sábado, 25 de janeiro de 2020

Solucionei o Problema da Crise Econômica Fazer Faltar Até Papel Higiênico na Delegacia

A partir de agora eu sou o CEO da polícia de Curitiba.
O meu objetivo é cortar custos extinguindo os cargos mais antigos que não possuem nenhuma funcionalidade, por exemplo, o chefe.
Daí eu criei esse novo cargo pra mim. Só que eu não sei exatamente o que fazer com ele.
Eu pesquisei no google e não encontrei nenhuma restrição sobre ser o CEO e dar tiros. Então eu acho que eu posso. Ou não.
A própria polícia de Curitiba vai ter uma reformulação para se adaptar ao ambiente low cost de trabalho do século XXI AC/DC.
O Detetive Morley e o Detetive Kelson já criaram um aplicativo através do qual os policiais vão se cadastrar para atender ocorrências on demand.
Eu ouvi dizer que os bandidos também estão criando um aplicativo para cometer crimes on demand.
Isso vai reduzir os custos de ambos os lados.
O chefe falou que não pode, porque os policiais precisam de segurança no trabalho, férias, aposentadoria, apoio à família em caso de morte, etc, etc.
Ele falou também que o meu objetivo é ficar com todo o excedente desses procedimentos low cost pra mim.
Na-na-ni-na-não.
Primeiramente, quando o chefe usa a expressão "excedente", nota-se claramente que é um vocabulário comunista, extraído do livro do Burle Marx, o que comprova que o chefe come criancinhas.
Eu tenho medo.
Segundamente, eu sou apenas o CEO da polícia. A minha única função é aparecer no youtube e explicar para os telespectadores como eu transformei uma entidade governamental sem fins lucrativos em um negócio multimilionário.
Quem controla o destino dos "excedentes" é quem programa o aplicativo, ou seja o Detetive Morley e o Detetive Kelson.
O meu único objetivo com o aplicativo é eu mesmo estar fora de toda e qualquer regulamentação do meu próprio trabalho e poder usar armas de fogo em qualquer momento do dia.
Isso tudo não vai causar mudanças significativas no Modis Operandu da polícia.
Obrigado.

sábado, 18 de janeiro de 2020

Misteriums da Língua Portuguêza, O Retorno

Antigamente, quando eu era jovem e tinha recentemente entrado na polícia, eu não usava arma de fogo.
Eu tinha uma garrafinha de detergente, que eu espirrava na cara do bandido. Essa era a minha arma.
Depois o pessoal da delegacia me explicou que, na verdade, o detergente serve para lavar louças e não para "deter gente".
Mesmo assim, funcionava muito bem, porque o bandido ficava meio cego por alguns instantes.
Acho que foi o pessoal dos direitos humanos que proibiu isso.
Melhor dar tiro mesmo.
Fin.

domingo, 12 de janeiro de 2020

Modernidade Tecnológica

Existe um equipamento chamado altímetro, pra registrar, por exemplo, a altitude de um avião.
Então deveria existir um baixímetro, pra registrar, por exemplo, a profundidade de um submarino.

sábado, 4 de janeiro de 2020

Fim do Mundo - Perdi a Aposta

Todo dia 31 de dezembro eu aposto com o pessoal da delegacia que o mundo vai acabar. São sempre 5 pessoas (incluindo eu mesmo) que participam da minha aposta. Eu sou o único que aposta que o mundo vai, de factum, acabar na virada do ano.
Esse ano eu perdi novamente.
Daí eu tive que dar 1 real pra cada pessoa.
Já comecei o anno com 4 reais a menos.
No ano que vem, eu tenho certeza que o mundo vai acabar.
Então, eu vou apostar um valor bem maior. 10 reais.
Daí, quando o mundo acabar de verdade, eu vou ganhar 40 reais.
Eu sou bem esperto.
Fin.