Quando a gente faz uma adulteração em um documento oficial, é crime.
Mas, quando a adulteração não compromete a informação, acaba se tornando uma gozação.
Sempre que eu escrevo um Boletim de Ocorrência da Polícia de Curitiba, eu mudo algumas palavras, com objetivo puramente gozacional.
Por exemplo, ontem, ao invés de escrever que a vítima estava em posição fetal, eu escrevi que ela estava em posição fecal.
Quem vai descrever isso meticulosamente (e com fotos pra ilustrar) é o relatório do IML.
Geralmente, quando eu gozo no Boletim de Ocorrência, as pessoas acham que eu só escrevi errado, porque eu reprovei em gramáctica na escola.
Falando em reprovar, uma vez eu coloquei no Boletim de Ocorrência só as notas do bandido. Só as da prova de física, porque o bandido tinha roubado um carro e se espatifou com o veículo contra um muro.
Outra vez, em uma apreensão de drogas, eu coloquei as notas de química.
São piadas bem elaboradas, mas o chefe não gosta muito.
Obrigado.
sábado, 4 de maio de 2019
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