sexta-feira, 30 de janeiro de 2004

Ontem eu me envolvi em uma perseguição alucinante.

Eu estava escondido num lugar. O meu carro estava sem o giroflex em cima, pra não chamar atenção.

Daí eu vi o bandido.

Ele olhou pra mim. Eu tava comendo um pastel. E tomando uma cerveja. Ia doer.

Daí eu resolvi não apontar a arma pra ele.

Daí eu joguei o pastel nele e gritei: "pega!"

O pastel bateu na cara dele e ele não pegou.

Era um bandido meio lerdo.

Quando eu tava chegando perto dele pra dizer que ele tava preso, ele saiu correndo.

Ele pegou um ônibus.

Daí eu coloquei o giroflex no carro e saí dirigindo atrás do ônibus.

O ônibus era bem veloz.

Daí eu dei um tiro numa roda do ônibus, igual naquele filme que o Chuck Norris tá dirigindo um ônibus que vai explodir e o Charles Bronson dá um tiro na roda.

Daí o ônibus começou a andar mais devagar.

Eu consegui me aproximar da janela do motorista.

Eu percebi que o bandido tava apontando uma arma pro motorista.

Daí eu coloquei o meu óculos, pra ficar parecido com o Cristopher Lambert naquele filme que ele olha pro bandido e o bandido morre.

Daí eu me lembrei que, naquele filme, o motorista do carro bate no carro do lado pra tentar jogar ele do penhasco.

Daí eu comecei a bater no ônibus com o meu carro.

Começou a doer.

Daí eu parei de bater.

Um dos passageiros do ônibus começou a gritar.

Eu apontei a arma pra ele e mandei ele ficar calmo.

Ele ficou.

Daí eu me lembrei que uma vez o Schwarzenegger abriu um buraco embaixo do ônibus e tentou entrar por ele. Tinha uma cena no aeroporto também, que explodia tudo.

Eu fiquei com medo que acontecesse algo com o meu carro.

Daí eu fui embora.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2004

Eu escrevi tanto nesse teclado, que agora as teclas saem voando se eu aperto com força.

Quanto mais rápido eu escrevo, mais teclas voam.

Eu acho que eu vou precisar comprar um teclado novo.

O Gonzalez ach q e o T or es a gr o.

E a q e o.

A o e c f tu as or.

Daí s om at og t m h T or.

Ei, o c or t oi o.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2004

A principal causadora do câncer de pele é a luz ultra-violenta.

domingo, 25 de janeiro de 2004

Está passado o Faustão na TV, agora.

Ele tá dizendo que Curitiba fez 450 anos.

Talvez tenha comemoração. Ou não.



Curitiba foi colonizada pelos índios Tupinambis, que vieram pra cá e plantaram um pinhão no chão.

Daí a cidade apareceu.

Depois que os índios colonizadores fizeram isso, eles chamaram os imigrantes pra virem morar aqui e comer a comida indígena.

Daí depois eles fundaram o departamento de polícia.

Todo mundo tinha medo do Napoleão nessa época.

Eu acho que foi mais ou menos aí que apareceu a TV Tupi, em homenagens aos índios que fundaram Curitiba.

Deve ter sido legal viver na idade média.
Hoje de manhã o Tumor engoliu uma moeda.

Eu acho que era uma de 10 centavos.

Eu vou esperar ele fazer cocô.

sábado, 24 de janeiro de 2004

Agora eu me lembrei de outro filme.

Era sobre um cara, que dava tiro em outro cara. Daí esse outro cara morria.

Eu me lembro que foi bem legal quando eu assisti.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2004

Hoje eu quase fui atropelado. Eu estava andando na calçada, daí começou a chover.

Daí eu me lembrei daquele filme que tem uma chuva e o Frank Sinatra começa a cantar e dançar. Se eu não me engano, o Charles Bronson também aparece nesse filme.

Daí eu saí andando pela rua.

Depois eu não me lembro mais o que aconteceu.

Eu acho que eu fui atropelado mesmo.

terça-feira, 20 de janeiro de 2004

Ontem de tarde eu vi o gordinho dos goonies andando na rua.

Se não era ele, era muito parecido com ele.

