As perseguições policiais andam meio chatas. É sempre a mesma coisa:
- Dirigir em alta velocidade
- Fazer manobras radicais
- Realizar troca de tiros
- Dar entrevista pra Rede Globo
Desse jeito eu vou entrar em depressão.
Daí ontem eu tive uma idéia: Já que, além de policial, eu me considero um ator, eu vou começar a dar mais ênfase à parte artística do trabalho policial.
Quando eu coloco o óculos, meio que parecido com o Cristofer Lambert, então vai ser bem fácil.
Hoje mesmo eu tive a oportunidade de usar um adereço de teatro, a mão biônica:
Daí eu grudei um pouco de papel alumínio na cara, pra ficar parecido com o Schwarzenegger:
Foi uma abordagem policial, de um assaltante que estava roubando os passageiros de um ômnibus usando uma faca.
Isso foi mais divertido ainda, porque, na hora que o colectivo abre a porta, ele faz um barulho electrônico. É obvio que, ao adentrar no veículo, eu aproveitei esse barulho pra fazer os meus movimentos robóticos.
Na hora que os passageiros, o bandido, o motorista e o cobrador viram eu entrando, eles pararam tudo e ficaram só olhando.
Daí eu fui andando robóticamente na direção do meliante e falei: "Em nome do departamento de polícia de Curitiba, eu ordeno que você cesse toda e qualquer atividade irregular e me entregue o dispositivo que causa ferimentos."
Daí ele começou a dar risada.
Nessa hora eu dei um tapa na cara dele com a mão biônica.
Daí ele parou de rir e tentou enfiar a faca em mim.
Só que eu tava com uma chapa de metal escondida embaixo da minha roupa (parte dos meus adereços biônicos), bem onde ele tentou enfiar a faca. Daí não doeu.
Eu aproveitei pra usar a mão biônica novamente, só que pra tirar a faca dele sem ter o risco de me cortar.
Daí eu usei a outra mão (a que era natural e não biônica) pra pegar a chapa metálica e acertar uma cacetada na cabeça do bandido.
Com o bandido desmaiado no chão, eu me afastei roboticamente e comecei a sair do ômnibus.
Só que, antes de sair, eu olhei pra cara de todo mundo e falei aquela frase do Schwarzenegger: "Au bi black!"
Daí eu fui embora.
sábado, 22 de abril de 2017
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