sábado, 30 de dezembro de 2006

Hoje eu vou explicar como que surgiu o ano novo.
Bom, em primeiro lugar, todo mundo sabe que o planeta terra é um lugar bem antigo, né?
Então, mais ou menos uns 200 milhões de anos atrás aconteceu uma desástrofe. Foi quando caiu um meteoro na região metropolitana de Curitiba e os dinossauros morreram.
Daí todo mundo achou que o mundo ia acabar. Mas era mentira.
Tinha um cara chamado Maomé que falou pra todo mundo que ia ficar tudo bem.
Daí esse cara construiu um barco e colocou todos os animais da fauna e da flora intestinal brasileira dentro, porque ele sabia que ia ter uma enchente.
Daí teve uma enchente.
Só que todos os animais que ele pegou aqui no Brasil (as girafas, os rinocerontes, os pandas, os pinguins, os mamutes, etc.) sobreviveram e foram parar em outros países.
Daí aconteceu o seguinte:
A enchente parou. Só que em alguns lugares do Brasil continuou acontecendo enchentes periódicas. Daí, lá em São Paulo, toda vez que acontecia uma enchente, as pessoas saiam correndo da água.
Geralmente acontecia isso bem no último dia de dezembro.
Daí o Maomé falou que toda vez que terminar esse dia que todo mundo corre ia ter um ano novo.
E foi assim que surgiu o ano novo.

sábado, 23 de dezembro de 2006

Hoje teve meio que tipo um sorteio aqui na delegacia pra saber quem ia ser o Papai Noel esse ano.
Eu ganhei.

sábado, 16 de dezembro de 2006

Ontem eu fui na farmácia comprar um remédio.
Daí, na hora que eu tava entrando, tinha uma mulher fazendo propaganda de um remédio.
Só que ela escolhia os clientes que ela queria vender o remédio.
Eu, como sou sortudo, fui um dos escolhidos.
Daí ela me mostrou uma caixinha com remedinhos azuis.
Ela me disse bem assim: "O senhor tá com cara que precisa tomar isso aqui! Pega aí uma amostra grátis, daí, se funcionar, o senhor compra mais."
Ovbiamente eu não pude rejeitar uma amostra grátis. Mesmo sem saber o que era o remedinho.
Daí eu perguntei o que era.
Ela falou bem assim: "A, sabe, né? Pra levantar o negócio."
Daí eu falei: "Como assim?"
Daí ela disse: "Exatamente!"
Eu não entendi.
Daí eu perguntei onde tinha medicamentos transgenéricos.
Daí ela que não entendeu.
Bom, eu acho que esse remedinho azul deve servir pra dor de cabeça também.

domingo, 10 de dezembro de 2006

Eu me lembro de uma vez, nos anos 70, que teve um festival de músicas aqui em Curitiba.
Era um negócio meio Ripi, daí eu tive que ir fazer o policiamento. Porque eu sabia que ia ter drogas alucinógenas, tipo a maconha.
E ia ter bastante sexo também. O que é mais perigoso que a maconha.
Ia ter róquenrou. Que é um tipo de música.
Bom, daí eu não preciso nem dizer que os maconheiros apareceram com vários pacotes de outras coisas.
Foi a maior apreensão de cerveja que eu já fiz em toda a minha vida. E maconha.
Eu tenho até hoje umas amostras guardadas na minha casa.
Eu tenho uns autógrafos guaradados também daquele dia:
Um do Ozzy, um do Jimmy, um do Serguei, que é aquele metaleiro brasileiro, um do Dick Magger, um do Frank Sinatra, um do Roberto Carlos, um do Ronaldinho, um do Pelé, um do Valderrama, do Maradona não, um do Silvio Santos e outro do Faustão.
Do que que eu tava falando mesmo?
Ah, sim, úúúúdstóc.

