quarta-feira, 16 de julho de 2003

De manhã eu tava vendo o meu imeiou num computador da delegacia.

Daí apareceu um cara barbudo.

Ele falou pra mim que tava acontecendo um assalto num prédio, lá no centro.

Eu perguntei pra ele se o nome dele era Barbosa.

Ele disse que não. Mas ele tinha uma barba, ele tava mentindo.

Daí eu perguntei pra ele qual era o nome dele de verdade.

Ele disse que era Jiler, ou coisa parecida. Eu disse pra ele que ele tava mentindo, porque esse nome não existe.

Daí ele disse pra mim que era pra eu parar de enrolar, porque tinha um assalto acontecendo.

Eu disse que não.

Na verdade, eu tava com preguiça, mas eu disse pra ele que eu tinha que terminar de ver o meu imeiou primeiro.

Daí ele disse que eu era um cosséba.

Eu achei essa palavra gozada. E comecei a rir.

Daí ele berrou: "óqueiiii"

Eu fiquei com medo.

Daí eu falei pra ele que se ele queria fazer uma denúncia, eu precisava do nome completo dele.

Ele disse que não.

Daí eu apontei a arma pra ele e ele falou o nome.

Era Cazimiro João Jiler.

Daí ele ficou com vergonha e foi embora.

Geralmente sou eu que vou embora.

Daí eu fui embora também.

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