sábado, 30 de abril de 2011

Magnésia Binsurada

Eu acho que a Filips é a melhor marca de ítens de consumo humano do planeta Terra.
Além da câmera que eu uso na delegacia pra fazer filmes, a Filips produz várias outras utilidades de uso geral.
Talvez o ítem mais interessante que eu encontrei até hoje seja o Leite de Magnésia Filips.
Por incrível que pareça, o Leite de Magnésia Filips é um medicamento.
E, por mais paradoxal que pareça, esse medicamento quase me matou.
Foi bem assim:
Até ontem, eu não sabia que esse ítem existia.
Daí eu tava andando pela rua XIII, pensando na câmera Fílips, porque eu tinha deixado ela ligada dentro da gaveta do chefe.
Eu deixei ela lá dentro para que, quando ele abrisse a gaveta, ele gritasse "Ramiiiiiireeeeeeezzzzzzz!!!".
Daí a câmera ia filmar a boca dele abrindo e mostrando os dentes, na amplitude máxima da dilatação bucal.
Daí eu ia pegar essa imagem, jogar no Uíndous Muv Meiker e deixar em câmera lenta, pra botar no youtuy.
Eu ia dar um zum também.
Na hora que eu tava imaginando isso na rua XII, eu comecei a rir e a passar mal, pra variar.
Daí eu resolvi entrar em uma Pharmacia, pra pedir ajuda.
Na hora que eu entrei na Pharmacia, eu avistei em uma prateleira o tal do "Leite de Magnésia Filips".
Daí, além de passar mal, eu comecei a ficar com dor de barriga.
Eu fiquei rindo e babando por uns 15 segundos, até perder a consciência.
Quando eu acordei, eu vi o leite de magnésia na minha frente e fiquei inconsciente novamente.
Eu vou comprar uma caixinha desse negócio e colocar na gaveta do chefe.
Junto com a câmera.
Fin.

sábado, 23 de abril de 2011

Coisas que eu tenho medo (parte 53):

- Fotos de criaturas deformadas no meu e-mail
- Cavalo Marinho
- Objetos de metal no microondas
- Objetos de metal perto do microondas
- Microondas
- Bandas que pintam a cara
- Motumbo
- Tiririca sem peruca
- Dilma
- Entrar acidentalmente no bar do "Loucademia de Polícia"
- Pug
- Zed gritando

sábado, 16 de abril de 2011

Praças de Curitiba - parte 1

Como todo mundo sabe, aqui em Curitiba tem uma praça chamada "Praça Zacarias".
O que pouca gente sabe é que também tem uma praça chamada "Didi".
Eu tenho a prova disso bem aqui:
http://www.parquesepracasdecuritiba.com.br/didicaillet_80.html
Ou seja, só faltam duas praças.
Na função de vereador da cidade de Curitiba, eu vou instituir a criação da Praça Mussum, com as seguintes características:
1) Vai ter uma estátua do negãozis segurando um troféuzis (que, na realidade, vai ser um caneco de choppis)
2) Vai ficar em uma rua que tenha vários bares.
3) Vai ter uma fonte (ao invés de água, a fonte vai jorrar cervejis)
4) Vai ter árvore de amendoim (que é um ótimo aperitivis)

Também vou instituir a criação da Praça Dedé, só que essa praça não vai ter nada engraçado.

domingo, 10 de abril de 2011

Futebolzis (eu sempre quis fazer um título igual o Mussum)

Agora eu sou sócio torcedor do meu time do coração, o J. Malutrelli.

É muita felicidade. Ou não. Se bem que sim, esse ano a gente está na Libretadores. E o Pelé tá meio velho, mas pelo menos ele é o nosso treinador. Qualquer emergência ele entra em campo. E como a final vai ser contra a Argentina, vai ser uma tremenda gozação ver a cara deles quando virem o Pelé lá perto do campo. Tomara que ele aparece de bigode e óculos escuros e só revele que é o Pelé bem na hora do jogo.

Mas enfim, eu sou sócio. Daí eu pago uma mensalidade. Nem é muito caro. Mas eu tive que refazer as minhas contas pra poder pagar. Bastava tomar uma lata a menos de cerveja por mês e comer um fandangos a menos a cada dois meses. E também ficar até o final do ano sem pagar o aluguel, o veterinário do Tumor e a conta de gás (é perigoso ter gás em casa).

Daí quando eu fui ver o meu primeiro jogo como sócio, eu ganhei o direito de chutar um pênalti no intervalo e ganhar um prêmio. Se eu fizesse o gol, ia contar no placar do jogo (só porque eu sou da polícia). E eu ia ganhar dinheiro e o Pelé ia me convocar (pra ser reserva).

Mas daí eu desesti.

Semana que vem eu vou contar quais são as 15 coisas que você tem em casa que podem matar você sem que você saiba. Obrigado.