domingo, 26 de novembro de 2006

Hoje de manhã aconteceu uma coisa bizarra na delegacia.
Tipo igual o que acontecia no arquivo Z, com o agente Boulder.
Chegou um bandido pra mim encaminhar pra cela. Até aí tudo normal.
Daí tem o procedimento padrão de sempre.
Primeiro eu tenho que tirar aquelas fotos, uma de frente e outra de lado do bandido.
Daí, pra variar, eu gozei.
Eu mandei o bandido fazer várias poses diferentes, de orientação sexual duvidosa.
Bom, daí eu tive que fazer a segunda parte, que é tirar as impressões digitais.
Daí eu peguei a mão do bandido e carimbei cada dedo.
Quando eu cheguei no final, tinha um dedo a mais. Sem gozação! Eu contei de novo, um, dois, três, quatro, cinco e seis!
Daí eu fui correndo contar pra alguém.
Primeiro eu achei o detetive Kelso no corredor. Eu falei pra ele e ele não acreditou. Daí ele meio que caiu na risada depois de alguns segundos.
Depois eu contei pro detetive Morley e ele me falou que era pra eu tomar cuidado que isso é sexualmente transmissível. Daí ele deu risada também. Eu não entendi.
Daí eu comecei a achar que era tudo meio que tipo uma conspiração. Igual no Arquivo Z.
Eu comecei a ficar com medo que fosse aparecer aquele cara que fuma, que eu tenho medo na TV, o Tuberculoso.
Só que ele não apareceu.
Depois eu fui descobrir que isso era normal e que tava todo mundo me gozando na verdade.
O médico da delegacia me falou que o bandido tinha um negócio chamado pterodactilia.
Deve ser uma dessas doenças novas causadas pelo aquecimento global.

domingo, 29 de outubro de 2006

Eu estou cansado de tentarem roubar o meu carro.
Daí hoje eu fiz uma abordagem diferente da situação.
Primeiro, antes de estacionar, eu parei um pouco antes do lugar que eu paro e passei super bonder no chão. Daí eu parei o carro em cima.
Isso era pra garantir que ninguém ia tirar o carro dali.
Daí eu peguei o super bonder e passei no rádio, pra ninguém tirar de dentro do buraco.
Daí, depois que eu saí do carro, eu passei o super bonder no contorno da porta, pra ninguém conseguir abrir e entrar.
Eu fiz isso no porta malas também.
Daí por último eu aproveitei que tinha sobrado super bonder e passei em todas as cadeiras da delegacia.
Gozei com todo mundo.

domingo, 15 de outubro de 2006

O Gonzalez comprou um cachorro.
Daí é meio que a mesma coisa que acontece com o Tumor. Cada cachorro fica parecido com o dono, por exemplo, o Tumor é igual a mim, é forte e assustador.
O cachorro do Gonzalez é um púdou. E ele é preto.
Eu acho que todas as pessoas devem ter um cachorro que é parecido com elas.
O chefe deve ter um rótvailer.
O Kelso deve ter um São bernardo, que baba.
O Morley deve ter aquele cachorro peludo que apresentava a TV colosso, que eu tenho medo.

domingo, 8 de outubro de 2006

Ah, eu me esqueci que ia ter eleições. Agora eu tenho que ir justificar por que que eu não votei.
Eu me lembro da primeira vez que eu fui votar nas eleições.
Foi logo depois da copa de 70, o pelé tinha feito propaganda do Jucelino na camisa dele que ele tirou depois do gol.
Foi por causa disso que teve golpe militar na Argentina. Porque o Maradona não fez gol e não mostrou a camisa com a propaganda da Evita.
Bom, daí é lógico que eu votei no Jãnio.
Aí eu me lembro da urna, que não era eletrônica.
Eu tinha que escrever o nome do presidente num papel e botar dentro da urna.
Só que eu acho que não deu certo.
Bom, teve outra vez que eu fui fazer o policiamento das eleições.
Daí eu me lembro que eu pedi autógrafo pro Lula, pro Jaime Lerner, pro Itamar, todo mundo.
Mas, pra terminar, eu vou justificar que eu estava com dor de barriga na hora de votar.

domingo, 1 de outubro de 2006

Eu comprei pra mim uma canetinha leizer.
Eu acho que esse vai ser um método eficaz para pegar os bandidos.
Ontem, por exemplo, ao invés de dizer pro bandido que ele tava preso, eu apontei o leizer pra ele. Daí ele achou que ia levar um tiro e parou.
Daí é lógico que eu fiz algumas gozações. Eu grudei o leizer na frente da viatura pra eu poder ver exatamente onde eu tava indo.
Depois quando eu cheguei na delegacia eu fiquei apontando o leizer na janela do chefe. Daí quando ele ia olhar eu desligava o leizer.
Teve uma hora que ele saiu pra fora da delegacia pra procurar o leizer.
Daí ele parou do lado da minha viatura e perguntou por que que eu tava dando risada.
Daí eu comecei a dar mais risada.
Quando eu terminei de rir eu falei pra ele que é porque eu tava lendo o gibi do Cebolinha.
Daí ele me perguntou o que tinha de tão engraçado no gibi do Cebolinha.
Daí eu falei que era uma historinha que o Cebolinha ficava apontando um leizer na janela da casa do Cascão.
Agora eu estou suspenso temporariamente do serviço.
Na semana que vem eu vou dar uma palestra na delegacia sobre o efeito do leizer no olho das pessoas. Eu vou usar o leizer na palestra.

