quinta-feira, 15 de julho de 2004

Outro dia eu tive um momento de desespero.

Primeiro, a cerveja acabou na minha casa. Seria uma situação normal se eu não tivesse dinheiro pra comprar mais. Só que eu tinha.

Daí eu peguei o meu dinheiro e saí pra comprar.

Aqui em Curitiba tem um mercado chamado Super Dick. Daí eu entrei no mercado e não tinha cerveja. Eu fiquei preocupado.

Daí eu saí e fui procurar outro mercado.

Tem um que é de outro país, o nome dele é Wal Market. O país de onde ele veio é o Alasca.

Daí nesse mercado também não tinha. Eu fiquei mais preocupado.

Daí eu liguei pro Gonzalez e perguntei se ele tinha cerveja na casa dele. Não tinha.

Eu comecei a perceber que tinha uma conspiração acontecendo.

Era impossível que não tivesse mais cerveja na cidade inteira.

Daí eu fui ver se tinha alguma festa acontecendo em algum lugar, pra eu chegar dizendo que eu era da polícia e que eu ia apreender a cerveja. A festa tinha. Era num lugar chamado floresta, só que com menos árvores do que o nome sugere.

Mas não tinha cerveja. Era só vinho.

Daí eu fiquei perplexo.

Eu pensei em várias possibilidades:

1) Toda a cerveja de Curitiba foi levada para outra dimensão.

2) Eu fui levado para outra dimensão, mas a cerveja não.

3) Alguém tinha tomado toda a cerveja.

4) A cerveja tinha ficado proíbida.

5) Estavam de sacanagem comigo.

Daí eu fui no Shopping Itália, que é um lugar que sempre tem um monte de coisa. Tinha tudo, menos cerveja.

Eu estava prestes a chorar por causa disso. Mas eu resolvi não chorar.

Eu decidi que era um momento de teste com a minha pessoa. Era pra saber como eu iria me virar em uma situação quase sem solução. Daí eu fui esperto e achei uma solução. Eu comprei os ingredientes e fui fabricar cerveja em casa mesmo.

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