antes, pra ficar vendo se tinha algum movimento suspeito.



Daí eu vi que no quintal de uma casa tinha um cara bem pequenininho.

Era uma espécie de anão.

Só podia ser ele que jogou a bola no meu carro.

Daí eu apontei a arma pra ele e disse: "Você está preso!"

Mas ele ficou ali parado e não falou nada. Daí eu fiquei com medo e fui embora.

quinta-feira, 12 de junho de 2003

Outro dia me chamaram pra trabalhar de segurança encima da torre da telepar.

Pra quem não conhece Curitiba, a torre da telepar é um negócio bem alto que as pessoas sobem e olham pra baixo.

Daí eu fui lá encima.

Eu fiquei bem perto da janela, pra poder olhar o meu carro estacionado lá embaixo.

Era legal ficar olhando a cidade lá de cima.

Só que daí eu vi um assalto acontecendo lá embaixo.

Eu apontei a minha arma na direção do bandido e gritei: "você está preso!"

Ele não ouviu. Tava muito longe.

Daí eu dei um tiro.

Ele ouviu.

Daí eu falei pra ele que era pra ele subir na torre que eu ia colocar as algemas.

Ele disse que tinha medo de altura.

Daí eu peguei o meu ualk tauk (aquele negócio que parece um telefone celular mas não é) e disse pro segurança lá de baixo que era pra trazer o bandido pra mim.

Tava muito legal de ficar lá encima e eu não queria ter que descer só pra pegar o bandido.

Eu falei pra ele que era pro bandido subir pela escada e não pelo elevador. Ele ia ficar cansado.

Daí o segurança me disse que o bandido não ia subir porque tinha medo.

Então eu falei pra ele que eu ia descer.

Daí, eu apertei o botão do elevador e fiquei esperando.

Enquanto o elevador não vinha, eu falei pros turistas que estavam dentro da torre que ia bater um avião num prédio ali perto.

Eu não sou o maior gozador?

Só que eles não acreditaram.

Daí eu falei que o nome do prédio era Curitiba Trade Center. Isso era verdade. Só que eles não acreditaram de novo.

Daí o elevador chegou.

Eu entrei nele.

Daí eu saí lá embaixo, entrei no meu carro e fui pra casa.

terça-feira, 10 de junho de 2003

Diário de bordo, data estrelar 5:

Eu estou fingindo que eu estou no espaço sideral de novo.

A minha nave está voando em velocidade máxima atrás de um bandido que roubou uma outra nave.

Tem uma nave que está acompanhando essa perseguição. Ela tem uma câmera que está transmitindo as imagens ao vivo pro programa "cops".

Eu mandei ligar o alerta vermelho.

A sirene começou a rodar.

Agora eu estou andando na velocidade da luz. Dá a impressão que eu vou alcançar o bandido.

A polícia intergalática colocou um negócio lá na frente pra furar o pneu do bandido.

Não deu certo.

Dessa vez, o Gonzalez é o senhor Scrott. Ele está mais gordo.

Eu mandei o Gonzalez ativar a velocidade total.

Ele disse que não.

Daí eu dei um tiro de raio leizer na nave do bandido.

Ela explodiu.

O Gonzalez não sabe brincar.

domingo, 8 de junho de 2003

Hoje eu tava lá na delegacia.

Não tinha muito serviço pra fazer porque eu já tinha prendido muita gente durante a semana.

Daí saiu uma bolha de um daqueles galões d'água que são bem gordos.



Me deu um pouco de medo, porque não tinha ninguém ali pegando água na hora.

Daí eu achei que:

1. Podia ser um fantasma.

2. Podia ser uma pessoa invisível.

3. Alguem estava tentando gozar com a minha cara.



Daí eu decidi acreditar que era alguém invisível, e comecei a tatear por toda a delegacia pra ver se eu achava o gozador.

Como eu não achei, eu resolvi pegar a lista telefônica pra tentar falar com os Caça-Fantasmas ou com o Agente Boulder.

Seria mais legal se fosse os Caça-Fantasmas, porque o carro deles é mais gozado, mas o Agente Boulder também ia servir.

Mas eu comecei a ver os nomes na lista telefônica e achei alguns deles bem gozados.