sábado, 9 de setembro de 2006

Ontem o detetive Kelso me perguntou por que que o meu sobrenome é no plural.
Primeiro eu não entendi.
Daí ele me explicou que tipo: ariranha é singular, ariranhas é plural.
Daí eu entendi.
Daí eu expliquei que não é no plural, porque é Ramirez, com Z. Se fosse Ramires com S, daí seria plural. O Gonzalez também é com Z.
Depois eu fiquei pensando como que seria o meu nome no singular. Seria Ramiro. Daí o do Gonzalez seria Gonzalo.
Daí eu me lembrei de outros nomes que são no plural:
Onaireves
Chaves
Godines
Charles
Jesus
Malasartes
Se alguém se lembrar de outro nome que seja no plural, deixe um comentário. Obrigado.

sábado, 2 de setembro de 2006

Ontem de tarde eu estava andando na rua, daí eu fui abordado por duas prostitúteras.
Só que na hora eu não sabia que eram prostitúteras.
Daí eu achei que elas tavam tentando me vender alguma coisa.
Daí eu perguntei se policial tinha desconto.
Daí elas fugiram.
Eu acho que meio que existe um preconceito contra os policiais.
Por isso que eu nunca ando com a minha roupa da polícia. Eu resolvi fazer isso desde aquele dia que eu derrubei ovomaltine na roupa.
Eu ando de vez em quando com uma garrafa de ovomaltine pra jogar nas pessoas. Eu não sei porque eu acho isso gozado.
Eu acho que na verdade eu nasci pra ser um palhaço. Do circo.
Eu vou fugir com o circo.

domingo, 13 de agosto de 2006

Na semana passada veio uma equipe de nutrincionistas controlar a alimentação na delegacia.
Parece que os policiais (principalmente eu) não estavam conseguindo trabalhar direito por causa de uma alimentação não saudável.
Isso foi meio que bom, porque agora o chefe é obrigado a dar comida de graça pra gente.
Só que isso é meio que ruim, porque eu fui proíbido de tomar cerveja.
Daí eu tentei argumentar, porque a cerveja faz parte de uma alimentação balanceada.
A nutrincionista disse que não.
Daí eu comecei a imitar aquela nutrincionista que fala com eco na internet.
Eu falei que eu tinha que tomar cerveja por causa dos óxidos de enxofre, que fazem bem pro fígado-ígado.
Daí eu tinha que comer bastante gordu-du-du-du-duuuura, porque é na gordura que se encontram as aminas, que são substância importantes para o sistema nervoso.
O sistema nervoso digere as aminas e transforma elas em amídulas.
Daí eu me lembrei que no Jornada nas Estrelas tem uma personagem chamada princesa Amídula.
O que os caras não inventam hoje em dia, né?

terça-feira, 25 de julho de 2006

O melior jogador dessas Olimpíadas foi o Anderley.
Todo mundo me pergunta: Ramirez, pra que time você torce?
Daí as pessoas pensam em 3 (três) possibilidades.
Mas é mentira.

Desde criança eu torço pro Malucrom.
Porque eu acho legal o nome.
Eu tenho a camisa, a bandeira e a corneta do time aqui em casa.
Gozei.

O Tumor também tem uma roupa do Malucrom pra usar quando é frio.
Só que o chefe não deixa.
A roupa do Tumor na verdade é maior que a minha. Porque ele é um cachorro graaaaande.

Ah, isso me faz lembrar uma coisa.
O Tumor é alemão.
Daí ele entende a língua alemana. E não latim como a maioria das pessoas pensa.
A Alemanha fica na Península da Cunilíngua, nos Bálcoões.
É lá que foi as Olimpíadas, que o Brasil perdeu agora.
Tinha um jogador do Malucrom na Seleção Brasileira.
O Jordy.

Eu, por ser dono de um cão alemão, poderia ter tido alguma facilidade pra ir ver as Olimpíadas de graça. Mas não tive.

