segunda-feira, 29 de novembro de 2004

Às vezes eu me divirto só de ver o ventilador girando.

sábado, 27 de novembro de 2004

Sempre tem gente querendo entrar na Academia de Polícia de Curitiba.

É porque essas pessoas acham que é que nem naquele filme que tem o Marroney.

De qualquer forma, nesse próximo ano vai ter prova pra entrar na Academia, e o instrutor vou ser eu. Vai ser que nem naquele filme do Charles Bronson.

Daí eu vou elaborar a prova para o teste selecível.

Eu vou botar aqui algumas perguntas que vão entrar no teste, pra quem se interessar. Vai ser tipo um simulado.



1. Qual é a coisa mais importante no carro de um oficial da lei?

a) porta-luva

b) pneus

c) giroflex

d) troço de segurar

e) nenhuma das anteriores



2. Quando um bandido maior que você, armado até os dentes, o ameaça, você:

a) diz que vai dar dinheiro pra ele

b) diz que não vai dar dinheiro pra ele

c) fala que está sem dinheiro

d) diz que tem um banco próximo dali

e) c e d estão corretas



3. Os cães farejadores são grandes colaboradores da polícia. Mas às vezes eles não estão por perto. Antes de fazer uma inspeção de drogas em algum lugar, você:

a) limpa bem o nariz

b) fica meio com medo

c) tenta achar outro cachorro pela rua

d) ignora

e) tenta construir um apetrecho que sirva como cachorro.



4. Às vezes o policial deve ser criativo. Sobre o perigo de uma bomba em um avião, o policial deve:

a) informar somente à aeromoça que tem uma bomba ali.

b) fazer com que as máscaras de oxigênio caiam para os passageiros sem que eles saibam que vai acontecer uma explosão

c) construir um pára-quedas para cada passageiro

d) fazer uma manobra perigosa com o avião

e) tentar, em primeiro lugar, achar o bandido que botou a bomba ali



5. Há apenas um tipo de bomba cuja circulação é proibida por aí. É a bomba:

a) explosiva

b) de chocolate

c) de água

d) de lipídios

e) de sulforose



A 5 é bem fácil.

Dá pra responder essas perguntas pelo meu blog e mandar pra mim os resultados por imeiou. Daí eu digo quem está apto pra fazer a prova. Quem não estiver, eu não respondo o imeiou.

Eu cobro uma taxa de 85 reais por pessoa que responder o teste. Eu sei que talvez seja meio caro.

Mas já é um bom preparo para os cadetes que ingressam ano que vem, 89.

Eu meio que recomendo.

sábado, 20 de novembro de 2004

Ontem aconteceu comigo igual no filme do Charles Bronson.

Eu estava dentro de um prédio e de repente entrou um monte de bandido. Eles queriam roubar alguma coisa. Daí eles fizeram todo mundo de refem. Menos eu, porque eu tava escondido.

Eu era o único policial dentro do prédio, e eu precisava chamar reforços.

Daí eu me lembrei que, no filme, o Charles Bronson pegava um radinho, subia no ultimo andar do prédio e contactava a polícia. Só que a polícia não acreditava nele. Porque talvez fosse mentira.

Daí eu tinha que subir do 1º ao 40º andar pela escada, porque tinha bandido cuidando do elevador.

Daí eu desisti da minha idéia.

Os bandidos descobriram que eu estava dentro do prédio e ameaçaram matar os refens. No filme do Charles Bronson, a mulher dele é uma refem. Só que ontem não tinha nenhum parente meu no prédio. Daí eu falei que podia matar todo mundo.

Ah, sim, os bandidos tinham uma bomba. Explosiva.

Daí eu tinha que me livrar da bomba, porque senão o prédio ia explodir e desabar no meu carro, que tava no estacionamento.

Daí eu me lembrei que se eu levasse a bomba pro ultimo andar, o prédio ia explodir mas não ia cair.

Agora sim eu fui forçado a subir as escadas com a bomba.

Os bandidos perceberam que eu tinha roubado a bomba e ligaram pra polícia pra dizer que eles iam matar os refens.

Daí o chefe descobriu que eu estava la no prédio. Quando eu cheguei no ultimo andar, ele me contactou. Ele disse: "Mas que diabos você pensa que está fazendo?"

Daí eu disse que eu não sabia do que ele tava falando.

Ele perguntou aonde eu tava e eu disse que eu tava em casa.

Daí eu vi que tinha um helicóptero chegando pra pousar no prédio.

Eu tinha que fazer um sinal de fumaça, igual nos filmes. Só que eu não tinha um sinalizador.

Daí eu resolvi explodir a bomba mesmo.

Os bandidos acharam que o prédio tava sendo invadido e se renderam.

Eu sou um herói.

quinta-feira, 18 de novembro de 2004

Eu acabei de levar um choque do computador.

quarta-feira, 17 de novembro de 2004

Fazia tempo que eu não me envolvia em uma perseguição de carros alucinante.

Ontem aconteceu isso.

Só que foi de um jeito bem gozado e revolucionário.

Aqui em Curitiba tem um lugar chamado região do ABC, que é onde fica a região metropolitana da cidade. Nesse lugar tem um lugar que é tipo um autódromo, de correr carros, igualzinho quando aparece o Chumáquer e o Barriguelo na TV.

Daí eu tava fazendo a segurança de uma corrida de carros.

De repente, eu vi o bandido. Ele tava roubando dinheiro de dentro do caminhão da Ferrari.

Daí ele me viu e se escondeu dentro do caminhão.

Eu me aproximei e dei voz de prisão. Eu sempre quis usar a expressão "voz de prisão".

De repente a porta traseira do caminhão abriu e saiu um carro da Ferrari correndo. Era o bandido.

