quinta-feira, 13 de maio de 2004

Ontem a sargenta veio dar uma aula de conduta policial aqui na delegacia.

Ela é muito gostosa.

Daí o detetive Kelso falou pra mim que era pra eu dizer isso pra ela.

Mas toda vez que eu levantava a mão pra falar durante a aula, o chefe me interrompia.

Daí eu resolvi realizar uma outra abordagem.

Quando acabou a aula, eu chamei ela pra ver a minha viatura.

Só pra impressionar, eu falei que era igual à viatura do Van Diesel.

Daí ela disse pra mim que se a minha viatura era igual à do Van Diesel, tava na hora do Van Diesel jogar a viatura dele fora.

Ou seja, ela gozou.

Daí eu mostrei o Tumor pra ela. Eu falei que ele era igual ao cachorro daquele filme do policial bom pra cachorro.

Daí ele veio correndo, pulou e lambeu ela.

Daí ele ficou agarrado na perna dela.

Eu não posso culpá-lo por isso. Mas como eu tive a idéia primeiro, eu mandei ele ir embora.

Daí eu ofereci um cigarro e uma cerveja pra ela. Ela disse que não.

De repente passou um rato correndo no chão. Eu achei que ela ia ficar com medo. Não ficou.

Daí veio um gato correndo atrás do rato.

Eu fiquei meio assustado.

Daí o Tumor veio correndo atrás do gato.

Daí sim eu fiquei com medo, porque a tendência era vir algo bem maior atrás do Tumor.

Daí eu falei pra sargenta se esconder dentro da minha viatura. Era uma situação de perigo extremo. Mas ela não quis. Ela deve ser bem corajosa. Mas eu não. Daí eu peguei a minha arma.

Nessa hora ela meio que ficou com medo.

Daí a gente ouviu alguns barulhos vindo de trás. Eu achei que podia ser um monstro, tipo a Motra.

Daí passou de novo o rato correndo. Eu meio que tentei pegar ele. Não deu certo.

Daí o gato veio correndo atrás. Eu dei um grito.

Daí o Tumor passou correndo também e derrubou umas caixas de documentos. Voou papel pra todo lado.

A sargenta falou pra mim que era pra eu segurar o Tumor que ela tentava pegar o gato.

Daí eles passaram correndo de novo.

Na hora que ela parou na frente do gato, ele pulou na cara dela e ficou grudado.

Daí o Tumor veio atrás bem rápido. Eu fiquei esperando ele meio abaixado com os meus braços abertos. Ele pulou e me derrubou. Mas eu segurei ele. A sargenta arrancou o gato da cara e jogou bem longe.

O Tumor viu e correu atrás.

Daí quando o rato foi passar de novo, eu parei na frente da sargenta e ele teve que desviar. Eu sou um herói.

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