sábado, 25 de agosto de 2018

Cigarro Eletrônico

Eu descobri que hoje, no futuro, existe um negócio chamado cigarro eletrônico. Quando eu vi esse negócio pela primeira vez, eu achei que era um equipamento pra ser usado somente por robôs, androides, organismos cibernéticos e humanos com traqueostomia (somente em decorrência do uso do cigarro).
Daí eu descobri que, na realidade, ele é só um substituto do cigarro normal.
No caso, sem a combustão, que é o que joga as substâncias tóxicas como o Bióxido de Carbono no pulmão.
O cigarro electrónico só permite a passagem de substâncias não tóxicas, tais como a nicotina, o alcatrão e o metanol.
Só tem um fator que faz com que eu não troque o cigarro tradicional pelo electrónicum:
Eu sempre tenho medo que o cigarro normal exploda na minha boca. Se isso acontecer com um eletrônico, pode dar choque.
Ao invés de concluir com o meu tradicional "obrigado", "fin", ou "daí eu fui embora", eu vou deixar um fato curioso.
Fato curioso: o Butão foi o primeiro país do mundo a proibir o consumo de cigarro.

sábado, 18 de agosto de 2018

Canídeos

O Gonzalez tem um cachorro Púdou.
Mas faz mais sentido ele ter um pequenense.
Obrigado.

sábado, 11 de agosto de 2018

Eu não Resisto e Gozo

O chefe me falou várias vezes que eu não posso mais comparecer a julgamentos (mesmo que eu seja a testemunha) porque eu não estou habituado aos jargões legislativos, jurídicos e oficiosos, e acabo gozando uma vez a cada 5 palavras que eu escuto.
Eu gozo mais com as expressões em latim proferidas no tribunal.
A culpa é dos profissionais do direito, que optam por esse palavreado, sem necessidade. Eu sei que, no fundo, eles usam isso só pra gozar.
Bom, apesar dos pedidos do chefe, eu não resisti e fui no tribunal ontem.
Em 5 minutos eu saí passando mal, porque eu ouvi a expressão "modus faciendi" e entendi "modis falicus".
Sempre tem algo a ver com os jargõezis do Mussumzis.
Obrigadis.

