sábado, 12 de maio de 2018

Gozação Nominal

Outro dia eu falei aqui sobre os bandidos com nomes gozados.
Agora eu queria falar um pouquinho sobre vítimas de nomes gozados.
Especificamente: outro dia veio uma vítima do sexo masculino (um vítimo) fazer o boletim de ocorrência na delegacia.
O nome dele era Hélio Furtado.
Se fosse só isso eu já ia gozar um pouquinho. Mas era mais do que isso, então eu tive que gozar um poucão.
Aqui eu vou descrever como eu gozei, em etapas numeradas de 1 a 10, de acordo com o grau de gozação. Quanto mais próximo do 10, mais eu tenho que conter o meu riso e mais eu passo mal:
A) Ele chegou na delegacia e começou a falar comigo (1, porque eu atendo vítimas todos os dias).
B) Ele falou o primeiro nome dele (5, porque hélio é aquele elemento da tabela periódica que faz a voz das pessoas ficar gozada).
C) Ele descreveu pra mim que a loja dele tinha sido roubada durante a madrugada (1, porque isso também acontece toda hora).
D) Ele falou que trabalhava em uma loja de balões para festas infantis (10, porque, nessa hora, o meu cérebrum fez uma sinapse do primeiro nome dele com o trabalho dele).
E) Ele falou o sobrenome dele pra finalizar o boletim de ocorrência (10 também, porque o sobrenome dele é o que aconteceu com a loja).

Quando acontecem duas pontuações seguidas no 10, eu passo mal.
Daí eu não consegui me conter e tive que reescrever o boletim de ocorrência. Dessa vez consta que: "...o Senhor Hélio Furtado teve o seu hélio furtado..."
Obrigado.

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