Daí eu pedi pra ele fazer aquela cara gozada que ele faz no filme.

Ele ficou com medo.

Daí eu me lembrei da cena do filme que ele via o Sloth pela primeira vez.

Daí eu tentei fingir que eu era o Sloth.

Ele começou a rir.

Ele disse: "O tio da polícia tá ficando doido!!!"

Daí chegaram alguns amigos dele e ficaram olhando pra mim.

Tava faltando o chinês, aquele que tinha uma máquina colada no corpo, que batia nas pessoas.

Daí eu mostrei a minha arma pra eles.

O gordinho começou a chorar, igualzinho ao que ele fazia no filme.

Daí eu disse: "Calma, calma! O tio só tá brincando. Eu vou ajudar vocês a encontrar o tesouro!"

Daí eu me lembrei que tinha um pirata no filme e resolvi ir embora.

sábado, 17 de janeiro de 2004

Coisas que eu tenho medo (parte 4):



-Eu tentar entrar no blogger e a minha senha ter mudado sem eu saber.

-Eu comer a cabeça do frango no macdonalds.

-Aqueles negócios que parecem uma minhoca ou uma pessoa gigante, com mão de minhoca, que sai vento de dentro, que tem na frente dos lugares que tem carro.

-Aqueles caminhões que passam na frente da minha casa, com propaganda de loja e música tocando.

-Enfiar o dedo no video cassete pra pegar a fita.

-Esquecer que eu tenho um blog.

-Dolly.

-Super bonder.

-A TV começar a falar comigo de verdade.

-Galinha que quando a gente corta a cabeça o corpo sai correndo.

-Quando o Gugu ipnotizava uma galinha e ela seguia a linha que ele desenhava no chão.

-Algum dia o Gugu cortar a cabeça da galinha, desenhar uma linha no chão e fazer o corpo dela andar na linha.

-Aquele cara que falava "bem dormido" no Gugu aparecer aqui em casa.

-Ivo Holanda.

-Eu ir no macdonalds e, ao invés de me darem a cabeça do frango, me derem o resto do corpo andando.

-Algum dia cortarem a cabeça do avestruz, que é bem maior e mais destrutivo.

-Alguém cortar a cabeça da aranha marrom.
Hoje eu dei helio pro Tumor.

Quando uma pessoa normal ingere helio, a voz dela fica fininha.

Daí o Tumor fez miau.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2004

Agora eu estou comendo chocolate.

O teclado e o mause estão ficando melados.

Agora eu disse "farofa".

O monitor do computador também ficou melado.

O Tumor é da mesma cor do chocolate.

Se ele ficar melado, não vai dar pra ver.

Daí alguém vai colocar a mão nele e vai ficar melado.

Vai ser legal.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2004

Tem muita gente que tenta procurar a delegacia mas não acha.

As vezes é uma emergência.

Isso vai mudar.

Eu vou sugerir pro chefe instalar um giroflex gigante em cima da delegacia.
Eu estou com dor de barriga.

Eu acho que foi alguma coisa que eu comi.

Mas, que eu me lembre, eu não comi nada.

O médico disse que talvez seja um platelminte.

Eu não sei o que é isso, mas eu não gostei do nome.

É difícil de pronunciar.

Eu quero tirar um raio x.

Daí eu vou ver como eu sou gozado por dentro.

terça-feira, 13 de janeiro de 2004

No dia 31 de dezembro, a polícia apreendeu um monte de foguete irregular e ilegal.

Hoje o chefe me pediu pra eu me livrar dos foguetes.

Daí eu vi que eles tinham uma utilidade.

Eu vou colocar rodinhas no meu sapato e daí eu vou amarrar os foguetes atrás.

Eu acho que eu inventei um meio de transporte novo.

domingo, 11 de janeiro de 2004

Algumas pessoas tem dúvidas sobre as palavras que eu escrevo aqui no blog.

Eu acho que já falei sobre isso.

Tem outras pessoas que tem dúvidas sobre as pessoas que eu cito aqui no blog.

Disso eu ainda não falei.

Então eu vou explicar como são as principais pessoas daqui da delegacia.



