Daí, galerinha, tudo susse? Nessa semana eu estou aprontando na delegacia uma gozação das grandes (ou das menores, dependendo do ponto de vista)
Só pra contextualizacionar: é comum a gente fazer atos de búlin com os colegas de trabalho. A gente goza com o Gonzalez, por causa do tamanho dele, com o Detetive Kelso, por causa do excesso de cabelo, com o Detetive Morley, por causa da falta de cabelo.
A gente só não goza com o chefe, porque paga o nosso salário.
Só que ele paga pouco, então, às vezes, dá pra gozar, só que anonimamente.
Então, nessa semana teve uma apreensão de utensílios de escritório (mesas, cadeiras, tudo de marca chique, só que contrabandeadas do Paraguay)
Daí eu tive uma ideia genial: na segunda feira, depois que todo mundo já tinha saído da delegacia, eu fiquei mais tempo lá (geralmente eu já faço isso, porque eu preciso compensar o atraso do começo de todos os dias) e troquei os utensílios da sala do chefe.
Nesse primeiro dia de gozação, eu usei todos os utensílios de tamanho pequeno. A cadeira mais minúscula possível, a mesa mais minúscula, um Abba-Jour pequeno, lápis pequenos, blocos de papel pequenos, tudo que era possível no tamanho menor possível.
No dia seguinte, eu percebi que o chefe estava meio desconfortável. Mas ele não conseguia determinar o exacto motivo, porque os móveis novos da sala eram exactamente da mesma cor dos móveis antigos.
Nos dias seguintes, eu fui substituindo os itens por versões idênticas, mas de tamanho gradualmente maior.
Vocês já entenderam onde eu quero chegar, né?
Era pra ele achar que, ao invés do escritório estar ficando maior, era o próprio chefe que estava ficando menor.
Isso acabou não acontecendo.
Ou o chefe é muito inteligente, ou é muito burro.
Ou as duas opções, simultaneamente.
O importante é que, enquanto eu executava o meu plano, eu fiquei rindo até passar mal.
Na semana que vem eu vou fazer isso na sala do Gonzalez.
Obrigado.