domingo, 30 de maio de 2004

Eu me lembrei de uma música bem antiga.

É bem assim, ó:

Ôôôôôôôôô

Ariraaaanhaaaa

Miau, miau, miau...

sexta-feira, 21 de maio de 2004

Outro dia teve uma perseguição policial, pra variar. Mas o bandido fugiu.

Daí, depois da perseguição, o Gonzalez descobriu que tinha alguns dentes do bandido caídos no chão, porque ele apanhou.

Depois de muita investigação, o chefe descobriu que o bandido sempre consultava um dentista lá no hospital Cajuru.

Daí eu me fantasiei de dentista e fiquei esperando no hospital.

O bandido acabou não aparecendo, mas aconteceu uma coisa bem gozada.

Eu estava esperando pela chegada do bandido e começaram a aparecer pacientes pra eu curar.

Daí eu mandei eles fazerem uma fila. Eu acho que eu utilizei a palavra perímetro.

Daí eu peguei uma lanterninha e mandava um por um parar na minha frente e abrir a boca. Eu sempre falava que era pra voltar na semana que vem, pra eu dar uma segunda opinião.

De repente entrou o Oil Man na salinha.

Eu não podia perder esta oportunidade de gozar.

Daí eu apontei a lanterna pra ele e falei: "O seu caso é grave. Precisa de tratamento imediato!"

Daí eu mandei o resto das pessoas ir embora.

O Oil perguntou pra mim qual era o problema. Eu falei que era a placa bacteriológica. Eu disse também que ia afetar o perímetro da gengívora.

Daí ele me perguntou qual era o tratamento. Eu disse pra ele que ele ia precisar colocar aparelho.

Daí eu comecei a abrir um monte de gaveta pra procurar um aparelho e não achei.

Daí eu peguei uma broca.

Ele disse que não.

Daí eu peguei um negócio chamado resina biológica e comecei a colar pedaços de arame na boca dele. Por dentro e por fora. Ele não gostou e foi embora.

Eu acho que vai demorar pra desgrudar.

quarta-feira, 19 de maio de 2004

Eu estou tendo um paradigma.

quinta-feira, 13 de maio de 2004

Ontem a sargenta veio dar uma aula de conduta policial aqui na delegacia.

Ela é muito gostosa.

Daí o detetive Kelso falou pra mim que era pra eu dizer isso pra ela.

Mas toda vez que eu levantava a mão pra falar durante a aula, o chefe me interrompia.

Daí eu resolvi realizar uma outra abordagem.

Quando acabou a aula, eu chamei ela pra ver a minha viatura.

Só pra impressionar, eu falei que era igual à viatura do Van Diesel.

Daí ela disse pra mim que se a minha viatura era igual à do Van Diesel, tava na hora do Van Diesel jogar a viatura dele fora.

Ou seja, ela gozou.

Daí eu mostrei o Tumor pra ela. Eu falei que ele era igual ao cachorro daquele filme do policial bom pra cachorro.

Daí ele veio correndo, pulou e lambeu ela.

Daí ele ficou agarrado na perna dela.

Eu não posso culpá-lo por isso. Mas como eu tive a idéia primeiro, eu mandei ele ir embora.

Daí eu ofereci um cigarro e uma cerveja pra ela. Ela disse que não.

De repente passou um rato correndo no chão. Eu achei que ela ia ficar com medo. Não ficou.

Daí veio um gato correndo atrás do rato.

Eu fiquei meio assustado.

Daí o Tumor veio correndo atrás do gato.

Daí sim eu fiquei com medo, porque a tendência era vir algo bem maior atrás do Tumor.

Daí eu falei pra sargenta se esconder dentro da minha viatura. Era uma situação de perigo extremo. Mas ela não quis. Ela deve ser bem corajosa. Mas eu não. Daí eu peguei a minha arma.

Nessa hora ela meio que ficou com medo.

Daí a gente ouviu alguns barulhos vindo de trás. Eu achei que podia ser um monstro, tipo a Motra.

Daí passou de novo o rato correndo. Eu meio que tentei pegar ele. Não deu certo.

Daí o gato veio correndo atrás. Eu dei um grito.

Daí o Tumor passou correndo também e derrubou umas caixas de documentos. Voou papel pra todo lado.

A sargenta falou pra mim que era pra eu segurar o Tumor que ela tentava pegar o gato.

Daí eles passaram correndo de novo.

Na hora que ela parou na frente do gato, ele pulou na cara dela e ficou grudado.

