quarta-feira, 17 de setembro de 2003

A semana passada inteira a polícia ficou inspecionando o aeroporto pra ver se não ia aparecer nenhuma bomba.

Não apareceu.

Mas eu prendi uns caras barbudos.

Foi legal.

Teve outra coisa bem engraçada. O Tumor foi cheirar as malas pra ver se não tinha drogas.

Daí eu gozei dele, porque ele teve que andar em cima daquele negócio que anda sozinho com as malas.

O Tumor é grande e não tem equilíbrio.

Daí eu percebi que as malas vinham de um buraco e, quando ninguém pegava, elas entravam em outro buraco.

Daí eu amarrei a coleira do Tumor em uma das malas, pra ele entrar no buraco junto.

Ele saiu pelo outro buraco, igualzinho as malas.

Daí eu resolvi fazer a mesma coisa comigo mesmo.

Eu não sabia o que tinha do outro lado. Por um momento eu fiquei com medo. Mas daí eu continuei.

Tinha um caminhãozinho da infraéreo e um monte de gente com fone de ouvido.

Quando eu saí pelo outro buraco, eu resolvi gozar das pessoas do fone de ouvido.

Eu peguei o giroflex da viatura do chefe e coloquei em cima de uma mala. Daí a mala entrou no buraco com o giroflex. Eles devem ter achado que era a mala da polícia.

Daí eu peguei duas malas e algemei. Eu coloquei a mala do giroflex bem atrás, pra dar a impressão que as outras malas estavam sendo presas.

Quando as malas saíram do buraco, eu coloquei o Tumor junto, só pra ficar mais gozado.

Eles deram umas três voltas, daí ficou chato.

Daí eu resolvi entrar no buraco de novo.

Eu prestei mais atenção no trajeto e percebi que tinha uma alavanca pra controlar a velocidade das malas.

Daí eu desci e puxei a alavanca até as malas começarem a ir mais rápido.

Eu esqueci que o Tumor ainda tava em cima do negócio.

Daí ele começou a correr em sentido contrário, pulando as malas. Mas ele não saía do lugar. Foi gozado.

As malas começaram a girar cada vez mais rápido.

Daí começou a sair fumaça e elas pararam.

O Tumor conseguiu pular pra fora.

As malas não giraram mais.

Daí eu fui embora.

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