Eu vou escrever alguns:

Mizurelli, Blota, Moldson, entre outros. O mais gozado de todos foi "Barbosa". Na hora que eu vi que tava escrito "Barbosa" no sobrenome do cara eu gritei: "Ele deve ter uma barba!".

Daí eu fiquei rindo por uma quantia indeterminada de tempo.

Eu tive que ligar pro Barbosa e perguntar se ele tinha barba.

Ele disse que não.

Daí eu ri mais ainda.

Agora eu estou em casa e estou rindo mais ainda, porque eu fui no Doogle e digitei "Barbosa".

Aqui também tem um monte deles.
Outro dia eu tava assistindo os simpssons. Daí apareceu aquele palhaço, o Krusby. Ele falou que ia passar o desenho do comidinha e gozadão.

O Gomer deu risada.

Daí eu me lembrei que antigamente o SBT era bem parecido com a TV dos simpssons.

Tinha um palhaço e um desenho que o gato tentava comer o rato.

Tinha a vovó safalda também.

O nome do palhaço era gozo.

sábado, 7 de junho de 2003

Sumiu a minha revistinha do Cebolinha de novo.

Daí eu comecei a ler uma do Bátman.

Pra quem não conhece ele, o Bátman é um cara que tem dois chifres e é meio azul. Daí ele dá porrada em quem tenta gozar com ele por causa dos chifres.

Ele tem um carro.

O meu é mais legal.

Quando riscam o carro do Bátman ele também dá porrada.



Na verdade, ele é um tipo de policial. Ele também tem um chefe, que é o Comissário Gordo.

Eu podia ser o Bátman. O Gonzales ia ser aquela menina que anda junto com o Bátman.

Não, é melhor não. A menina que anda com o Bátman deve ser a mulher dele.

Daí tem também um mordomo.

Ele é mais legal ainda que o Bátman, porque ele é o mais gozador.

Acho que o nome dele era Mordomo Butler.

Ele tava sempre armado até os dentes, pelo que eu me lembre.

Mas eu não lembro de muita coisa.
Lá na delegacia tinha um cara que era que nem o Zéd, da Loucademia de Polícia.

Sabe o Zéd, né? Quem interpreta ele é o Charles Bronson.

Todo mundo goza do Zéd lá no distrito. Ninguém sabia o nome dele de verdade.

Ele devia ter problemas.

Quando o Gonzales sacaneava com ele, ele dava um grito na orelha do Gonzales. Daí todo mundo gozava do Gonzales ao invés de gozar do Zéd.

O Zéd sempre ficava nervoso quando ligavam a sirene. Se você tivesse num carro junto com ele, e ligasse a sirene, ele botava a cabeça pra fora da viatura e imitava o barulho da sirene.

Eu achava que ele fazia isso de gozação, mas depois de um tempo eu vi que ele fazia aquilo porque tinha problemas na cabeça.



Daí um dia ele levou um tiro e morreu.
Eu me lembrei outro dia que eu tinha me esquecido de alguma coisa.

Só que daí eu esqueci do que eu tinha me lembrado.

Daí, hoje de manhã eu me lembrei que eu tinha me esquecido daquilo que eu tinha me lembrado outro dia.

sexta-feira, 6 de junho de 2003

Ontem eu tive que fazer uma tocaia pra pegar um bandido.

Foi legal.

Foi assim: Eu sabia que o bandido ia sempre jantar num restaurante hipotético. Daí eu queria me fantasiar de garçom e gozar com a cara do bandido. E deu certo.

Eu cheguei e entreguei o cardápio pra ele dizendo: "O senhor vai ganhar uma cerveja de graça".

Ele deu um sorriso e falou que sim.

Daí eu fui na cozinha pegar uma cerveja. Eu tomei ela toda.

Aí me deu sono e eu fui no carro dormir um pouco. Porque afinal, eu tinha que ter forças pra poder gozar com o bandido e depois mandar ele pra cadeia.



Daí quando eu acordei já era de dia. Então, já que não tinha dado certo, hoje eu fui tentar fazer a gozação de novo.

Eu entrei lá no restaurante disfarçado de garçom de novo.

Mas aí chegou o gerente e ele disse que não.

Acho que tinha que pedir autorização pra ele antes.

Acabou não dando certo.