sábado, 9 de abril de 2011

Parque da Tia Joracy

Hoje eu decidi que eu tenho um objetivo de vida depois que eu me aposentar.
Eu vou me tornar um mini-empresário.
Eu vou fazer um parque temáctico igual ao Beto Carneiro, ou, porque não, igual à Disney Wong.
Só que eu vou aproveitar uma idéia que eu vi em um filme do Stíven Spielvan.
Juracy Park!
Cinópse (se fosse um vídeo, seria vidópse):
O avião do Charles Bronson cai em uma ilha completamente deserta, na qual várias pessoas fazem um experimento com criaturas pré históricas em laboratórios ultra-modernos.
Daí o Charles Bronson pega um carro cheio de crianças e começa a andar pelo parque.
Em um determinado momento, o Dolf Lândgrin (que é o vilão) apaga a luz do parque e os dinossauros começam a querer comer o Charles Bronson.
Daí o charles dá um tiro e os dinossauros morrem.
Só que eles não morrem de verdade.
No final do filme, o Bruce Williams pega um meteoro e arremessa contra o planeta Terra.
Isso mata os dinossauros (de verdade) e faz com que uma onda gigante vá até Massachussets e mate todo mundo afogado.
No meu parque vai ter tudo isso.
Vai ter girafas pintadas de verde, que vão interpretar os dinossauros.
Vai ter um cara fantasiado de Bruce Williams, outro de Charles Bronson e outro de Dolf Lândgrin. Eu vou estar fantasiado de Cristofer Lambert, obviamente.
Os visitantes do parque vão poder participar de todas as brincadeiras do filme.
Por exemplo, vai ter uma pedra que vai ficar presa num guindaste, que vai ser o meteoro.
Daí as pessoas vão ficar em pé em cima dessa pedra. De repentemente, o guindaste vai soltar a pedra e ela vai cair de uma altura de 100 metros com as pessoas em cima. Isso vai ser emocionante.
Depois que as pessoas caírem no chão, elas vão achar que acabou. Só que não.
Eu vou deixar as girafas verdes sem comida todos os dias, pra elas ficarem com fome.
Na hora que o meteoro cair, ele vai cair bem no meio das girafas. Daí as girafas vão tentar comer as pessoas.
Quando as pessoas conseguirem fugir, o Dolf Lândgrin vai chegar dando tiro nelas.
Os tiros vão ser de verdade, porque eu vou emprestar a minha arma de verdade pra ele.
Isso vai deixar a experiência um pouco mais realista e vai ser o grande diferencial do meu parque.
Pensando bem, eu acho que eu vou mudar um pouco a sequência das coisas. Primeiro vai cair um avião com as pessoas dentro, depois elas vão levar tiros, depois os dinossauros vão comer elas e, por último, a pedra gigante vai cair em cima delas.
Na saída do parque, eu vou distribuir autógrafos fantasiado de Cristofer Lambert.
Eu ainda vou decidir de o meteoro cai normal ou se ele cai pegando fogo.
Fim.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Terror e batata esmáile

Hoje na hora do almoço uma batata esmáile tentou me matar. De novo. A última vez que isso aconteceu foi em 1978 e eu já tinha quase me esquecido.



Vou explicar melhor.

Pela primeira vez na vida os detetives Morley e Kelso resolveram levar eu e o Gonzales pra almoçar. Eles queriam levar a gente num lugar da moda, que era novidade em Curitiba, então a gente foi num desses negócio de restaurante por quilo. Eu e o Gonzales nem sabíamos que tinha restaurante assim. Mas a gente foi, mesmo já sabendo que ia ter gozação.

Eu achava que, como era por quilo, esse restaurante ia ser desvantagem pra quem é gordo – quem é gordo tem mais quilos e paga mais pela comida, pelo pressuposto do que vá comer. Daí eu fiquei triste porque, entre eu, o Gonzales, o Kelso e o Morley, quem era mais gordo era eu. Teve meio que tipo um momento de tensão. Mas não era nada disso. Pra quem nunca foi nesse tipo de restaurante: eles pesam A COMIDA, não o COMENTE. Assim é legal.

Chegando lá eu queria Doritos. Não tinha. Daí eu me servi só de um pouco de Chiquenniguets. E tinha cerveja. Daí eu bebi.

Quando a gente tava na mesa eu reparei uma coisa meio horrível: o detetive Morley tinha uma batata esmáile no prato. Daí o Gonzales comentou que eu tinha medo de batata esmáile (isso me lembra de dar um tiro no olho dele mais tarde). Eu disse que não. O Gonzales disse que sim. E o Morley então falou "Se você não tem medo então come ela, eu já tô cheio", e botou ela no meu prato. Daí eu fiquei com medo, mas fingi que não. O detetive Kelso tava com a cara séria, mas eu sabia que por dentro ele tava gozando. E gozando de mim. Então eu falei que tava com diarréia e tinha que ir no banheiro.

Eu meio que fiquei uns 20 minutos esperando no banheiro. Vai que, depois desse tempo, eu voltaria pra mesa e a batata esmáile já não estivesse mais com aquele sorriso? Daí eu não teria mais medo.

Mas quando eu saio do banheiro eu só tive tempo de ver o detetive Kelso de gozação lá no balcão, apontando pra mim e dizendo pro cara que atendia: "É aquele velho meio calvo ali que vai pagar a nossa conta". Os três tavam saindo. Daí eu fui pra mesa e a batata esmáile tava lá, junto com a conta dos três. Tinha ainda uma quinta conta, que era referente a um outro prato com umas 15 outras batatas esmáile que eles pegaram e deixaram ali pra mim. Se eu não fosse policial, eu teria chorado. Mas não pode.

Eu tentei levar o prato com as batatas pro banheiro pra jogar tudo na privada. Mas daí a tia da limpeza me disse que não podia comer fazendo cocô ao mesmo tempo. Não era isso que eu ia fazer. Mas ela achou que eu tinha cara de quem faria isso. De qualquer forma, é uma idéia até interessante.

Daí eu falei que tinha uma barata na minha cerveja e prendi todo mundo.

sábado, 2 de abril de 2011

Medo total

Eu andei pesquisando no google algumas informações sobre o Festival de Teatro de Curitiba, pra me familiarizar mais com o evento e, consequentemente, ficar com menos medo.
Só que isso não deu certo.
Eis algumas imagens que apareceram na minha pesquisa: