sábado, 27 de março de 2010

Manobra de gozação total


Hoje quando eu tava na fila do caixa no Coletão o cara que tava na minha frente teve um treco e se atirou no chão.

Daí, como viram o meu distintivo da polícia na jaqueta, todos me perguntaram, desesperados: "Você não vai ajudar ele? Passa um rádio, pede uma amnambulância!". Só que, como bom gozador, nessa hora eu fingi que era uma daquelas estátuas de policiais pra assustar os bandidos que pensam em assaltar um lugar.

Eu ignorei as pessoas, mas quando elas começaram a me cutucar e empurrar eu disse: "Tá bom, tá bom, eu não sou uma estátua. Eu vou ajudar o cara, mas antes eu tenho que devolver as minhas compras nas respectivas prateleiras, se não vai estragar tudo". E saí pra devolver as coisas no lugar pra ajudar o cara.

Eu não uso carrinho nem cestinha no supermercado: as duas coisas podem ser ciadouro para o vírus da dengue. Ou seja, eu carrego tudo debaixo dos braços. E lá fui eu pra seção de frios devolver as 16 latas de cerveja que eu tava carregando.

No meio do caminho, ao passar do lado das rações de râmister, eu me lembrei daquele episódio do Mister Dean que ele tenta reanimar um doente na rua. Eu dei bastante risada sozinho e voltei correndo pra ajudar o cara e, quem sabe, gozar um pouco. Daí adivinhem só. No caminho, repentinamente, eu cruzei com o Sicupira. E joguei as cervejas no carrinho dele.

Daí eu fui embora.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Gozação cinematográfica

Ontem eu fui fazer algo que não fazia desde 1971: ir ao cinema.

Tava passando Guerra nas Estrelas. E eu tava mesmo com vontade de ver aquelas piadas do doutor Espóque. Só que aí apareceu na tela o Darque Vêider e eu fiquei com medo. Mas o medo durou só uns 15 minutos. Quando ele passou, eu reparei que o Darque Vêider tava com uma respiração ofegante. Eu pensei que debaixo daquela máscara ele devia estar de bolinação. Daí o meu medo voltou, porque se eu estivesse correto, isso seria ilegal.

Pra quem ainda não viu o Guerra nas Estrelas, eu já vou avisando: tem uma hora no filme que tem uma navezinha intergaláctica que solta raio lêiser. Faz assim: “Zim zim zim”. Quando ela acertou outra nave e ela explodiu, eu não me contive e gritei “Ai!” no meio do cinema. E ainda emendei, olhando pro cara da poltrona de trás: “Isso é muito perigoso”.

Depois que acabou o pacote de Doritos que eu tinha levado pro cinema o filme começou a ficar um pouco chato. Daí eu tive uma idéia (eu não gosto do acordo geográfico) phenomenal: como o Darque Vêider passa o filme todo se estressando pra pegar os bandidos intergalácticos, seria muuuuito gozado se eu chegasse na delegacia e escrevesse um boletim de ocorrência como se fosse uma queixa do Darque Vêider. Depois de ter essa idéia eu dei risada de mim mesmo e comecei a anotar todas as atividades do Darque Vêider na minha mão.

Eu só percebi o problema depois: na sala de cinema tava tudo escuro e não deu pra ver que eu não consegui escrever nada na mão. A caneta tava sem tinta e os farelos de Doritos atrapalharam.

De qualquer modo, chegando na delegacia, hoje, eu fiz o boletim de ocorrência assim, que é mais ou menos o meu entendimento do filme:

Homem de meia idade, afro-descendente, com 3m de altura, presta queixa contra bandidos intergalácticos que supostamente realizaram gozações e traquinagens diversas contra a sua nave estrelar, que, segundo consta, tem o formato de uma bola (sendo esse o motivo da graça e da desavença).

Após pedir dinheiro para os bandidos intergalácticos, para fins de indenização, e de ter o pedido negado, o queixoso, de nome Darque da Silva Vêider, RG 123456-7, se viu forçoso a apelar ao uso da Força, mandando aqueles soldadinhos de branco que eu tenho medo atrás dos bandidos. Obteve nenhum resultado.

Daí tinha aquele robozinho, o Erre-dois-Dê-um-Dois. Mas contra o robozinho o sr. Darque Vêider não tem nada contra.

Segundo consta, o queixoso, morador do bairro Rebouças, chegou a ameaçar os bandidos com aquele bastonete de luz fluorescente que faz uuuoooommm, balançando o mesmo na frente da cara das pessoas, mas obtendo nenhum resultado. O sr. Darque Vêider afirmou ainda que a situação se trata de arruaças de vizinhança, citando como caso parecido o do filme “Pennis, o dimentinha”, onde um piá possuído por espírito do Mal (não era o Deimião?) atinge a casa do vizinho com bombas explosivas para divertimento próprio e desespero do sr. Winston.

Daí apareceu o Jappa Dê Rãt e ele foi embora
”.

Pra não levantar suspeita de que esse boletim de ocorrência gozado foi escrito por mim, eu assinei como Detetive Jacinto Leite Aquino Célebro.

Isso tudo me lembrou que eu nunca transcrevi os meus boletins de ocorrência aqui no blógue. Isso é pra preservar a intregridrade das víctimas. Mas se vocês quiserem eu transcrevo.

domingo, 21 de março de 2010

Novidades que eu tenho medo

Como se não bastasse as coisas que eu já tenho medo, inventaram nessa semana uma outra categoria mais moderna e mais próxima de mim dos OVNIs.
O nome da desgraça é "Objeto Submarino não Identificado".
A sigla, por mais gozado que pareça, é OSNI.
Pra quem acha que eu tô mentindo, observem isso aqui:
http://www.sobrenatural.org/materia/detalhar/4083/objetos_submarinos_nao_identificados___osnis/

sábado, 13 de março de 2010

Polícia Virtual

Como nós estamos no futuro, eu vou apresentar uma proposta de metodologia nova para a polícia, na qual se reduz o gasto de energia (por parte dos policiais) e, consequentemente, aumenta a produtividade, ou seja, as prisões.
A polícia virtual consiste em 3 (três) procedimentos bem simples:
1) A patrulha virtual.
2) A apreensão virtual do bandido.
3) O encarceramento virtual.
Para a patrulha virtual, vamos utilizar a internet. Mais especificamente o orkut.
No orkut, a comunidade da polícia vai criar uma lista de perfis de bandidos encontrados em outras comunidades, tais como:
- Drogas
- Pendofilia
- Assaltos
- Política

Depois, enviamos metodicamente para cada perfil suspeito a seguinte mensagem: "Você foi detectado pela polícia virtual, por favor, se indentifique!"
Daí, após indentificação positiva do bandido, o perfil dele é colocado dentro da comunidade "cadeia".
Taí. Todo trabalho da polícia, que antigamente levaria horas de investigação e perseguição nas ruas, agora com apenas alguns minutos e alguns cliques no mause.
Fin.

domingo, 7 de março de 2010

Jacutinga

Depois de muito tempo falando com os meus colegas da delegacia sobre times de futebol, chegamos à conclusão que vários deles possuem nomes de coisas de verdade.
Por exemplo, o Desportivo Jacutinga tem o nome de uma criatura muito gozada, o Jacutinga:


















Eu vou mandar o Gonzalez pesquisar nomes que eu vou ter medo da imagem, tipo o "Pelotas".