Daí eu desesti e fui embora.

quinta-feira, 5 de junho de 2003

Hoje o chefe disse que eu estou a ponto de ser despedido.

Daí eu disse que era mentira dele.

Ele falou que a minha conduta não se encaixa nas normas da polícia de Curitiba. Eu sei que no fundo ele acha eu legal.

Daí eu fui comer no Habid´s com o Gonzales.



Eu decidi experimentar um prato chamado "quibe".

Era exótico.

Exótico demais.

Daí eu passei mal e tive que ir no banheiro. O banheiro era legal porque tinha uma máquina que você botava a mão embaixo e saía ar.

Era tecnologia de última ponta. Devia ter um desse na minha casa, pra quando eu tiver que secar alguma coisa molhada.



Quando eu voltei pra mesa o Gonzales tinha comido o resto do meu "quibe". O "quibe" era ruim, mas era meu. Eu fiquei brabo com o Gonzales. Mas nem tanto, porque eu sabia que mais tarde eu ia gozar com ele de novo, como sempre.

Daí ele falou que não tinha dinheiro. Eu também não tinha.

Eu tive que improvisar.

Eu peguei a minha arma e gritei: "Vocês já viram aquele filme do Chuck Norris, o Bulb Fiction? Vai acontecer que nem naquele filme!"

Daí eu fui embora.
Ontem de noite tinha uma barata lá na delegacia. Ela era bem grande. Eu tentei pisar encima dela, só que ela fugiu.

Ela entrou na máquina que vende guloseimas. A máquina tem um vidro, dava pra enxergar a barata lá dentro.

Ela começou a comer as guloseimas.

Daí o Gonzalez falou pra mim que os gatos comem baratas.

Daí eu fui ver se tinha um gato no telhado da delegacia. Tinha. Eu peguei ele e levei pra dentro. Ele não gostou e começou a me arranhar.

Daí eu dei uma porrada nele e ele ficou quieto.

Quando eu cheguei lá dentro, até o chefe já estava preocupado com a barata.

Daí eu mostrei pro gato que tinha uma barata dentro da máquina.

Eu tentei colocar o gato lá dentro por aquele buraco que sai a guloseima. Não deu. Ele fez miaaaauuu.

Daí chegou um cara com a chave que abre a máquina.

Ele abriu e a barata saiu correndo.

Eu coloquei o gato no chão.

Daí a barata correu pra um lado e o gato correu pro outro.

O gato voltou pro telhado.

Daí eu aproveitei que a máquina estava aberta e peguei um monte de guloseima.

segunda-feira, 2 de junho de 2003

Quando eu tiver dinheiro, eu vou comprar uma daquelas câmeras bem pequenas, de passar vídeo pela internet, e vou instalar na minha viatura. Daí, quando entrarem no meu blog, vai aparecer a minha imagem, ao vivo.

Quando eu prender um bandido, eu vou tirar a câmera da viatura e vou colocar dentro da cela. Vai ser um reality show do bandido. Às vezes vai aparecer o Gonzalez.

Daí, só pra gozar dele, toda vez que ele aparecer eu vou deixar a imagem bem rapidinha.

Eu vou achatar a imagem também, pra ele ficar mais gordo.

Quando eu aparecer na imagem, ela vai estar esticada, pra eu ficar mais magro. Eu vou ter mais cabelo também.

Quando eu for mostrar o meu carro por fora, eu vou filmar a BMW do chefe. Ninguém vai perceber.

Às vezes, quando eu estiver dirigindo, eu vou deixar a imagem rapidinha, pra parecer que eu estou fazendo manobras radicais.

Pena que eu não tenho dinheiro pra comprar uma web cam.

domingo, 1 de junho de 2003

Aqui é o Ramirez de novo.

O Gonzales é um gozador mesmo.

Ele tava mexendo no meu blog e eu peguei ele em fragrante.

Daí eu dei porrada nele.

Agora eu vou ter que mudar a senha do meu blog. Antes era "ariranha".



A nova senha vai ser "dinheiro".
Oi! Aqui é o Gonzales! Eu finalmente tive acesso ao blog do Ramirez! Eu agora vou poder explicar pra vocês umas coisas do tipo: Como ele é, quem ele é, e principalmente, PORQUÊ ele é do jeito que é!



Tudo começou em 1964, em pleno programa espacial da NASA... Não, peraí... Deixa eu falar tudo desde o começo.