sábado, 15 de julho de 2006

Ontem eu fiz a maior gozação da minha vida.
Era aniversário do chefe. Só que ele fez tudo que ele podia pra ninguém ficar sabendo.
Uma vez o detetive Kelso teve que fazer cópias dos documentos do chefe, daí ele descobriu e contou pra todo mundo. Menos pro chefe.
Daí a gente chegou mais cedo na delegacia e preparou uma festa surpresa. O Gonzalez comprou chapéu pra todo mundo, o detetive Kelso comprou um bolo com uma mulher dentro, eu comprei um monte de bexiga de helio e um botijão de helio. O detetive Morley contratou uma pessoa fantasiada de Mickey gigante. Isso eu meio que fiquei com medo.
Na hora que o chefe chegasse todo mundo ia gritar "surpresa!".
Só que como eu era o maior gozador da situação, um pouquinho antes eu abri o botijão de helio. O meu objetivo era que todo mundo gritasse surpresa com a voz do Mickey.
Não deu certo.
Eu vou deixar umas dicas aqui para as pessoas que querem gozar de maneira mais gozada:
- Goze de preferência em um lugar escuro, daí a pessoa que é o alvo demora mais pra perceber o que você vai fazer.
- Goze sempre com as pessoas que você conhece. Com pessoas que você não conhece é perigoso, porque elas podem estar armadas.
- É sempre muito mais divertido gozar com uma pessoa que você sabe que quer gozar com você.
- Tome cuidado na hora de fazer gozações em lugares que já são gozados tipo o ônibus e o aeroporto. As outras pessoas podem não gozar junto com você.
- É sempre muito divertido gozar uma pessoa que já é gozada por natureza, tipo o Oil Man.
- Por último, nunca diga quando você vai gozar.

domingo, 9 de julho de 2006

Ontem o chefe falou que precisava ter uma conversa séria comigo.
Só que eu esqueci.
Agora que eu me lembrei, eu estou tentando pensar o que poderia ser tão sério pra ele me chamar assim.
Eu acho que é por causa da televisão que desapareceu da delegacia.
Só que não foi culpa minha.
Tá bom, eu peguei a televisão emprestada por que a minha lá em casa não tava funcionando.
Só que daí eu devolvi. Ela sumiu depois que eu devolvi.
Tem várias outras coisas que eu peguei emprestado da delegacia e nunca mais devolvi e ninguém percebeu ainda.
- Um isqueiro.
- Papel higiênico.
- Uma caneta leizer.
- Garrafão de água.
- O detector de mentiras.
- O interfone.
- Máquina de choque.
- Metralhadora.
- Granada.
- Um mause.
- Um teclado.
Aliás, eu tentei ligar o mause e o teclado na televisão e não deu certo. Pelo jeito o computador não funciona tão simples assim.

sábado, 1 de julho de 2006

Hoje eu vou escrever um negócio meio filosófico.
A vida se compõe de pequenos momentos de alegria, pequenos momentos de tristeza e pequenos momentos de gozação.
Algumas pessoas tem mais algum tipo de momento do que os outros.
Eu, por exemplo, tenho mais momentos de gozação.
O que, conseqüentemente, faz com que as pessoas perto de mim tenham mais momentos de tristeza.
Por exemplo, quando eu jogo água no cigarro do Gonzalez, é o meu momento de gozação.
Pro Gonzalez, que está perto, é um momento de tristeza.
Pro detetive Morley e pro detetive Kelso, que estão observando de longe, é um momento de alegria.
Como dizia o Abraham Lincoln: "Tudo é relativo."
Mas o que importa mesmo é que o Gonzalez vai sair gozado da maioria das situações.

domingo, 25 de junho de 2006

Hoje eu fui numa lanchonete de fést-fud.
Não era aquela do palhaço.
Nem aquela do árabe.
O nome do lugar era Aderbal's.
Ficava num posto de gasolina num bairro barra pesada aqui de Curitiba. Do lado de fora, ao invés de ter um parquinho (que normalmente tem) tinha umas mulheres usando poucas roupas. (aqui em curitiba faz frio e isso não me cheirou bem)
Bom, daí tinha um draive tru do lado de fora. Só que a altura da janelinha era só pra caminhão. Isso foi estranho também.
Daí eu entrei, porque eu acho que eu estava com fome.
Ao invés de ter um palhaço, tinha um cara todo de preto, parecido com o Chuarznéguer, que ficava parado na porta. Ele usava óculos. Escuro.
Daí eu fui pedir a comida.
Tinha uma opção que era o Aderburguer feliz. Eu pedi esse aí.
Daí eu pedi uma porção de Aderfritas também. E um pouco de Adernuggets.
De sobremesa eu tomei um Adershake.
Eu geralmente não faço isso, mas eu recomendei o lugar pra todos os meus colegas policiais.

sábado, 17 de junho de 2006

Outro dia teve um concurso dentro da delegacia, pra criar um novo grupo de ronda ostensiva.
Tipo assim, aqui em Curitiba já tem a RONE.
Daí eu ganhei o concurso. E criei a ROMI: Ronda Ostensiva Mirim.
Daí nós vamos recrutar crianças pra trabalhar na polícia.
Eu acho até que os cães policiais vão ter que ser filhotes.
Daí eu meio que planejei que ia ser perto de escolas, porque é onde tem crianças.
Pode ser perto de parquinhos também.
Eu acho que eu vou incluir os lugares que eu trabalho, daí eu não vou precisar ir trabalhar nesses lugares.
Bom, eu achei que ia ter brinde pra quem ganhasse o concurso. Era mentira.
Daí eu meio que sugeri que fizessem mais concursos, pra estimular a mente criativa da polícia.
Eu vou criar um concurso.
Ganha quem conseguir me trazer mais cerveja.
E não vai ter brinde também.

