terça-feira, 29 de março de 2011

Gozação extrema no limite total

Hoje a delegacia amanheceu toda gozada.

É melhor eu explicar: ontem a gente teve uma visita surpresa do superintendente geral da Secretaria de Segurança Pública do Estado do Paraná (que é onde fica Curitiba). Tem uma foto dele aqui, é só clicar o máuse nela:



Ele é o que está no fundo, à esquerda. O outro cara é o governador do Paraná.

O que acontece é que esse superintendente é o maior gozador. E mais: ele é superior ao chefe. Eu achava que isso não existia. Mas existe. Daí eu gozei, porque ele é o chefe do chefe. Então eu disse pro chefe: "Ah, eu vou falar que o senhor fica o dia todo lendo gibi do Cebolinha ao invés de trabalhar". Mas ele disse que não, e que quem faz isso sou eu. Daí eu é que disse que não.

Quando o superintendente veio visitar o meu gabinete eu quis mostrar o meu carro. Mas ele disse que já tinha visto ele. Foi a primeira pessoa desde 1998 que achou o meu carro legal. Daí eu reclamei do problema dos phantasmas ali na delegacia, pra ver se ele tomava providências. E ele riu bem alto, com a boca bem aberta. Eu fiquei com medo, porque dava pra ele me engolir. Ele é grande. Mas acho que, na verdade, ele fez isso pra espantar os phantasmas. Gostei dele.

Depois eu disse pra ele que imaginava que o lugar onde ele trabalhava, por se chamar secretaria, devia ter só secretária (e todas as secretárias do mundo são gostosas, sem excepção). E disse que eu queria ir trabalhar lá, ao invés de ficar aqui olhando pra cara feia do Gonzales. Daí o superintendente gozou bastante e disse que era pra gente tomar cerveja qualquer hora dessas. Eu disse que era pra ele pagar, então. E ele deu bastante risada, meio que aprovando a idéia. Eu achei O MÁXIMO. Eu tenho certeza que, além de tudo, ele também é torcedor do J. Malutrelli.

E foi nessa hora que eu quis fazer um filme sobre a visita dele à nossa delegacia. O meu chefe disse que não. Eu disse que sim. E adivinha só! O superintendente disse pro chefe: "Deixa o homem, não tem problema!"

Daí eu liguei a câmera Fílips da delegacia no tripé, que é um instrumento de cinema que tem três pés e anda sozinho se a gente controlar por controle remoto. Mas deixei ele parado. Daí fui dirigir a primeira cena do filme – que seria uma super produção policial tipo do Chuck Norris. O roteiro, que tava todo pronto na minha cabeça na hora, era assim: a delegacia estava tomada por policiais incompetentes que ficam o dia todo vendo filme no Youtuy até que os agentes da Secretaria de Segurança invadiam ela pra prender todo mundo. Eu faria o papel do parceiro do superintendente. Daí foi bem simples: com a câmera ligada (tinha filme dentro), o superintendente apontaria a arma pro Gonzales, só de gozação. E eu apontaria a arma pro chefe, de verdade. Daí cada um de nós ia falar umas frases de efeito, tipo: "Isso é muito perigoso!". E depois ia ter perseguição eletrizante (não com o meu carro).

Só que o meu chefe meio que boicotou a minha idéia.

Quando eu me dei por si, o detetive Morley e o detetive Kelso tinham me trancado no banheiro. E o gozado é que, enquanto eles fizeram isso, a câmera continuou filmando. Só que na mão deles. Resultado: agora tem vídeo de mim fazendo cocô no Youtuy.

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