sábado, 2 de novembro de 2013

A mídia e os meios de comunicação no século 21

Eu sempre quis ser repórter policial, igual ao Auborguetti, o Dantena, o Canário e o Leão Livre.
Se eu tivesse um programa de televisão, o nome ia ser "Curitiba Letal".
Só que o meu programa ia ser diferente.
Primeiro, eu ia apresentar ele direto de dentro da delegacia.
Não necessariamente do meu gabinete.
Acho que o ideal seria montar um cenário dentro da área de carceragem.
Os bandidos seriam tipo uma platéia, de programa de auditório.
Toda vez que eu xingasse algum meliante, eles iam gritar "uuuuuuuuuuu".
Dai eu ia bater com o cassetete nas grades, so pra dar audiência.
No meu programa, ao invés do telespectador telefonar pra mim, os bandidos iam telefonar pro telespectador. De dentro da delegacia.
Daí eles iam passar um trote pro telespectador, dizendo que algum parente dele tinha sido sequestrado.
No final, um pouquinho antes do telespectador pagar o resgate, eu ia pegar o telefone da mão do bandido e ia gritar: "Rááááááá... Pegadinhaaaaaaaa..."
Daí ia ter um quadro ao estilo "show do dilhao", do Silviom Santos. Só que, na minha versão, toda vez que o bandido errasse uma pergunta, ele não ia perder dinheiro. Ele ia sofrer búlin.
Ia ser um búlin bem inocente, tipo colar um papel escrito "me chute" nas costas dele.
Depois ia ter um quadro no qual a câmera acompanharia a chegada de um bandido novo na delegacia.
O bandido ia chegar num corredor no qual ele ia ter que escolher entre 3 portas.
Daí eu ia falar pra ele que uma porta era a carceragem, a outra era um gorila e a outra era um prêmio.
Na realidade todas as portas seriam a carceragem.
O nome do quadro ia ser "A Porta dos Encarcerados".
Eu vou escrever o roteiro desse programa e vou mandar pro chefe.

Nenhum comentário:

Postar um comentário