sábado, 10 de junho de 2006

Então, começou ontem as olimpíadas.
Eu me lembro de uma vez que eu fui assistir um jogo. Foi na década de 70. Eu me lembro que eu tive que viajar bem longe, então eu acho que foi na Alemanha mesmo.
Daí, pra variar, foi um jogo entre Brasil e Argentina e o Pelé e o Maradona estavam jogando. Um contra o outro.
Daí o Pelé chutou a bola por cima do Maradona. Foi uma jogada conceitual. Só que daí o Maradona correu atrás e fez falta no Pelé. Daí eu gritei: "Foi pênauti!"
Eu me lembro muito bem de todos os lances desse jogo.
Daí o Pelé chutou o pênauti, só que o Higuita conseguiu pegar a bola. Higuita era aquele goleiro careca que jogou na Argentina.
Bom, daí, por causa do empate, o jogo foi pros pênautis.
O Brasil chutou todas as bolas no gol. Primeiro foi o Pelé, depois o Zico, depois o Garrincha, depois o Romário e, por último o Frédson.
Daí foi a vez da Argentina. Primeiro foi o Perón, depois foi o Tevez, depois foi o Miller, depois foi o próprio Higuita e por último o Maradona. Só que o Maradona errou. Daí o Brasil foi campeão.

domingo, 28 de maio de 2006

Eu estou tendo cada vez mais pensamentos introspectivos. Eu acho que é porque eu estou ficando velho.
Daí ontem eu parei na frente do espelho pra refletir sobre a vida.
Afinal, qual é o sentido da vida?
O sentido da vida é que os animais nascem, comem, crescem e se reproduzem. As diferenças são que alguns animais fazem tudo isso de maneira mais gozada que os outros.
Por exemplo, existe o ornintorrinco.
Os seres humanos são um caso diferente. Porque eles usam roupas.
Eu descobri outro dia que as roupas na verdade foram inventadas no século XYB. Que foi bem na época que os colonizadores mexicanos chegaram em Curitiba. Daí os índios estavam pelados. Daí, de repente, fez frio pela primeira vez aqui em Curitiba. Daí eles inventaram a roupa.
A propósito, outro dia eu vi o Oil Man de roupa. Isso é um sinal de que os tempos estão mudando.
Espero que esse tal bug do milênio nunca chegue.

sábado, 20 de maio de 2006

Recentemente me perguntaram se eu na verdade era um robô ou era mesmo uma pessoa de carne e osso.

Bom, a primeira vez que eu comi carne foi em 1983.
Era guerra naquela época, entre o Brasil e a Argentina.
Naquele ano o Maradona morava no Brasil. E isso era uma situação política complicada.
Daí o Presidente Epitácio me mandou escoltar o Maradona de volta pra Argentina.
Só que daí o avião caiu no meio do percurso. E caiu lá em cima da Cordilheira dos Apalaches.
Morreu todo mundo menos eu.

Daí eu tive que sobreviver por 2 anos comendo a carne de todo mundo, enquanto não chegava o resgate.
A sorte era que tinha neve, daí eu congelava a carne. Senão eu ia ter que comer tudo de uma vez, daí ia dar diarréia.
Eu congelei tanta carne que até trouxe de volta depois do resgate, quando eu cheguei em Curitiba.

Antes que vocês perguntem, sim, eu comi a carne do Maradona.

FIM.

domingo, 7 de maio de 2006

Hoje eu estou com a impressão que vai ser mais um daqueles dias.
Eu acho que todas as semanas deveria ter um feriado.
Não que eu trabalhe todos os dias, mas é que eu já estou ficando velho. E isso implica em vários efeitos colaterais.
Por exemplo: outro dia eu estava dormindo. Daí chegou a hora de eu ir pra delegacia e eu continuei dormindo. Daí chegou a hora do almoço e eu acordei. Daí eu almocei e voltei a dormir. Daí o chefe me ligou e deu um esporro. Daí eu voltei a dormir.
Eu acho que isso não é natural.
Apesar de que o Tumor também faz isso.
O Tumor é um cachorro, e, conseqüentemente, ele é natural.
Tudo que tem pelos é natural.
As coisas na natureza se dividem da seguinte forma:
1) Reino animal.
2) Reino vegetal.
3) Reino humano.
Os animais se dividem em:
Peixes, aves, répteis, anfítamos e mamúteros.

domingo, 23 de abril de 2006

Frases legais que os atores podiam dizer algum dia em algum filme:
Arnold Chuarznéguer: "Dinheiro! Esse é o meu lema!"
Charles Bronson: "Eu vou matar você até a morte!"
Chuck Norris: "Esse é apenas o começo da gozação!"
Cristofer Lamber: "Morte é o meu nome do meio!"
Jean Clôud Van Dâme: "Se tiro matasse tão fácil eu já estaria morto."

