sexta-feira, 29 de julho de 2005

Justamente quando eu achei que nunca mais ia ter uma perseguição policial da pesada com eu envolvido, teve.
Foi bem assim: (lembrando que eu já estou meio velho)
O bandido entrou na delegacia, na maior cara de pau, e daí ele falou que era o motorista do chefe. Na verdade ele usou a palavra chofér, que foi o que me chamou atenção a princípio. Daí eu dei risada. Ele olhou com cara feia.
Bom, daí o Gonzalez deu a chave do carro do chefe pra ele. Eu não posso culpar o Gonzalez por ser inguinorante, afinal ele é uma pessoa popular do povo.
Daí o bandido saiu e entrou no carro do chefe. Eu fui atrás só pra gozar ele, afinal ele era o chofér.
Na hora que ele viu que eu estava chegando, ele abaixou o vidro do carro e começou a atirar em mim.
Daí eu percebi que não era gozação. Ou era, dependendo do ponto de vista.
Daí ele saiu dirigindo. Eu entrei na minha viatura e fui atrás dele.
Foi bem fácil de encontrar o bandido, porque o carro do chefe é daqueles carros de rico. É da marca Vulvo.
Daí eu comecei a atirar no carro do chefe. Eu queria mesmo que explodisse. Eu não tô nem aí.
Só que o carro é a prova de balas. É ele que não tá nem aí.
Daí eu tive que usar outra estratégia. Eu liguei pra delegacia e expliquei a situação, pra eles mandarem um helicóptero.
Só que eles acharam que eu estava de gozação. Eu ando gozando demais ultimamente e eu acho que eu perdi a credibilidade.
Daí o bandido teve que parar, porque tinha um congestionamento no trânsito. Daí ele saiu de dentro do carro e correu pra rua 24 horas, que é um ponto turístico da cidade.
Antes de correr atrás dele, eu tive que estacionar a minha viatura num lugar seguro. Vai que dá um acidente?
Daí eu persegui o cara dentro da rua 24 horas. Teve meio que um tiroteio. Eu acho que os turistas vão querer ir pro Rio de Janeiro da próxima vez.
Bom, daí eu não consegui acertar o bandido. E ele não conseguiu me acertar. As balas acabaram. Daí uns populares agarraram ele até que a polícia chegasse. Eu não pude ir prender ele porque os populares me agarraram também. Sacanagem! Nem todo mundo que anda armado é bandido!
Bom, daí depois de tudo explicado, eu entrei na minha viatura e fui pra casa dormir.
O carro do chefe sumiu.

sexta-feira, 22 de julho de 2005

Hoje de manhã eu voltei pra delegacia depois de um tempão.
Eu voltei porque eu não tinha certeza se eu estava de férias ou não.
Daí o chefe me deu um esporro.
Quando eu entrei no meu gabinete, eu percebi a gozação que tinham feito comigo.
O detetive Morley e o detetive Kelso conseguiram de alguma forma uma cópia da minha chave. Daí eles fizeram uma reforma no gabinete. Eles transformaram o gabinete em um banheiro.
A minha cadeira, que por sinal é da marca giroflex, foi substituída por um vaso. Vocês sabem de que tipo de vaso eu estou falando.
Todos os meus documentos foram substituídos por rolos de papel higiênico.
Os documentos que eu tinha jogado no lixo foram substituídos por papel higiênico usado.
As minhas revistas continuaram no lugar que estavam.
Eles colocaram até um chuveiro. Só que eu tentei ligar e não funciona. Eles só colocaram na parede pra parecer que era um chuveiro de verdade.
Mas isso não foi ruim.
O ruim foi que enquanto eu estava de férias eles deixaram a porta aberta e um monte de gente entrou achando que era um banheiro de verdade.
Ainda bem que ninguém gozou.

quarta-feira, 6 de julho de 2005

Eu estou tendo uma crise existencial.
Eu não tenho certeza se eu existo ou não.

sábado, 2 de julho de 2005

Outro dia eu cheguei a uma conclusão bem interessante.
Aquele cara que fazia o papel do capitão Kirk no Guerra nas Estrelas é igualzinho ao Jaime Lerner.
Talvez eles até sejam a mesma pessoa.
Se alguém duvida disso, é só dar uma olhada nisso:
http://www.imdb.com/gallery/granitz/2640/WilliamSha_Mazur_3954694_400.jpg?path=pgallery&path_key=Shatner,%20William&seq=4