quarta-feira, 12 de outubro de 2005

Agora eu vou dizer o que aconteceu no segundo dia de missão secreta:
Depois de descobrir o local de encontro dos traficantes, eu me fantasiei de traficante e fui esperar.
Pssou 3 horas e não apareceu ninguém.
Eu cheguei a uma conclusão:
Os bandidos descobriram o plano da polícia.
Ou eu estava no lugar errado.
Ou eles estavam no lugar errado.
Ou alguém tava tentando me gozar.
Daí eu meio que me lembrei que eu tinha drogas no bolso e que isso era meio perigoso.
Então, pra polícia não me pegar, eu comecei a esvaziar os pacotes.
Nessa hora, chegou um bandido. Ele perguntou bem assim: "Tu que é o mano bizunga?"
Eu tive que me segurar muito pra não dar risada. Bizunga não é uma palavra que se ouve todo dia.
Daí eu disse que sim e ele me levou pro carro dos bandidos, que por sinal era preto, como eu tinha imaginado.
O chefe dos traficantes era barbudo, como eu tinha imaginado também.
Daí o carro começou a andar. O carro foi bem longe.
Durante a viagem, eu disse coisas do tipo: "Daê, mano" "Cadê as trêta" "Cuidado cos poliça"
Eu não tenho certeza se é assim que eles falam, mas de qualquer forma eu gozei.
A viagem acabou em Foz do Iguaçu, que é aquela cidade que aparece no desenho do pica-pau, que o Leôncio entra num balde gigante e cai na cachoeira.
Daí eles me falaram que a minha função era dar dinheiro pra polícia deixar a gente atravessar a fronteira sem revistar o carro.
Ou seja, nós estávamos indo pro Mexico.
Semana que vem eu conto o resto. Ou não.

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