Ontem o chefe mandou um email pra todo mundo pedindo que os relatórios policiais fossem padronizados.
Ele explicou depois, em reunião, que alguns relatórios (quase todos os meus) não faziam sentido nenhum.
Ele falou também que, além de serem extremamente exagerados, os meus relatórios seguiam a estrutura de um blog, como se estivessem sendo lidos onlaine por várias pessoas.
Nessa hora eu comecei a rir por dentro e passar mal.
Daí o chefe falou que, em vários trechos, eu faço relatos desnecessários sobre as coisas cômicas que eu presencio e a minha necessidade de conter a gargalhada.
Nessa hora eu comecei a rir pelo nariz.
O chefe imediatamente olhou pra mim.
Daí eu falei pra ele que eu estava escrevendo o meu relatório sobre a reunião daquele exato momento.
Ele continuou a falar com todo mundo, mas, a partir daquela intromissão, eu comecei a fingir que eu estava anotando tudo que o chefe fazia.
Depois, o chefe mandou eu entregar o meu relatório de hoje pra ele.
O espertinho achou que ia me surpreender com um texto cheio de gozações sobre a reunião.
Só que não.
O meu texto seguia exatamente a estrutura que ele mesmo enviou de modelo:
Lorem Ypsulon
Hojis delegacium carcerajis bandidum praesum. Chefis convocaum reunionis policiarem todus. Crimis nulum.
Obrigadum.
sábado, 21 de setembro de 2019
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