sábado, 17 de dezembro de 2016

Caquinha do nariz

Na semana passada o chefe me deu um ultimatum: ou eu arrumava a bagunça do meu gabinete, ou ele cortava a minha internet.
Daí, ontem, a minha internet caiu.
Não porque o chefe cortou, mas porque a bagunça esmagou o cabo de rede em algum ponto do gabinete.
Daí eu tive que arrumar, senão eu não ia conseguir trabalhar (postar no blog).
Depois de muita arrumação, eu percebi uma coisa bem gozada, literalmente: havia uma substância amarelada e gosmenta espalhada por toda parte.
Em algumas superfícies essa substância estava mais próxima do estado pastoso, enquanto que, em outras, a substância estava em estado sólido, formando pequenas esferas grudentas de cerca de 1 milímetro de diâmetro.
Uma parte dessa substância tinha conseguido entrar na conexão do cabo de internet com o computador, danificando o Winchester e o Westminster da máquina.
Eu imediatamente pensei: Ectoplasma!
Os espíritos de bandidos mortos tinham passado pelo meu gabinete para me sacanear, por meio do desligamento da minha conexão de internet.
Além disso, eles já estavam tentando se infiltrar no meu computador pra deletar o meu Windows 95.
Daí eu imediatamente limpei tudo e guardei uma amostra pra analisar no IML. Vai que eles conseguissem identificar o bandido pelo ectoplasma?
Bom, pra minha surpresa, o IML detectou que, na realidade, a substância era a minha própria secreção nasal, também conhecida como caquinha do nariz, meleca ou ranho.
Mesmo assim, o Detetive Morley e o Detetive Kelso falaram pra mim que era pra eu trocar o meu Windows 95 pelo Ubuntu.
Isso sim é paranormal.
Obrigado.

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