domingo, 1 de agosto de 2004

Existem 7 tipos de prostitutas que a polícia prende em aqui em Curitiba.

Eu não sabia.

Ontem eu entrevistei o Detetive Kelso sobre isso e ele respondeu em tópicos desse jeito:

1. Os tópicos seguintes serão enigmáticos, Ramirez.

2. Não se fala de mulher dentro da delegacia, por que isso atiça os presos que estão passando pela triagem. Isso é meio foda porque eles sabem que 17% deles viram mulherzinha.

3. Mais foda que isso é falar sobre prostitutas, ainda por cima com você. O preconceito impera, e coisa e tal.

4. Você está me escutando?

5. Eu sempre quis usar a expressão "tocar piano no xilindró" no seu blog. Talvez um dia eu comente algo com esse termo.

6. Eu também estou sem dinheiro.

7. A vida sexual do curitibano é um pouco afetada pelo frio, e a prostituição está fazendo de tudo para acabar com isso, Ramirez. Em Curitiba é mais frio do que uma teta de bruxa. Mais do que o frio, a cabeça do próprio curitibano faz ele (quando digo ele, é homem e mulé) fazer muito cu-doce pra tudo.

8. Não, melhor que a ariranha só o ornitorrinco.

9. Veja bem, o que deve ser feita é uma liberalização do uso daquele aparelho ginecológico que tem tipo um parafuso na lateral, que você rosqueia até atingir uma certa dilatação, depois cutuca e sai de perto.

10. É, dessa vez você me convenceu de que é grave mesmo.

11. Me conte mais sobre a curva do tomate.

12. Então eu disse pra ela: "Ou você para de apontar essa coisa pro meu olho ou eu vou ter que atirar de olho fechado. E se eu fizer isso eu vou dar risada e vou acertar o que não devo".

13. Não, não. Mas volte sempre que quiser.



Eu não entendi.

Eu acho que depois dessa eu meio que sou um jornalista da Globo.

Que nem o Zid Madureira.

Semana que vem eu vou publicar uma com o Detetive Morley, e ele vai falar sobre drogas. Ou gravidez na adolescência.



Nenhum comentário:

Postar um comentário