Na minha tese eu sempre avalio as previsões de médiuns, grandiuns e pequeniuns que possuem mais de 90% de chance de se concretizarem no anno seguinnte.
De acordo com a minha calculadora, as previsões de fim do mundo coincidindo com a virada de ano estavam corretas em 0% das ocasiões.
Isso me deixa com medo, pois, de acordo com a probabilística, quanto maior é a repetição de um resultado (a continuidade do mundo, nesse caso), maior é a chance do outro resultado ocorrer na tentativa seguinte (o fim do mundo, nesse caso).
Notem aqui que eu não me refiro somente à destruição do planeta Terra. Eu me refiro ao cessar total da existência do espaço-tempo-continuum.
E, se o tempo deixa de existir, as minhas postagens mais antigas aqui do blógue deixam de existir também.
Toda a comida (cerveja e fandangos) que eu comprei ontem (pra estocar no meu bânquer caso o mundo acabe de verdade) vai deixar de existir, porque o ontem vai deixar de existir.
Por sorte, tem uma brecha nesse meu raciocínio:
Se o ontem vai deixar de existir, então, no dia 1 de janeiro de 2025, na ocasião do fim do mundo, a própria causa do fim do mundo terá deixado de existir juntamente com o dia anterior.
Pronto. Fiquei mais tranquilo.
Agora eu só preciso me preocupar com o calendário chinês.
O calendário hebraico também.
O calendário indígena.
O calendário hindu.
Acabei de perceber que tem mais de 365 calendários diferentes.
Ou seja, todos os dias do anno são o fim do mundo em um calendário específico.
Mas agora eu fiquei feliz, porque, somando todos os calendários, todos os dias são feriado.
Eu vou informar isso pro chefe, pra não precisar mais ir pro trabalho.
E vou pedir também uma indenização por ter trabalhado em todos os Black Sabbaths, desde 1971.
Obrigado.
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