Eu acho que isso que eu escrevi não foi engraçado.

domingo, 9 de abril de 2006

Hoje de tarde eu tava assistindo o Gugu daí eu me lembrei de um filme.
O melhor filme do Chuarznéguer.
É aquele filme que ele vai no programa do milhão, do Silvio Santos, daí ele é sorteado.
Daí o Roque coloca ele numa máquina que entra voando no subsolo do SBT.
Daí, quando o Chuarznéguer chega lá embaixo, ele tem que lutar com vários figurantes.
Tem uma hora que ele luta com um gordão, que é elétrico.
Eu vou até usar um termo jovem pra descrever essa cena. Ela é massa.
Bom, daí tem um monte de gente que fica assistindo o que ele tá fazendo. Tem gente que torce pro Chuarznéguer e tem gente que não.
O filme é bem legal, porque analiza o funcionamento da sociedade atual de hoje em dia, a nível de TV.
Se eu não me engano, eu acho que o Dominó aparece no filme.
É sim, tem uma cena que aparece o Gugu, daí ele chama o Dominó pra cantar no subsolo.
Só que o Chuarznéguer não canta, porque ia ser meio boiola.

sábado, 18 de março de 2006

Hoje eu vou escrever uma poesia.
Vai ser bem assim:

Curitiba, Curitiba...
AAAAiii.
Curitiba.
Aqui tem cerveja.
Mas só um pouco.
Aqui tem dinheiro também.
Mas só um pouco.
Eu nunca vi.
Aqui tem fandangos.
Dá pra comprar na mercearia ou na drãg-stór.
AAAAiii.
Curitiba!
Tantas gralhas azuis!
E estações tubo.
Ainda bem que tem a polícia de Curitiba protegendo tudo isso.

FIM.

Talvez eu tenha talento.

domingo, 12 de março de 2006

Um dia no mundo deve ter existido alguma pessoa igual a mim.
Mesmo não sendo eu.

FIM.
Hoje de manha eu achei que a polícia ia estar de férias.
Daí eu fui no cinema.
Pra variar, eu fui ver o filme do Charles Bronson que ia estrar hoje. Era aquele que ele tava vendo as Olimpíadas e daí um malfeitor esplodiu uma bomba no pilar do Coliseu, onde acontecem as Olimpíadas desde 1500, quando o Brasil foi descoberto e ganhou as Olimpíadas.
Só que a polícia não tava de férias.
Não, não a polícia do filme, quem não tava de férias era a polícia que eu trabalho.
Em Curitiba.
Daí eu fingi que tava trabalhando, o que é muito mais legal do que trabalhar de verdade.
Eu meio que inventei uma missão pra eu mesmo.
Eu comecei a ver se as pessoas tinham ingresso de verdade pra assitir ao cinema. Quem não tivesse eu prendia.
Daí um espertinho falou que o cara de bilheteria resgou o ingresso dele e, por isso, ele jogou fora.
Eu achei que isso era desacato e tive que prender todo mundo.
Só que como o filme era sobre terroristas, eu fiquei com medo de que o povo fosse meio que se revoltar contra eu e se inspirar no filme.
Daí eu fui embora.
Mas antes eu peguei um pouco de pipoca, p0rque isso pra polícia é de graça.
Daí ficou um pedaço de pipoca no meu dente. Aí eu disse "Ai".
Era uma emergência.
Eu peguei o radinho da polícia e falei: "Oficial abatido em serviço".
Mas eu acho que isso era mentira, porque ninguém respondeu.

sábado, 25 de fevereiro de 2006

Eu andei pensando em todas as personalidades famosas que eu poderia ser e acabei chegando à conclusão que se juntar pedaços de alguns atores de filmes de ação vai dar eu.
Daí eu meio que fiz uma pesquisa dentro da delegacia e as pessoas me disseram o seguinte:
- O meu cabelo é igual ao do Bruce Willis.
- Meu olho é igual ao do Marty Feldman, que eu não sabia quem era. Me disseram que era aquele cara que fazia o papel do Aigor no filme do Frankstein.
- O meu nariz é igual ao do Tom Cruise.
- A minha boca é igual à do Chuarznéguer.
- O resto do meu corpo é igual ao Danny de Vitro.
Eu pessoalmente me acho parecido com o Cristofer Lambert.
Mas eu vou contra-atacar agora.
O chefe parece o Seu Barriga.
O detetive Kelso parece o Godinez.
O detetive Morley parece o Professor Girafales.
O Gonzalez parece o Jaiminho.

