sábado, 27 de setembro de 2008

A polícia de Curitiba suspeita que um bandido esteja passando ordens pra bandidos soltos, subordinados, de dentro do presídio, o Centro de Tiragem, que fica em Biraquara, na Região Metropolistana de Curitiba.

Eu acho que a frase anterior foi a mais longa que eu já escrevi na vida.

Mas enfim. Um bandido falando com os outros de dentro da cadeia, por telefone celular, é uma coisa grave. Que fere o artigo 1 do Código Penal. Se ele estivesse ligando pra outros bandidos que também estivessem na cadeia, não teria problema.
Como não era o caso, é uma coisa ilegal, já que ele podia informar a bandidos de fora onde o carcereiro escondia a chave das celas.
Daí ia ser o caos.

Sorte que a polícia tem um policial como eu.
Quando eu soube dessa suspeita eu quis acabar com isso, sozinho.
Mas isso não quer dizer que eu não tenha usado o Gonzales, no procedimento que eu armei.

Os bandidos lá em Biraquara tem um negócio chamado visita íntima. É um troço que serve pra umas mulheres entrarem lá e mexerem com o emocional dos bandidos, pra "amolecer" eles. É uma coisa íntima. Algumas até levam cerveja pra eles, o que até é algo que eu acho certo.

Daí eu vesti o Gonzales de mulher e fiz ele entrar, pela visita íntima, pra se encontrar com esse bandido suspeito. Eu botei uma peruca ruiva nele e gozei.
Mas enfim. Ontem ele se infiltrou na visita íntima. Tinha dado certo.
Eu tava do lado de fora do presídio, esperando a hora que o Gonzales saísse de lá com o bandido algemado. Daí pra mim era fácil: era só pegar o bandido e prender ele. Botando ele de novo lá dentro do presídio. Seria uma operação genial.

Eu esperei uns 30 minutos. Daí eu recebi uma ligação no meu celular.
Era o Gonzales. Ele disse, meio rindo: "Adivinha de onde eu tô falando? Do celular do bandido, que tá aqui na minha frente! Ele me emprestou!"
Daí eu fiquei com medo. Eu achei que aquilo ia acabar colocando eu e o Gonzales na cadeia. Podia ter grampo.

Mas quando eu ia começar a falar pro Gonzales algemar o bandido, o Gonzales começou a ficar meio tenso.
Ele disse que o bandido queria enfiar um negócio nele.
E eu acho que era no fiofó.
Seria, no caso, desacato à autoridade.

Daí eu tive que abortar a operação policial. Até porque nessa hora eu já tinha percebido que eu tinha deixado a minha arma em casa. Eu disse pro Gonzales passar o celular pro bandido, pra quem eu disse: "Oi, tudo bem? Semana que vem essa mulher aí vai encontrar de novo com o senhor. Eu sou o pai dela. Ela queria muito conhecer o senhor. Bom, tchau, tchau".
Isso foi um blefe. Pra na semana que vem eu tentar prender ele de novo, usando o mesmo plano.

Daí eu entrei no carro e fui pra casa.
Eu acho que o Gonzales voltou de ônibus.
E isso é bom, porque Curitiba tem um sistema de ônibus modelo.
Se bem que lá era Biraquara.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Por essa vocês não esperavam!
Uma foto minha com o Fozzy!

sábado, 13 de setembro de 2008

Fim da história do trem (sem maiores gozações):

Daí eu tinha me fantasiado de zumbi (não aquele do quilombo, e sim aquele do videoclipe do Maicou Djécssom.
Daí eu fui até a cabine do motorista do trem (que é onde tava o bandido) e dei um susto nele.
No bandido.
Na hora ele meio que ficou desesperado e apertou um monte de botão no controle da locomotiva.
Daí a locomotiva (a partir desse momento eu vou chamar de loUcomotiva, porque eu acho que vai ter mais a ver) ficou sem freio.
Isso meio que não era bom, porque de Curitiba até Paranaguá é meio que tipo uma descida.
Só que pro meu curriculo foi bom, porque foi igual naquele filme do Stiven Sígal, que ele tá num ônibus desgovernado que não tem freio.
Daí eu comecei a apertar os outros botões pra ver se diminuia a velocidade. Só que eu só fiz aumentar mais ainda.
Daí o Morley, o Kelso e o Gonzalez meio que bolaram um plano enquanto eu tava no meio da ação.
Eles ligaram pra mim e falaram que era pra eu ir até a conexão da parte da frente do trem com os vagões e desconectar.
Os vagões.
Daí eu meio que sabia intuitivamente que era pra eu colocar o motorista de verdade do trem lá dentro que ele ia saber o que fazer. Ou não.
Daí eu fiz isso e ele fez isso.
Só que eu fui burro, porque eu deveria ter deixado o bandido sozinho pra morrer na parte da frente da loucomotiva.
Mas não. Eu fiquei pra morrer junto. Só que eu não ia.
Daí eu fiquei meio que desesperado e comecei a atirar na roda do trem, pra ver se furava e ele parava.
Sem sucesso.
Nesse momento a minha vida passou pela frente dos meus olhos. Só que, como eu tenho amnésia, passou bem rapidinho.
Nesse momento eu meio que me lembrei que tinha mais um filme que se passava dentro de uma loucomotiva. Era aquele que tinha um velho e um piá que viajavam no tempo, daí, no final, eles construiam um trem do tempo que fazia a mesma coisa que o deloreonn.
Daí eu pensei: "Será que eu tento fazer o trem funcionar como máquina do tempo antes de se espatifar, daí eu volto pra antes de eu morrer e previno a minha própria morte?"
Eu acho que o nome disso é papadoxo.
Depois disso eu acordei no hospital de Paranaguá, então eu acho que o meu plano deu certo.

domingo, 7 de setembro de 2008

Ontem eu disse que achava que alguém tinha instalado um magneto aqui em casa.
Eu o achei!
Só que não era um magneto, tava mais pra uma magnetita.

O que não deixa de ser grave.

sábado, 6 de setembro de 2008

Eu acho que alguém instalou um magneto aqui na minha casa.
Sem eu saber.
Mas eu não tenho certeza.