sexta-feira, 27 de maio de 2005

Hoje de manhã aconteceu algo, no mínimo, gozado.
Eu tava saindo de casa, entrei no carro, botei a chave (do carro) na ignição, e percebi que tinha um negócio estranho no banco do passageiro.
Era uma pizza.
Estava dentro de uma caixa de pizza, como de costume.
Daí eu pensei: "Será que eu sou entregador de pizza, além de policial?"
Mas eu me lembrei que eu não era.
Isso tudo me cheirava a cilada. E das grandes.

Eu botei a mão na caixa da pizza e vi que ela estava fria. É porque aqui em Curitiba é frio.
Eu não tinha como ter idéia do horário que a pizza foi colocada ali, a não ser que eu mandasse ela pra perícia.
Daí eu fiquei com medo de sair do carro e a pizza explodir o veículo. Afinal, era tudo gozado demais, e eu sou um policial visado pelos bandidos de toda a América Latina, além dos Estados Unidos. Ah, e da União Soviética também, porque é Guerra Fria.
Voltando ao assunto.

Eu concluí que a pizza poderia ter sido colocada ali por 3 pessoas:
1. Detetive Morley (que é um gozador)
2. Detetive Kelson (que é outro gozador)
3. Porco da Pizza (que é um vilão, tipo, como o Moringa é pro Bátmãn ele é pra eu. Ele já apareceu em um post aqui, a muitos anos atrás)

Daí eu saí dirigindo, pra ver se eu entregava a pizza pra alguém.
Eu dei umas voltas no quarteirão e mudei de idéia, porque eu me lembrei daquele filme do Chuck Norris que tem uma bomba em algum lugar, daí um cara liga pra ele num telefone público.
Como tinha um telefone público na frente da minha casa, eu fiquei lá de plantão, pra ver se o terrorista que queria me matar ligava.
Daí foi dando fome.
Eu comi um pedaço da pizza.
Daí eu pensei: "se eu comi esse pedaço, e ele for explosivo, quer dizer que se as outras sete fatias que restaram aqui no meu carro explodirem, a explosão vai ser menor e o meu carro não será tão danificado".
Fazia muito sentido.
Eu não precisaria nem chamar reforços.
Eu poderia ser do esquadrão anti-bombas.

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