domingo, 12 de fevereiro de 2006

Hoje de manhã eu vi um OVNI.
Daí eu chamei reforços.
O OVNI estava sobrevoando a delegacia, então os reforços chegaram na hora.
Normalmente eu daria um tiro no OVNI pra ele cair.
Só que como nós estamos em um período de paz e eu queria dar uma boa impressão dos terráqueos, eu não atirei.
Daí eu me lembrei que tem um filme do Stiven Spíuber que ao invés de matar os extra-terrestres, as pessoas tentam fazer contato com eles. Daí eles faziam o OVNI pousar e começavam a acender um monte de luz.
Daí eu fiz isso.
Eu juntei um monte de giroflex e liguei tudo ao mesmo tempo. Só que o OVNI não respondeu.
Nessa hora, o OVNI veio voando e deu um rasante na minha viatura. Isso poderia ter doído.
O Gonzalez meio que ficou com medo do OVNI e saiu correndo. Eu acho que é porque ele é meio afeminado.
Daí o OVNI fez um barulho estranho e eu saí correndo também.
Quando eu me escondi atrás de um carro, eu vi que o filho do chefe tava escondido também, operando um negócio que era tipo um controle remoto, e dando risada.
Daí eu cheguei a uma conclusão óbvia.
O pestinha estava controlando os extra-terrestres.
Daí eu contei tudo pro chefe e o OVNI caiu.
Eu acho que dessa vez o pestinha vai pra cadeia.

domingo, 5 de fevereiro de 2006

Ontem de tarde o chefe levou o filho dele pra delegacia.
A peste só tem 10 anos de idade.
Daí ele entrou no meu gabinete e começou a mexer nas minhas coisas.
Isso não pode.
Daí eu falei: "Qual é o teu nome, piá?"
Ele respondeu: "Meu nome é Dennis!"
Daí, subconscientemente, eu comecei a dar risada por causa do nome dele.
Ele continuou mexendo nas minhas coisas.
Eu falei pra ele que não podia mexer, porque tinha drogas e as crianças não podem brincar com drogas.
Mas o desgraçado continuou mexendo, e começou a gritar.
Ele começou a jogar os sacos de maconha na parede e gritar: "Iá, iá, iá..."
Daí eu falei: "Vem cá, moleque, você tem que aprender a ter um pouco de disciplina!"
Daí ele começou a chorar.
Nessa hora as pessoas começaram a parar na frente da minha porta e olhar pra dentro.
Daí eu falei: "Não foi minha culpa, ele é louco!"
Daí ele pegou a minha arma.
Todo mundo saiu correndo. Inclusive eu.
Daí eu falei pro Gonzalez que era melhor ele chamar um exorcista.
Quando eu tava entrando no meu carro pra ir embora, eu me lembrei que o Tumor ainda tava na delegacia.
Daí eu peguei o revolver do Gonzalez e voltei pra dentro.
Eu tive que me esconder atrás dos pilares pra não correr o risco de levar um tiro.
De repente eu comecei a ouvir as risadas do pestinha no corredor.
Isso me deu medo.
Daí eu gritei: "Dennis, vem cá! Dá a arma pro tio que o tio vai dar um chocolate pra você depois!"
É lógico que era mentira minha.
Mas isso não vem ao caso.
Daí o piá começou a atirar. Eu tive que me abaixar e rolar no chão, igual ao Charles Bronson.
Nessa hora eu ouvi um grito do chefe: "Ramirez!!!"
O chefe estava em pé do meu lado. Ele perguntou: "Que diabos está acontecendo aqui?"
Daí eu apontei pro Dennis e falei: "Foi ele que começou!"
Daí o chefe deu um esporro em nós dois.
Eu acho que eu vou ficar de castigo.

