sábado, 14 de setembro de 2013

Momento Explosivo

Hoje eu tô começando uma nova série aqui no meu blógue. O Momento Exlosivo se dedica a narrar as explosões mais gozadas que eu já presenciei na minha carreira de policial (sejam elas causadas por mim mesmo ou por terceiros. Obrigado.)
Bom, vamos começar por um caso ocorrido em 1975:
Naquele dia eu tava puto, porque os bandidos tinham pichado a minha viatura.
Daí eu investiguei um monte até descobrir onde era a casa dos bandidos, com o objetivo de pichar a casa deles, com alguma frase do tipo "Eu sei o que vocês fizeram na minha viatura no sábado passado".
Só que eu não tinha a tinta pra pichar, então eu resolvi fazer com substâncias que eu encontrei na minha própria casa:
1) Gasolina, pra deixar a tinta líquida
2) Pólvora, pra deixar a tinta preta
3) Super Bonder, pra fazer a tinta grudar na parede da casa

Daí eu peguei o balde de tinta e fui lá na casa deles, com a viatura mesmo, porque eu tava puto.
Quando eu cheguei lá, eu comecei a escrever aquela frase mesmo no muro deles.
Na metade da frase, os bandidos apareceram e começaram a atirar.
Daí eu peguei o megafone e falei: "Olha aqui, ó (apontando pra viatura), foram vocês que começaram. Agora deixa eu escrever até o fim!"
Só que não.
Eles continuaram atirando em mim e eu tive que me esconder atrás da viatura. Ela tem cicatrizes até hoje.
Bom, daí um dos tiros atingiu o texto que eu tava escrevendo na parede e o mesmo (eu sempre quis usar a expressão "o mesmo") pegou fogo.
Isso foi bem gozado, eu me lembro que eu ri bem alto e o som saiu no megafone, o que fez eu gozar mais ainda.
Depois dessa breve explosão, o texto ficou marcado ainda mais profundamente na parede.
Daí eu fiquei com um dilema:
Ou eu terminava o texto e atirava no resto pra ficar igual ao começo.
Ou eu usava o balde tinta como explosivo pra fugir dos bandidos.
Ou não.
Eu resolvi usar o balde de tinta como explosivo, porque era a opção mais gozada.
Daí eu tampei o balde com durex, porque, de acordo com Albert Ainstain, se eu pressurizasse a explosão, ela ia acontecer mais potente.
Daí eu girei o balde bem rápido e soltei ele em pleno giro, pra que ele escapasse pela tangente em velocidade máxima e atingisse os bandidos em cheio.
Ao invés de voar nos bandidos, o balde voou no botijão de gás da casa, o que ocasionou uma explosão de magnitude ainda mais inimaginável, na seguinte seqüência:
1) O balde se rompeu em pleno vôo, espalhando a tinta explosiva pelo quintal da casa.
2) A parte metálica do balde se chocou com um botijão de gás e gerou uma faísca.
3) A faísca fez com que o quintal inteiro pegasse fogo simultaneamente.
4) O fogo atingiu a mangueira do botijão de gás, que saiu voando pelo quintal, na direção do muro.
5) O botijão atingiu o muro e se rompeu.
6) Uma bola de fogo se originou nesse local de impacto e cresceu até ter o tamanho da casa inteira.
7) Eu acordei no hospital.
8) Eu olhei pro lado e os bandidos estavam internados na mesma sala.
9) Eu dei voz de prisão.
10) Gozei.

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