sábado, 20 de junho de 2015

Gostbâsters

Ontem aconteceu uma perseguição policial paranormal em Curitiba.
Tinha um bandido normal, de carne e osso, fugindo da polícia pela rua XIII.
Isso era de noite.
De repentemente, sem aviso prévio, o bandido arrombou a porta e entrou no edifício gárcez, que é um prédio bem antigo e mal-assombrado de Curitiba:














Quando eu e os outros policiais adentramos ao edifícium, logo depois do bandido, uma surpresa desagradável:
O bandido tinha sumido.
Eu falei que esse é um prédio comercial, e já era de noite e o prédio já tava vazio?
Não?
Então, o prédio tava vazio, porque é um prédio comercial e já era de noite.
Daí tinha 3 opções:
1) O bandido tinha sido abduzido por extraterrestres.
2) O bandido tava escondido dentro do prédio.
3) O bandido morreu ao entrar no prédio e virou um fantasma.
4) O bandido, na realidade, já era um fantasma antes mesmo de entrar no prédio.

Eu acho mais provável a opção C.
Bom, depois de inspecionar o prédio por cerca de mais ou menos aproximadamente 2 horas, a polícia desistiu de encontrar o bandido lá dentro.
Menos eu.
Eu sabia que eles tavam fazendo o procedimento errado, porque os policiais de hoje em dia são muito jovens e não assistiram o filme dos Caça Fantasmas.
Esses jovens só gostam daquele filme que tem um grupo de vampiros adolescentes que saem por aí aprontando altas confusões em um clima de muita azaração.
Eu particularmente prefiro o Arquivo X.
Bom, baseado em informações do Arquivo X e dos Caça Fantasmas, eu montei um equipamento para detectar e aprisionar o ectoplasma do bandido.
O equipamento é basicamente uma armadilha feita com aspirador de pó (para sugar o ectoplasma) e um dinheiro preso na ponta do cano do aspirador (de isca).
Daí eu fiquei a noite inteira tentando capturar o spectro meliante.
Só que eu não consegui.
Eu acho que eu deveria ter feito um dinheiro de ectoplasma, daí sim o bandido ia enxergar na dimensão espiritual dele.
Quando foi mais ou menos umas 7 horas da manhã, eu fiquei com sono e dormi.
Cerca de 5 minutos depois, o meliante saiu de trás de umas caixas e foi andando na ponta dos pés até a porta do prédio.
Daí eu pensei: "Filha da puta!"
Imediatamente eu peguei o aspirador de pó e joguei na direção dele (se o fantasma não entra na armadilha, a armadilha entra nele).
O aspirador caiu na cabeça dele e quebrou em vários pedacinhos.
Voou pó pra todo lado também.
O spectro gritou "Ai" e caiu no chão.
Daí eu verifiquei que ele ainda tava vivo. Ou seja, além de ser um bandido, ele tava tentando enganar um oficial da lei (eu), fingindo que era um fantasma.
Eu vou processar esse meliante por danos morais.
Fin.

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