quarta-feira, 27 de outubro de 2004

Eu estou começando a perder a minha credibilidade em mim mesmo.

terça-feira, 26 de outubro de 2004

Ontem o Gonzalez me falou que ele viu um programa na TV que dizia que os discos voadores existem e que eles seqüestram pessoas de verdade.

Daí eu fiquei com medo porque, quando ele mente, ele faz cara de gozador. Mas ele não fez.

Agora eu estou achando que eu vou ser raptado e vão colocar um chips em mim.

Tomara que seja um fandangos, porque é o menor que existe.

Tomara que não seja um doritos.

Porque é como o próprio nome diz: doritos

Eu acho que é melhor eu dormir com a luz acesa, pros extra-terrestres acharem que eu estou acordado.

Daí eles vão embora e seqüestram o Gonzalez.

Seria engraçado se eles seqüestrassem o Tumor. Daí ia ter uma inspeção pra achar o lugar de por o chips.

Talvez eu esteja sendo seqüestrado nesse exato momento.

Daí eu não estou sabendo disso porque eu estou sobre a influência de drogas alucinogênicas extra-terrestres.

Eu acho que não.

Porque eu não acredito em alienígenas.

domingo, 24 de outubro de 2004

Eu estou precisando prender um traficante muito perigoso. Daí tem um problema. Como ele vive no submundo do crime, eu não conheço a aparência dele, nem o nome dele. Eu só sei que o apelido dele é Doutor Gozadinha.

Daí eu tive que ir na favela perguntar se alguém conhecia ele.

Toda vez que eu dizia "Você conhece o Doutor Gozadinha?", perguntavam pra mim se eu era o Doutor Gozadinha.

Daí eu tive que dar outra abordagem pra investigação.

Eu fui no computador da delegacia, liguei o fotoxóp e imprimi um papel com uma foto de uma cabeça com uma interrogação no meio e escrevi embaixo: "procura-se"

Daí eu fiz um monte de cópia e colei pela cidade inteira. Até na delegacia.

Daí eu fui na rede globo perguntar se eu podia aparecer na TV pra perguntar sobre o bandido pro Brasil inteiro.

Não deu. Daí eu colei um papel na rede globo também.

Aqui em Curitiba tem um lugar que é tipo uma escolinha de filmes. Eu acho que o Stíven Spíuberg estudou lá.

Daí eu fui lá colar um papel.

Eu aproveitei e perguntei se eles queriam fazer um filme sobre mim.

Eles disseram que não.

Daí eu mostrei a minha arma.

Eles ficaram assustados.

Daí eu falei que o Charles Bronson tinha que interpretar eu no filme. Eu meio que dei a idéia do roteiro pra eles. Era bem assim:

O filme se passa nos anos 80, pra eu parecer mais jovem.

No começo do filme, o Corey Haim e o Corey Feldman colocam uma bomba no Macdonalds. Daí o chefe, que vai ser o Bud Spencer, fala pro Charles Bronson (eu) que é pra ir prender os bandidos.

O Charles Bronson vai ter um colega, que eu ainda não sei se vai ser o Chuck Norris ou o Cristopher Lambert.

No final do filme os bandidos morrem, com o vasamento de gás helio na delegacia.

quinta-feira, 21 de outubro de 2004

Eu inventei um apelido pra cada um dos meus colegas de delegacia.

O apelido do detetive Morley é lingüíça.

O Gonzalez é E.T., igual ao extra-terrestre do filme do Stiven Spíuberg.

O chefe é frí-uíli. Igual naquele filme do Maicou Jécssom.

O Kelso é Bussolim, porque eu acabei de inventar essa palavra e eu achei legal. Porque parece com o nome daquele personagem do casseta e planeta.

O Tumor é xita. Igual ao macaco do filme, que luta contra o Godzila.

domingo, 17 de outubro de 2004

Choveu de noite.

Quando eu fui olhar, a minha viatura tinha alagado. Por dentro.

Daí eu tive que levar no mecânico pra ver se tinha estragado.

Quando eu abri a porta da viatura, eu me molhei inteiro. Deu tipo uma onda, igual naquele filme do Charles Bronson que tem um meteoro vindo na direção do planeta Terra, daí ele dá um tiro no meteoro e o meteoro explode. No final do filme cai um pedaço do meteoro no lago Tititata e vem uma onda gigante. Tititata é uma palavra bem engraçada que foi inventada pelos índios Tupis. Ela significa "ariranha" em português.

Mas, voltando ao assunto, daí eu liguei o giroflex. Quando ele começou a girar, voou um jato de água nas pessoas da rua. O jato de água ficou girando igual ao giroflex. Isso me deu a idéia de fazer uma pegadinha.

Eu ia me esconder em algum lugar pra molhar o Oil Man na hora que ele passasse na frente da viatura.

Daí ele não apareceu.

Daí eu fui na locadora pegar o filme do Oil Man e do Gralha.

