sábado, 29 de agosto de 2015

Convenções sociais e lendas urbanas: mito ou paradigma?

Outro dia teve o jantar da delegacia.
Foi lá no bairro italiano de Curitiba (isso é perigoso).
Daí, talvez por esse motivo, o chefe convidou todos os policiais da delegacia.
Eu achei legal, porque geralmente eu não como de graça.
Só que, daí, eu cheguei lá e fui barrado na entrada.
O porteiro falou: "O senhor não pode entrar aqui com o uniforme da polícia. O evento pede traje esporte fino."
Daí eu pensei "traje esporte fino?"
Daí eu falei: "Não pode ser traje esporte grosso, afinal, tá 2 graus negativos."
Daí ele respondeu: "Deixe de ser gozador e vai pra casa trocar de roupa."
Eu achei isso gozado, porque eu não sabia que eu tava gozando.
Mas eu prossegui com o plano e fui pra casa trocar de roupa.
Eu tenho uma coleção gigantesca de artigos de esporte. Por sorte, eu guardei todas as camisas do J Malutrelli, de todos os campeonatos.
Eu escolhi a mais fina possível.
Só que, quando eu voltei pra churrascaria, era o chefe que tava na porta me esperando.
Daí ele falou: "O senhor só pode estar de gozação. Além de chegar atrasado, vem vestido igual a um adolescente! Trate de trocar essa roupa imediatamente!"
Novamente eu gozei sem perceber. E foi na cara do chefe, o que é mais gozado ainda.
Daí eu coloquei o uniforme da polícia de volta e entrei na churrascaria.
Mas com o chefe me olhando torto.
Isso significa que ainda havia um resquício de gozação ali, naquele momento.
Fin.

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