Inspetor Ramirez: Eu acho que sou eu.



Gonzales: Ele é um cara bem pequeno, meio gordo e careca. Eu não sei direito o que ele faz aqui. Talvez ele seja o cara que limpa o chão. Ou não. Eu acho que um dia eu vi ele com uma arma, então há uma possibilidade de que talvez ele seja um policial. Ou não também. O que realmente importa é que ele é o cara que eu mais gozo.



Chefe: O Chefe é o chefe daqui. É provável que ele seja um delegado, que nem naquele filme do Charles Bronson. Ou não. Eu sempre engano ele, porque eu sou mais esperto. Mas ele ainda ganha mais dinheiro que eu. Eu vou tentar mudar isso.



Tumor: Ele é um cachorro grande e preto, que cheira tudo o que encontra pra ver se tem drogas dentro. Ou não. Eu acho que quem deu esse nome pra ele fui eu. O Tumor está crescendo, e todos tem medo dele por ele ser grande e preto. Ele é quase que nem um cavalo, que nem naquele filme do Chuck Norris.



Mussum: Ele é aquele cara que aparecia nos Atrapalhões. Ele era o mais gozado, porque ele dizia "Eu quero cervejis com aperitivis". Era uma piada de bom gosto, daí eu ria.



Detetive Morley: Ele é meio que um policial. Eu acho que ele investiga umas coisas que nem no arquivo x. Eu tenho medo dele.



Detetive Kelso: Ele também é tipo um policial. Eu não sei direito o que ele faz. Talvez seja um paradoxo. Às vezes ele age em conjunto com o Detetive Morley. Ou não. Às vezes eles gozam de mim. Eu acho que é por causa do meu óculos.



Carro: o Carro é o meu carro. Ele é quem eu mais gosto. Ou não. Às vezes eu acho alguma coisa nele. Se a coisa for de comer, eu como. Se não for, eu vendo na delegacia.



Doutor: Eu não sei quem ele é.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2004

Olha só, lembra que eu escrevi um roteiro pra um filme meu aqui no blog?

O Detetive Morley resolveu gozar e montou um pôster do filme no fótoshóp.

E pior que ele não colocou o Charles Bronson pra me interpretar.

Mas o cara que ele colocou é parecido comigo.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2004

Hoje de manhã tinha uma aglomeração de gente no centro da cidade. Era uma multidão.

Eu resolvi averiguar.

Eu tive que passar pelo meio de um monte de gente, mas daí eu consegui chegar.

Daí eu vi que tinha uma repórter da globo fazendo entrevista.

Eu pensei: "droga, toda essa aglomeração só por causa disso!!!"

Daí eu disse a mesma coisa que eu pensei.

Quando eu estava me virando pra ir embora, a globo apontou a câmera pra mim e a repórter pegou o microfone e disse: "Vamos ver a opinião desse policial sobre a gravidez na adolescência."

Eu tinha duas opções: ou eu fugia ou eu falava.

Eu resolvi falar um pouco e fugir.

Daí eu olhei pra câmera e disse: "Na sociedade atual de hoje em dia, a gravidez na adolescência é causada principalmente pelo álcool e pelas drogas. Os adolescentes deveriam ir pra escola e ficar de castigo, pra não injetar maconha. Eu ouvi dizer que o cogumelo também tem alguma coisa a ver. Quando as adolescentes fumam cogumelo, elas ficam grávidas."

Daí eu tentei explicar porque é importante pras crianças ficarem na escola. Eu falei pra repórter que as drogas são as principais causadoras da invasão escolar.

Eu falei também que o cigarro normal não faz mal pra saúde. A cerveja também não.

Por último, eu olhei pra câmera e disse: "Tá bom, crianças, eu sei que vocês estão assistindo também. Na verdade, os nenês nascem da cegonha. Isso acontece porque a cegonha usa drogas."

Daí a repórter tirou o microfone de mim e falou: "Muito bem, agora voltaremos ao vivo para o estúdio"

Daí eu fui embora.

terça-feira, 6 de janeiro de 2004

A palavra de hoje é giroflex.

Giroflex é aquele negócio com uma luz que gira que fica em cima da viatura.