Tudo começou em 1946, um ano após o término da guerra. O sargento Francesco Funzarelli, que era do exér ///////// losfffffffffffffff











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sábado, 31 de maio de 2003

Hoje aconteceu uma coisa que foi o seguinte: Eu tava vendo televisão calmamente na sala.

Daí eu escutei um barulho: "blam".

Depois eu escutei umas crianças rindo.

Daí um ovo entrou voando pela minha janela a caiu no chão da sala.

Eu achei que devia ter um tipo de galinha gozada no lado de fora da minha casa, daí eu fui na janela ver o que era (se fosse mesmo uma galinha do jeito eu tava pensando eu ia ganhar muito dinheiro).

Mas não era.

Eu só vi um monte de crianças correndo pra longe do meu quintal, em várias direções.

Elas queriam me gozar.

Daí eu peguei o meu carro e fui fazer uma ronda pra ver se achava essas crianças, que provavelmente usavam drogas e tinham porte ilegal de armas.

Depois de 2 horas e 57 segundo eu vi um monte de crianças paradas na rua e rindo muito.

Eram elas.

Eram os meliantes que me fizeram pensar que tinha uma galinha gozada no meu quintal.

Daí eu já desci do carro atirando.

Todo mundo correu, mas teve um gordinho que ficou pra trás.

Eu peguei ele.

Ele era meio criança mas era grande. Ele tava chorando.

Daí eu disse que ele ia pra cadeia, por que hoje em dia as crianças também vão.

Ele ia ser mulherzinha.

Ele chorou mais.

Aí eu disse: "Ok, como o tio é legal, ele vai deixar você ir embora".

Ele ficou feliz.

Daí eu disse que era mentira e ele ficou triste tudo de novo.

Ele era que nem o gordinho que tinha no filme dos Goodies. Aquele que era amigo do alienígena que gostava de chocolate.

Daí eu fiz ele comer um ovo que nem aquele que ele jogou lá em casa e nós ficamos quites.

Saiu ovo pelo nariz dele na hora, o que foi muito legal.

Daí eu deixei ele lá e fui pro Shopping Itália.
Agora o meu blog tem um negócio novo, pra colocar comentários.

Você vai poder gozar de mim.

Não que eu vá ler a sua gozação, mas se as outras pessoas que leem o meu blog lerem o que você escreveu vai ser gozado.

sexta-feira, 30 de maio de 2003

Ontem de noite eu tava andando com a minha viatura na rua.

Daí eu vi uns pivetes pichando o muro.

Eles não me viram.

Daí eu estacionei o carro bem longe.

Eu saí andando do carro como se eu não fosse da polícia.

Eu queria dar um susto neles, por dois motivos:

1)Eles provavelmente tinham menos de 18 anos e não iam pra cadeia.

2)Eu sou um gozador.

Eu passei bem na frente deles, tentando fingir que eu não era da polícia.

Daí eu comecei a ler o que eles estavam escrevendo.

Eles estavam escrevendo a palavra cunnilingus. Daí eu comecei a rir.

Ao mesmo tempo que eu ria, eu apontei a arma pra eles.

Eles acharam que era gozação.

Daí eu dei um tiro.

Como eles eram pré-adolescentes infanto-juvenis, eles ficaram com medo e começaram a chorar.

Daí eu comecei a rir mais ainda.

Eu não sabia se eu olhava pro muro ou pra cara deles.

Daí eu falei pra eles que eles iam pegar cadeira elétrica.

Eu mudei um pouco a minha voz, pra ficar mais tenebrosa.

Daí eu mandei eles tirarem a roupa, pra eu ver se eles não tavam com drogas.

Eu sabia que eles não tinham drogas, mas seria gozado se eles tirassem a roupa, porque aqui em Curitiba faz muito frio.

Daí eu falei pra eles ficarem de frente pro muro e de costas pra mim, assim eles iam ficar com mais medo.

Eu disse também que eu ia pegar as luvas para fazer uma busca nas cavidades corpóreas.

Daí eu fui pro meu carro e comecei a dirigir na direção deles.

Eu tava bem devagar, eles não me ouviram.

Daí quando eu cheguei bem perto, eu toquei a sirene bem alto.

Eles tremeram.

