Se ele existisse, ia dar pra pegar nele.
Só que não.
O computador existe, só que o blog não é nele.
O blog é no gúgou, que, consequentemente, também não existe.
Daí, se o meu blog não existe, ele é uma alucinação coletiva.
Eu fui explicar isso pro chefe e ele falou que então eu não existo, porque ele nunca me vê na delegacia.
Daí eu falei pra ele que, se eu sou uma alucinação coletiva, é porque ele tá tomando alucinógenos.
Nessa hora eu fiquei uns 15 minutos dentro do gabinete dele, olhando pro além e pensando nas coisas que não existem.
Eu cheguei a um paradoxo:
A polícia não existe, porque não dá pra pegar nela.
Só que os policiais existem, porque dá pra pegar neles.
Eu expliquei esse paradoxo pro chefe e ele falou que era pra eu sair por Curitiba procurando os bandidos, porque eles sim existem.
Só que o crime não existe.
Daí eu fui embora.
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