segunda-feira, 2 de maio de 2011

Búlin (parte 2)

Continuando o que eu estava falando na postagem anterior, esse phenômeno que actualmente a gente chama de búlin é muito perigoso. E em 90 por centro dos casos, gera gravidez na adolescência.

Quando eu tinha uns 5 anos de idade, eu ainda era criança (piá). Daí eu fazia búlin numa outra criança que estudava comigo. O nome dele era Osvaldini, mas eu chamava ele de Dingo. Se bem que quem fez búlin com ele de verdade foi o pai dele, que deu esse nome pra ele.

Só sei que todo mundo gozava com o Dingo.

Uma vez eu espirrei e saiu líquido leitoso do meu nariz. Daí eu passei o líquido pra minha mão. E da minha mão foi pra cabeça do Dingo. Daí ele chorava. Eu apontava a minha arma pra ele, já naquela época, e ele parava de chorar.

O Dingo com certeza deve ter virado bandido.

Outra coisa que eu não posso deixar de comentar aqui é a tal da pulseirinha do sexo. Isso é feio. Não pode. Ainda mais que quem usa isso é, em geral, adolescente, que são na verdade crianças inracionais com hormônios. Eles não tem culpa. Mas tem peitão. E isso é paradocso. Funciona assim: a criança que vesta a pulseirinha na mão usa isso meio que tipo como um cógdigo psico-social que permite bolinação. E aí é que está o ilegal: isso é que nem naquelas fitas que eu não alugo na loucadora e é um fator de risco pra transmissão do vírus da dengue.

Mas, voltando à minha infância, que é o que interessa aqui, o Dingo usava a pulseirinha do sexo. Não podia. Mas ele usava. Por isso que todo mundo gozava dele. Isso me lembra que naquela época eu meio que ainda tinha hormônios.

Eu queria tirar a pulseirinha dele e botar na professora.

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