Daí eu fui embora.

quinta-feira, 29 de maio de 2003

Hoje eu tentei fazer um churrasco na delegacia.

O chefe não queria deixar.

Daí eu falei pro Gonzalez distrair o chefe, pra eu poder fazer o fogo.

Não deu certo.

Daí eu lembrei que eu não tinha dinheiro pra comprar fósforo.

Daí eu falei pro chefe que se ele me desse dinheiro eu parava de tentar fazer o churrasco.

Era mentira.

Ele me deu 50 centavos.

Eu acho que ele vai descontar do meu salário.

Daí eu fui no mercado comprar um fósforo.

Quando eu entrei no mercado, estava escrito: "sorria, você está sendo filmado!"

Tinha uma cara feliz desenhada.

Daí eu lembrei da "batata alegre", do pizza hulk.

Daí eu fiquei com vontade de comer batata.

Só que as batatas não custam 50 centavos.

Daí eu continuei a procurar os fósforos.

Daí eu encontrei um pacote escrito "fosfer".

Custava muito caro.

Daí eu fui pra casa.

segunda-feira, 26 de maio de 2003

Mas não usei.
Eu aprendi a usar o negrito.
Um dia eu ainda vou fazer um programa de televisão pra mim apresentar.

Vai ser um programa que nem aqueles do Sílviom Santos, onde os participantes tem que responder perguntas e participar de gincanas pra ganhar dinheiro.

Daí eu vou ter um microfone gozado que nem o do Sílviom.

Só que o meu vai ser mais gozado ainda.

O nome do programa vai ser "Dinheirorama".

Numa das provas que vai ter no programa vai ter uma que vai ser o seguinte: vai ter uma piscina cheia de fandangos. E vai ter uma ariranha dentro dessa piscina. Quem conseguir comer a maior quantia de fandangos da piscina e depois conseguir pegar a ariranha e fazer um churrasco com ela vai ganhar.

Quem vai comer o churrasco da ariranha vai ser eu.

Se o churrasco estiver bom eles ganham 12 reais.

Se tiver ruim eles perdem 35 reais. Vai parecer gozação, mas são as normas do programa. Quem não respeitar vai pra cadeia, onde é lugar de gente assim. Tem que respeitar a burocracia.



E por falar em gozação vai ter um quadro chamado "Câmera da Gozação". Daí vai aparecer o Gonzales nas ruas de Curitiba fazendo pegadinhas e gozando todo mundo que passa na rua. Quando ele não quiser fazer nada engraçado eu vou fazer com que a Câmera da Gozação fique acelerada, por que é sempre gozado ver uma imagem rapidinha.



No final do programa vai ter um outro quadro. Nesse quadro vai aparecer eu, no meu dia a dia de policial, que nem aqueles seriados franceses que botam uma câmera no carro do policial pra filmar ele prendendo os bandidos e dando tiros neles. Só que no caso do meu programa, isso vai ser mais legal, por que vai ter interatividade com a câmera e com o público. Daí eu filmo dois finais diferentes. Por exemplo, no final número um eu prendo o bandido, e no final número dois eu mando ele pra cadeia. Vocês entenderam?



Daí no final do programa vai ter a equipe perdedora, que vai pra cadeia, e a equipe que ganha dinheiro. Só que aí quando eles pedirem o dinheiro pra mim eu vou dizer que era tudo gozação e que eu não tenho dinheiro pra dar pra eles.

Vai ser legal.

Daí quando acabar eu vou pra casa assistir o meu próprio programa.

Vai passar na Globo.

domingo, 25 de maio de 2003

Hoje de noite o assassino do Pânico tentou me matar.

De novo.

Foi legal.

Eu tava vendo televisão e escutei um barulho na janela. Era ele.

Ele tinha uma faca. Se ele quisesse me furar ele furava.

Eu esqueci da minha arma lá na lanchonete que eu compro fandangos.

Daí quando eu menos esperava ele já tava tentando arrombar a minha porta.

Aí eu fui lá e abri a porta só pra ver a cara dele. Ele deve ter achado que era gozação.

Ele me deu uma facada.

Eu disse "ai".

Daí eu corri pra garagem e entrei no carro.

Ele ficou do lado de fora do carro, por que só eu tinha a chave pra entrar no carro.