As pessoas confundem o giroflex com a sirene. Nãããããoooo...

O giroflex faz luz e a sirene faz barulho.

Geralmente o giroflex vem grudado na viatura.

Às vezes não. Daí ele vem com um fio pra ligar no negócio de acender cigarro dentro do carro.

A pronúncia correta é: "gí-rô-fléx"

Tem que falar o "fléx" com mais força, daí fica "girofléx".

Eu acho que isso, na gramática da língua portuguesa, é uma meióclise.

domingo, 4 de janeiro de 2004

Eu vou fazer um roteiro de um filme sobre mim mesmo.

Eu vou escrever tudo nesse post, já como a versão definitiva.

Não precisa nem dizer que vai ter gozação.

Daí eu vou mandar pra Roliúd.

Quem vai me interpretar vai ser o Charles Bronson, e o Gonzales será o Déni DeVitro.



O filme tem que começar com uma ariranha gigante atacando a cidade.

Daí o chefe diz: "Droga, é melhor chamar o Ramirez".

Aparece o Shopping Itália, com a ariranha subindo em cima.

Vai ser legal.

Eu acho que o filme vai se chamar: "Inspetor Ramirez - Em busca da mentira". Eu não sei porque, mas parece um bom título. Ou não.

Daí vai ter uma sequência.

No próximo filme alguém pode pensar em sequestrar o meu carro.

Mas não dá, é impossível.

No final de todos os filmes alguma coisa sempre vai explodir e vai voar um monte de fandangos pra todos os lados. Se não for fandangos vai ser cerveja.

Voltando ao assunto, a ariranha vai tentar fazer cocô em cima do meu carro de cima do shopping Itália, e como ela é gigante, talvez o cocô também seja. Ela faz isso pra tentar me impedir, não pra gozar de mim.

Mas não pode.

Daí o cocô cai em cima do ônibus.

Vai ser uma daquelas cenas que a platéia vai dizer "Uh".

Tem que ter um velho no meu filme. Ele vai aparecer e me dar um conselho sábio. Ele vai ter uma barba também.

Daí o meu carro voa e solta um raio leizer na ariranha, e ela diz: "Ai".

A ariranha pega uma estação tubo, bota um carro dentro dela e assopra em uma das extremidades. Que nem uma zarambatana.

Daí o carro sai voando e quase bate em mim.

Mas vai ser de mentirinha.

Tem que ter uma cena que alguém dá dinheiro pra mim.

Talvez também apareçam outros personagens daqui da delegacia.

O Tumor vai ser feito de efeitos especiais, que nem o Scubidu.

Pode ser o mesmo ator que faz o Scubidu.

Daí eu consigo destruir o reator e salvo a ariranha gigante.

O povo de Curitiba tem que aplaudir e o prefeito, que é o Jaime Lermer, vai aparecer e me dar a chave da cidade, que vai ser bem grande.

Daí eu tranco a cidade pra ninguém mais entrar e o filme acaba.

Algumas palavras que eu escrevo no meu blog geram dúvidas.

A partir de hoje eu vou explicar tudo.

A primeira palavra é Tumor.

Tumor é o nome do cão da delegacia. Ele cheira as coisas pra ver se tem drogas dentro. Ele pode detectar bombas também.

A pronúncia do nome dele é tipo assim: tú-môr

A parte do "tú" tem que falar com mais força. Daí fica "túmor".

Eu acho que o nome disso é hiato.

sábado, 3 de janeiro de 2004

Tem fantasma na minha casa. Ou não.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2004

Ontem o Gonzalez me disse que teve uma época que eu tinha amnésia.

Eu não me lembro.

Ele deve estar ficando doido.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2004

Ontem de noite caiu um foguete na minha casa. Ele fez fiiiiiuuuu...

Eu acho que foi um pivete da rua que soltou o foguete.

Lá na delegacia caiu um monte de foguete também.

O Tumor ficou assustado e entrou pela janela.

Daí ele fez cocô pela delegacia inteira.

Quando o chefe chegou lá hoje de manhã, ele ligou pra mim.

Mas não é minha responsabilidade.

Daí eu fingi que não tava em casa.