sábado, 29 de setembro de 2012

1ª Guerra Mundial - Invasão da Antuérpia

Bom, hoje eu vou continuar a minha saga.
Teve um dia, bem no meio da guerra, que o chefe (general) me falou bem assim: "Ramirez, você vai entrar em um navio. Sem fazer perguntas. Vai viajar durante 5 horas. Quando a porta do navio abrir, você vai estar em um cenário de guerra. Eu quero que você ponha em prática o seu treinamento. Entendido?"
Bom, eu entrei nesse navio, era lá no Rio de Janeiro.
Daí eu fiquei olhando a minha bússola e o meu relógio, pra saber exatamente onde eu estava indo.
Depois de 5 horas de viagem, eu tinha absoluta certeza de que eu havia chegado na Antuérpia.
Quando a porta do navio abriu, eu fui imediatamente alvejado por fogo inimigo.
Vocês gostaram dessa minha frase anterior?
Bom, continuando, eu levei uns tiros, mas como eu tenho nervos de aço, eu continuei andando. E não senti dor.
Daí eu instruí os meus colegas de pelotão a atirar contra a minha pessoa, pra ver se mais de perto eu ia sentir dor.
Não doeu.
Um dos meus colegas, o Printscryn (a gente chamava ele de polaco), falou que eu não tava sentindo dor porque as armas eram de mentira.
Daí eu perguntei: "Como assim as armas são de mentira? Se o inimigo está com armas de mentira e nós também, então a guerra é de mentira!"
Daí ele me falou que era apenas um treinamento.
Daí eu fiquei puto: "Como assim um treinamento? Eu perco 5 horas da minha vida dentro de um navio, pra ir do Rio de Janeiro até a Antuérpia e tudo isso é um treinamento?"
Depois de 5 minutos de raciocínio, com a boca aberta, olhando para o infinito, eu cheguei a uma conclusão arrebatadora:
Os vietcongues sequestraram todo mundo do exército brasileiro (menos eu)e himpinotizaram todo mundo pra achar que aquilo era um treinamento.
Isso era grave.
O que aconteceu depois foi mais grave ainda.
Eu peguei o meu binóculo e dei um zoom em um dos helicópteros inimigos, que tava atirando no meu pelotão.
A imagem que eu vi foi apavorante:
O helicóptero era da Força Aérea Brasileira.
Ou seja, os vietcongues roubaram os nossos helicópteros e estavam usando contra a gente.
Por sorte eles não sabiam que as armas eram de mentira.
Bom, de mentira ou não, eu sabia que eu tinha que explodir aquele helicóptero.
Daí eu montei uma bomba.
Eu fiz também um envelope escrito "segredos do exército brasileiro - top secret" e coloquei a bomba dentro dele, pra explodir na mão de quem abrisse.
Daí eu fui correndo na direção dos vietcongues.
É obvio que eles começaram a atirar em mim.
Só que as balas de mentira não conseguiram me ferir, obviamente.
No meio do caminho, eu parei de correr e comecei a andar igual a um Cinborgue, pra eles acharem que eu era o exterminador do futuro.
Eu achei que isso ia assustar todo mundo, só que não.
Daí eu resolvi me jogar no chão e me fingir de morto, pra ver se eles iam pousar o helicóptero e roubar o envelope de mim.
E foi bem isso que aconteceu.
Só que eles me levaram junto no helicóptero.
Daí, em um momento kamikaze, eu resolvi explodir o envelope pra garantir o sucesso do exército brasileiro na Antuérpia.
Depois eu acordei no hospital, no Rio de Janeiro.
Eu acho que a minha missão foi um sucesso, porque eu estava intacto com apenas algumas queimaduras.
Só que eu acho que ficou tudo meio que confidencial, porque ninguém mais falou sobre a Antuérpia ou os vietcongues.
Depois disso eu fui transferido pra outro pelotão. O pelotão que foi pro Vietnã.
Só que essa história eu só vou contar na semana que vem.
Obrigado