Tomara que apareça o Jaime Lerner no filme.

sexta-feira, 15 de outubro de 2004

Eu estou começando a achar que eu não existo de verdade.

terça-feira, 12 de outubro de 2004

Ontem de noite aconteceu uma explosão no centro de Curitiba.

Isso foi logo depois de uma ação da polícia realizada por mim, pelo Tumor, pelo detetive Morley e pelo detetive Kelso.

Hoje de manhã o chefe leu os relatórios e resolveu suspender a gente das ações policiais por tempo indeterminado.

Agora eu vou colocar os relatórios aqui no blog pra ver se alguém na internet dá uma segunda opinião.



Relatório do detetive Kelso:

17:00 - Saímos da delegacia para dar início à operação. Pra não chamar a atenção dos bandidos, deixamos as sirenes desligadas.

17:30 - Entramos no bar. O Ramirez bebeu uma cerveja e fumou um cigarro. Ele falou que ia soltar o cão farejador pra detectar drogas. O bar estava vazio. Não tinha porque soltar o cão.

18:00 - O detetive Morley instala armadilhas pra pegar os bandidos em flagrante.

20:00 - Depois de 2 horas de espera, pessoas suspeitas começam a entrar no bar. O Ramirez está procurando o cão farejador, que sumiu. O detetive Morley está ouvindo todas as conversas do bar dentro da viatura com a ajuda de um micro rádio. Eu estou sozinho.

21:00 - Eu começo a ouvir o barulho do detetive Morley roncando pelo micro rádio que eu escondi na minha orelha. O Ramirez não voltou ainda.

22:00 - Eu estava prestes a desistir da operação e comprar uma cerveja. Então eu ouvi uma gritaria do lado de fora do bar. Eu saí correndo e "bum". O bar explode atrás de mim. Eu voltei pra ver se tinha alguém ferido e percebi que os suspeitos tinham sumido. O detetive Morley tenta me ajudar usando um kit de primeiros socorros. Eu não deixei, porque ele não é médico e não sabia o que estava fazendo.

23:00 - Nós começamos a pensar na possibilidade do Ramirez ter morrido na explosão.

23:30 - O detetive Morley resolve ligar pra casa do Ramirez pra avisar alguém. O Ramirez atende o telefone.

24:00 - Os suspeitos não são encontrados e a operação policial é cancelada.



Relatório do detetive Morley:

17:00 - Saímos da delegacia para dar início à operação. Pra não chamar a atenção dos bandidos, deixamos os giroflexes desligados.

17:30 - Entramos no bar. O Ramirez bebeu umas 10 latas de cerveja. Ele falou que ia soltar o Tumor pra detectar explosivos.

18:00 - O detetive Kelso espera eu instalar os micro-rádios pra pegar os bandidos em flagrante.

20:00 - Eu estava dentro da minha viatura e começaram a entrar suspeitos no bar. Eu alertei o detetive Kelso no micro-rádio. O Ramirez está procurando o Tumor, que sumiu.

21:00 - Eu estou atento a tudo que está acontecendo. Não há nenhum movimento suspeito.

22:00 - Eu estava prestando atenção na conversa de dentro do bar. Então eu ouvi uma gritaria e fui olhar o que era. O Kelso saiu correndo e o bar explodiu atrás dele. Eu tive que ajudar ele com o kit de primeiros socorros. Se não fosse a minha ajuda, talvez ele tivesse morrido.

23:00 - Nós começamos a pensar na possibilidade do Ramirez ter morrido na explosão.

23:30 - Eu liguei pra casa do Ramirez, pra tentar avisar alguém. O próprio Ramirez atendeu. Ele disse que eu estava aparecendo na TV, no plantão da Globo.

24:00 - Os suspeitos não são encontrados e a operação policial é cancelada.

24:30 - Eu encontro o Tumor escondido no banco de trás da minha viatura.



Meu Relatório:

17:00 - Saímos da delegacia para dar início à operação. O meu carro não é muito potente, mas eu liguei o giroflex e saí cantando pneu.

17:30 - Entramos no bar e bebemos um monte de cerveja. Daí eu soltei o Tumor pra ele achar os bandidos enquanto eu bebia.

18:00 - O detetive Morley instalou umas armadilhas pra dar um fragrante nos bandidos.

20:00 - O Tumor sumiu e eu tive que procurar ele. Eu comecei dentro do bar, daí eu fui pro porão.

20:30 - Eu ainda não achei o Tumor, mas eu encontrei um contrabando ilegal de cerveja escondido no porão do bar. Eu levei tudo pra minha viatura. Eu saí pela porta dos fundos, pra não chamar atenção.

21:00 - Eu cheguei em casa, botei a cerveja na geladeira e voltei pro bar pra tentar apreender mais coisas ilegais.

21:30 - Eu fiquei um tempão procurando cerveja e não achei. Mas eu encontrei vários armamentos pesados que só podiam ser do Ozana Din Laden. Tinha granada, metralhadora, pólvora e TNT. Igual naquele canal de TV.

