sábado, 21 de março de 2020

Como Fazer um Sistema de Camuflagem Para o Seu Veículo Usando Itens Que Você Encontra na Própria Cozinha

Daí, galerinha!
Hoje eu vou explicar como fazer um sistema de camuflagem para o seu veículo usando itens que você encontra na própria cozinha.
Uma vez eu falei aqui no blógue sobre colocar um pano com a rua desenhada em cima da viatura. Isso meio que deixou os bandidos confusos e eu consegui efetuar a prisão, mas o procedimento em si não é muito práctico, porque a própria rua de verdade fica invisível pra mim mesmo.
Então eu resolvi analisar o problema do ponto de vista da mecânica quântica.
Pra minha viatura ficar invisível, basta que os fótons vindos da rua pareçam atravessar o veículo sem sofrer nenhum desvio.
Na realidade, a viatura sempre reflete os fótons na direção de onde eles estão vindo. O que eu preciso é de um equipamento que consiga controlar a trajetória deles, de forma que eles contornem a estrutura da viatura e cheguem nos olhos dos bandidos no mesmo ângulo em que eles incidiram no veículo.
Mais ou menos assim:
Mas então, como fazer os phótons darem a volta ao redor da viatura?????
A resposta é: usando aquele mesmo equipamento que eu sempre uso nos meus experimentos: o tubo de imagens das TVs velhas (também conhecido como acelerador de partículas ou canhão de elétrons)!!!!!
Afinal, essa parte da TV já meio que serve pra fazer a imagem entrar no olho do telespectador.
No nosso experimento, vamos precisar energizar a superfície do carro (um outro experimento por si só, conhecido como "Gaiola de Pharadei").
Na TV, o tubo de imagens joga os electrons na superfície da tela, a qual, subsequentemente reconstroi a imagem, criando os fótons que vão entrar no olho da pessoa.
No nosso experimento, vamos usar o canhão de eléctrons pra alterar a estrutura do espaço-tempo-continuum, de maneira que os próprios phótons da rua desviem do carro e entrem no olho do bandido.
Então, pra fazer isso, é necessário ligar um fio com uma ponta na bateria do carro e a outra na superfície do mesmo.
Depois, precisa pegar um monte de tubos de imagem, alguns aparelhos de micro-ondas (eu não gosto de escrever junto, de acordo com o acordo gramactical), aquela tinta radioativa do relógio que brilha no escuro e talvez mais uma bateria, só pra garantir.
Liga tudo isso junto e prende com durex na superfície do automóvel.
Daí é só ligar o carro que ele já fica invisível instantaneamente.
Isso se deve à dualidade onda/partícula, ao princípio da incerteza e ao paradoxo do gato morto (sim, teve uma vez que eu encontrei um gato no motor. Mas ele não estava morto até que eu resolvi ligar o motor. Mas, até eu abrir o motor pra olhar lá dentro, eu não tinha certeza se o gato estava morto ou não.)
O meu experimento deu certo.
Todo mundo que presenciou o experimento jura ter visto um relâmpago, seguido de chamas e do sumiço da viatura.
Eu, porém, não fiquei invisível junto com a viatura.
Só fiquei um pouco chamuscado.
O problema é que, até agora, eu não encontrei a minha viatura.
Pelo menos dessa vez eu não fui parar no hospital.
Na semana que vem eu vou explicar como fabricar um cigarro eletrônico usando o tubo de imagens da TV velha.

Obrigado.

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