sábado, 22 de setembro de 2012

Memórias da Primeira Guerra Mundial

Como todo mundo sabe, nos anos 70 eu fui chamado pra servir o exército brasileiro durante a primeira guerra mundial.
Nas próximas postagens, eu vou contar como foi a minha aventura durante os 5 meses de incursões pelos meandros do Vietnã, da Prússia e da Faixa de Gaze.
Nesses lugares eu conheci pessoas estranhas e vi coisas gozadas, não necessariamente nessa mesma sequência.
Eu gozei muito também, porque eu lembro que eu tinha liberdade de explodir bombas na hora que eu quizesse e era tudo de graça: a munição, as roupas, a comida, etc.
Eu me lembro de uma vez que eu fui perguntar pro coronel se a gente tinha uma bomba atômica pra detonar.
Ele disse que não.
Daí eu mesmo resolvi construir uma bomba atômica, utilizando várias granadas, dinamite, combustível dos tanques, cerveja (porque tem alcool), cigarro (porque produz fogo), etc.
Para detonação à distância, eu usei um rastro de pólvora.
Eu me lembro que a explosão foi bem legal.
Inclusive foi bem realista, porque todo mundo acordou e saiu atirando, achando que era um ataque inimigo.
Eu me lembro que eu fiz vários experimentos explosivos.
Teve uma vez que eu cavei um buraco pra fazer um teste de detonação subterrânea. O objetivo era causar um terremoto (sismo).
Daí eu achei que não ia ter uma explosão normal, com fogo e detritos.
Eu achei que só ia dar um terremoto mesmo.
Só que não.
A única coisa que aconteceu foi um aumento significativo na quantidade de detritos.
Eu meio que me especializei em bombas durante toda a guerra.
Teve uma vez que os vietcongues tentaram invadir o nosso acampamento.
Daí eu fiz um círculo (perímetro) de bombas ao redor do acampamento.
Só que eu gozei.
Eu esperei eles entrarem e acharem "Aaaaaahhhh, conseguimos entrar. Nós vencemos, vocês são bobos!"
Daí sim eu detonei as bombas que estavam no perímetro e também as bombas que estavam dentro do acampamento.
Isso doeu, mas os vietcongues se arrependeram e nunca mais entraram lá.
Na semana que vem eu vou contar como foi o desembarque na Antuérpia.
Fim.

sábado, 15 de setembro de 2012

Carro do Sonho

Eu me lembrei de uma vez que eu precisei ir em uma missão disfarçado (ândercóver).
Só que eu precisei disfarçar a viatura também, e isso foi gozado.
Era pra surpreender alguns traficantes bem no meio da favela (zona sul, para os leigos).
Daí, como eu podia me infiltrar lá do jeito que eu quisesse, eu resolvi ir fantasiado de carro do sonho.
Para isso, eu escrevi "Carro do Sonho" com canetinha, nos dois lados da viatura.
Em cima, usando a estrutura do giroflex, eu botei o alto-falante que anuncia a chegada do carro do sonho.
É claro que eu fiz uma gravação pra ficar passando, bem assim: "Olha aí, freguesia! É o carro (pausa) do sonho que está passando."
Eu fiz uns sonhos também, com ingredientes da minha própria casa, tais como:
- Ovo
- Farinha
- Super bonder
- Cerveja
- Fandangos
- Cigarro
- Cianureto
- Sulfurose

Só que teve uma coisa que deu errado.
Na hora que eu tava bem na frente da casa dos traficantes, eu liguei o alto-falante.
Só que, ao invés de ele simplesmente falar, ele começou a girar e falar, porque tava ligado no giroflex.
Isso meio que chamou a atenção dos traficantes, que começaram a sacar as armas.
Daí eu calmamente parei a viatura, desci e comecei a vender os sonhos na rua, com a minha própria voz.
Só que eu tava esperto. Eu sabia que os traficantes iam me atacar a qualquer momento.
Pensando nisso, eu já tinha preparado em casa algumas bombas de chocolate.
Só que, na verdade, essas bombas não eram de chocolate. Eram bombas explosivas.
Daí eu levei essas bombas como amostra grátis pra eles.
Um deles olhou pra mim e perguntou: "O que é isso?"
Daí eu tentei não gozar e respondi: "Isso é uma bomba."
Só que eu não consegui não gozar e comecei a rir.
Como sempre, eu comecei a passar mal.
Daí eles perguntaram pra mim se eu era usuário das drogas deles e queria trocar as bombas pelas drogas.
Daí eu gozei ainda mais.
Nessa hora, eles pegaram as bombas da minha mão e começaram a comer.
Eu sabia que eu tinha que correr, mas eu tinha acabado de gozar e, consequentemente, perdi todas as minhas energias.
A primeira mordida causou uma explosão generalizada, porque eles também tinham bombas guardadas nas proximidades.
Naquele momento eu tive que correr para salvar a viatura, não só por ser a minha viatura, mas porque tinha sonhos comestíveis lá dentro, e desperdício é crime.
Falando em crime, eu aproveitei a piada da bomba explosiva pra tentar fazer um revólver que dispara azeitonas.
Isso não deu certo.
Daí eu fui embora.

sábado, 1 de setembro de 2012

Receita de Algodão Doce

Todo mundo acha que o algodão doce é feito a partir da mistura de algodão com açúcar.
Eu mesmo já acreditei nessa teoria.
Só que não.
Algodão Doce, na realidade é uma mistura de polipeptídeos e carboidratos que se desintegram na presença de dilitium, quando estão superaquecidos no estado de plasma. Dentro do forno.
Para fabricar algodão doce, você precisa de:
- Agua (H2O)
- Açúcar (C6H12O6)
- Farinha (C3PO)
- Fibras (NCC1701)
- Melanina (C6H2CH3(NO2)3)

Ligar o forno na potência máxima e misturar os ingredientes em qualquer sequência.
Jogar um pouco de álcool (essa parte é opcional, só para evitar a gripe suíça).
Quando começar a cheirar queimado, desligar o forno.
Comer.

Tá bom, eu nunca testei essa minha receita, mas eu tenho certeza de que vai ficar gostoso.