domingo, 5 de julho de 2009

Consumismo eletrizante



Esse fim de semana eu saí pra passear. Foi legal.

Como todo curitibano num dia de sábado, eu fui pro Shopping Itália. Não me deixaram entrar lá com o Tumor. Mas eu falei que ele era um cão policial que tava ali pra farejar bombas e drogas, já que eu tinha recebido uma denúncia de que ali no shopping tinha bombas com drogas dentro (isso é muito perigoso). Daí eu pude circular com o cão.

Quando eu passei pela vitrine de uma loja eu vi um negócio que meio que TINHA que ser meu. Era uma máquina de fazer sanduíche com o autógrafo do Pelé em cima. Eu deixei o Tumor amarrado num quiosque do MéqueDonalds e entrei na loja.

Daí o vendedor quis me convencer que o que eu tinha visto na vitrine não era bem o que eu tinha visto. Disse que a máquina não fazia sanduíche, ela só prensava ele e deixava ele quente. O pão e o recheio eu é que tinha que colocar ali. O que era mentira, porque na foto da caixa tinha um monte de comida saindo de dentro do aparelho, inclusive sanduíche pronto. E o pior: o cara veio com um papo de que o autógrafo não era o do Pelé, e sim de um jogador de boxe chamado Jorge Foderman. Se eu não tivesse tão brabo eu teria gozado com o nome desse cara lá na hora. Pois se tinha até uma foto do Pelé na caixa, segurando um hamburguer numa mão e com a outra socando o ar, como quando ele fazia gols!

Aí eu fiz a coisa mais sensata, do ponto de vista do consumidor: comprei o negócio em 3x sem juros. Só pra chegar em casa e provar que o vendedor tava errado. E adivinhe só: a máquina veio com problema. A bendeja que era pro sanduíche aparecer veio inclinada, toda torta.

Daí eu troquei todo o valor do produto em Frandangos. Mas só depois de tirar o Tumor do quiosque do Giraffo's. Ele tinha ficado lá até hoje à tarde.

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