sábado, 4 de agosto de 2018

Pegadinha Máxima

Ontem foi meu aniversário pela segunda vez nesse mês.
Na primeira vez todos os meus colegas da delegacia esqueceram.
Ontem o pessoal aprontou uma gozação das grandes.
Esqueçam todas as festas surpresa, personagens malucos, despedidas de solteiro e altas confusões que vocês já viram na sessão da tarde.
A festa surpresa-pegadinha-gozação de ontem foi de alto nível.
Eu queria agradecer o Detetive Morley, o Detetive Kelso, o Gonzalez, Tumor (o cão policial), as tias da limpeza e até mesmo o chefe (que não teve participação nenhuma).
Todos eles foram aonde nenhum gozador jamais esteve.
Bom, chega de enrolação. Vou descrever nas próximas 5 linhas tudo que transcorreu:
Ontem eu não fui pra delegacia, porque eu achei que tinha repescagem da copa do mundo.
Daí o chefe telefonou pra mim, dizendo que era pra eu ir trabalhar, senão ele ia pedir pro governador Jaime Lerner me exonerar. Ele não é o maior gozador?
Bom, daí eu comecei a me arrumar pra sair de casa.
Quando eu terminei já era noite, mas eu resolvi sair de casa do mesmo jeito, afinal, os criminosos de Curitiba atacam mais à noite, ou seja, as minhas chances de precisar atirar em um meliante aumentam 105%.
Na hora que eu saí de casa, a rua estava completamente deserta. Não tinha ninguém. Nem a população normal, nem os bandidos, nem os policiais, nem os cachorros, nada. Absolutamente nada.
Daí eu comecei a ficar com a pulga atrás da orelha.
Será que não era dia de repescagem da copa do mundo mesmo? Será que o técnico Luxerley Vanderburgo ia escalar o Pelé? O jogo ia ser em Curitiba, no Pinheirão? Será que eu esqueci o ingresso em casa?
Eu resolvi ir caminhando até a delegacia, ao invés de ir de carro. Até porque o clima tava agradável. A temperatura estava 0 grau, ou seja, não estava nem quente, nem frio.
Já nos primeiros passos, eu observei um objeto luminoso no céu.
Daí eu parei.
Era um objeto em forma de disco. Voador.
Eu fiquei com medo, mas só um pouquinho.
Daí o objecto fez uma manobra digna de Tela Quente e se posicionou atrás de mim, lá longe e bem alto.
Daí eu continuei com medo, só que agora um poucão.
Eu comecei a andar novamente, bem devagar, pro disco voador não perceber.
Só que ele começou a se deslocar atrás de mim, na mesma velocidade.
Daí eu parei e olhei pra trás. Nesse momento, o objecto também parou. E meio que virou, provavelmente pra fingir que não estava me vendo.
Daí eu voltei a caminhar. O objecto voltou a caminhar também.
Daí eu resolvi correr em velocidade máxima até a delegacia. O objecto começou a me seguir em velocidade máxima também.
Nessa hora eu resolvi fazer a minha manobra digna de Tela Quente:
No meio da minha corrida, eu saquei 2 revólveres, dei um pulo e me virei 840 graus, na direção do  objecto, já disparando tiros.
Daí o objecto apagou e caiu.
Na realidade não foi tão rápido assim. Ele só caiu quando eu acertei ele, depois de 10 tentativas.
Daí eu continuei a caminhada, me achando o maior gozador.
Nesse momento eu ouvi um barulho de passos rápidos. Imediatamente olhei pra trás e vi dois seres humanóides cinzas vindo correndo na minha direção.
Eu não tive dúvida: saquei os revólveres novamente e atirei neles.
Nessa hora eles pararam e sairam correndo no sentido contrário.
Eu continuei me achando o maior gozador.
Daí, de repentemente, sem aviso prévio, eu fui atingido por um raio leizer.
Eu achei que o raio leizer ia me desmaterializar. Só que isso não aconteceu.
Nem doeu, na realidade.
Mas eu fiquei meio paralizado, não por efeito do leizer, mas porque eu achei a situação gozada.
Nesse momento de desatenção, os dois humanoides me sequestraram e me levaram pra espaçonave deles.
Eu tentei resistir, mas eu sou meio velho e gordo, daí não deu. Eu acho que todos esses anos de cigarro podem ter prejudicado a minha capacidade pulmonar também. Mas eu acho que não. Mas o médico acha que sim.
Novamente eu fiquei com a pulga atrás da orelha, porque a espaçonave deles não era aquela mesma que caiu quando eu atirei. Essa para a qual os cujos quais estavam me levando era misteriosamente parecida com o helicóptero da polícia.
Outra coisa: apesar de serem 100% cinzas e falarem em um dialecto extraterrestre, os aliemnígenas tinham a voz do Detetive Morley e do Detetive Kelson.
Na hora que a espaçonave decolou, eles começaram a falar comigo em português.
Eles falaram que era pra eu tirar toda a minha roupa que eles iam enfiar uma sonda em mim. Naquele lugar.
Daí eu comecei a tirar a roupa de verdade.
Nessa hora eles falaram: "Não, não, é tudo mentira!!!!! Não faça isso, Ramirez!!!!"
Tarde demais!
Eu desmascarei os gozadores com a minha nudez.
Eles tamparam os olhos e falaram: "Surpresaaaaa! Feliz aniversário, Ramirez!!! Pode colocar a roupa de volta!!!"
Daí o helicóptero pousou na delegacia.
Resumo da história: eu fui mais esperto que os gozadores.
A propósito, o meu presente de aniversário era o drone que eu derrubei com tiros.
Obrigado.