sábado, 26 de julho de 2014

Minerais - parte 2

Eu tenho medo do Xisto Betuminoso.

sábado, 19 de julho de 2014

Coisas que entraram nos anais da delegacia

1) A vez que o Fabio Puentes veio himpinotizar todo mundo.
2) Quando alguém deixou um bebê na porta da delegacia.
3) Aquela vez que o Papai Noel gigante pegou fogo no telhado da delegacia.
4) A máquina de raio-x que vazou plutônio e contaminou a carceragem.
5) Quando a gente prendeu a Monga, a Mulher Gorila.
6) Todas as palestras em que eu pude usar a minha canetinha leizer no Pauer Point dos outros.
7) O dia que eu salvei a delegada do ataque do rato.
8) Aquela vez que eu prendi acidentalmente o Pelé.
9) Aquela vez que eu soltei acidentalmente o Maradona (tá bom, essa foi só pra gozar)
10) O dia que chegou o primeiro computador da delegacia e eu pude começar esse blog.

sábado, 12 de julho de 2014

Minerais

Eu me lembro, nas minhas aulas de química na escola, que tinha alguns minerais que eu gostava mais e outros que eu gostava menos.
Não tinha nada a ver com a composição, nem com a utilidade, muito menos com a complexidade.
Eu gostava ou deixava de gostar por causa do nome mesmo.
O mineral que eu mais gosto é a calcita.
O que eu mais odeio é a argentita.
Fin.

sábado, 5 de julho de 2014

Perseguição policial na Ilha do Mel

Ontem eu tava na Ilha do Mel, que fica no litoral de Curitiba. Eu tirei férias de 1 (um) dia da polícia.
Pra quem não conhece, a Ilha do Mel é um lugar bem grande, que fica no meio da água.
Daí tem umas árvores, umas montanhas, umas casas e umas pessoas.
Só que lá não pode existir carro, porque o Inbama faou que não.
Consequentemente, eu tava lá sem a minha viatura. Daí é perigoso.
Enfim, o que era mais perigoso é que eu deixei a minha arma na viatura. Em Curitiba.
Daí é claro que ia aparecer um bandido em algum momento da história.
Na hora que eu tava almoçando no Kowalski`s Bar, entrou um bandido e assaltou todo mundo. Inclusive eu.
Ainda bem que eu já tinha pago pelo meu kibe.
Consequentemente eu não tinha mais dinheiro pro bandido levar.
Eu já tinha dado uma mordida no kibe também. Daí o bandido não quis comer o resto.
Bom, daí o bandido pegou todo o dinheiro do caixa do Kovalski e saiu correndo.
Nessa hora, mesmo desarmado, eu resolvi dar início a uma perseguição policial.
Daí eu olhei pro Kovalski e falei: "Não se preocupe. Eu sou da polícia e eu vou recuperar o dinheiro. Não deixe ninguém comer o meu kibe."
Daí eu saí correndo atrás do bandido.
Ele foi pra uma parte florestal da ilha, pra se esconder.
Por causa da minha idade avançada, o bandido foi correndo cada vez mais longe, só que eu não.
Daí eu tive que dar voz de prisão, mesmo sem estar armado.
Nessa hora o bandido se virou e começou a atirar na minha direção.
Eu tive que me esconder atrás de uma árvore.
Só que as balas do bandido passavam pela árvore e me atingiam do mesmo jeito.
Como a árvore amortecia o impacto, as balas não conseguiam adentrar à minha pele.
Daí eu só dizia: "Ai!"
Por causa disso, o bandido achou que tinha me matado e parou de atirar.
Daí eu fui atrás dele meio escondido, pra ele não me ver.
Nessa hora eu me lembrei daquele episódio do Jornada nas Estrelas em que o capitão Dim é teletransportado pra um planeta deserto pra lutar contra um aliemnígena que parece um jacaré gigante:
Nesse planeta o capitão não pode usar o raio leizer dele, daí ele tem que inventar uma arma usando coisas que ele encontra na natureza.
E foi exatamente isso que eu fiz.
Primeiro eu corri até a beira da praia  e tirei um baiacu da água.
Pra quem não entende de biologia, o baiacu é um peixe. Ele tem um mecanismo de defesa que faz com que, na hora que você tira ele da água, ele incha e explode.
Ou seja, ele pode ser usado como uma granada.
E foi isso que eu fiz.
Depois que o bandido atirou em mim, ele achou que não tava mais sendo perseguido e começou a andar mais devagar.
Eu alcancei ele facilmente e arremessei o baiacu na direção dele.
Quando o baiacu caiu nele, ele parou e olhou pra cima. Provavelmente achou que era uma chuva de peixes.
Daí o baiacu inchou e o bandido deu um passo pra trás.
Então, veio a explosão.
Tá bom, não foi aqueeeela explosão espetacular que vocês estão acostumados aqui no meu blógue, mas foi o suficiente pra deixar o bandido desnorteado.
Nessa hora eu corri até um lugar no meio das árvores e comecei a fazer barulhos bizarros, parecidos com um ritual indígena, pra assustar ele.
Isso funcionou, porque ele ficou parado sem se mexer, com cara de assustado.
Eu aproveitei esse tempo pra construir uma flecha (o objetivo era construir arco e flecha, pra fingir que eu era índio, só que eu só consegui construir a flecha. Na verdade a flecha já tava meio pronta, porque era só um galho de árvore que tinha, coincidentemente, o formato de uma flecha.).
Enfim, eu joguei a flecha nele e ele caiu no chão.
Não porque a flecha perfurou a pele dele. Pelo contrário, a flecha bateu na barriga dele e caiu, sem deixar ferimentos.
O bandido, na realidade, desmaiou. De susto.
Daí eu ganhei.
Como eu não ia conseguir carregar o bandido de volta até a delegacia mais próxima, eu só peguei uma canetinha e escrevia a palavra "bandido" na testa dele.
Daí eu fui embora.
Fin.