Ah é... Agora eu vou narrar pra vocês o que aconteceu hoje de manhã. Uma pessoa com a voz meio fina e gozada me ligou lá na delegacia. Daí eu falei: "Alô, quem é que tá falando aí?" Ela falou: "Oi, é da polícia?" Eu respondi: "Aqui não é da polícia não!" (eu não sou o maior gozador?). Ela continuou: "Eu quero falar com o sargento de plantão! Os meus vizinhos tão brigando e fazendo muito barulho!".
Olha só que engraçado: Daí nessa hora eu comecei a imitar a voz fininha dela. Eu queria muito rir, mas não podia, senão a minha gozação ia por cerveja a baixo. Imitando a voz dela eu falei: "Eh... Tá bom, eu já vou mandar uma viatura aí! Me dá o endereço!". Ela deu o endereço dela e o dos vizinhos e falei que ia mandar o inspetor Ramirez pra lá (por que se eu falasse que eu mesmo ia ela ia me encher o saco por eu ter gozado dela no telefone).
Aí quando eu tava de saída eu falei pro Gonzales: "Não me espere acordado, sua vadia". Ultimamente eu ando gozando ele demais, mas ele também me goza.
Daí eu fui comprar cigarro lá no posto de gasolina.
Quando eu cheguei lá na casa dos vizinhos da pessoa do telefone eu vi com os meus próprios olhos que realmente tinha barulho. E tinha também um cheiro estranho, só que o cheiro vinha de mim mesmo. Eu voltei no carro e peguei o meu spray de gás de mostarda. E engoli o spray todo, porque eu tava com fome.
Aí eu bati na porta e gritei: "Aqui é a polícia! Se você for um ladrão, entregue-se!"
Um cara gordo abriu a porta. Ele tava com uma camiseta suja e uma cueca. Ele tinha pintado um olho dele de roxo, não sei por quê. Atrás dele, no chão, tinha uma mulher chorando e se debatendo.
Foi legal.
Daí eu perguntei qual era o nome dele e ele respondeu: "Meu nome é Email".
Aí eu tive que rir do cara. Eu sabia que ele era um gozador, porque Email é o nome daquele troço que sempre aparece lá no meu computador, com umas palavras dentro.
A mulher ficou o tempo todo ali no chão berrando e chorando. Devia ser maluca.
Eu perguntei pro Email (ha ha ha) se ele tinha autorização pra fazer barulho na casa dele. Ele me achou esquisito.
Daí eu vi que ele tava com bafo de cerveja. Eu mandei ele falar "33", daí quando ele abriu a boca eu meti às cegas o bafômetro na boca dele.
O bafômetro indicou: Velocidade 7.
Então eu disse: "É da Skol!"
Daí eu apreendi as cervejas dele no meu carro. Quando eu estava pra ir embora eu pedi o telefone da vizinha, pra mim ligar pra ela outra hora e passar trote. Ele falou que eu era um gozador.
A mulher ainda tava lá gritando.
domingo, 6 de abril de 2003
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