22:00 - Eu abri uma caixa que tinha um monte de rato dentro. Igualzinho nos goonies. Os ratos sairam correndo e foram pra fora do bar. Eu larguei o meu cigarro em cima de uma caixa e saí correndo também. Daí eu cheguei do lado de fora e tinha um monte de mulher gritando, com medo dos ratos. Eu comecei a dar risada. Daí o bar explodiu. Daí eu dei muita risada e comecei a passar mal. Eu tive que ir pro hospital.

22:30 - O doutor disse que eu tava bem, mas que era pra eu ir pra casa descansar.

sexta-feira, 8 de outubro de 2004

Hoje eu descobri porque o Dark Veider tem esse nome.

É porque ele é preto.

Se ele fosse branco, seria White Veider.

Daí eu não teria medo dele.



Semana que vem eu vou dizer porque o nome do Xiubáca é Xiubáca.

E vou dizer também porque o apelido dele é Xíui.

quinta-feira, 7 de outubro de 2004

Hoje de tarde deu pane no computador central da delegacia.

Tudo começou na hora que o chefe me pediu pra preencher a ficha de um bandido que tava arquivada no word.

Tinha vários dados do bandido que eu ia precisar colocar na ficha.

Daí eu fiquei com vontade de gozar.

Primeiro tinha a parte de colocar o nome. Daí eu botei: Décio Pinto

Sexo: Feminino

Idade: 115 anos

Local de nascimento: Hospital

Local de prisão: Shopping Italia

Quando eu ia aumentar o número de gozações, o computador disse: "Idade inválida, idade inválida - deseja prosseguir?"

Daí eu disse pra ele que sim.

De repente ele começou a misturar as fichas dos bandidos com as dos policiais. E começou a imprimir algumas coisas.

Resultado:

Agora eu sou o chefe.

O Kelso é eu.

O Morley é um mindingo.

O Gonzalez é uma prostitútera.

O chefe é o Tumor.

O Tumor é um traficante.

Essa última foi gozada, porque justamente o Tumor, que foi treinado pra cheirar drogas, virou um traficante.

Eu acho que enqüanto não consertam o computador eu vou poder dar ordens aqui.

terça-feira, 5 de outubro de 2004

Hoje eu percebi uma coisa aqui na delegacia.

Percebi que a maior parte das pessoas fica falando algumas frases.

Daí eu reuni algumas das frases mais legais que eu ouvi.

Mas eu vou botar frases de pessoas que vocês conhecem daqui do blog:



Gonzales - "Você parece o Ney Latorraca".

Det. Morley - "Você pode comer naftalina que não dá nada, mas não misture com Pato Purific".

Det. Kelso - "Eu adoro pegar Jesus pra cristo. Se fosse hoje em dia, ele teria transformado orégano em maconha".

Tumor - "Freesbe é melhor que pauzinho!"

Chefe - "Fora do meu gabinete".

Eu - "Pato Purific é uma coisa que meio que me dá medo".



Eu não lembro mais das frases que eu peguei.

Tinha 112.

Mas se vocês quiserem, podem escrever as suas aí nos comentários.

A propósito, semana que vem eu vou cobrar dinheiro pra vocês botarem comentários no meu blog.

segunda-feira, 4 de outubro de 2004

Aconteceu um negócio gozado nas eleições. Eu estava trabalhando de segurança. Daí uma urna eletrônica deu tilt.

Começou a fazer pi, pi, pi... Igualzinho ao Chaves.

Só pode ter sido alguma gozação.

Daí eu cheguei pro cara que tava votando e falei: "O senhor tá digitando incorretamente!"

Daí ele disse que o voto era secreto e que eu não podia ver.

Daí meio que começou uma confusão.

Eu podia ter dado um tiro, mas ia danificar o equipamento. Daí eu decidi que eu podia votar quantas vezes eu quizesse, porque eu era policial.

E foi o que eu fiz.

Cada vez que eu votava eu escolhia alguém diferente, só pra eu ter uma chance de ter acertado pelo menos um.

Eu acho que eu perdi.

sábado, 2 de outubro de 2004

Me chamaram pra trabalhar na eleição.

Eu acho que eu vou trabalhar de segurança ou coisa parecida.

Daí eu não vou poder beber nem o meu estoque de cerveja que eu tenho em casa.

sexta-feira, 1 de outubro de 2004

Eu descobri que a minha família tem origem espanhola. Ou seja, eu sou descendente dos espanhóis.

Eu acho que tudo começou quando Pedro Alvares Cabral descobriu a América. Daí os índios começaram a jogar pedras no navio dele e ele foi embora.

Daí o sargento Garcia desmbarcou as tropas no Mexico e fez um acordo com os Tupis.

O Brasil surgiu um pouco depois e a minha família resolveu vir pra cá. Mais especificamente para Curitiba.

Eu acho que hoje eu tenho dupla cidadania. Eu posso visitar a Espanha mesmo sem ter passaporte.

Daí eu vou poder visitar o Coliseu e a torre Eifel.