Depois, mais de noite, aconteceu uma situação de perigo ameaçador aqui em Curitiba. Dois caras malucos entraram em um banco lá no centro da cidade e pegaram todo mundo como refém. Eu suspeito que eles queriam dinheiro.
Daí como eles tavam armados, e era tudo muito perigoso, e eu e a força policial tivemos que agir.
Na hora eu tava tomando cerveja.
Todo mundo foi bem rápido até o local. Foi o maior caos dentro da delegacia. E eu fiquei lá ainda por um tempo, por que eu tava cansado e a cerveja tinha descido quadrado. Depois que o último policial saiu da delegacia, eu fui atrás, por que tinha que ter alguém pra apagar a luz e trancar a porta do prédio.
Eu fui dirigindo com o giroflex (sirene) ligado. Eu passei no sinal vermelho.
Chegando lá tinha um tiroteio.
Daí eu dei 11 tiros nas pessoas que estavam lá dentro do banco.
O meu chefe (aquele que me proibiu de dormir na delegacia) levou um tiro. Eu dei risada.
Daí eu dei mais 2 tiros num hidrante que tava ali quase do meu lado. Eu sempre tive vontade de fazer isso.
Eu botei o meu carro numa posição confortavelmente estratégica, pra mim poder dar tiros pra dentro do banco, mas sem levar tiros.
Mas aí o meu carro levou um tiro. De todos os tiros que atiraram foram dar um tiro logo no meu carro. Daí eu tive vontade de dar mais um monte de tiros.
Daí em entrei no carro e comecei a sair atropelando todo mundo que tava por perto.
Mas o meu carro levou mais 4 tiros.
Daí eu me lembrei que lá na polícia que eu trabalho não tem um negãozinho que faz barulhos com a boca, que nem no Loucademia de Polícia.
sábado, 5 de abril de 2003
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