domingo, 16 de março de 2003

Hoje eu estive em uma perseguição de carros eletrizante. Eu peguei em fragrante um bandido roubando um carro lá no centro da cidade.

Ele saiu disparado e eu fui atrás dele.

Foi legal.

Eu usei o giroflex (sirene, para os leigos de policiologia).

Mas aconteceu o seguinte: O bandido chegou em um ponto em que a pista estava toda engarrafada. Daí ele saiu do carro correndo, e deixou o veículo lá parado. Eu pensei que o meu carro podia passar por cima dos outros carros, que nem nos desenhos animados, mas não deu certo. Então eu tive de sair do carro e perseguir o bandido com as minhas pernas. Mas aí eu pensei: Como que as pessoas saberão que eu sou um policial perseguindo um bandido por entre os carros? Daí eu tive a idéia de grudar a sirene ligada na minha cabeça.

Foi engraçado.

Teve um ponto da perseguição que eu perdi o bandido de vista. Daí eu peguei um ônibus, ainda com a sirene na cabeça. O motorista não me deixou entrar, mas como eu não tinha tempo pra explicar a minha situação eu peguei o cobrador como refém e mandei o motorista circular em alta velocidade por Curitiba. Até que eu achasse o larápio.

Foi legal.

Eu me lembrei daquele filme do Chuck Norris, que tinha um ônibus que não podia diminuir a velocidade senão explodia. Daí o ônibus passava voando por um abismo, vocês lembram? Eu pedi pro motorista fazer igual.

Ele não quis.

Daí ele me deixou em casa, pro que já estava na hora de ver o Jornal Nacional.

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