Eu liguei o rádio pra ver se tinha aquela música do Frank Sinatra.

Não tinha.

O assassino tentou entrar no carro com unhas e dentes.

Deve ter doído.

Por falar em dentes, ele estava armado até os dentes.

Talvez ele usasse aparelho.

Quem usa drogas é que tem que usar aparelho.

Daí o assassino riscou o meu carro.

Eu fiquei puto.

Eu aproveitei que a facada que ele tinha me dado já tinha sarado e saí do carro pra dar porrada nele.

Mas antes eu fui olhar onde ele tinha riscado e se o risco era grande.

Deu a impressão que era grave.

Daí ele foi embora.









Era mentira.
Hoje eu tava andando na rua. Eu tava procurando uns bandidos.

Daí tinha um palhaço na rua.

O palhaço começou a me seguir e a me imitar.

Aí quando eu apontei a minha arma pra ele, ele me imitou, apontando uma arma pra mim também.

Daí eu fiquei pensativo. Será que ele só tava fingindo que tem uma arma na mão dele, ou será que ele tinha uma arma invisível?

Daí eu não vi outra solução e dei um tiro nele.

terça-feira, 20 de maio de 2003

Hoje eu instalei um toca-fitas novo no meu carro. Um que funciona.

Eu vou transferir todos os meus LPs do Frank Sinatra para fita cassete.

Daí eu vou gravar a minha voz numa fita, pra ficar ouvindo no carro.

Quando eu gravar a minha voz, eu vou mudar ela um pouco, pra ninguém perceber que sou eu.

Daí, quando eu prender um bandido, eu vou levar ele pra delegacia com o toca-fitas ligado.

Daí eu vou conversar com a minha própria voz que está gravada na fita.

O bandido vai achar que eu estou falando com uma pessoa invisível.

Daí eu posso gravar: "próxima parada: estação delegacia / você poderá fazer conexão com a cadeia!"

Vai ser gozado.

Daí eu posso cobrar vale-transporte do bandido.

Aqui em Curitiba tem um ônibus chamado interbairros e outro chamado inter-hospitais.

A prefeitura devia fazer um ônibus chamado "inter-delegacias".

Esse ônibus teria uma sirene bem encima dele.

segunda-feira, 19 de maio de 2003

Agora eu cheguei em casa.

Eu esqueci o que eu vim fazer aqui, daí eu liguei a internet.
Hoje de manhã, eu inventei uma técnica revolucionária para prender todos os bandidos de Curitiba.

Basta eu prender várias pessoas na rua, levar pra delegacia e depois selecionar quais delas são bandidas.

Antes de fazer isso, eu tive que passar na delegacia e pegar um monte de algema. Daí eu deixei o meu carro no estacionamento e peguei a kombi da polícia, que cabe mais bandido dentro.

Dirigir uma kombi é gozado.

Daí eu vi um gordo andando na rua. Dava a impressão que ele tinha roubado comida de algum lugar. Eu abri o vidro da kombi, apontei a arma pra ele e disse: "o senhor está preso". Ele ficou assustado. Foi legal.

Daí ele entrou na kombi e eu algemei ele naquele negócio de segurar.

Depois eu comecei a procurar pessoas com cara de bandido.

Eu algemei as pessoas umas nas outras, porque se alguém tentasse fugir, não ia conseguir arrastar todo mundo junto e o gordo.

Daí eu tive que voltar pra delegacia e deixar os bandidos lá, porque já tinha 30 pessoas dentro da kombi.

Só que a kombi não queria andar, porque estava muito pesada. Daí eu tive que deixar o gordo algemado num poste.

Daí a kombi andou.

Quando eu cheguei na delegacia, todo mundo ficou olhando a minha nova tática de pegar bandidos.

Daí apareceu o chefe. Ele disse: "que diabos é isso"

Eu expliquei pra ele tudo sobre a minha técnica revolucionária pra prender bandidos.

Ele disse que não.

Daí eu fui pra casa.

domingo, 18 de maio de 2003

Hoje foi o meu aniversário de novo.

Eu cheguei na delegacia e disse isso pra todo mundo.

Eles acharam que era mentira.

Mas era verdade.

Daí todo mundo começou a me ignorar.

E eu me senti como é ser invisível.

Mas não foi bom.