domingo, 19 de abril de 2009

Um dia como outro qualquer

Eu acho que o Báraque Osama ligou pro meu celular hoje. Foi bem engraçado.

Foi assim: eu tava fazendo plantão lá na delegacia. Daí o meu telefone tocou bem na hora que eu tava no banheiro. O cara do outro lado da linha disse: "Rélou?"

Como eu percebi que poderia ser o Báraque Osama, eu fingi que era um terrorista e ia mandar uma bomba pra ele, pelo correio. Eu fiz uma voz bem fininha, porque achei que ia ser gozado um terrorista bem pequeno, mas ameaçador.

Bem nessa hora o meu chefe entrou no banheiro. Bem na hora que eu ia gozar com o gringo. Daí eu desliguei e disse: "Aaaaaaaaaah, bem na hora!"

E o chefe: "Bem na hora do quê, porra?"

Daí a gente começou a conversar sobre a época que o Pelé jogava aqui no Pinheiros e eu acabei me esquecendo que o Osama tinha me ligado. O que não quer dizer que eu não tenha jogado uma bola de papel higiênico molhado no teto do banheiro, só pra descontrair. Mas eu sou inteligente: eu fiz isso depois que o chefe saiu de lá.

Eu faço essas coisas porque eu fico chateado de trabalhar no domingo.

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