Ontem eu, o Gonzales e os detetives Morley e Kelso fomos para uma assembléia do Sindicato dos Policiais que Trabalham na Polícia de Curitiba (SPDSTV). Daí eu ganhei um boné.
Quando eu perguntei pro pessoal por que a gente tava indo, o detective Morley disse que era "pra gente gozar dos nossos direitos e reinveindincar insatisfações". Daí eu gozei quando ele falou em "gozar os direitos". Mas depois fiquei introspectido e pensei que ali era o local pra denunciar aquela epidemia de phantasmas na delegacia, citando em especial o problema do retrato do chefe que já morreu, inexplicavelmente ainda na parede.
Então.
Lá tinha um palco e várias pessoas podiam pegar o microfone e falar. Foi legal. Tinha um cara de barba que pegava o microfone e dizia "Questão de ordem, questão de ordem". Mas mesmo que ele anunciasse isso, ele nunca fazia a tal da "questão de ordem", que devia ser tipo uma pergunta de trívia bem difícil, pra todo mundo ficar pensando e o auditório ficar quieto.
Ovbiamente, eu pensei que era a minha oportunidade de subir no palco e mostrar que eu sei a letra de duas canções do Ray Connif. Mas quando o cara de barba apontou o microfone pra mim eu tava com a boca cheia de Frandangos e desesti. Daí eu fui embora.
Mas depois eu voltei, pra tentar pegar mais boné de grátis, e tentar vender eles lá na delegacia. Isso é ilegal, mas só eu sei disso.
E foi nesse momento que eu pensei que, assim como a polícia fazia esse tipo de reunião com todos os policiais da cidade, os bandidos deviam fazer a mesma coisa.
Daí eu fiquei com medo e fui pra casa.
E qual não foi o meu medo na hora que eu abri o meu imeio pra dar de cara com o convite pra essa mesma açembléia que eu fui, com essa foto anecsada:
quarta-feira, 18 de maio de 2011
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