domingo, 29 de janeiro de 2006

Eu instalei uma cerca elétrica na minha casa.
Fui eu mesmo que construí a cerca, usando uns fios da árvore de natal.
Agora os bandidos não vão ficar de gozação por aí.
Eu acho que todos os ambientes residenciais deveriam ter uma cerca elétrica.
Se eu tivesse dinheiro, eu botava uma cerca no meu carro também.
Eu acho que isso tudo reflete a situação atual da sociedade de hoje em dia, a nível de Brasil.
Daí eu me lembrei daquele filme que tem um moleque que fica sozinho em casa, daí os bandidos querem entrar e ele constrói um monte de armadilhas. O nome do moleque era Kelvin.
Bom, daí eu tive uma idéia revolucionária.
Além de construir uma cerca elétrica, eu vou colocar algumas armadilhas na minha casa.
Primeiro, eu vou cavar um buraco na frente da minha porta e vou colocar um tapete em cima, pra esconder, igual aquelas armadilhas que as pessoas usam pra caçar ursos na floresta.
Daí eu vou colocar umas facas presas no teto e um mecanismo no chão que quando alguém pisar em cima a faca vai cair.
Eu vou colocar essas armadilhas no caminho até a minha cama, que é onde eu escondo todo o meu dinheiro, em baixo do colchão. Ainda bem que ninguém sabe disso.
Bom, por último, eu vou passar super bonder no chão um pouco antes da minha cama. Daí, se o bandido conseguir chegar até ali, ele vai grudar.
Se, mesmo assim, o bandido conseguir chegar na minha cama e pegar o dinheiro, eu vou colocar uma bola gigante que vai sair rolando atrás dele.
Eu acho que ninguém nunca pensou em fazer essa última aí.
Bom, agora eu vou ligar a cerca elétrica na tomada.

domingo, 15 de janeiro de 2006

O verão está chegando. Eu pude perceber por causa do calor.
Nessa época do ano, é muito importante as pessoas tomarem bastante líquidos, pra hidratar o organismo. O micro organismo também precisa de hidratação nessa época.
Bom, então hoje eu vou dar algumas dicas para uma alimentação balanceada com atividades físicas adequadas ao clima.
Em primeiro lugar: quando está quente não se deve fazer atividades físicas, porque o corpo acaba queimando as vitaminas e os sais minerais.
A ingestão excessiva de álcool pode compensar esse problema, porque o álcool é uma fonte de energia pro corpo. E pro meu carro também.
É por isso que na época do verão as pessoas bebem mais bebidas alcoólicas. Começam a beber no natal e só param depois do carnaval.
Bom, daí tem as proteínas. Onde é que nós podemos encontrar as proteínas? Nas frutas, é lógico!
As frutas que mais tem proteínas são as de origem vegetal.
Não podemos esquecer também dos carboidratos, que são responsáveis pela manutenção do sistema imunológico.
Resumindo, eu acho que todos esses elementos químicos podem ser encontrados na cerveja.

domingo, 8 de janeiro de 2006

Hoje eu me lembrei da vez que eu conheci o Sergio Malandro. Foi nos anos 80. Ele veio pra Curitiba fazer a inauguração do Shopping Italia.
Daí eu me lembro que eu tinha ido fazer o policiamento do local.
Quando ele chegou tinha um monte de gente na porta do prédio, daí ele saiu da limãozine e gritou: "rááááááá..."
Isso foi bem engraçado.
Daí tinha uma câmera e ele parou na frente dela. Ele tava na verdade fazendo a propaganda do Shopping. Ele falou: "Shopping Italia... Italia... Glu glu glu... Shopping... Monamú..."
Daí ele mexia a mão na frente da câmera ao mesmo tempo.
Foi uma das coisas mais legais que eu já vi em toda a minha vida.
Isso me lembrou das outras pessoas que eu pensei que poderiam ter vindo pra inauguração:
- Mussum
- Charles Bronson
- Pelé
- O Ray Connif, pra fazer a música de inauguração.
- A vovó do pão de queijo
- Aquele cara (ou mulher) que tem na propaganda da quaker. Não, esse não porque eu tenho medo.

domingo, 1 de janeiro de 2006

Ontem eu cheguei na delegacia pra fazer a vistoria final de 2005. Daí todos os bandidos que estavam presos me desejaram boas entradas.
Daí eu desejei boas entradas pra eles também.
Na verdade, eu queria aproveitar esse momento pra dizer que a cada dia que passa nós todos entramos mais além no futuro.
Daqui a pouco nós vamos estar em 2007 já.
Esse negócio de tempo me fez lembrar aquele filme que tem o doutor cabeludo que tem um carro que viaja no tempo. Daí tem um outro personagem que se chama Macflai. Ele é interpretado pelo Clint Istuúd.
Bom, de qualquer forma, nesse filme eles apertam um botão dentro do carro e viajam pro futuro. Daí eles encontram uma guerra e tem o Chuarznéguer dando tiro. É muito legal esse filme.
O nome do doutor é Elmer.
Então tá. Boas entradas pra todo mundo.