Ele se infiltrou na corrida e eu não consegui acompanhar ele.

Daí eu tentei interromper a corrida pra pegar ele. O diretor de prova não deixou.

Daí eu esperei um piloto parar pra reabastecer e apontei a arma pra ele. Eu mandei ele sair do carro e entrei no lugar dele. Eu pedi o capacete dele pra colocar também, porque é legal.

O carro era bem moderno, dava pra ver num computadorzinho a posição dos outros carros, igual num joguinho de videogueime.

Daí eu vi a posição do bandido e comecei a correr atrás dele.

Eu nunca tinha ido tão veloz assim. E tão furioso também.

Daí eu causei um monte de acidente no caminho, pra entrar o seifty-car e reduzir a velocidade do bandido.

E foi isso que aconteceu.

Só que na hora que eu tava chegando no bandido, me chamaram pelo radinho do capacete pra eu fazer um draive-tru. Só por causa dos acidentes que eu causei.

Daí eu entrei nos boxes e fiz o draive tru. Eu parei numa parte que tinha gente, olhei pro lado e disse: "eu quero um refrigerante pequeno, fritas grande e um lanche feliz tamanho grande."

Daí eu saí cantando pneu.

O bandido continuava na minha frente, mas faltava pouco pra eu chegar nele.

Eu ultrapassei um monte de gente, porque eu sou mais veloz.

O bandido me deu um trabalhão, eu chegava bem perto mas não conseguia ultrapassar ele.

Daí, bem no finalzinho da última volta, o pneu dele furou e eu passei na frente. Foi o momento máximo da ultrapassagem.

Daí eu terminei a corrida em primeiro lugar.

Eu acho que a corrida tava passando na globo, daí deve ter tocado aquela musiquinha que toca quando o Fitipaldi ganha a corrida. Eu vou ligar pra globo e pedir uma cópia da fita pro Galvão Bueno.

Daí eu subi naquele lugar pra ganhar o trofel e tocou o hino nacional.

Daí eu bebi um pouco de champanhe e fui embora.

quarta-feira, 10 de novembro de 2004

Vocês acharam que eu tinha morrido, né?

Não, não, não. Era mentira.

Às vezes eu faço algumas gozações que tem o objetivo de significar alguma coisa.

Pode ser que signifique de verdade. Mas na maioria das vezes é mentira.

Daí ontem eu ouvi um barulhinho que vinha do lado de dentro do porta luvas do meu carro.

Parecia que era um gremlins. Tipo o Guizmo.

Eu fiquei com medo de olhar, porque podia morder o meu dedo. Mas era só um parafuso solto.

Daí eu fui comprar um pouco de fandangos e tive uma idéia revolucionária.

Eu inventei um fandangos que é vendido por peso, e não por pacote. Daí quando alguém quiser comer 10 fandangos, não vai precisar comprar um pacote inteiro.

Pena que não dá pra fazer isso com cerveja.

Mas daí não ia dar certo, porque geralmente as pessoas querem tomar mais de uma cerveja.

Talvez se alguém pedisse uma cerveja e meia ia dar.

Eu sempre tive problemas pra calcular as unidades de medida.

Por exemplo: 1 Kg de maconha, nas CNTP (ou será ABNT?), dá uns 2 anos de detenção pro bandido.

Eu posso estar enganado.

Do que eu estava falando mesmo?

quarta-feira, 3 de novembro de 2004

Está caindo um temporal aqui na delegacia agora. Eu acho que eu não vou conseguir ir pra casa hoje. Ou não.

Tem goteira por toda parte. A água tá entrando pela porta também, porque tá chovendo de lado.

É meio arriscado sair pra fora agora porque tem um monte de raio.

Uns 3 raios já atingiram a delegacia.

Está chovendo um pouco de gelo também. Algumas janelas quebraram.

Eu nunca tinha pensado nisso antes, mas eu acho que eu vou ter que escrever um testamento. De verdade.

Pro Gonzalez eu vou deixar a minha coleção de minicraques.

Pro Tumor eu vou deixar o bife que tá na minha geladeira.

Pro chefe eu vou deixar uma lata de cerveja. Que também está na geladeira. Aberta.

Pro Kelso e pro Morley eu vou deixar um contrabando de drogas que eu apreendi na semana passada.

A viatura eu não vou dar pra ninguém.

segunda-feira, 1 de novembro de 2004

Outro dia aconteceu um negócio bem gozado comigo no shopping. Primeiro, na hora que eu estava entrando com o carro, a maquininha que cuida da entrada do estacionamento falou bem assim: "re, re, re, re, retire seu seu seu seu seu ti, ti, tíquete, por favor"

Ela tava gaga.

Daí eu peguei o tíquete e falei o, o, o, o, obrigado. Só de gozação.

Daí depois, na hora que eu tava saindo do shopping, eu percebi que eu tinha perdido o meu tíquete.

A máquina falou: "in, in, insira seu tíquete por fa, fa, fa, favor"

Daí eu olhei pra ela e disse: "como assim, que tíquete?"

Ela não respondeu.

Daí eu me lembrei que tinha tipo um código de barras no tíquete, e deve ser isso que a máquina lê.

Daí eu peguei um papel e desenhei um código de barras.

Quando eu inseri, a máquina cuspiu o papel e disse: "u, u, uso incorreto"

Daí eu apontei a arma pra ela.

Ela não respondeu. Deve ter ficado com medo.

Daí eu liguei o meu giroflex e fiquei parado.

Chegou um segurança e perguntou qual era o problema.

Eu disse pra ele que a máquina tinha engolido o meu tíquete.

Daí ele me liberou. Eu acho que é porque eu era da polícia.

Da próxima vez eu vou no shopping Italia.