domingo, 20 de julho de 2003

Hoje de manhã eu tive que ir no dentista.

Eu já sabia que ele ia falar que eu tinha que colocar um aparelho.

Daí eu resolvi enganar ele.

Eu entrei num banheiro do shopping itália e parei na frente do espelho.

Daí eu peguei uma caneta e comecei a desenhar um aparelho no meu dente.

As pessoas que iam entrando no banheiro davam risada. Daí eu apontava a arma pra elas e elas paravam.

Quando eu terminei, eu fechei a boca e saí do banheiro. Eu não queria que ninguém me visse naquelas condições.

Daí apareceu o Gonzalez.

Se ele me visse com o "aparelho" na boca, ele ia contar pra todo mundo na delegacia. Então eu continuei com a boca fechada.

Daí ele veio falar comigo.

Ele disse oi.

Eu sacudi a cabeça.

Ele não entendeu.

Daí, pra poder falar com ele, eu peguei um pedaço de pano e tampei o olho dele.

Daí eu disse pra ele que tinha uma surpresa no estacionamento, porque era aniversário dele.

Ele disse que não. Mas daí ele foi pro estacionamento.

Eu falei pra ele que era pra ele sair do elevador e andar 10 passos pra frente. Daí ele podia tirar o pano do olho.

Eu não sei o que aconteceu, porque eu não fui junto.

Daí eu fui no dentista.

Ele me mandou deitar naquela cadeira que eu tenho medo e abrir a boca.

Daí ele falou que o meu dente tava todo azul.

Eu achei que ele tava de gozação.

Daí ele me mostrou o meu dente pra mim no espelho e tava azul mesmo.

Daí eu disse pra ele que era o flúor que ele tinha colocado.

Ele disse que não.

Daí eu disse que era o astato.

Mas eu acho mesmo que era o galilênio.

Daí ele falou pra mim que eu tinha que colocar aparelho.

Eu disse pra ele que da utima vez que ele falou isso eu tinha colocado e daí, na semana passada eu tirei.

Ele falou que não.

Daí eu disse pra ele que eu ia colocar. Era mentira.

Quando eu tava indo embora, eu perguntei se eu podia levar um pouco de bromo, pra deixar o dente do Gonzalez azul.

Ele disse que não.

Daí eu fui embora.

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