Daí o Tumor veio atrás bem rápido. Eu fiquei esperando ele meio abaixado com os meus braços abertos. Ele pulou e me derrubou. Mas eu segurei ele. A sargenta arrancou o gato da cara e jogou bem longe.

O Tumor viu e correu atrás.

Daí quando o rato foi passar de novo, eu parei na frente da sargenta e ele teve que desviar. Eu sou um herói.

quinta-feira, 6 de maio de 2004

Acabou de fugir um fugitivo de uma cadeia aqui em Curitiba.

Ele é tão perigoso que ninguém quis fugir junto com ele.

Agora vai ter uma reunião aqui na delegacia pra gente ver como que a gente vai recuperar o bandido.

Eu estou com medo. Talvez o chefe mande eu ir com a minha viatura. Ela pode levar um tiro.

O Gonzalez está preparando cães farejadores. O Tumor está entre eles. Eu temo pela vida do Tumor.

Agora eu estou me lembrando daquele filme, no qual o Chuck Norris foge da cadeia, daí o Charles Bronson tem que ir prender ele. No meio do filme, o Chuck Norris pula de cima de um trem. O cara que matou a mulher do Chuck Norris no filme não tinha braço. O nome dele era Steven Seagal. No final do filme era ele o bandido de verdade.

Por que eu me lembrei desse filme?

Ah sim! No meio do filme, o Charles Bronson está comandando um grupo de policiais, daí ele fala bem assim: "Vamos fazer um perímetro!"

Quando começar a reunião, eu vou dizer isso pro chefe, pra ele se impressionar e aumentar o meu salário.

Isso me fez lembrar que vai passar um filme do Chuck Norris na globo. Tem uma cena na qual ele prende o Gozo (que é um palhaço que aparece no SBT) daí ele diz: "Você está preso, seu palhaço!)

Eu cheguei à conclusão de que ele gozou do Gozo.

Quando o chefe disser pro bandido que ele tem o direito de ficar calado e de ganhar um advogado, eu vou dizer: "Se você não falar nada, é um sinal de que está gozando dos seus direitos."

Tomara que o bandido roube um carro bem veloz e fuja com ele. Daí a rede globo vai ter que pegar o globocóptero e filmar lá de cima. Vai ser legal.

Seria legal se acontecesse uma explosão hoje também.

Daí, ao invés de passar o filme do Chuck Norris, eles passam a minha perseguição policial.

Eu vou ligar pra globo e avisar que a gente vai pegar o bandido.

domingo, 2 de maio de 2004

Ontem de manhã a rede globo veio filmar a delegacia.

Eu achei que eu ia ver o Cid Moreira. Mas ele não veio.

Daí o chefe falou pra eu ficar longe das câmeras, porque eu ia estragar a imagem da delegacia.

Ele só se esqueceu que as câmeras tem um negócio chamado zum, que pode filmar mesmo aquilo que está bem longe.

Daí eu saí da delegacia e fiquei do outro lado da rua, num lugar que dá para enxergar pela janela do chefe.

O chefe não me viu. Ele estava de costas pra janela, dando entrevista.

Daí, pra chamar a atenção, eu chamei o Tumor e falei pra ele começar a dar cambalhotas na calçada.

Ele não quis.

Daí eu escrevi num papel bem assim: "Galvão, filma eu!!!"

Sempre aparece isso na TV.

Eu fiquei sacudindo o papel lá na rua.

Como eu não tinha certeza se eu estava sendo filmado ou não, eu resolvi tentar chamar a atenção de maneiras alternativas.

Daí eu peguei uma bandeira do Brasil e comecei a sacudir la na rua. Eu acho que depois, quando for passar na TV, eles vão colocar aquele barulho que é bem assim: "Brasil, ziu, ziu, ziu, ziu..."

Daí eu me lembrei daquele filme do Van Diesel. Eu peguei a minha viatura e comecei a fazer acrobacias com ela na rua.

Daí eu parei, pra não acabar o combustível.

Daí eu peguei um foguete daqueles que fazem "fiiiiiuuuuu...".

Eu soltei o foguete no meio da rua, mas eu não tenho certeza se o microfone da câmera pegou aquilo.

Daí eu peguei um sinalizador, que é aquele negócio que solta fumaça azul. Eu liguei ele no meio da rua.

Ficou tudo azul e não dava pra enxergar nem eu mesmo.

Daí eu esperei a fumaça sair e resolvi pegar uma pessoa no meio da rua pra eu fingir que eu tava prendendo ela, porque daí seria um fragrante jornalístico da câmera da globo.

Mas ninguém aceitou.

Daí eu fui embora.