domingo, 24 de janeiro de 2016

Ética e gozação no tratamento dos bandidos

Eu tenho recebido muitas reclamações, principalmente do pessoal dos direitos humanos, com relação à forma que eu trato os bandidos na delegacia.
Primeiramente eu quero ressaltar aqui que os bandidos não sofrem nenhum tipo de dano físico dentro da delegacia. Se eles chegam danificados na delegacia, foi por causa da troca de tiros ou da perseguição policial. Os policiais também ficam danificados nessa etapa da prisão e eu não vejo ninguém dos direitos humanos indo lá reclamar com os bandidos por causa disso.
Segundamente, não existe nenhuma legislação que proíba danos psicológicos, que é precisamente o que eu faço aqui na delegacia.
Nessa semana, por exemplo, eu entrei na carceragem algumas madrugadas com uma lâmpada bem potente e fingi que eu era um aliemnígena sequestrando bandido por bandido.
É claro que isso foi muito bem elaborado, pros bandidos não enxergarem a minha cara. Os bandidos que eram "sequestrados" estavam, na realidade, sendo transferidos para a carceragem nova. Só que era muito mais gozado não informar isso pra eles.
O primeiro bandido que eu levei não causou muito alvoroço.
Só que os bandidos seguintes saíram de lá gritando.
Isso foi causando uma tensão cada vez maior nos bandidos que ficavam lá na carceragem velha, sem saber o que aconteceu.
Quanto menos bandidos ficavam lá, maior era a tensão psicológica.
Mas daí, quando acabou o último bandido (que já estava desmaiado, por sinal) não teve mais nenhuma gozação. Viram só? Era apenas uma brincadeira saudável, inclusive pra tirar o stress dos bandidos de ficarem o dia inteiro no mesmo lugar.
Na semana que vem eu vou procurar uma pareceria da delegacia com algum laboratório de Curitiba pra fazer experimentos de verdade com os bandidos durante a abdução.
Obrigado.

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